Tumgik
#sentimentos acumulados
giseleportesautora · 6 months
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Sem Backup [Poesia]
Sem Backup [Poesia] - Todos os meus dados perdidos. Uma vida inteira da noite para o dia apagada. O mundo está lá, mas eu sou um vulto sumido. Uma alma partida e fragmentada. #poemascifi #scifi #poesiascifi #passado #memorias #guardarrancor
[Leia com o Áudio da Poesia!] Todos os meus dados perdidos. Uma vida inteira da noite para o dia apagada. O mundo está lá, mas eu sou um vulto sumido. Uma alma partida e fragmentada. Toda a minha identidade foi deletada. Quem sou?, nem eu mais sei. Sem backup, toda a história que vivi até aqui acabada. Sem passado, sem local, sem lei. Olho para a tela preta do celular, minha expressão se…
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sunshyni · 2 months
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superspiderman
Spiderman!Mark Lee | Superman!Park Gunwook | You × Mark × Gunwook
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notas: eu queria muito escrever isso, mas não ficou tão bom quanto 'tava na minha cabeça, ENTRETANTO leia pelo cenário não pela qualidade, porque o cenário é espetacular!! Quer dizer, não é todo dia que a gente lê uma loucura feito essa KKKK
🕸 w.c: 2k (desculpa, era pra ter ficado menor 🫣)
🐾 boa leitura, docinhos!!!
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— Espera aí. Você tá me dizendo que o Homem-Aranha e o Super-Homem estavam literalmente discutindo pra verem quem iria ajudar uma velhinha a atravessar a rua? — Xiaojun questionou desacreditado e como uma imagem valia mais que mil palavras, você se afastou do computador da sua mesa para que ele pudesse visualizar a manchete da notícia e uma fotografia tirada de longe, porém fácil de indentificar devido aos trajes característicos dos heróis, Xiaojun moveu a cadeira giratória de rodinhas até a sua mesa, observando a fotografia em todos os seus detalhes — Isso não pode ser possível.
— Do que vocês 'tão falando? — Seok Matthew, do outro lado da divisória, perguntou esticando o pescoço para poder contemplar você e Xiaojun que respondeu com um “Vem ver por você mesmo”, fazendo com que o canadense praticamente se teletransportasse no meio de vocês dois — Que pena. Eles conseguiram a notícia primeiro que a gente.
Vocês trabalhavam numa das revistas digital e física mais vendidas do país, em que cada um dos três trabalhava em uma seção específica, você cuidava da seção esportiva, Matthew da de relacionamentos e Xiaojun da musical, sempre sugerindo cantores desconhecidos que com frequência apareciam nas suas playlists.
— Eu até entendo o Homem-Aranha e tudo mais, mas o Super-Homem? Ele não tá em um patamar mais elevado, não? — Ninguém sabia muito bem sobre a situação financeira dos heróis que apareciam e sumiam na velocidade da luz, então tanto você quanto Xiaojun deram de ombros quanto a curiosidade de Matthew que dificilmente morreria.
— Sei lá, mas eles não tinham outras missões urgentes pra completar? Tipo salvar um cachorrinho de um incêndio ou impedir um assalto no banco da moeda?
— Eu achei cômico — Você assentiu para os dois colegas de profissão enquanto terminava um café com muito chantilly e canela, vocês guiaram os olhares de forma simultânea até a porta do elevador que se abriu, revelando Mark e Gunwook, ambos vestidos formalmente ao passo que – Surpresa! – brigavam um com o outro, não de forma verbal, pelo menos não quando deixaram o elevador para dar de cara com os colegas de trabalho, Mark tropeçou devido a algum empurrão nada gentil de Gunwook, no entanto quem estava sorrindo era exatamente o Lee, obviamente provocando o Park que tinha as faces rosadas, provavelmente de raiva.
— Eles brigam que nem o Tom e o Jerry — Você se encostou na própria cadeira e fechou os olhos numa reação a afirmação de Xiaojun, realmente Mark e Gunwook mantinham uma relação de gato e rato, mas eles eram seus melhores amigos e você tinha que aguentar as personalidades de ambos entrando em conflito todo santo dia — Você deveria dar um jeito nisso. Dar uma lição neles, quem sabe?
Deus sabia o quanto você queria dar uma lição nos dois, entretanto você não se orgulhava com o sentimento. Vocês não se desgrudavam desde que alcançaram a maioridade e deixaram o orfanato misto em que viviam juntos e desde então faziam quase tudo em conjunto, moravam um do lado do outro em um apartamento de estrutura antiga que ainda possuía escada de incêndio do lado de fora, conseguiram estágio e foram efetivados no mesmo lugar e todos os seus projetos juntos eram sinônimo de sucesso. O único problema era que você se sentia atraída pelos dois e nunca soube muito bem como lidar com isso.
Começou a gostar de Gunwook no ensino médio, mas caiu na ilusão que isso passaria se você só ignorasse, e depois a mesma coisa aconteceu na faculdade com Mark, agora você tinha todo aquele tesão acumulado por dois garotos que você felizmente ou não, via todos os dias da sua existência.
Você realmente queria se esconder debaixo da sua mesa quando Matthew e Xiaojun retornaram aos seus lugares na menção de que o superior horrendo de vocês estava a caminho do escritório, no entanto Mark Lee apareceu de repente na sua mesa, ajoelhado ao lado da sua cadeira e utilizando seu ótimo reflexo para capturar um organizador de canetas que por pouco não foi para o chão com a sua surpresa.
— Tá afim de beber alguma coisa hoje? — Ele perguntou, no entanto você estava ocupada demais reparando no quão bem aquele coletinho abraçou seu tronco, exibindo uma cintura delgada que te deixou um tanto quanto zonza.
— Aham — Você assentiu meio sem jeito enquanto o Lee sorria contente mexendo na cordinha do crachá de identificação que continha uma foto sua antes dele deixar o cabelo crescer e tingi-lo de loiro, atingindo um nível de gostosura que deveria ser impossível de se atingir para qualquer ser humano normal, tá aí, talvez nem Mark nem Gunwook fossem seres humanos convencionais, eles estavam mais para seres de outro mundo.
— Eu 'tava mesmo afim de um makgeolli — Você pressionou as coxas quando Gunwook se ajoelhou do outro lado da cadeira, fazendo com que ambos ficassem muitos próximos das suas pernas desnudas devido a saia que escolhera vestir naquele dia — 'Cê que vai bancar, Markie?
Mark revirou os olhos sem nem mesmo disfarçar.
— Por que você é tão inconveniente?
— Por que você não para de mexer com o que não é seu e fica na sua? — De alguma forma a respiração de ambos – devido a estarem abaixados com medo de levarem um sermão do superior para voltarem para as suas mesas e começarem o trabalho – batia nas suas pernas e você estava quase surtando com toda aquela proximidade.
— Parem vocês dois. Isso é irritante — Você sussurrou para ambos e logo Mark e Gunwook estavam em pé novamente, encostados na sua mesa de trabalho que parecia pequena demais com aqueles dois encostados no móvel de forma relaxada.
— Mas você topa, né? Beber comigo hoje à noite — Mark começou a sentença.
— E comigo — Gunwook colocou fim a mesma. Obviamente eles se entreolharam com desdém, era assim desde o ensino médio, quando Mark de repente começou a ganhar certo nível de popularidade e naturalmente ele e Gunwook adentraram numa disputa aparentemente sem fim para ver quem era o melhor dos dois.
— Tá, tá! — Você expulsou os dois do seu ambiente de trabalho com alguns gestos de mão — Agora a gente precisa trabalhar, anda logo.
À noite, quando você finalmente conseguiu deixar o prédio da revista após uma discussão acalorada com uma tenista adorável por chamada de vídeo, você subiu a quantidade obscena de degraus que o prédio do seu apartamento possuía até o andar do seu apartamento e do apartamento de Mark e Gunwook, fisicamente e mentalmente exausta, mas feliz pelo dia que teve. Havia um sorriso bobo enfeitando seus lábios que se desmanchou rapidamente quando você avistou a porta da casa de Gunwook entreaberta, o que era muito estranho se tratando do fato dele ser extremamente cuidadoso com as suas coisas.
Você entrou devagarinho no ambiente, fechando a porta com cuidado e colocando seus sapatos num lugar reservado para calçados no cantinho da entrada.
A janela se abriu no exato momento que você ergueu os olhos para conferir com certo medo se não era um assaltante pronto para te surpreender da forma mais positiva possível, no entanto tudo que encontrou foi Mark Lee numa pose digna de um portifólio de poses de super-heróis que você tinha certeza de que existia, vestido com um traje muito parecido com o do Spiderman enquanto afastava uma mecha insistente loira que cobria seu campo de visão. Você arregalou os olhos e pôde ouvir seu coração martelar nos seus ouvidos quando o Lee fez contato visual e você teve certeza de que era ele. Definitivamente era ele.
— Eu... Isso tem uma explicação lógica, eu juro — Mark entrou na sala do apartamento de Gunwook e espalmou as mãos na altura do peitoral, tentando te transmitir alguma tranquilidade, no entanto Gunwook apareceu, parte da camisa social de antes desabotoada e o que parecia o uniforme do Superman por baixo das peças formais. Você espremeu os olhos, fechou os olhos, até tampou sua visão com a palma das mãos, mas quando se permitiu visualizar novamente aquele cômodo para encontrar os dois super-heróis parados estáticos no mesmo lugar, foi demais para você.
— Eu te disse que ela ia ficar maluca quando descobrisse — Você ouviu Mark sussurrar, esperando sua consciência voltar por completo para que você pudesse abrir os olhos e contemplá-los nas suas versões de super-heróis, de repente você começou a se questionar se Gunwook realmente utilizava óculos por uma miopia crônica ou se eles se tratavam apenas de um acessório disfarce.
— Quem mandou você aparecer com esse traje — Gunwook revidou.
— Você também tá no seu traje.
— Eu sempre tô no meu traje, idiota.
— Então não discute, hipócrita.
Mark te ofereceu um copo cheio de água quando você se sentou no sofá e você o bebeu em menos de um minuto, repousando-o na mesinha de centro enquanto os dois garotos te observavam sentados, Mark na sua esquerda e Gunwook na direita.
— Desde quando vocês são... super-heróis? — Você perguntou alternando o olhar entre os dois, ainda em estado lacônico.
— Desde sempre — Gunwook respondeu simplista.
— Desde o colégio — Mark respondeu ao mesmo tempo.
Você respirou fundo, procurando uma posição confortável no sofá enquanto digeria toda aquela informação disponibilizada para você em menos de meia hora.
— Então você não é míope? — Um sorriso cresceu nos lábios de Gunwook que aproximou o rosto do seu até você sentir as bochechas esquentarem.
— É com isso que você tá preocupada? — Você engoliu em seco quando ele abrigou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Mark tossiu do seu lado, fazendo com que você conseguisse finalmente se desprender do olhar hipnotizante do Park.
— A questão é que eu queria te chamar pra uma coisa só nossa — Mark confessou e você teve a chance de observá-lo sem pressa dentro do traje do Homem-Aranha, ele capturou a sua mão e beijou o dorso suavemente, provocando arrepios por todo seu corpo descuidado — Mas o Gunwook aí tem complexo de estrelinha e acha que tudo é só dele.
— Porque você tá sempre querendo roubar algo que evidentemente é meu — Gunwook respondeu revirando os olhos e dando início a uma outra discussão acalorada entre os dois, como a da vez que foram flagrados numa faixa de pedestres disputando por uma senhorinha. Você suspirou no meio daquela tempestade, Mark tinha entrelaçado os dedos com os seus e você nem havia percebido até aquele momento, um sorriso tomou conta do seu rosto e finalmente uma ideia surgiu na sua cabeça, para fazê-los parar de brigar e também para acabar com a perturbação de ter que escolher se declarar para algum deles.
Com a mão vazia, você tocou no rosto de Gunwook, trazendo-o para perto e selando os lábios com os dele, que prendeu a respiração no mesmo instante, depois você se virou para o Lee que tinha uma expressão confusa no rosto, você o beijou da mesma forma, mantendo suas mãos unidas como antes.
— Eu posso ser a única coisa que vocês entram em consenso? — Você questionou num sussurro, Mark e Gunwook se olharam em silêncio e concordaram com um anuir de cabeça como se fossem duas crianças e estivessem afirmando que não iriam mais atormentar um ao outro — Vocês precisam aprender a dividir.
— E você vai ensinar isso pra gente? — Gunwook falou baixinho, deixando um beijinho no seu pescoço e te desmontando por inteira. Você balançou a cabeça duas vezes, dizendo sem a necessidade de palavras de que o faria sem pestanejar.
— Diz que vai ser a nossa professora — Mark sussurrou com a voz levemente rouca no seu ouvido, você tentou esconder o rosto envergonhado, mas o Lee segurou seu queixo levemente, te obrigando a vislumbrar as estrelas nos olhos dele — Diz que sim, vai.
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mariliva-mello · 4 months
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Sentimentos abaldos, caráter corrompido, frustrações, medos e incertezas são entulhos acumulados em nosso interior que precisam ser removidos. Permita que Jesus remova o que você não precisa mais.
Pr. Luiz Hermínio
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mellancholici · 8 months
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Café com Catarse.
Todos os dias, as pessoas entram , despejam suas frustrações, permitem que a amargura escorra, vertem suas insatisfações. Simplesmente desejam aliviar o excesso de sentimentos nauseantes acumulados pela vida medíocre que levam. E partem sem qualquer preocupação com o vórtice de mágoas e pesares que criaram.
Com isso, a pausa para o café deixou de ser apenas um curto momento de descanso e se transformou em um ritual de Catarse.
A cada gole, vou catarseando... liberando todas as emoções que me foram impostas sem que eu pudesse evitar. Com o último gole, estou pronta para reiniciar o ciclo.
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sarava · 11 months
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Quando Oxum vira o espelho para o teu rosto, você entende o que é o amor.
Quando ela te confrontar com o espelho, o teu reflexo será o teu julgar com o julgar alheio. Por o amor estar presente nas memórias alheias sobre você, na saudade que sentem de nós, no encanto que alguém que desconhecemos teve ao nos ver passar, no sorriso que demos e causou alegria no entorno, na tua contribuição para o desabrochar dos em volta. E no recíproco.
É a deusa do amor real e não do imaginado.
A deusa do amor é também a da água. Água presente nas artérias dos rios e afluentes sanguíneos. Que nutre o líquido amniótico formador de seres dos mais diversos. Tão diversos quanto as maneiras de amar.
Oxum é o rio, força natural não linear, que não é o mesmo em seu serpenteio. Nasce, flui e morre diferente.
As águas baixam e sobem. Erodem as pedras, rolam os seixos e lhes tiram as arestas, enfurecem, transbordam e inundam. Oxum é o amor com desgastes e colisões. O de verdade.
O rio muda como os corpos mudam. O reflexo é outro, a gravidade age, a tez se engilha, os pelos prateiam, os movimentos se limitam, o medo da rejeição amplia. O amor também é conforto e acomodação acumulados, aprender com o mestre tempo. Pois a água, o amor, apazigua, refresca e fertiliza.
Mas, bem longe do piegas e do clichê, Oxum não romantiza o amor. Ela o reflete como ele é. E o que ele traz agregado.
A água é também destrutiva.
O amor não é imune a impurezas. Quem é egoísta ama com egoísmo. Quem é paranoico ama com paranoia. Quem é canalha ama com canalhice. Quem é perverso ama com perversidade. Quem é chantagista ama com chantagem.
O amor não paira desconectado dos outros sentimentos e nem os depura.
O amor, por si só, não salva, não purifica almas. Se não vier atrelado a conhecimento, descobertas e evolução, tentativas de melhora pessoal, ele se corrompe.
Oxum não é espelho distorcido. É a revelação do amor que você acreditou, acolheu e cultivou.
Mire-se no espelho. Sem as inverdades do amor idealizado, pelo bem do teu amor-próprio e do que você entrega.
Ore yê yê ô, nossa senhora do verídico.
#oxum #orixá #orixás #axé #saravá
#matrizafricana #candomblé #umbanda #batuque #povodeterreiro
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ivydongbang · 7 months
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˛ : 𝐈𝐕𝐘‚ ⁰⁰
você viu DONGBANG SEUNGHEE? ouvi dizer que ela tem 21 ANOS e faz parte do GRUPO POLARIS como LEAD DANCER & SUB VOCAL. achei ela muito parecida com LEE CHAERYEONG, mas foi só impressão mesmo.
HEADCANONS,
— Desde o momento em que deu seu primeiro respiro fora do corpo de sua mãe, Seunghee vê o mundo dividir-se em duplas, pares. Quando se é gêmea univitelina, há um limite de singularidade que pode existir em sua vida. No início, pouco reclamava disso, adorava ter uma mão igual a sua entrelaçando os dedos sempre que precisavam de um pouquinho de coragem, como, por exemplo, naquela vez em que enfrentaram juntas a jaula do leão no zoológico em que visitaram com os pais. 
— Entretanto, conforme cresciam, o sentimento de frustração passou a se fazer existente e avassalador. Sendo constantemente comparada com a irmã, não demorou para que sua personalidade mais tímida e aquietada fizesse diferença, ouvindo de familiares e professores sobre como ela poderia aprender com a gêmea a ser mais aberta, mais divertida, mais alegre, mais espontânea, mais, mais mais e mais…
— Sua frustração era gritante, principalmente quando, após muito tempo de maturação e questionamentos, decidiu que queria ser uma idol, estar por dentro das trends. Talento tinha, principalmente na dança, sendo esguia, ágil e extremamente detalhista, um nível de perfeccionismo pouco saudável; lhe faltava carisma. Sempre lhe faltava carisma. Falava pouco, expressava pouco. Quem lhe dera ser como sua gêmea… Mesmo porque, ela não demorou a ingressar como trainee, assim como a própria Seunghee. Viu-se perdida. Não tinha como competir no carisma com a outra.
— Mesmo assim debutou, alcançou o tão sonhado debut junto de um grupo diferenciado, descolado, do qual nem sempre sentia-se parte, principalmente pela personalidade contrastante com aquelas encontradas na televisão coreana, com sorrisos e corações de presentes. Ah, como sonhava em ser assim… Não demorou também para que percebessem como Seunghee se diferenciava dos outros. Críticas eram ouvidas, postadas, comentadas e discutidas dentro e fora da empresa. O caminho claro ganhou novos ares, conturbados e conflitantes, querendo levá-la a desistir. A ansiedade em si ganhou novos níveis, cresceu, gerou idas ao psiquiatra e medicamentos.
— Mas, no fim do túnel, é difícil negar a luz existente. Apesar de ter considerado a desistência, jamais passou por sua mente a real fuga daquilo que mais amava em todo o mundo. Ser idol era seu sonho, sentia-se realizada em dançar e conseguir impressionar. Era nisso que havia investido sua vida toda. Seunghee, então, continuaria a subir nos palcos até quando aguentasse.
WANTED CONNECTIONS,
INIMIZADES.
— ˛ unisex ╱ open. Algo aconteceu. Não se sabe bem o quê, mas o momento em que se encontraram, muse e Seunghee não se deram. Talvez um momento infeliz. Poucos burburinhos foram ouvidos sobre olhares trocados, até algumas indiretas podem ter sido ditas, mas a verdade é que Seunghee não é de confrontar e, bem, se for sincera, a figura de muse a intimida.
AMIZADES.
— ˛ unisex ╱ open. A verdade verdadeira é que Seunghee se sente sozinha. Tem pouco apoio da mãe e do pai, quase nenhum contato com a irmã gêmea e, bem, pouco se encaixa no local onde está. A presença de muse lhe deixa leve, lhe deixa alegre, lhe deixa confortável.
— ˛ unisex ╱ open. É muse que tenta liberar os nervos acumulados de Seunghee, convidando-a para festas e eventos que, com muito custo, são visitados. Por vezes, até visitas surpresas são recebidas. Talvez muse tenha visto em Seunghee um pouco de si, talvez não queira ver mais um idol sucumbir. Talvez. Mesmo assim, muse está sempre lá, arrastando-a.
— ˛ unisex ╱ open. Apesar de sua timidez e falta de confiança crônica, Seunghee é uma grande dançarina e uma vocal em ascensão. É isso que muse vê nela e é isso que tenta fazer vir à tona. Tentando trazer confiança para os seus dias de vocais, muse algumas vezes a acompanha até karaokês e ensaios divertidos. Ou então, buscando se aprimorar e enaltecer Seunghee, junta-se a treinos de dança, que é onde vê-se a idol brilhar.
— ˛ unisex ╱ open. Desabafos constantes e a calmaria de uma noite de pipocas é o que cercam Seunghee e muse. Neles encontraram calma e até normalidade nesse lado conturbado do mundo, cheio de reviravoltas e críticas de todos os lados.
tba.
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yuumcbr · 14 days
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Buguei...
Estava conversando com uma amiga sobre TWST (ela não joga o jogo, embora ouviu falar de outra amiga), e ela me perguntou sobre uma partida que você é obrigado a perder no início do jogo.
Eu pensei em duas batalhas:
Com o Cater, em que ele te expulsa de Heartstabyul
O não confirmado Overblot de Grim que enfrentamos no começo do jogo.
Ela sabe que Grim é um monstro, então me perguntou:
"Mas não são só humanos que entram em overblot?"
Eu disse que não, pois no jogo, Leona é um homem-fera, Azul é um tritão e Malleus é um fae. E todos eles entraram em overblot.
Também disse que o estado de overblot ocorre quando alguém que possui magia a usa muito e fica com sentimentos negativos acumulados, este alguém pode entrar em overblot.
Então ela me fez uma pergunta que me bugou totalmente...
"Então o tapete pode entrar em overblot?"
Ela se referiu ao tapete mágico de Kalim, que pelo que podemos analisar em Alladin, o tapete tem sentimentos e pode ficar feliz, triste, com raiva, etc.
E ele também tem magia, por mais que não possa usar com tanta abrangência.
Não consegui dar uma resposta para minha amiga e fiquei com uma dúvida na cabeça que não daria para simplesmente dar um Google e achar a resposta.
Alguém tem alguma teoria se ele pode ou não entra em overblot?
Eu chutaria que não, mas ainda existe aquele talvez no fundo da minha mente.
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luizacastro · 3 months
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Ela acorda com um sentimento de ódio, olhando para o mundo com uma névoa de raiva em sua visão. Tudo ao seu redor parece estar lá apenas para irritá-la: o riso das pessoas, o som da voz delas, mesmo o calor do sol que acende o céu de manhã.
Ela não encontra prazer em nada, e o ódio acumulado começa a fazer com que ela se afaste das pessoas. Ela vive num mundo isolado e solitário, onde o ódio é o único companheiro que a acompanha.
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meninoazul · 1 year
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carta da saudade part. 2
no canto escuro de uma balada eu penso em você, enquanto toca alguma da Taylor Swift para que fique audível ao meu coração que por algum motivo voltou a pensar no que poderíamos ter sido e que tem alguma coisa errada.
existe um silêncio, um vazio imposto pelo tempo em que deixamos de nos falar. penso em ti mandar mensagem e culpar o álcool que corre em minhas veias, mas nem isso é suficiente coragem para terminar o ato, porque de alguma forma sei que não obterei resposta. existe um caos em mim que até então não conhecia tão bem, mas que aflorou depois que você chegou e desapareceu. ele é tempestade causada por tudo que vivemos e que de alguma forma ainda permanece em mim e foi embora de você.
prometi nunca mais mandar mensagem e nem chorar por você. a mensagem é fácil e consigo controlar, mas as lágrimas estão se tornando inevitável. como se fosse explodir por ter acumulado sentimentos em meu peito causados por sua ausência.
você trouxe a tona um romântico apaixonado que faria tudo por nós dois e que ti escreve mais um texto bêbado em uma balada. palavras essas que você não conhece e provavelmente iria fazer você rir, com tanto sentimentalismo. nos tornamos estranhos em meio ao caos de vidas distintas e passados parecidos.
quando o efeito do álcool passar, prometo ler esse texto, mais um dos dedicados à você e rir de tamanha idiotice que se tornou meu coração por você e nós e o futuro que queríamos juntos.
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mardeborboleta · 2 years
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Carta aberta para o meu futuro e grande amor.
Me disseram que eu vou te encontrar de forma inesperada. Me disseram quando você chegar, eu vou saber que será você. De alguma forma, bem lá no fundo, eu vou saber. Mas isso é uma grande tortura para mim, pois essa espera me afoga em um mar de solidão. As vezes me pergunto se realmente eu vou te encontrar um dia, me pergunto se vou casar, ter filhos, ter todas essas coisas bregas e clichê que existem por aí. Me pergunto se você será o meu amigo, o meu amante e principalmente o meu companheiro. Eu não aguento mais amores vazios, pessoas vazias e conversas vazias. Essa ansiedade me consome de tal maneira, que talvez nem a morte seria capaz de amenizar tal sofrimento. Me pareço completamente louca e alucinada por viver todas essas coisas? Sim, talvez eu esteja mesmo. As pessoas falam que eu devo curtir o auge dos meus 22 anos e elas estão certas. Mas isso é algo que eu não quero viver sozinha. Talvez eu esteja me precipitando com todos esses sentimentos acumulados. Talvez eu seja apenas uma jovem emocionada. Mas o que me adianta guardar tanto amor e não poder dividi-lo com alguém que possa cuidar e assim comigo construir um grande jardim... Talvez você esteja aqui do meu lado, talvez esteja lá na Alemanha, eu não sei, talvez eu nem te conheça ainda. Mas venha logo meu amado, quero te dedicar os poemas mais cafonas e apaixonados que alguém já dedicou na existência do paleta terra. Eu quero te amar, quero cuidar de você. Quero ser o que nunca foram pra ti. Quero fazer grandes loucuras ao seu lado. Venhas me encontrar, não demores, pois o meu pequeno coração destruído é teu.
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suffocate-u · 9 months
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Expurgando todos os meus sentimentos antes que a realidade chegue
Segundos se tornam torturantes quando acumulados
Tentei me convencer do melhor
Eu sempre soube da sua sua partida, mas eu estava acostumado a partir primeiro
Odeio lidar com despedidas
Odeio dizer adeus
Odeio dizer a Deus que não desejava sua partida
Marrom e azul combinam
Olhe pra mim antes de ir
Nunca houve facilidade em manter nossos olhos um no outro
Mas quando seu mar beijava minha terra...
Eu não queria te desejar tanto ou sentir tanto
Perdemos tempo nesse hiato
"ainda não deu sua hora"
Dedos no relógio e uma risada
"até amanhã"
Se eu soubesse ficaria mais 5 minutos
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thgow · 11 months
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Fiquei certamente confuso e curioso. Talvez esse seja o motivo de tanto rancor acumulado. Damiano é mal-amado. E que Damiano amava livros não era novidade. Seu quarto estava tão cheio de livros, que eu tinha me esquecido do real propósito de estar aqui. Tomar banho. Entrei no banheiro que estava muito limpo. Tinha algumas roupas dele por ali, na verdade, tinha roupas dele em todo o canto. Porém, meus olhos ficaram vidrados em uma camisa polo azul royal, que ele tinha usado hoje mais cedo. Coloquei minha toalha em cima da pia, e meus produtos em cima da tampa do vaso sanitário. Meus dedos tocavam no tecido da camisa dele e em um ato involuntário, levei a camisa lentamente até o meu nariz. O cheiro de Damiano me deixava excitado.
Um aroma fresco, sofisticado e masculino. Lembrei dos detalhes de seu rosto, e de como o corpo dele era incrivelmente lindo. Me imaginei não apenas sentindo o cheiro de seu corpo, mas tocando nele. Como eu queria tocar nele! Meu nariz aspirava os resquícios que ficaram grudados em sua blusa, seu suor, seu perfume. Eu queria ter na minha memória o cheiro dele, já que eu não podia tê-lo. Senti brotar de dentro de mim, uma vontade incontrolável de roubar essa camisa, mas respirei fundo, sentindo novamente o seu cheio que era deliciosos e delicado invadir minhas narinas e espalhar todo o cheiro de Damiano para o meu corpo. Por uns instantes, aquele cheiro passou-se a ser como o ar, extremamente necessário para a minha sobrevivência, só que eu achei exagero da minha parte achar isso. Quem não acha?
O problema é que eu iria sentir falta daquilo mais tarde, sentiria falta de entrar no seu quarto, mexer em suas coisas mesmo que o próprio tenha dito em alto e bom som: Não mexa em nada. Eu queria mexer em tudo. Na roupa de cama, nas cuecas, e no peito dele, nós cabelos negros e na pele do rosto, e no lábio inferior. Eu queria, estranhamente que ele me tocasse também, me desejasse. Tantos sentimentos estranhos, com apenas o aroma de sua blusa azul suada. A mesma blusa que a moça de cabelos loiros descansou o braço, e provavelmente sentiu o cheiro dele de forma mais íntima do que a minha.
Eu estranhava essas sensações, porque eu o odiava. Me coloquei várias vezes, enquanto não tirava por nenhum segundo a camisa de perto do meu nariz, em situações que eu mal sabia resolver. Se eu o odeio, porque sinto vontade de comer ele? E porque eu quero que ele me coma também? Eu estava tão fora da minha própria cabeça, que esqueci completamente da realidade do mundo.
A casa: dos bêbados, dos mal-amados, dos infelizes e dos traidores.
Disponível gratuitamente no wattpad (@boylogia)
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astcrixs · 5 months
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O olhar vidrado do filho de Esculápio denotava a ansiedade crescente em seu interior. Sua vida inteira havia corrido de tudo, como um covarde, não entendia o porquê de ter sido escolhido para uma missão tão importante quanto aquela. Jazia sentado em uma rocha no acampamento improvisado que haviam montado às pressas em meio à floresta. Ao seu redor, podia ouvir o som das armaduras a tilintar em atrito entre as peças ao que os soldados se moviam, carregando armas e caixas de suprimentos de um lado a outro sob a liderança da comandante. Ainda assim, os ruídos pareciam desaparecer perante a respiração pesada do rapaz, que sentia sua mente pairar sobre os perigos e os riscos daquela missão. Como estratego designado, não podia cometer erros.
Sua mente ia a milhão, meticulosamente calculando os movimentos que teriam que seguir, enquanto se mantinha apoiado em seus joelhos com os cotovelos, debruçado sobre pedaço de tronco que utilizava como mesa para escrever com a pena no papiro amassado. O estado de hiperfoco foi cortado apenas pela sensação de dor e desequilíbrio que quase o levou ao chão ao que a bota de metal atingiu sua panturrilha, fazendo com que tivesse que se apoiar para não cair. Estava pronto para reclamar quando elevou seu olhar e encontrou o sorriso maldoso da comandante.
As íris azuladas pareciam analisá-lo com frieza, mas isso seria se já não conhecesse bem a figura à sua frente. "Vai ficar aí sentado até quando, Estrelinha?" A voz suave certamente contrastava com a personalidade dela, mas combinava com o grego antigo que ela entoava. O olhar de Asterios desceu à mão que lhe era oferecida, como sinal de que estavam para partir dali; recolheu suas coisas, guardando-as na bolsa de couro simples que carregava, e aceitou o convite, levantando-se com a ajuda dela.
"Prefere que eu não tenha os planos prontos quando forem necessários?" Questionou, pegando seu capacete de bronze e tirando a poeira que havia se acumulado, pelo terreno em que decidiram acampar, antes de colocá-lo em sua cabeça. Assim que o fez, notou a expressão irritada dela em sua direção, e logo se lembrou do combinado anterior. "Se forem necessários..." Corrigiu-se. Má sorte e karma eram conceitos bastante importantes no meio em que viviam, então, policiar-se sobre o que se podia ou não falar em uma missão era essencial.
"Pelo mapa, esse é o atalho..." O olhar dele se voltou à entrada da caverna, não muito longe dali, enorme, como uma boca de alguma criatura a devorar quem quer que entrasse. "Espero que esteja certo sobre isso..." Asterios sabia que a semideusa à sua frente odiava lugares fechados, e entendia o porquê disso também, afinal, ela era filha dos céus, estar longe de seu domínio devia ser aterrorizante para aqueles que com ele estavam acostumados. Sua destra foi ao ombro dela ao que o sorriso surgiu em seu rosto, como se dissesse que estava tudo bem, e pôde notar que o sentimento havia sido captado, mas logo a personalidade dela entrou no caminho do entendimento novamente.
Com um tapa, ela se livrou da mão em seu ombro. "Mantenha essas patinhas longe de mim, soldado." Aos que não os compreendiam, podia parecer uma briga, mas Asterios sabia muito bem que aquele era o modo dela demonstrar sua versão de agradecimento. Suspirou levemente ao vê-la se afastar, fazendo sua função de comandar o grupo de soldados que ali estavam junto deles, um ou outro semideus à vista, o resto composto de mortais normais. Ele também devia se preparar.
As tochas eram a única coisa que iluminava o ambiente. O som de gotas d'água escorrendo pelas estalactites e caindo em gotas ritmicamente denotavam a presença de uma fonte natural correndo por entre as parede do local, formando lagos cristalinos no interior da caverna. Mesmo com a baixa luminosidade, Asterios habilmente analisava o mapa que haviam recebido de Hermes para a ocasião, sinalizando o melhor caminho a ser seguido.
"Comandante..." O olhar dele se mantinha nos traçados que mais pareciam um labirinto aos olhos inexperientes, tentando não perder o foco de onde deveriam estar para que não se perdessem no interior da gruta. "Eu estava aqui pensando... Acho que não cheguei a perguntar qual o objetivo dessa missão...?" O rapaz questionou pela primeira vez desde que saíram de Atenas, suas írises esmeralda se encontraram com as azuis da mulher.
A surpresa era nítida nas feições dela, o que ocasionou a confusão em suas próprias. "Me desculpe, eu não..." Ela balançou a cabeça em negativa e gesticulou com a mão como se dissesse que estava tudo bem. "Só fiquei surpresa de ainda não saber." Ela comentou, e instantaneamente a realização veio à mente do filho de Esculápio, ao que olhou ao redor para os outros semideuses por ali, todos pareciam saber no que estavam se metendo. "Estamos em uma missão de resgate. Meu meio-irmão, inclusive, pelo que entendi do Oráculo..."
A preocupação se fez clara no rosto de Asterios, afinal, Esculápio nunca havia se pronunciado sobre ele ter irmãos, então, não sabia se os tinha e, julgando pela personalidade do Deus, provavelmente era o único e o seria por algum tempo. Não sabia qual era a sensação de tê-los. As írises azuladas apenas precisaram encontrar suas expressões uma vez para que o riso escapasse da garganta da filha de Zeus, genuíno. "Não é como se fossemos próximos! Eu nem sabia que meu pai tinha outros filhos até dois meses atrás..." Ela tinha razão, era assim quando o assunto eram os Deuses. Os semideuses eram sempre os últimos a saber de tudo.
"Mesmo assim, imagino que esteja preocu-..." A companhia parou a marcha quase que em um mesmo momento. O frio na barriga veio como um aviso do que viria a acontecer, antecedendo o som do rumor grave. De repente, as expressões dos outros semideuses e dos soldados deixou o animado para demonstrar um misto de pânico e terror ao que sacaram suas armas. Foi apenas o tempo de Asterios fechar o punho com o anel, vendo ao que ele se formava em seu antebraço, e puxar sua lâmina e... Bam! O baque seco contra a lateral de sua armadura só não soou mais alto que o som de seu capacete se chocando contra a parede de pedra ao que foi arremessado contra ela, voando aos ares ao que ele caiu ao chão. Se fosse uma pessoa normal, com certeza teria morrido ali mesmo.
Da posição que estava, sentado com as costas contra a parede, podia sentir o ar se contrariando a adentrar seus pulmões, como se apertassem um nó à sua garganta. A visão turva pelo atordoamento lutava contra o sangue que descia em seu rosto para tentar enxergar o que acontecia. Sentia a pontada em sua testa, mas essa dor era superada em muito pelas inúmeras costelas quebradas que havia adquirido nesse interim. Ouvia, ao longe, como se estivesse mergulhando, as vozes ao seu redor. Conseguia distinguir o timbre da comandante dentre eles, liderando o grupo.
Viu a criatura, parte leão, parte serpente, parte bode, avançar contra a companhia, fazendo voar soldados aos ares, com um ou outro semideus mantendo a postura perante a besta. Tinha que ir até eles. Seu olhar baixou à região em que havia sido ferido, sentindo a dor se intensificar ao que identificou a ferida, como se sua armadura fosse feita de papel, as garras haviam feito um corte médio em sua pele, e sabia que se não a tivesse vestido, certamente teria sido seu fim. Cambaleou para se levantar, inspirando fundo. Suas pernas estavam trêmulas, não sabia se era pela desorientação ou pelo medo, era difícil se mantar de pé, por isso, se apoiava contra a parede.
Estendeu a mão em direção à filha de Zeus, concentrando-se, as partículas esverdeadas envolveram sua figura bem a tempo de prevenir que as chamas exaladas pela criatura a eliminassem, mas tão logo quanto surgiram, desapareceram com a tontura que surgiu. Não sabia o que fazer naquela situação, precisavam recuar e reagrupar, mas a visão que tinha era de seus companheiros, um a um, caindo, e Asterios, em sua atual situação, não conseguia impedir o mal que sobre eles caía.
Seu olhar foi à comandante, esperançoso e desesperado, procurando por um comando que pudesse ajudá-lo, ou alguma direção, mas esse apenas encontrou um sorriso gentil. "Corra, Estrelinha." Correr? O que ela queria dizer com aquilo? Não podia abandonar todos ali para morrer. "Não, eu não-..." Ela balançou a cabeça em negativa. "Isso é uma ordem de sua superior." Tudo pareceu passar em câmera lenta no momento seguinte, ao que as chamas novamente voltaram a escapar pelas narinas da Quimera, envolvendo a filha de Zeus e alguns outros soldados ali presentes.
A voz lhe escapava e mesmo que quisesse gritar ou agir, não conseguia. Suas pernas o levavam para longe dali, seguindo as ordens de sua comandante... Não... De sua amiga. Assim que alcançou a entrada da caverna, viu que a tempestade rugia do lado de fora, e o que o esperava era algo pior do que o monstro que havia enfrentado há pouco. Caiu de joelhos perante a aura esmagadora e poderosa da figura à que caminhava até ele em meio aos relâmpagos que iluminavam os céus acompanhados dos trovões que faziam a terra estremecer.
"COVARDE!" A voz ecoou aos quatro ventos. A esse ponto, se apoiava na espada curta que carregava, joelhos ao chão, incapaz de se levantar mais que isso. "Não, eu-..." Tentou se explicar, mas os raios caíram uma vez mais, cada vez mais perto de onde estavam. "Você abandonou sua missão, seus companheiros e seu destino... Por sua culpa, agora velo por dois filhos." Esbravejou a figura que agora podia identificar, com certeza, como o Deus-Rei, Zeus.
"Eu tentei..." Agora já podia enxergar os pés da figura à sua frente, mas seu olhar não ousava se elevar além daquilo, como se lá no fundo também se culpasse pelo que havia acontecido. Havia sido sua culpa... Ele quem havia encontrado o atalho no mapa mesmo quando havia sido dito que o caminho deveria ser longo. "Desculpas e mais desculpas... Você não é digno do poder com o qual seu pai te abençoou de nascença. Até que suas conquistas excedam seu pecado, eu, Zeus, te amaldiçoo... Que cada gota de sofrimento que você livre com seu dom te puna pela sua covardia."
O último raio partiu o céu sobre a figura de Asterios, mas a dor causada por esse não podia ser maior que aquela que ele já sentia por suas ações. Nunca se perdoaria pelo que havia feito, eternamente fadado a sentir o peso de seu pecado sempre que por seu bom coração desejasse ajudar aqueles ao seu redor. Perdeu a consciência...
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Aparições Nº345
Eis o tormento se enrolando em meus olhos O dano acumulado em anos Deteriorando seu ânimo e pele Penitência simulada de antemão Era o deserto, com cada palavra das cartas Dissolvidas no líquido que me embriagava O silêncio é o deus mais eficaz dessa perspectiva A era a cada terra nas alturas enviesadas de véus O feitiço moldado e carregado Em cada tato que se atreve A quebrar digitais para fora Da calmaria persona-pública Há um cômodo frio e escondido Nele abrigam-se malícias e desejos infestos Ninguém ousou destrancar a porta Entretanto, são constantemente atraídos a possibilidade As noites católicas pesam em meu corpo Tempestuando invejas e fomes embaraçadas Eu deveria conter-me, eu deveria calar-me A provocação prova o costume de um espírito arisco Dentro da sala de espera sentimentos condimentados Presença insalubre, premonição mofada Gosto insosso, frutas salgadas, gestos consagrados A divisão aos porcos de minha própria oratória A impermanência dos rios que me banham Cantam a hóstia que meu sexo preserva Outra vã costura, construindo fenômenos Perceba, eu sou mais crédito do que clérigo Corrói a presença torrida, tal aparição Participa suspensa sem alarde das cartas Seu peso, seu resplendor, sua interpretação Em intervalos profanos que o homem atribui
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thrsdaychvld · 1 year
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you never told me that. i can't believe you never told me. (jaewoo & doyun)
PROMPTS FOR ANGSTY CONVERSATIONS (aberto)
doyun ♡ jaewoo
2P : @farewellnevrland
Tumblr media
a boca de jaewoo formou uma linha reta na tentativa de segurar um soluço que queria escapar. ser obrigado a encarar o olhar magoado de doyun fazia seus olhos lacrimejarem, com lágrimas carregadas prestes a transbordar a qualquer segundo.
a perseguição já vinha acontecendo há meses, uma parte específica do fandom de doyun andava deixando comentários maldosos sobre o casal e sobre ele mesmo em todas redes sociais que tinha conta. comentando desde de sua aparência até sua risada, o mergulhando num mar de paranoias e baixa autoestima nunca visto antes.
dentro do próprio canal conseguia disfarçar as pequenas crises de choro, o silêncio longo entre as frases e os suspiros tristonhos com cortes durante a edição. quando estava com o namorado mal tinha tempo de pensar, mais preocupado em retribuir o carinho e beijos de doyun, aproveitando os momentos e risadas junto ao streamer e seus bichanos. no entanto, quando se tratava de aparecer nas lives do namorado, não sentia a mesma empolgação de antes. em algumas ficava desconcertado, obrigando doyun a lhe chamar várias vezes para retornar a realidade, em outras nem queria aparecer, dando desculpas para justificar sua ausência. durante certas streams pegava doyun de surpresa, soltando comentários autodepreciativos em tom de brincadeira, mas sempre carregando um fundo de verdade.
mesmo com doyun negando consistentemente e o imenso flood do chat com elogios e carinhas tristes, seu peito não parava de se remexer inquieto. para seu cérebro as palavras soavam vazias e sem peso.
com o tempo, todos aqueles sentimentos acumulados se tornaram uma carga que o youtuber escolheu carregar sozinho, mesmo notando doyun cada vez mais preocupado e tentado a perguntar se tinha algo errado. infelizmente, a bomba explodiu quando doyun viu uma mensagem do agente de jaewoo explicando medidas judiciais possíveis para resolver a situação, surgir na barra de notificações. quando voltou a sala de estar foi questionado sobre as mensagens e jaewoo, sensível e frágil, se sentiu encurralado. 
em questão de minutos todos os detalhes escaparam de sua boca sem qualquer filtro.
— eu tinha medo… ainda tenho… e se eu só estivesse sendo dramático? — sua voz ressoou fraca, chegando a rachar em algumas palavras. jaewoo mal conseguia olhar doyun por mais de 2 segundos, se sentindo completamente exposto sob a visão do outro. — eu tive tanto medo que você visse os comentários, abrisse os olhos e percebe-se a burrada que era perder tempo comigo e os meus defeitos, se arrepender pelo tempo gasto e só me largar. — se odiava por não conseguir dizer nada sem sua voz tremer, como se estivesse tentando fazer doyun ter pena dele. chegou a esfregar os olhos com força numa tentativa de parar o choro, mas tudo que conseguiu foi deixar a área irritada e sensível.
teve tanto pavor de ser abandonado após doyun cair na real e perceber sua insignificância, que não parou para pensar na possibilidade contrária, doyun lhe dar as costas por não contar, por ser deixado no escuro. 
cogitar aquela possibilidade fez suas mãos tremerem e a respiração acelerar. pânico tomando as rédeas da mente de jaewoo e montando os piores cenários possíveis.
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vaporizou · 1 year
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Para mim é bem clara a filosofia de que as coisas estão em constante mudança, de que a única coisa permanente é o próprio fluxo, de que nada jamais será novamente o que já foi um dia... e eu a aceito dessa forma. Mas recentemente em uma tarde chuvosa, durante os pensamentos que vêm junto com a fumaça de um beck, uma amiga me fez ver esse mesmo princípio de um ângulo levemente diferente. Ela de repente disse a seguinte frase "Viver é difícil né?! Tudo é um constante acúmulo e não há nada que mude isso, não há nada que a gente possa fazer." Por uns instantes eu parei e pensei sobre isso, não sabendo o que responder... e fiquei assim durante um tempo, nessa frase eu comecei a mergulhar em tantas memórias de uma época que eu era apenas uma criança que via a chuva da janela da minha casa, uma chuva forte que levava as coisas, senti novamente a sensação de que eu mesmo poderia ser levado por ela se fosse pra rua naquela tempestade, por um breve momento senti algo que eu não sentia há muitos anos. Me voltei então pra frase dela, pensando que o sentimento realmente apesar de parecer o mesmo, apesar de me sentir novamente uma criança frágil com medo de ser levado pela chuva, era algo totalmente diferente. Uma época diferente, um contexto diferente... e comecei a observar os segundos passarem lentamente, memorizando cada um deles e pensando em como eles jamais passariam de novo, naquele lugar, naquela tarde, naquela chuva forte, com aquela mesma pessoa. Pensei na forma em que eu inconscientemente estava acumulando esses segundos e em como logo eles virariam apenas memórias, assim como todos os outros momentos que já passaram, me perguntei em quanto tempo a partir dali eu sentiria aquela sensação de novo... Quanto tempo eu já havia acumulado durante toda vida? Quanto tempo eu já tinha tentado deixar de acumular por medo de vivê-los e mesmo assim eles haviam sido contabilizados? A vida é realmente um acúmulo de momentos... mas não grandes momentos, não pequenos momentos, apenas momentos. Momentos esses que você só consegue valorizar (ou não) quando passam. Por fim, respondi que sim, é difícil lidar com o grande acúmulo que a vida nos obriga a ter, sem poder reviver os melhores e ainda assim sofrer com os piores.
Allan M.
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