Tumgik
#contagiante
returning-tonowhere · 4 months
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Tenho que fazer só 30hrs de trabalho por semana por ser voluntária, então não vou nas sexta-feiras, e o povo fala:
"Não é a mesma coisa sem você...fica sem graça, seu sorriso é tão bonito e sempre tá sorrindo e esse seu sorriso ilumina o lugar! Você é o brilho deste lugar"
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Awwwwn!!!... Eles são uns amores, né hihi fico até com vergonha gente, aiii...para pai! Hehehe
🥰🤗😁💖💙💜💗💚💛🧡🖤💟🤍🫀✨💫
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delightfulkingtyphoon · 6 months
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Hoje é aniversário do Michael Myers 😱🤯
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Chapeuzinho 'v'
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bpm-67 · 1 year
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Gal Costa
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alnbarcelos · 1 year
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“Sorriso Contagiante”, da Matsuko Mawatari/Luigi Carneiro. Yu Yu Hakusho OP 1.
A abertura brasileira clássica na voz de Luigi Carneiro, conhecido na época como Luis Henrique. Marcou muito a galera que assistiu ao anime na Rede Manchete. Toda vez que vejo essa abertura dá uma emoção especial. E a música é isso: emocionante!
Abertura Brasileira
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silenciocontagiante · 3 months
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12 anos de Silêncio Contagiante
Olá, queridos leitores, Hoje celebramos 12 anos do nosso cantinho literário… É incrível olhar para trás e refletir sobre como tudo começou. Lembro vividamente dos dias de ensino médio, quando decidi compartilhar minhas experiências de leitura com o mundo. Naquela época, eu era completamente apaixonado por romances sobrenaturais. Quem diria que essa paixão me levaria a uma jornada tão…
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obsesseddiary · 5 months
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Meu Youtuber favorito!
Desde o início do canal do Jean Luca, tenho sido uma espectadora dedicada, acompanhando sua jornada desde os vídeos mais simples até as produções mais elaboradas de hoje. Cheguei a criar um fã clube no Instagram, onde experimentei a incrível interação que ele mantém com seus seguidores. O que mais me encanta é o modo apaixonado com que ele conta suas histórias, transmitindo um entusiasmo contagiante. Seu carisma e autenticidade me conquistaram profundamente, e o modo como ele transforma momentos cotidianos em narrativas cativantes é simplesmente inspirador. Em resumo, amo não apenas o conteúdo, mas também a pessoa por trás das câmeras, tornando minha jornada como espectadora ainda mais significativa. Eu basicamente acompanho ele em tudo!
Atualmente, percebo uma mudança significativa na minha relação com as redes sociais, pois, ao contrário do passado, agora me limito principalmente ao Instagram e WhatsApp. A dinâmica da vida adulta, entre faculdade e trabalho, inevitavelmente reduziu meu tempo para as plataformas sociais. Embora antes eu estivesse envolvida em fã clubes e explorasse várias redes, agora, com a maturidade e novas responsabilidades. Essa transição reflete não apenas uma mudança na minha rotina diária, mas também na maneira como enxergo e utilizo as redes sociais, priorizando conexões mais próximas e significativas em meio à agitação do cotidiano adulto.
Ainda mantenho minha fidelidade como fã ardorosa do Jean Luca, mesmo com minha reduzida presença nas redes sociais. Enquanto agora me sinto um tanto "idosa" por não estar tão atualizada no Twitter, TikTok, e outras plataformas, o canal do Jean tornou-se meu refúgio informativo. Sua habilidade em abordar os temas mais comentados e relevantes faz com que eu me sinta atualizada e conectada ao mundo, mesmo quando minha participação nas redes sociais é limitada. É como se ele fosse um amigo próximo compartilhando as últimas notícias e fofocas, e essa dinâmica única é algo que continuo admirando e valorizando em meio ao meu cotidiano agitado como adulta.
Entrando na esfera das redes sociais, recentemente, Jean Luca postou um vídeo épico de duas horas explorando a saga do João Golpista. Esse conteúdo não apenas me proporcionou uma compreensão mais profunda dos meandros do Instagram, mas também solidificou meus motivos para não ser uma entusiasta dessa plataforma. As análises perspicazes e a exposição dos bastidores que o Jean ofereceu no vídeo destacaram os aspectos intrincados e, por vezes, problemáticos da vida digital, o que reforçou minha escolha de priorizar uma existência mais offline. São várias as razões que contribuíram para essa decisão, e a narrativa detalhada do Jean serviu como uma espécie de validação para essa opção consciente de buscar um equilíbrio mais saudável entre o virtual e o real.
De maneira especial, Jean Luca transcendeu o papel de um criador de conteúdo para se tornar, aos meus olhos, uma espécie de amigo virtual. Sua autenticidade, paixão e a maneira como compartilha suas experiências criaram um vínculo único. Não são apenas os vídeos informativos, mas a sensação de estar em boa companhia, como se ele estivesse compartilhando suas histórias diretamente comigo, que me mantêm cativada. Perdi a conta das vezes em que me vi imersa em maratonas intermináveis de seus vídeos, perdendo a noção do tempo. Jean é uma daquelas poucas pessoas cuja voz eu poderia ouvir por horas, e essa conexão genuína faz com que a experiência de acompanhá-lo vá além do simples ato de assistir a vídeos na internet.
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sapphic-kat · 9 months
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victor1990hugo · 10 months
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myifeveruniverse · 4 months
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É fácil apaixonar-se por mim nos meus melhores dias. É fácil perder-se no meu riso solto, nas minhas piadas engraçadas, na minha energia exalando animação, brilho contagiante ao conversar empolgado sobre assuntos diversos, é fácil amar minha gargalhada alta, é fácil amar meus detalhes, minha beleza maquiada, minha disposição para me empenhar em super produções quando vou me vestir, é fácil se apaixonar por mim quando sou inteiramente prestativa, amável e carinhosa, é gostoso me amar quando sou comunicativa e amo interagir, quando estou disposta a passar horas vivendo momentos de qualidade e sendo a melhor das companhias.
Mas e quando a chavinha mudar? Você ainda me amará quando enxergar meu lado vulnerável? Quando perceber minhas imperfeições? Quando eu não tiver energia para me maquiar, para sequer levantar da cama? Quando não tiver disposição para me comunicar e não conseguir demonstrar amor nem a mim mesma?
Você segurará minha mão mesmo sabendo todo fardo que carrego? você ainda me amará quando conhecer minha vulnerabilidade?
gabbs
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imninahchan · 2 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 4some, leitora!atriz, festival de veneza, sexo casual, cigarro [cof cof cof], bebida alcoólica, dirty talk, degradação e elogios, dumbification, dry humping(?), oral fem, food play, finger sucking, fingering, alguns tapinhas, breast/nipple play, orgasm denial, big cock(?), chocking, manhandling, oral masc, sexo sem proteção [minha mãe disse q não pode]. ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ baixou o nível hein
𓍢ִ໋🀦 ESSE É O MELHOR MOMENTO NA SUA CARREIRA, SEM DÚVIDAS ─────
O Festival de Veneza é o seu terceiro nessa temporada de exibições. Na última semana, esteve na Espanha para entrevistas e outras atividades de divulgação, onde reencontrou alguns conhecidos da indústria no tapete vermelho, conheceu novos colegas de trabalho.
O seu filme está indo muito bem, a propósito. A crítica internacional rendeu elogios, a sua popularidade aumentou, o que te faz acreditar que, quem sabe, logo logo vai se deparar com um roteiro no qual não precise falar espanhol. Está trabalhando tanto que acha que merece um agrado, algo pra renovar os ânimos porque todas essas viagens indo pra aqui e pra lá estão consumindo seu espírito. Mas você não é a única pensando em relaxar um pouquinho entre a agenda lotada, não é mesmo?
A mão grande paira no seu quadril, é um toque canalha e clássico pra quem quer apenas abrir espaço para alcançar alguma coisa. E, de fato, Agustín estica a outra mão para apanhar o garrafa de champanhe no balde cheio de gelo. A questão é que não precisava chegar tão perto, não precisava encostar o corpo dele no seu a ponto do calor ser contagiante, muito menos te empurrar de leve contra a quina da mesa retangular de forma que possa encaixar deliciosamente o meio das pernas na rigidez da madeira. Quando você espia pelo ombro para olhá-lo, o sorriso ladino no rosto do argentino é tão fajuto que você não evita o seu. Ele enche a própria taça mais uma vez e se afasta, como se não tivesse feito nada.
Você não retruca, quer dizer até esquece se planeja falar algo. Os olhos se perdem na visão mais à frente, na outra figura masculina. Matías sopra a fumaça pro ar, tombando a cabeça contra o vidro da porta da sacada. O rosto quase desaparece, a silhueta franzina, os cabelos curtinhos. Embora à pouca luz ambiente, somente um abajur aceso no aparador de madeira e os raios do fim de tarde italiano, sabe reconhecer o sorriso rasgado de canto, a carinha de quem está muito mal intencionado desde que você aceitou vir ‘comemorar’ o sucesso profissional junto com eles. Tava mais do que na hora de terminar aquilo que quase começaram em Madrid na semana passada.
O clima aqui no quarto é tenso, é óbvio. Ao fundo, tem uma musiquinha tocando no celular de algum deles só pra disfarçar qualquer possível barulho que reverbere além das paredes do hotel. A festa não deveria estar acontecendo aqui, mas sim no cômodo ao lado, onde o diretor do projeto deles curte o triunfo com outros membros do staff mas sem, claro, os atores que, aparentemente, se perderam entre os corredores.
Por isso, quando a porta abre você não estranha a imagem de Enzo adentrando mais uma vez, com duas tigelas de vidro arabesco. Finalmente, depois de demorar uns dez minutos, com certeza porque foi pego em conversas com a equipe e só conseguiu escapar agora.
— Demorou, hein? — e o Recalt tem a pachorra de reclamar.
O uruguaio evita revirar os olhos, porém é notável a irritação só pela forma que ignora o mais novo. Você ri, se anima quando ele entrega a comida e te garante ‘pa ti, mi amor, mordendo a pontinha da unha ao vê-lo sorrir de uma forma charmosa.
— Desculpa te deixar esperando. — Enzo pende o corpo para se equilibrar com o cotovelo na mesa, ao seu lado, tocando a sua bochecha com as costas da mão. — ‘Tava difícil achar uma desculpa pra sumir de novo...
Matías se aproxima da mesa também, deixa a taça de lado porque a mão se ocupa de ir em direção à tigela que contém os morangos fresquinhos.
— Mas bem que cê podia voltar lá e pegar mais bebida, né? — murmura, mastigando um pedaço, e levando o restante pra afundar no chocolate derretido. Leva à boca e sorri, travesso.
Enzo só estala a língua, estede o braço pra pegar o cigarro de entre os dedos do amigo. Traga pra não ceder às provocações do pirralho.
— Inclusive — o argentino, agora, leva a atenção a ti. Os olhos apertam, a cabeça vergando pro lado pra observar as suas costas —, como tira esse vestido, linda? — Toca por cima das amarras até chegar no laço. — É só puxar? — E faz essa carinha lavada, inocente.
— Tem o fecho aqui, também — é o uruguaio que informa, com um sorriso, o dedo correndo pela extensão do zíper fininho que quase desaparece entre o tecido de cetim.
Você bebe o último gole na sua taça, não poderia nem se quisesse esconder o quão mexida está com toda essa situação. Teria se esfregado na quina da mesa enquanto Enzo desenhava pelo fecho do seu vestido, do coccix à bunda, se não estivesse tão retraída, com os ombrinhos encolhidos e tudo. Parece que eles querem brincar contigo, nossa...
De novo, você sente a presença quente de Agustín por trás. Dessa vez, porém, não segura no seu quadril, o que acaba sendo mais provocante ainda, porque, veja só, a virilha continua pressando o meio das suas pernas contra a madeira. Ele retira e larga o blazer azul sobre a mesa, junto da taça, e depois empurra tudo pro canto.
— Que bom que é fácil tirar a sua roupa — diz, as mãos pegando na sua cintura pra te virar pra ele. — Já pode tirar?
Dá aqui, Enzo apanha a taça da sua mão, deixa no cantinho. E você foge do olhar do Pardella, rindo, sem dúvida nenhuma pra onde cada ação ou fala alheia está levando. Quando o joelho encaixa direitinho entre as suas pernas, segura nos braços dele, estremecida.
— Olha, vai com calma, vocês são três...
— Quê? Tá parecendo que a gente vai meter tanto, mas tanto em você que vamo’ te deixar, sei lá, uns dois dias de perna bambinha? — A pergunta é tão sem-vergonha que tudo que você consegue fazer é tentar empurrá-lo de levinho no ombro, porém tendo o pulso apreendido e o corpo roubado para os braços alheios. Ele ri, os dedos afundando nos cabelos da sua nuca. — Jamais, nena. Eu sou cavalheiro — mas o tom de voz não passa confiança nenhuma.
Dá pra escutar o risinho soprado do Vogrincic, ou imaginar a expressão debochadinha de sobrancelha arqueada do Recault, mas a resposta de Agustín é ainda melhor. Te olha, cheio de teatralidade pra se fingir ofendido. As mãos à meia altura.
— É — Matías reforça, igualmente fingido —, se machucar vai ser, tipo, só um pouquinho, né, ‘Gus? A gente jura, pode confiar...
Você nem olha na direção do Recalt, internamente derretida com a fala sacana mas querendo manter alguma marra por fora. Os olhos pescam a imagem de Enzo tragando o restinho do cigarro e não evita questioná-lo, é cavalheiro também?
Ele desvia o olhar, coça a têmpora, guardando os fios espessos atrás da orelha. A fumaça escapando entre os lábios entreabertos num sorriso, sim, aham, cariño...
Teria rebatido com algum resmungo, um ‘odeio vocês’, ou algo do tipo. Nenhum deles parece querer colaborar com a sua sanidade, é incrível. Entretanto nem tem um mísero tempinho pra isso, Agustín te pega pela cintura mais uma vez e te senta na mesa. Você arfa, sendo manejada pelo homem que te coloca deitada sobre a superfície fria e separa as suas pernas.
A barra do seu vestido é enroscada na barriga, a calcinha desaparece do seu corpo mais rápido do que pode contar. Ele te ajeita bem na beiradinha da mesa, o ideal para inclinar-se e devorar. A sua panturrilha se penturando sobre o ombro alheio, a aspereza da barba roçando no seu joelho enquanto o olhar de fome te faz delirar.
Não sabe onde segurar, inquieta quando o sugar do seu clitóris te apetece. A língua quente, habilidosa, acariciando cada partezinha sua lá em baixo. Pega na mão de Matí, que ri diante da sua reação, porém ao ver Enzo dando a volta na mesa pra se curvar sobre o seu rosto, os fios abundantes dele são uma escolha melhor.
A ponta do nariz grande resvala na sua, os lábios deixam um beijinho ali, terno. Apaga o cigarro no cinzeiro, o foco agora é todo no seu corpo, deitado sobre a mesa como se fosse a próxima refeição pra finalizar o dia.
— Quer? — te oferece um moranguinho. Você faz que sim, dá uma mordida, mas logo se perde no prazer das lambidas certeiras e até desaprende que deve mastigar e engolir. Ele come o resto, sorrindo. Os lábios logo vindo em busca dos seus pra intercalar da melhor forma que o ângulo permite.
A mão de Matías percorre a extensão do seu decote. Porque o tecido é fininho dá pra notar a ausência do sutiã, o biquinho duro apontando por baixo. Só de arredar pro lado já é o suficiente pra te expor, pra apalpar a mama. Envolver o mamilo entre os dedos e esfregar, acertando um tapinha pra ver a carne mexer. E você lamuria, Matí, chamando o nome dele em meio aos selinhos molhados que troca com o uruguaio.
Mas Matías não amolece com um chorinho leve, já tinha uma intenção bem óbvia desde que Enzo avisou que traria morango e chocolate pra você comer. Faz como queria, evidentemente. O indicador mergulha na tigela de chocolate derretido, trazendo a calda pra pintar por cima do seu peitinho.
A sensação morninha cobrindo a região te faz tirar a atenção do ósculo para presenciar com os próprios olhos o argentino chupar todo o caldinho da onde manchou. A cena erótica é de alucinar, especialmente ao ouvir o estalinho dos lábios dele depois de chupar.
— Tsc, fazendo uma bagunça nela, Matí... — Enzo murmura, observando a confusão de chocolate e saliva que resta depois da primeira lambida.
O garoto sorri, sacana como nunca.
— Por que não põe seus dedos na boca dela? — instiga. — Aposto que ela vai mamar igual uma puta se estiver docinho assim...
E Enzo pondera a ideia, abaixando no nível do seu ouvido pra perguntar quer, hm? É?, sussurrando, que coisa de putinha, nena, quando te ouve dizendo que sim. Afunda dois na tigela com chocolate e traz pra você provar. É abraçado pelo calor da sua boca, se lambuza na sua saliva, estocando da mesma forma que faria se fosse colocar entre as suas pernas.
— Por falar em dedos... — Agustín ergue a face, corre a língua nos lábios molhadinhos — ...vou te dar três... — ofega — ...pra cada pau que vai foder a sua buceta.
Você morde sem querer os dedos de Enzo, que até faz carinha de dor só que nem dá muita ideia pois já imagina que o Pardella foi cruel ao ponto de colocar tudo de uma vez. E por mais que ele continue sussurrando ao pé do seu ouvido, tranqui, nena, você consegue, todo carinhoso, você sabe bem que é justamente o contrário. É a boca de Matías nos seus peitos, Agustín metendo três dígitos dentro de ti enquanto beija pelo seu baixo ventre, arrastando a barba até os pelos arrepiarem, e, por Deus, a pior parte não é nem babar com os dedos do Vogrincic na sua boca, mas sim não respirar outra coisa senão o perfume gostoso dele.
— ‘Gus... eu... — quer avisar o iminente, a vozinha soando quebradiça junto de tantos estímulos.
Agustín compreende, cessa as carícias dele na mesma hora.
— Ia gozar, princesa? — Acaba te roubando dos outros, as mesmas mãos indelicadas pra te virar sobre a mesa, pressionar seus seios contra a superfície e empinar a sua bunda. — Que boa menina, avisando na hora certinha... — Sobe a barra do seu vestido de novo, a ponta dos dedos arranhando nas suas coxas. Estala um tapa na sua nádega, o torso inclina sobre o seu pra dizer: ‘cê não vai gozar agora, okay?’
Vai ficar cheia de porra, explica, mas não vai gozar agora.
Só consegue espiar por cima do ombro na hora que o homem se despe. A camisa branca desaparecendo para que o peitoral tatuado, de pelinhos finos, possa ser exposto. Fecha os olhos, só esperando para senti-lo dentro, e quando ele vem, caramba, você murmura que não vai caber, não vai caber, só pra levar tudinho, bem quietinha, ao passo que eles caçoam do seu desespero bobo.
Agustín força com a mão a lateral do seu rosto na mesa, faz seu corpo todo tremer a cada investida, igualzinho faz no móvel. Sente a barba nas suas costas, por entre as amarras do vestido. Não refrea o próprio quadril de se empinar mais, na ponta dos pezinhos, oferecendo o melhor ângulo para que ele possa continuar se enterrando nesse ritmo alucinante. A visão fica turva, os olhos revirando, babando feito uma tonta sobre a mesa, mas consegue reconhecer a silhueta de Enzo sorrindo diante do seu estado.
E é o uruguaio que, assim que o amigo finaliza, inunda o seu interior todinho, te ergue para se sentar sobre a superfície mais uma vez. Franze o cenho, segurando nos cantinhos do seu rosto para te observar bem. Parece ponderar, julgar a sua expressão abatida.
Matías apoia o queixo no ombro do Vogrincic, a língua pingando veneno quando provoca: ‘será que a bonequinha aguenta mais?’
Enzo aperta o olhar, os lábios crispando, cômico, enquanto mira o Pardella, o qual, ofegante, só sabe sorrir diante da brincadeira boba dos outros.
— Olha pra mim, princesa. — Encaixa as mãos por baixo das suas orelhas, de modo que os polegares possam acariciar as bochechas. As íris castanhas procuram pelas suas, pelo seu foco, porém você ainda está tão retida ao que viveu, o meio das pernas ainda latejando de saudade, que demora a voltar a si. E Enzo ri, acha bonitinho. — Vou te levar pra cama, okay? — diz, calminho, falando devagar como se você não pudesse reconhecer as palavras. — Acha que consegue mais um?
Você arqueja, mais dona de si, afirmando que sim, aguenta sim.
— É? — reitera, terno. — Então, vem.
Se entregue ao colo dele, se deixa ser envolvida e erguida da mesa para deitar as costas no colchão macio do quarto de hotel. Começa a tirar você mesma o vestido, assim que o vê se despir, na ansiedade para tê-lo. Enzo, chama o nome dele, com manha, a carinha de quem precisa tanto, mas tanto de algo que vai enlouquecer se não tiver logo. E ele diz calma, calminha, nena, nesse tom tranquilo que te tira do sério, bufando de frustração, enquanto os outros dois só sabem rir do seu jeitinho de desesperada por pica.
Assim como Agustín, o Vogrincic também tem as mãos bem firmes para te manejar. Os dedos apertam na sua carne, te acomodando de ladinho, porém erguendo a sua perna para que possa descansá-la por cima do ombro dele. Você suporta o equilíbrio do torso no cotovelo escorado no colchão, à mostra dessa forma e, pior, ensopadinha já, o homem tem pouca ou quase nenhuma dificuldade pra se empurrar pra dentro.
Vai tão fundo nesse deslize único que os seus lábios se afastam num ‘o’ perfeitinho, tomada até o talo, soltando o ar dos pulmões por aparentar senti-lo na garganta. Puta que pariu... É só ele começar a se mover que os seus gemidos se desencadeiam um atrás do outro, as notas docinhas e quebradas a cada estocada. A cadência dos quadris masculinos fazendo a cama remexer junto, o impacto do corpo dele no seu te deixando fraquinha.
— Sabia que ia aguentar mais... — Ele se dobra por cima de ti, quer conversar pertinho do seu ouvido, com o nariz encostado na lateral do seu rosto. A mão sobe pela sua barriga, aperta o seu seio, mas o destino final é o seu pescoço, onde segura, brusco. — Mas porque é uma piranha treinadinha, né? Leva dois, três, quanto quiserem te dar...
Te falta fôlego, raciocínio para completar a conversa, para alimentar o tesão que a voz rouca dele te causa. Tudo que te resta, então, é continuar sendo surrada, mordendo os lábios até doer pra conter os barulhinhos de puta que queria estar fazendo cada vez mais alto.
Novamente, o cérebro parece derreter. A virilha dele roça no pontinho certo em ti, angustiantemente te estimulando, porém nunca o suficiente pra te levar ao apice. Perde os sentidos, a noção, pode ter babado de novo pelo cantinho da boca que não vai saber. Só saca que Enzo jorrou até a última gotinha no seu interior porque começa a escorrer por entre as coxas, sente ele latejando lá dentro.
Você deita a cabeça por cima do braço, desmontando depois de ser usada mais uma vez. O cheiro ardente do tabaco te leva a crer que eles estão fumando mais uma vez. Suspira, cansadinha, uma pontada no peito e os músculos da perna doloridos te fazem duvidar de que vai conseguir se colocar em mais alguma posição pro terceiro. Mas Matías é improvável, e tem seus próprios planos.
— Aqui. — Escuta a voz do argentino ecoando, só que, de olhinhos fechados, nem se preocupa muito em ver o que ele vem te oferecendo pra boca. Quando recebe, porém, a mistura da fruta com a calda é saborosa para o paladar, uma delícia. — Agora, aqui. — De novo, confia, literalmente de olhos fechados, apenas para ser surpreendida pelo gosto mais salgadinho, a ereção sendo enfiada goela abaixo.
Você quer ‘reclamar’, a garganta vibra num resmungo que só serve para fazê-lo sentir ainda mais prazer. Segura nos seus cabelos, a virilha chegando cada vez mais perto do seu nariz até te fazer engolir tudo.
— Não faz ela engasgar, tadinha... — Agustín diz, afirmando pra dizer o contrário. Malandro, no momento em que ele e Enzo te notam com dificuldade para mamar e engolir a saliva que se acumula.
Matías ajoelha no colchão da cama, ergue a sua cabeça pelos cabelos, para encará-lo. Tá engasgando, boneca?, dá dois tapinhas na sua bochecha, esperando uma resposta, hm?
— Ah, sinto muito... — a ausência de gentileza é palpável só pelo tom debochadinho. — Escuta, o Matí vai foder a sua boquinha primeiro, porque tô com vontade. Depois, vou meter direto na sua buceta, e aí, só aí, vamo’ te dar um orgasmo, se você for boazinha até o final. — Vem com o rosto bem próximo do seu, um meio sorriso de pivete sem mostrar os dentes pra assegurar ‘tendeu?
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geniousbh · 11 days
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⸻ 𝒃𝒇!𝒃𝒍𝒂𝒔 𝒑𝒐𝒍𝒊𝒅𝒐𝒓𝒊 𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
obs.: amigas estou há 4 horas no hospital e não tem nada pra fazer então pensei por que não fazer algo bobinho do blas já que eu nunca falo dele aqui e devem ter lobinhas que gostam? então saiu essa bobeirinha! espero que gostem!!
obs.²: talvez não seja tão all inclusive, mas as lobinhas esquisitinhas e altzinhas também merecem atenção tá bom😔👉🏻💕
tw.: quase tudo fluff, menção à sexo, worship, blas polidori chaveirinho da namorada, mdni
bf!blas que você conheceu num festival de música. seu grupinho acabou fazendo uma graça para o rapaz que gravava um vídeo amador e ele se aproximou depois dizendo que a "vibe" de vocês era contagiante
bf!blas que desde que colocou os olhos em você não conseguiu tirar mais, e você gostava muito das olhadelas que ele dava, nada discreto, além de ser muito lindo também
bf!blas que no último dia de festival tomou coragem pra ficar contigo. todo mundo reclamando da chuva já que parece ser um karma, dia de show = pé d'água e vocês se beijando por um tempão enquanto ficavam ensopados - nesse momento, em que ele se afastou de ti e você pode ver os cachinhos molhadinhos grudados na testa dele seu coração fez %$#@*&
bf!blas que fica pra explodir com a diferença de altura entre vocês dois, mesmo no primeiro encontro que você tinha usado uma mary jane com saltinhos, impossível de sequer chegar no ombro dele - o size kink dele é palpável
bf!blas que apesar de saber 100% o que queria, esperou até o terceiro mês de vocês ficando pra tocar no assunto namoro já que você parecia bem tranquila vivendo sua vida de solteira - e ele ficava bem incomodado quando via stories teus em outras festas
bf!blas que de fato precisou de muita paciência pra te conquistar, principalmente depois que você contou sobre seu último namorado que tinha sido um fracasso total e te deixado com uma má impressão (pra não usar a palavra trauma)
bf!blas que desde o primeiro momento é um cavalheiro contigo, empresta a jaqueta quando você reclama do vento gelado, se agacha no meio da multidão quando seu tênis desamarra - ele conserta o lacinho enquanto você apoia o pé nele e ainda deixa um beijinho na sua coxa -, sempre troca o pedido dele com o seu porque subitamente o dele parece mais gostoso
bf!blas que é absolutamente fissurado nas suas coxas grossas e na sua bunda, sempre tirando vantagem dos braços longos pra poder te apertar enquanto vocês se beijam!!! ele ama te colocar sentadinha no colo dele com o queixo apoiado no seu ombro
bf!blas que tá sempre marcando viagens curtas contigo de bate e volta, já te levou pra conhecer várias cachoeiras, trilhas, serras e em todas elas faz pequenos vlogs quais a "atriz" principal é você
bf!blas que ouve e canta lana del rey, the neighbourhood, artic monkeys, the smiths, gorillaz, e etc porque vocês dois são alternativozinhos juntos - vai SIM fazer playlists com músicas desses artistas que lembrem você e já te dedicou west coast da lana dizendo que você é a musa dele
bf!blas que é mais novo que você e por isso teve que aprender a lidar contigo chamando ele de "pendejo", "fedelhinho" e "bebê", e pra esse último ele tem a resposta na ponta da língua - "nena, chamou de bebê tem que colocar pra mamar, 'cê sabe né?", o que faz você empurrar ele e ele dar uma risadinha melódica
bf!blas que apesar de ter a carinha bem boa e uma áurea calma é bem pervertido, e sempre pede que você vá de saia ou de vestidinho nos encontros. no cinema ele sempre escorrega a mão pra entre as suas pernas, principalmente quando vocês vão em dia da semana, num filme que estão zero interessados
bf!blas que gosta muito de transar no carro, não consegue, repara nos seus olhinhos cheios de luxúria observando os braços e as mãos dele no volante e para o veículo no primeiro beco escurinho, nem da satisfação, vai logo te puxando pela nuca e te trazendo pro colo dele - se não transam, ficam só no dry humping, ambos com os rostinhos corados e a respiração ofegante
bf!blas que gosta muito de um chamego pré ou pós foda, vai ficar colocando os dedos na tua boca, deixando você chupar, deslizando os dígitos molhados por seu corpo e te arrepiando. e é super receptivo quando você se vira pra cima dele, segurando os pulsos do maior - que ele poderia soltar A QUALQUER momento - e beijando sobre cada pintinha que ele tem
bf!blas que gosta muito de falar que você é a garota dele, ama dar e receber presentinhos feitos à mão e guarda tudo com muito zelo numa caixa de madeira que ele comprou só pra isso
bf!blas que mesmo não sendo super próximo da família sempre fala de você indiretamente "to indo ver ela", "de novo, blas?", e ele só joga um sorrisinho na direção da mãe que ri de canto porque nunca viu o filho tão bobo
bônus: o contato dele ta salvo no seu celular como "blas turner" porque você diz que ele é o alex turner latino, mas já foi "victor van polidori" por causa do filme noiva cadáver - vocês já fizeram cosplay dos personagens desse filme numa festinha fantasia que ele te levou😊
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kowqie · 2 years
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01/09/1997 ★
𝗷𝗸 ★ Olhe para as estrelas, olhe como elas brilham para você, e para tudo o que você faz. Sim, elas eram todas amarelas.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗃𝗎𝗇𝗀𝗄𝗈𝗈𝗄.97
encontrei paz nos teus braços, afeto nos teus olhos amendoados. me encontrei em você, e eu havia me perdido há muito tempo. — 𝖩𝖪
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀I ♡ u , jungkook !
você tem a voz fácil de decorar. que merece ser ouvida pelo mundo inteiro. você é simplesmente você.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀cafuné, café & jungkook
𝖪𝗈𝗈 ♡ eu amo como a sua risada é contagiante, amo quando com coisas pequenas você sente-se feliz.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀정국ㅤmy loverㅤ૮₍ ˃ ⤙ ˂ ₎ა
amor da minha vida , daqui até
A eternidade , nossos destinos
Foram traçados na maternidade
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babydoslilo · 1 year
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Time to Jump
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Foi por não aguentar mais as pequenas provocações e madrugadas mal dormidas, e unicamente por isso, que em certa noite Louis se pegou vestindo trajes escuros e indo esperar os pirralhos escondido nas sombras laterais da casa. Ele tinha certeza que os malditos delinquentes viriam atazanar sua vida mais uma vez e como não teve sucesso com o apoio das autoridades policiais, teria que resolver o problema com as próprias mãos. 
Essa one contém: Ltops; Hbottom; Harry sub do tipo break me; Degradation kink leve; Desuso de camisinha; Grande diferença de idade; Spanking leve; Smut gay.   
°°°°°
– Puta que pariu! Não é possível que tão fazendo isso de novo. – resmunga ao ser acordado mais uma vez no meio da noite com barulhos de tênis raspando no chão e pulos pesados.
Louis Tomlinson, um escritor com várias obras publicadas e uma renda que poderia bancar sua aposentadoria aos 40 anos de idade, sempre foi muito reservado, rígido e metódico com as suas coisas. Ele costumava querer ter controle da situação para que nada saia fora do planejado, mas um grupinho de delinquentes no seu quintal não parecia ligar pra isso.
Na verdade, a vida dele pareceu sair dos trilhos desde que sua única filha resolveu entrar para um colégio interno bastante renomado pois, segundo ela, o histórico escolar iria ficar irrecusável para qualquer faculdade. Clara tinha 15 anos e Louis estava em uma espécie de casamento com a mãe dela há quase 18, ou seja, a maior parte da sua vida. Foi por isso que não percebeu a decadência do relacionamento, nem percebeu como estavam vivendo por comodidade até não ter mais a presença alegre e contagiante da filha. 
Louis passava a maior parte do dia no escritório trabalhando em projetos novos ou revisando os antigos já publicados, isso quando não estava na enorme biblioteca que era seu xodó. Ele quase não encontrava a esposa em casa, os almoços e jantares juntos já não existia e ele sequer lembrava da última vez que tinham feito sexo. Não lembrava, principalmente, da última vez que sentiu saudades disso. 
Reconhecer a falência do “casamento” foi a parte mais difícil porque nenhum dos dois entendia como deixaram chegar a esse ponto. Mas em uma alternativa para não piorar a convivência e prejudicar a saúde mental da filha, resolveram que separar era a melhor opção.
Assim, Louis saiu de casa e já que nunca foi muito sociável ou fez questão de viver entre grandes círculos de pessoas, aproveitou para dar uma finalidade à casa que recebeu de herança do avô. A propriedade de arquitetura rústica e antiquada ficava localizada em um bairro histórico meio afastado da cidade, lá se encontravam diversas mansões que foram tombadas pelo Estado e não podiam ser modificadas, então agora serviam de cenário fotográfico para diversos artistas, também podia-se notar alguns casarões em bom estado, mas abandonados, e alguns outros que foram reformados e deram lugar a condomínios modernos e espaçosos.
Em síntese, era um lugar sossegado e tranquilo que qualquer pessoa mal humorada e com leve inclinação anti social gostaria de morar. Pelo menos era pra ser assim. Porém, desde que se mudou há algumas semanas, o homem percebe a cada maldita noite um grupinho de talvez 5 ou mais pessoas tiradas a atletas com o costume de ficar pulando de muro em muro nas construções antigas e, infelizmente, a sua era uma das sorteadas.
Ele não queria ser o vizinho chato que liga pra polícia ou reclama por besteira, mas aqueles pirralhos já estavam enchendo o saco. Eles tinham que aprender uma lição. 
°°°°°
– Vamos Styles, o que você tá esperando porra? – A menina de cabelos pretos com mechas azuis apressou o amigo que não parava de encarar a janela da propriedade dos Tomlinson. Ela nem sabia que tinha gente morando aí, mas fantasmas não costumam deixar as luzes ligadas ou denunciar eles como vândalos para a polícia local. 
O garoto alto de olhos verdes e cachos escondidos pelo capuz do moletom finalmente despertou da visão que tinha no segundo andar e começou a correr junto aos outros, ainda com a silhueta do homem que tragava um cigarro na janela na cabeça. 
Veja bem, ele não era um adolescente cheio de hormônios e que não podia se controlar nem nada, mas foi impossível controlar a curiosidade que aquela sombra despertou. Ele queria mais do que nunca voltar a praticar parkour, sua atividade favorita, naquela casa novamente só para ter mais do vizinho novo. Mais uma visão, mais perto, mais claro.. até mais uma denúncia ele estava aceitando. 
Os dias que seguiram a descoberta de uma nova obsessão do mais novo foram relativamente bem aproveitados. Quando não estava ocupado trabalhando remotamente na empresa de design, Harry passava horas observando a propriedade que amava invadir e o novo dono dela, o qual descobriu ser um moreno com alguns fios grisalhos que entregavam a idade e que usava jeans folgados e camisas simples nos raros momentos em que descia do segundo andar e se dignava a tomar um pouco de sol. Esses eram os momentos favoritos do dia para o mais novo. 
A forma como os olhos verdes acompanhavam as mãos tatuadas levar o cigarro até a boca fininha enquanto o sol fazia os olhos azuis do outro espelhar a fumaça que saía da boca era quase sublime. O garoto de 23 anos se viu mais apegado àquela imagem e sensação nauseante a cada vez que os olhares se encontravam por um segundo e ele percebia ter sido pego observando.
Assim, toda noite que voltava da pequena reunião com os amigos nas propriedades vizinhas, ele não conseguia aplacar a adrenalina e excitação que sentia ao pensar no mais velho.. nas mãos dele.. em como seria puxar o cabelo liso até ter o pescoço barbado totalmente exposto para si.. por isso se foder no consolo durinho que tinha, imaginando ser o pau do Tomlinson, era uma tentativa válida.
– Oh.. porra – engolindo a saliva que acumulava em desejo, Harry sentava cada vez com mais força tentando, ao mesmo tempo, não soar tão alto na madrugada silenciosa. O silicone duro dentro dele não parecia ser grosso o suficiente e o ângulo não o ajudava a encontrar a própria próstata. – Isso! Hm.. – Assim que conseguiu achá-la, aumentou o ritmo, socando sempre no mesmo ponto.
O garoto temia estar fazendo muito barulho, no fundo ele estava ciente dos pais dormindo no quarto do fim do corredor, mas ao segurar de forma firme a própria extensão imaginando ser, na verdade, as mãos bronzeadas, cheias de veias e com as unhas marcadas pela nicotina, Harry não conseguiu se conter.
– Senhor Tomlinson! – gemeu ofegante se desmanchando no próprio abdômen. Ele deixaria para zombar de si mesmo por parecer um garotinho de 15 anos que se masturba pensando no professor mais velho daqui a uns minutinhos.
O problema foi que esses minutinhos chegaram com um gosto ácido na boca do estômago do menino que, apesar da vergonha, não sentia arrependimento por nada do que fazia em prol de ter um resquício da atenção do mais velho voltada para si. Harry continuava abusando da curta paciência de Louis toda noite com os saltos na escadaria logo abaixo do quarto em que sabia que o mais velho dormia, também abusava da sorte e liberava um sorrisinho debochado e pretensioso nas tardes em que observava recostado em uma parede de tijolos, não tão de longe, o outro simplesmente existir e ser cada vez mais gostoso refletindo o dourado da luz do sol. E se o olhar azul exalando raiva e descrença em sua direção servia como incentivo para se afundar com volúpia no dildo em suas noites solitárias, ninguém podia realmente lhe julgar.
°°°°°
Foi por não aguentar mais as pequenas provocações e madrugadas mal dormidas, e unicamente por isso, que em certa noite Louis se pegou vestindo trajes escuros e indo esperar os pirralhos escondido nas sombras laterais da casa. Ele tinha certeza que os malditos delinquentes viriam atazanar sua vida mais uma vez e como não teve sucesso com o apoio das autoridades policiais, teria que resolver o problema com as próprias mãos. 
Acendeu um cigarro e tragou lentamente quando viu um grupinho se aproximar. Pelo barulho que ouvia todo santo dia, ficou surpreso ao ver que se tratavam de apenas quatro jovens que pareciam ser poucos anos mais velhos que a própria filha. Ele não iria pegar pesado, mas o espanto e medo que estampou os rostos jovens quando finalmente notaram a presença imponente esperando por eles, realmente fez algo cintilar no ego do Tomlinson.  
Harry, por sua vez, não tinha certeza do que o cérebro enevoado registrou por último: as vozes distantes dos amigos correndo para a direção oposta; o agarro em seu braço que tentou lhe fazer se mover para correr com eles, mas que acabou desistindo poucos segundos depois; ou o gelo que subiu da base da coluna até os fios cacheados quando sentiu ser o único alvo restante.
A forma como os olhos verdes se arregalaram sutilmente não passou despercebida pelo mais velho enquanto Louis o analisava. Tênis surrado, as roupas despojadas que não escondiam diversas tatuagens provavelmente sem nenhum significado profundo, as mãos grandes inquietas, o pescoço pálido pulsando em nervosismo e medo, a boquinha carnuda aberta tentando absorver mais oxigênio e quem sabe um pouco de coragem, os olhos enervantes e as sobrancelhas franzidas em determinação. Harry, ele ouviu a garota chamando-o por esse nome antes de sair correndo.. era um bom nome. Contradizendo tudo o que sentiu nos últimos dias, o pau do mais velho pulsou com a vista.
Se recompondo da breve e vergonhosa travada, Styles fingiu não estar intimidado com a pose arrogante do outro ou com beleza opressora que exalava maturidade enquanto o homem o analisava dos pés a cabeça e deixava o cigarro esquecido queimar entre os dedos. 
– Olha.. hm.. nós não sabíamos que tinha gente morando ai ok? Essa casa é nosso ponto para praticar já faz alguns anos, nós realmente não queríamos atrapalhar ninguém. – sabendo como a desculpa parecia pouco convincente, ele tentou sorrir um pouco para dispersar a tensão.
– Não sabiam.. claro. – a voz arranhou as estranhas do mais novo assim que ele ouviu. Seria muito rude imaginar seu nome saindo da boca fininha? Harry esperava que não. – Então não era você o desocupado que achou legal ficar bisbilhotando minha vida e minha casa durante a porra da semana inteira? Eu imaginei um merdinha me devorando com os olhos brilhantes dispostos a fazer o que precisar por um mísero segundo de atenção? – Harry engoliu em seco dividido entre estar muito furioso ou com muito tesão pelo tom de desdém que o outro falava.
– Não é.. olha, não é mesmo isso que você tá pensando cara. Como eu disse, era só nosso lugar de treino, nós não vamos mais fazer isso aqui. – ele esperava soar convincente o bastante. – Eu prometo tá? Não precisa ficar tão agressiv-
O mais novo sentiu mais do que viu o momento em que Tomlinson se jogou em sua direção empurrando-o contra a parede mais próxima. A mão direita segurando com firmeza a lateral do pescoço branquinho, a esquerda reforçando o aperto na camisa desbotada que usava, o hálito quente no pé do ouvido e a textura áspera dos tijolos desgastados em suas costas fizeram o membro de Harry endurecer tão rápido que ele se sentiu tonto. O sangue bombeando loucamente entre o pescoço sob mãos firmes e a virilha.
– Não seja por isso.. você gosta tanto de pular nos meus muros que tenho certeza que vai adorar pular no meu pau, não é? – Louis rosnou, sem sequer saber de onde tinha vindo isso, ou mesmo se a raiva que sentia era do menino por despertar nele os piores impulsos ou de si próprio por não ser capaz de resistir a eles.
°°°°°
A tarefa mais difícil era lembrar em que momento os dois foram parar no andar de cima, sem roupas e com Louis sentado na poltrona da escrivaninha de um dos quartos tendo um Harry impaciente no colo. O ar exalava tanta tensão e brutalidade que ambos não sabiam se iriam foder com força ou rolar pelo chão enquanto lutam.
O cômodo estava pouco iluminado, eles nem cogitaram perder tempo ligando as luzes, mas alguns feixes da luz amarelada do corredor entrava pela porta aberta iluminando o corpo pálido em seu colo. O menino era diferente do que Louis costumava se sentir atraído, ele era poucos centímetros mais alto, consideravelmente mais novo, tinha poucas curvas… mas as pernas longas e torneadas abertas em cada lado do quadril bronzeado eram especialmente belas.
A visão do pau longo, mas não muito grosso, entre elas não chegou a ser um banho de água fria no homem que só conhecia tão de perto o corpo feminino porque bastou Louis encontrar o olhar desejoso na face do outro que a missão da sua vida passou a ser fazer o garoto implorar pra ter seu pau bem fundo nele. 
– Se você quiser alguma coisa a partir de agora você vai ter que me pedir como um bom menino faria, entendeu? – a seriedade na voz e o aperto na cintura fininha de Harry só serviram para deixá-lo mais irritado. Ele imaginou e sonhou com o dia que finalmente teria o mais velho para si tantas vezes que não queria esperar ou pedir por mais nada.
Por isso forçou os quadris contra a pressão exercida pelas mãos que o apertavam e tentou esfregar com mais força o membro grande e grosso que estava tão duro embaixo dele. Talvez ficasse com marcas de dedos na pele alva mais tarde, mas agora sua preocupação seria fazer a pose arrogante do mais velho se desmanchar completamente.
As respirações estavam cada vez mais pesadas e a bagunça molhada que o pau de Louis estava fazendo não passou despercebido por nenhum deles. Tomlinson estava a tanto tempo sem se preocupar com sexo que era uma surpresa não ter gozado ainda apenas com esses míseros estímulos, mas a quantidade de pré-gozo que estava liberando, além de excitante pra caralho, iria ser de grande utilidade.
– Se quer me ver implorar então vai ter que fazer melhor que isso.. – sorriu provocante – .. senhor Tomlinson. – sussurrou a última parte e aproveitando o momento em que sentiu o mais velho afrouxar o aperto, Harry conseguiu fazer com que a cabecinha gorda do pau abaixo dele deslizasse com alguma resistência por sua entrada. Ele não se renderia tão fácil.
– Seu, porra.. seu filho da puta – Louis grunhiu ao sentir o aperto sufocante e quente que lhe deixou um tanto desnorteado. A falta de preparação poderia deixá-lo preocupado em outra situação, mas ser afrontado e desobedecido tão diretamente fez o sangue dele ferver.
Se respirar já estava sendo difícil antes, se tornou quase impossível quando o mais novo sentiu o ardor na coxa pálida que logo ficaria vermelha, bem como o aperto da mão forte no queixo. Os dedos de Louis cravaram nas bochechas do outro com tanta força que os lábios formaram um biquinho e a outra mão ainda formigava pelo tapa que desferiu. 
– Você é tão puta pelo meu pau que não consegue pedir pra ter o que quer? – percebendo que o maior não era do tipo submisso sem uma boa amostra de que ele tinha capacidade para o dominar, Louis levanta da cadeira ainda com o outro no colo e o joga de bruços na cama e monta em cima dele de forma que o peitoral sobreponha totalmente as costas que tremiam um pouco em ansiedade. Ele apoiou quase todo o peso na mão pressionando o rosto do cacheado no colchão. – Porra.. olha como você tá se engasgando por isso.
Os olhos verdes reviraram com a entrada brusca de toda a extensão grossinha do mais velho de uma só vez. Ele não estava molhado e nem aberto o suficiente, mas a ardência enquanto o corpo tenta se ajustar ao tamanho alheio seria com certeza bem pior caso ele não tivesse fodido todos os dias com um pau de borracha idealizando o que estava lhe fodendo agora. Harry se sentiu corar com as lembranças. 
– S-senhor Tomlinson, por.. por favor. – os gemidos saiam como sussurros, ele estava se perdendo em meio ao lençol macio abaixo de si enquanto todos os nervos do corpo decidiam entre concentrar a atenção no peso pressionando o rosto cada vez mais fundo no colchão ou nas estocadas brutas deixando sua bundinha marcada e sensível. 
– Isso.. agora você aprendeu como funciona – estalou dois tapas seguidos na pele avermelhada com a mão livre – o que você quer, hm? Pede pra mim.. 
– Mais.. eu quero você mais fundo e, oh, mais forte. – conseguiu dizer entre gemidos e arfadas.
– Você é uma vadia insaciável não é? – a frase que causaria constrangimento em muitos teve um efeito diferente no garoto e Louis o sentiu pulsar com força ao redor do seu pau e ficar mais mole na cama. – Tão sedento pelo meu pau.
Saindo de cima do maior e o virando de costas na cama, Louis parou para observar a bagunça que os dois estavam. Os cachos emaranhados no topo da cabeça pelo atrito com o lençol, a boca vermelha e inchada de tanto ser mordida estava molhada pela saliva que o menino não conseguiu conter, os olhos baixos quase fechados como se tivesse delirando de tanto prazer e a marca dos dedos do mais velho estampada na pele leitosa do rosto mais jovem. Nada disso se comparava à confusão que a cabeça de Louis se tornou com o desejo brutal de beijar aquele ser com tanta força que ele esqueceria o próprio nome.
Por isso mal registrou o momento em que atacou com fome os lábios do outro, a saliva era quente e espessa enquanto ele praticamente fodia a boquinha com a língua. A bagunça dos gemidos misturados e o ar compartilhado entre os beijos só tornou mais viva a necessidade que tinham um do outro naquele momento.
– Ah! Isso, hmm.. – Harry gemeu quando sentiu sua entradinha abrigar toda aquela extensão novamente, mas dessa vez o ângulo proporcionado pelas pernas em volta do quadril largo do mais velho fez a próstata ser estimulada em toda estocada. Eles provavelmente estavam sendo bem barulhentos e a cama antiga rangia com os movimentos rápidos e firmes. 
Quando sentiu as pernas falharem e o músculo da barriga se contrair, Louis ondulou o quadril acertando apenas o pontinho especial do maior, segurou o pescoço dele por trás com firmeza e amassou as bocas juntas. 
– Vamos, goza pra mim. – rosnou. 
As pernas em volta do quadril apertaram significativamente o outro e a entrada esmagou tanto o cacete ali dentro que Louis sentiu a respiração falhar, a excitação quase perdendo para a dor. Com um gemido exausto, Harry sentiu a barriga molhada e os braços e pernas relaxarem no colchão. Os olhos já estavam fechados e o líquido quente dentro dele era tão confortável, ele poderia dormir todas as noites assim.
Não parecia se importar com o peso em cima de si, então quando Louis ia saindo de dentro do menino quase adormecido, o ouviu murmurar:
– Não.. fica aqui, por favor. – o pedido estava mais para um sussurro cansado, o garoto sequer abriu os olhos para falar ou moveu qualquer parte do corpo senão a boca. 
– Mimadinho do caralho – resmungou com graça, mas mesmo assim virou o menino de lado e se encaixou atrás dele, colocando o pau sensível na entradinha judiada mais uma vez. Apesar de mau humorado e mandão, Louis não era de verdade um cretino, então o tom da sua voz e o sorrisinho que abriu revelaram apenas satisfação. 
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sunshyni · 3 months
Note
bom, tive uma ideia aqui de um friends to lovers com o johnny: ele é o jogador de vôlei mais popular da faculdade e a principal é meio que uma "nerd" nada popular. eles são amigos, mas ela meio que quer esconder a amizade dos dois (por causa dessa questão de que populares não andam com pessoas como ela), aí acontece algo que passa todos os limites e o johnny que assumir que eles são amigos e acaba confessando que está apaixonado por ela
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ✉ amor de flashcard ➁
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㋡ notes: continuação dessa aqui! Demorei um pouquinho pra trazer essa, mas cá estamos! Ficou um pouco maior do que eu imaginava, mas é isso aí KKKKKK Espero que vocês curtam tanto quanto eu curti ☺️
㋡ w.c: 2.3k (eu avisei KKKKK)
㋡ warnings: Johnny × Fem!reader, um sugestivo de lei (é mais forte do que eu 🤭), Johnny Suh is a golden retriever porque sim! E no mais é isso!
Boa leitura, docinhos! 💌
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A casa de Johnny já estava entupida de universitários que bebiam em copos de plástico de cores vibrantes e conversavam alegremente uns com os outros quando você atravessou os portões, incerta sobre a escolha que havia tomado de participar de uma festa repleta de pessoas que você conversava apenas socialmente. Johnny tinha dito que apenas a galera da universidade seria convidada, mas se esqueceu de avisar sobre um ponto muito importante, o de qual porcentagem especificamente dos alunos matriculados compareceriam ao local, porque parecia que a universidade em peso estava alí, brincando uns com os outros e falando alto a plenos pulmões.
Você realmente ponderou sobre direcionar seus tênis all star para a direção contrária a entrada da casa, mas desistiu tão logo essa hipótese cruzou sua cabeça, afinal você tinha dado sua palavra e não daria esse gostinho para Johnny, que com certeza aproveitaria a deixa para te perturbar pelo resto da semana repetindo o quão ruim você era, se aproximando do seu ouvido em alguma aula no auditório apenas para sussurrar as palavras, uma a uma, baixinho, enquanto o professor de vocês pausava a explicação da matéria apenas para reproduzir um vídeo explicativo, e nos últimos tempos ser chamada de garota má pelo seu melhor amigo havia ganhado um significado a mais, um toque promíscuo que te fazia imaginar cenários involuntariamente, que certamente não deveriam ser inventados em sala de aula.
Johnny estava jogando vôlei de piscina com o time com o auxílio de uma rede improvisada quando seus pés alcançaram os fundos da casa, você aproveitou que ele ainda não tinha notado sua presença para admirá-lo em silêncio, observando as gotículas de água brilhando na sua pele exposta pelos seus gloriosos 1,80 m de altura, não que a piscina fosse estupidamente funda também. Ele sorria enquanto discutia fervorosamente sobre um saque da equipe adversária, do outro lado da rede e você sorria também, porque tudo nele tinha um efeito contagiante.
— Eu não sabia que você vinha — Você virou o rosto para um Hendery sorridente, mas o único sorriso que você queria dar atenção era o do cara alto que agora tentava empurrar os ombros do amigo Jaehyun para baixo, numa tentativa explícita de afogamento, embora o Jeong gargalhasse feliz, nada parecido com uma vítima de homicídio. Você olhou para Dery, que ainda fazia completamente o seu tipo, sem tirar nem pôr, mas que por algum motivo – que você tinha plena consciência – não conseguia provocar o alvoroço no seu estômago como costumava fazer meses atrás — Achei que não curtisse festas. Festas desse tipo, sabe? Bebida e pegação.
— Todas as festas universitárias não são assim? — Você devolveu a pergunta com um olhar gentil, alterando o foco entre Hendery e Johnny, alguns bons metros de distância de vocês, Dery refletiu por alguns segundos, sorrindo quando chegou a constatação de que você tinha razão, bebericando da sua bebida enquanto só tinha olhos para você, o que te fez pensar sobre o quão azarada você era, porque eis que do nada o cara que você era secretamente apaixonada aparentemente mostra interesse na sua pessoa e o que é que você faz? Aproveita o clima para lançar as suas melhores cantadas reunidas num site aleatório cujo tema da matéria era “Top 10 melhores cantadas para nerds”? Não, infelizmente não é isso que você faz porque agora você está secretamente apaixonada pelo seu amigo, que sempre fora atraente e você só percebera isso agora.
— É o nosso cérebro viciado em toda essa dopamina — Em circunstâncias normais, não demoraria muito para vocês entrarem num debate acalorado sobre neurotransmissores e demais estruturas cerebrais, no entanto Johnny tinha saído da piscina através de um impulso excelente que fez na beirada dela, colocando as veias dos braços para jogo e mesmo estando um tanto quanto distante da cena, seus olhos pareceram adquirir visão biônica de repente, perpassando por todo corpo do Suh, incluindo a bermuda de cor escura que pingava no gramado do jardim, ele correu os olhos pelo ambiente, claramente procurando por você, entretanto você desviou o olhar do dele feito uma tola assim que ele te encontrou no meio de todos aqueles jovens, um tanto quanto animados como consequência do álcool ingerido.
— A gente vive se trombando na faculdade, mas eu nunca tive a oportunidade de conversar com você — Hendery começou, ao mesmo tempo que do canto do olho, você foi capaz de ver Johnny colocar apenas uma toalha com estampa de mapa sobre os ombros e andar em direção a vocês. O Suh sempre soube da sua quedinha pelo veterano, talvez desde o dia que vocês se conheceram depois dele te pedir o elástico de cabelo emprestado, mas vocês nunca destrincharam o assunto. Na verdade, você nunca sequer conversou sobre um garoto com Johnny, e ele também nunca te contou sobre as garotas com quem ficava, ainda que se ele tivesse relacionamentos breves, escondia muito bem, considerando que você nunca soubera de nenhum burburinho envolvendo o amigo e uma outra pessoa no sentido romântico da coisa — 'Cê tá afim de beber alguma coisa enquanto a gente conversa?
Hendery não era o tipo de pessoa bom de bebida, tempos atrás, rolava um boato de que ele havia bebido alguns copos de energético com vodka em uma festa qualquer, jogou algumas partidas de ping beer de forma alucinada e depois foi encontrado dormindo serenamente em um sofá com uma música explícita estralando nas caixas de som, na verdade, nem se tratava mais de um boato, considerando que o vídeo desse evento havia circulado por todo o campus em menos de uma semana. Logo, você sabia e grande parte da universidade fazia consciência de que Hendery estava atualmente num relacionamento sério com kombucha nas confraternizações universitárias.
Foi recordando desse fato universal que você percebeu tarde demais que Dery estava se propondo a fazer um sacrifício apenas para conversar com você, enquanto a única coisa que passava pela sua cabeça era no quanto Johnny estava demorando para chegar até vocês. Realmente, o timing do universo é sinistro.
— É, seria legal — Você concordou sem pensar, no momento exato que Johnny se colocou ao seu lado, num conflito interno se te cumprimentava com um abraço lateral e te molhava um pouco, ou se apenas te perguntava se queria beber alguma coisa, ele optou pelas duas opções, se intrometendo entre você e Hendery e falando por cima de todas as outras vozes alí presentes.
— 'Cê quer beber o que? — Você se encolheu com o braço repousado confortavelmente nos seus ombros, te cobrindo com a toalha estampada, nem olhou nos olhos do Suh para responder, porque se o fizesse, se daria conta da proximidade e o seu coração já batia muito descompassado — Só não bebe muito. Da última vez eu tive que ouvir você tagarelar sobre coisas inteligentes demais e ainda concordar com todas elas, mesmo sem fazer ideia do que você 'tava falando.
— Vocês são amigos? — Hendery perguntou, apontando para vocês dois.
— Não — Você prontamente respondeu.
— Sim — Johnny assentiu sem pensar duas vezes.
O Suh te olhou e você finalmente virou o rosto na direção dele, sua boca formando um “O” certinho enquanto pensava em como prosseguir com a resposta, divagando um pouco com a vontade imensa de afastar a mecha de cabelo molhada que provavelmente ocupava uma parte do campo de visão de Johnny.
— É claro que não! Eu e o Johnny? — Você riu um pouco sem graça — A gente não tem nada em comum.
— Ah, então você me acha fútil? — Johnny questionou, tirando o braço dos seus ombros e levando todo o calor embora, te fazendo abraçar os próprios braços desolados, um sorriso de desespero tomou conta da sua expressão, e num momento de reflexão você avaliou toda a situação na qual havia se metido. O cara que você gostou e o cara que você atualmente estava afim, ambos te propunham uma bebida, e é claro que a sua pessoa estava arruinando tudo como de costume.
— Não, John... Eu jamais te chamaria de superficial. A gente já conversou sobre isso, eu... — Você perdeu as palavras que estava planejando usar porque essa desculpa já era muito esfarrapada, desde sempre você tinha o pensamento em mente de que ninguém poderia saber que vocês eram amigos, por causa de uma maldita hierarquia social universitária que colocava uma barreira entre populares e introvertidos, no entanto, agora isso não tinha mas nexo e seria hipócrita da sua parte falar a respeito de um fato que não estava mais dentro da sua proposta de mundo ideal.
— É, Dery, a gente é amigo — Johnny afirmou com firmeza, e de uma hora para a outra, parecia que todos tinham se transformado em estátuas para observar quando Johnny capturou a sua mão. Erguendo os seus dedos entrelaçados com os dígitos longos dele na direção de um Dery intrigado — Talvez mais do que isso. Então, pode ir tirando esse seu cavalinho da chuva.
Você nem teve tempo para dizer alguma coisa em sua defesa, já que tão logo liberou a sua frase de efeito – diga-se de passagem – muito ameaçadora, Johnny conduziu sua versão atônita até o segundo piso da casa, abrindo a porta do seu quarto sem dar a mínima para os casais na fila dos “7 minutos no paraíso”. As luzes do cômodo estavam apagadas quando vocês adentraram nele, mas o abajur projetor de estrelas estava ligado e as estrelas neon coladas no teto também contribuíam para tornar o ambiente mais claro, coincidentemente os dois itens foram adicionados no carrinho de compras de Johnny assim que descobriu que você tinha o sonho de criança de se tornar uma pesquisadora da Nasa no futuro.
— O que diabos você tá fazendo, John? — Johnny não te respondeu, mas abriu as portas do armário no qual ele guardava seus casacos e expulsou de lá um casal muito próximo de realizar o coito sexual, e te puxou para dentro do ropero espaçoso, fazendo vocês dois se sentarem de pernas cruzadas um na frente do outro, os joelhos se tocando eventualmente e enviando descargas elétricas para todo o seu corpo descuidado. Você ergueu os olhos, agradecendo pelos pontinhos de luz que entravam pelas portas e batiam diretamente no peito nu do amigo, desprovido pela toalha que no trajeto até o quarto, escorregou dos ombros largos e por pouco não te fez tropeçar.
— Acho que preciso te confessar uma coisa — Ele não ousou elevar os olhos na sua direção, prosseguiu olhando para o carpete bege até quando ficou de joelhos para alcançar o bolso de um casaco bem ao seu lado, te fazendo ficar alguns centímetros de distância apenas do abdômen em forma. Assim que encontrou o que estava procurando, entregou o pedaço de papel cartão para você meio hesitante e voltou a sua posição inicial — Te trouxe pra cá porque não sei se consigo te dizer isso olhando nos seus olhos. Então, só tenta ler, tá?
— Johnny, o que... — Você procurou o celular no bolso da calça jeans para ativar a lanterna e entender o que estava escrito naquele papel de flashcard, num dos versos Johnny tinha anotado as equações mais cabeludas das aulas de exatas que vocês tinham em comum, enquanto no outro podia-se ler um “eu gosto de você” mais o seu nome numa caligrafia um tanto quanto errante, como se ele estivesse despejando seu nervosismo e incerteza na forma como escrevia aquelas palavras simples. Você procurou os olhos dele, mas era como se vocês tivessem trocado de personalidade por alguns instantes e dessa vez quem estava de cabeça baixa e evitando a todo custo contato visual era o Suh e não você.
— Johnny — Você pousou a palma quente em uma das coxas dele, imediatamente chamando sua atenção e fazendo com que você afastasse com carinho aquela mecha insistente do rosto dele — Eu também gosto de você, mas quer saber? Eu quero te beijar pela primeira vez olhando nos seus olhos de preferência.
Johnny não demorou mais do que 2 segundos para atender o seu pedido, te fazendo se sentar na beira da cama para poder segurar seu rosto com doçura e admirar as suas íris de pertinho, suas mãos acariciavam os antebraços alheios, os lábios curvados para cima num exemplo evidente de sorriso bobo.
— E por que você vem me dizer isso só agora? — Ele te perguntou feito um cachorrinho pidão, mas os seus olhos propagavam chamas de um fogo perigoso que você não se importava de se lançar sobre. Johnny pressionou os lábios nos seus, por hora apenas conhecendo o sabor e a textura dos lábios que ele fantasiava desde que te viu morder uma tampa de caneta por puro tédio — Tô te querendo há tanto tempo que pensei que fosse enlouquecer antes mesmo de te falar isso.
Johnny te beijou, realmente te beijou, invadindo a sua boca com a língua e te fazendo pousar as mãos na cintura delgada quando ele te fez se inclinar para trás. Você empurrou o corpo com os calcanhares em direção aos travesseiros para que pudesse se deitar na cama e Johnny pudesse se acomodar bem em cima de você. Ele escorregou a mão atrevida e exploratória pela lateral do seu corpo, segurando sua coxa e fazendo-a envolver uma de suas pernas ao redor dele, friccionando seus íntimos de forma suave, mas aparente o suficiente para você arfar baixo na boca do Suh.
— Posso te fazer ver estrelas senhorita futura pesquisadora da Nasa? — Johnny questionou com um ar abobalhado assim que desuniu os lábios dos seus, o cabelo molhado bagunçado e um sorriso insolente adornando as linhas do seu rosto perfeito.
Você segurou o queixo dele enquanto a mão vazia permanecia na sua cintura, e proferiu, soando tão brincalhona quanto o homem despido do cós ao peitoral sobre você – que no momento adentrava sua camiseta com a palma grande e vertiginosa como se aquele fosse um caminho habitual.
— Você faz muitas perguntas pro meu gosto, Johnny Suh.
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fallenangel01 · 2 months
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Lembra da última vez? Aquela quando você me disse que voltaria logo. Eu esperei um, dois, cinco dias com a porta aberta. Esperei ansiosamente você cumprir a promessa, mas você não veio. Não veio dizer que me ama, não veio com os presentes que me prometeu, não veio com aquela alegria contagiante. No entanto, eu esperei mais uma vez, esperei por dias que se tornaram semanas, quase um mês, depois disso desisti.
Você não sabe o quanto doeu desistir de você, de nós, de todas as esperança que criei porque esperar por algo que não veio doeu muito mais do que desistir de você... Você me prometeu tanto, durante tanto tempo, que perceber que não iria se realizar me destruiu de uma forma tão intensa, que nunca consegui me amar de uma forma parecida.
Você foi o meu sol porém esfriou mais que um temporal, perceber isso foi angustiante, dolorido e sufocante.
E, finalmente, veio o momento que eu lutei tanto para acontecer: a decisão de te perder, porém, eu já tinha te perdido. Às vezes, eu penso que eu nem sequer te tive. Eu nunca consegui ser o que você queria, talvez, este seja o problema, talvez, deve ser por isso que você não veio... Então, por que me fazer esperar por todos esses dias? Por que me iludir?
Sinceramente, eu não sei o motivo que depois disso tudo eu ainda penso em ti. Não se preocupe, não é mais no sentido de antes.
Eu conheci pessoas novas, cresci, amadureci, me transformei em outra pessoa. Conheci outras pessoas, mas ainda existe uma parte traumatizada, aquela que chora no banho ou de madrugada, aquela que ainda se pergunta o porquê de me deixar aqui te esperando enquanto você saía porta a fora.
- fallenangel01
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powerpuffgirly · 2 months
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Quando você sabe | Esteban Kukuriczka x Leitora
Nota: Eu estava escutando "Margaret" da Lana Del Rey e não conseguia parar de pensar no Kuku. Então, como uma pessoa completamente racional, eu escrevi uma coisinha boba baseada na música. Caso não tenha gostado, finja! (Brincadeira, aceito criticas). Lembrando que isso não é de forma alguma baseado na realidade.
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He met Margaret on our rooftop, she was wearing white
And he was like, "I might be in trouble"
As batidas ritmadas de R & B ecoavam pelo terraço do apartamento, fornecendo uma trilha sonora agradável para aquela noite fresca em Buenos Aires. O cigarro recém acendido foi tragado novamente, a fim de aliviar a sensação inicial de aflição que havia tomado conta do seu corpo. Merda. Seu cérebro exclamou ao mirar novamente na direção da garota que conversava sorridente com seu amigo, Enzo. Aquele sorriso, não conseguia desviar o olhar daquele maldito sorriso. Melhor que ele apenas quando inclinava a cabeça para trás e uma contagiante risada rouca saia de sua boca. Sua boca, meu deus! Os lábios rosados, levemente úmidos, praticamente implorando para serem beijados, e como ele desejava te beijar. 
“Terra para Esteban, Terra para Estaban.” Foi retirado de seus pensamentos pela voz de Matías, que estalava os dedos na sua frente para chamar atenção. 
“Quê que foi?” Perguntou olhando para ele levemente irritado por ter sido interrompido no meio de sua sessão de contemplação. 
“Que foi, Boludo? Eu pergunto o quê foi. Já faz um tempo que você tá aí olhando pra um certo alguém que nem um garotinho apaixonado e não faz nada.” Não conseguiu nem negar a observação do mais novo. Era óbvio para qualquer um que soubesse somar dois mais dois, ele estava completamente arrebatado. Desde o primeiro momento em que te viu entrando naquele terraço, com um vestido branco delicado e um magnetismo indescritível, soube que ele seria seu. 
“Eu tô ferrado, Matí.”
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