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#li em um livro
tireideum-livro · 4 months
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"Minha vida é um puro surto, mas amo cada detalhe dela."
- Jogada final, Nathalia Santos.
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imninahchan · 1 month
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
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VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
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sunshyni · 4 months
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤPenn U
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Notas: um tempo atrás eu compartilhei essa ideia aqui no blog, mas a verdade é que ela já tava na minha cabeça há uns longínquos meses ai KKKKKK daí eu li uns contos da @juyehao com temática uni!au e me senti inspirada pra começar essa brincadeirinha KKKK
☇ Contexto: Johnny, Jaemin, Jaehyun, Mark e Ten são jogadores de hóquei no gelo que moram juntos numa república, e estudam na Penn U (uma forma carinhosa de se referir a universidade da Pensilvânia). Me inspirei MUITO na série de livros “Amores improváveis” da Elle Kennedy porque eu guardo esses livros no meu coração, e as personalidades dos meninos saíram completamente espontâneas ao passo que eu ia escrevendo (inclusive, a escrita deve estar diferente do meu habitual porque dessa vez eu literalmente só escrevi na maior paz de espírito KKKKKK)
w.c: 1.1k
WARNINGS: isso aqui é mais uma abertura do que o plot que eu citei anteriormente, porque eu tava a fim de escrever algo com essa energia sem me preocupar com o romance, sabe? Então surgiu esse texto que vos apresento!
Boa leitura, docinhos! 🏒
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— Johnny, é pra você entrar alí, aperta R2 e L2 ao mesmo tempo — Mark roubou o controle do PS4 das mãos de Johnny Suh, que sentia os olhos arderem pela última hora gasta na jornada de Miles Morales no videogame e também – ele jamais admitiria – pelos últimos dez minutos em que sua mente inesperadamente se desconectou dos estímulos visuais e auditivos para depositar toda sua atenção na garota na qual ele havia machucado, fazendo com que o personagem do homem-aranha andasse em círculos no mesmo cenário de um esgoto tecnológico em que ele estava a cerca de vinte minutos — Que foi, hien? 'Cê tá com essa cara desde que chegou. Quase esqueceu de tirar os tênis na entrada e levou uma bronca do Jaemin à toa.
— Se isso aí for por causa da sua garota, desencana — Jaemin apoiou as mãos nos ombros largos de Johnny, utilizando-o de auxílio para poder escalar o sofá e sentar-se nele, provocando resmungos da parte do amigo que quase teve seu rosto atingido pelo pé alheio — O Mark acabou de voltar para o time depois da suspensão que pareceu durar milênios, então por favor, dá o seu melhor nesse jogo que tá por vir.
— O que foi isso? — Ten deixou o banheiro apenas para perguntar num tom de voz elevado, garantindo que todos os moradores da casa fossem capazes de ouvir suas futuras palavras, o roupão felpudo branco e o rolinho massageador que ele tinha em mãos diziam que ele já tinha feito, pelo menos, uns três dias de spa só naquela última semana. Talvez por Jaemin, o famoso líder do time de hóquei da universidade, estar pegando pesado nos últimos treinos, tudo isso devido a um Johnny distraído que simplesmente não conseguia executar sua função no time em uma forma completa — Você acabou de ativar o modo líder do Jaemin, Johnny. Eu tomaria cuidado.
— Na moral? — Jaehyun decidiu contribuir da cozinha, enquanto testava suas habilidades culinárias bastante eficazes e necessárias numa receita de um prato francês, que certamente seria muito mais fácil de se reproduzir caso pudesse ser comparado com a receita popular do filme “Ratatouille”, mas aquele era o dia da semana que ele se propunha a testar refeições novas que talvez não agradasse a todos os paladares diversificados dentro da república, entretanto, no fim das contas ele sempre poderia formular uma frase do tipo: “Se eu não cozinho nessa casa, todo mundo morre de fome” no tom mais dramático possível que ele pudesse proferir — Você merece, John.
— Esse é exatamente o problema — Johnny admitiu com um semblante tristonho, sustentando os cotovelos nos joelhos não sem antes finalmente se livrar do boné do autêntico skatista que ele era, e bagunçar o cabelo ligeiramente longo para espairecer — Ela não é minha garota. E eu falei isso na frente de uma boa parcela da universidade considerando que a gente 'tava no refeitório quando isso rolou.
— Porra, cara — Mark se sensibilizou o suficiente para pausar o jogo e olhar nos olhos do amigo visualmente atormentado com os eventos de sua vida. O olho esquerdo do Lee ainda carregava um tom um tanto arroxeado, no entanto se isso o incomodava, ele preferia não dizer, diferentemente das primeiras semanas depois da suspenção, em que ele se alternava em odiar a si mesmo por brigar acidentalmente com um oponente de uma universidade rival e obrigar Ten a passar algum de seus cremes caríssimos no hematoma sempre que possível — Você humilhou ela, deu a entender que você preferia morrer a ter qualquer coisa que fosse com a que não deve ser nomeada.
— O que você pretende fazer? — Jaemin perguntou e de repente todos os membros estavam reunidos no mesmo cômodo da sala, Ten quase se acomodando em uma das coxas firmes de Mark ao invés do braço do sofá desconfortável que provavelmente perdeu seu estofado uns dez anos antes do tailandês nascer, e Jaehyun com seu avental com estampa de tanquinho – não que ele precisasse disso com o corpo excepcional que ele não se sentia acanhado em exibir – deitado, apoiado sobre os cotovelos no grande tapete marrom — Porque você precisa fazer algo a respeito se quiser continuar no time.
— Ou se quiser a garota... — Jaehyun arriscou dizer, num tom sugestivo que fez Johnny se levantar um tiquinho do assento, entretanto Mark bloqueou o movimento antes mesmo que ele pudesse ser efetuado de fato. Ninguém do grupo superava Jaemin no quesito pegação e Johnny realmente confiava no próprio taco, às vezes até demais, mas ele sabia da dor de cabeça que seria competir com Jaehyun, conhecia ambos e tinha consciência de que talvez levassem a rivalidade para o gelo e ninguém estava muito a fim de provocar a ira do grande Deus Jaemin.
— Você vai precisar fazer um gesto grande — Interveio Mark.
— Do tipo aluguel de carro de declarações — Ten caçoou bem-humorado, permitindo Mark roubar o rolinho de skincare de sua mão — Você pode pegar emprestado o uniforme de mascote e fazer alguma coisa bem vergonhosa e cafona.
— Meu Deus, eu ouvi um amém? A câmera do meu celular já tá preparada — Johnny revirou os olhos na direção de Jaehyun, mas esbanjou um sorriso completo que poderia facilmente ser o motivo de batidas de trânsito. Ele realmente poderia fazer aquilo, dar uma de louco apaixonado feito Heath Ledger em “10 coisas que odeio em você” ao cantar “Can't take my eyes off you” terrivelmente mal? Moleza. Johnny sempre se mostrou alguém extremamente extrovertido, passar um tantinho de vergonha não seria o fim do mundo para ele.
Perder a garota que ele estava perdidamente apaixonado, aí sim, esse seria o verdadeiro ruir do universo.
— A rádio — Jaemin proferiu pausadamente, como se estivesse analisando o quão certo daria a sugestão que ele estava prestes a propor e esclarecer para os amigos curiosos, que estiraram seus pescoços para escutá-lo e compreendê-lo melhor. Como o grande “All-rounder” que o Na era, além de estudar como todos os outros e ser líder do time de hóquei, era a voz dele que dava vida a rádio local da universidade em alguns horários do dia, tornando difícil o simples ato de respirar tanto para as garotas quanto para os garotos do campus que eventualmente se perdiam e se rendiam a voz doce e um bocado rouca de Jaemin — Posso te oferecer alguns minutos e você se desculpa devidamente com a sua garota e então vocês podem fazer as pazes e você finalmente volta pra mim.
— Sério? — Os olhos do Suh se iluminaram de esperança, seu cérebro trabalhando com agilidade procurando palavras boas o bastante para compensar sua burrice no refeitório.
Jaemin anuiu com a cabeça, um sorrisinho atrevido brincando nos lábios cheinhos.
— Sim, conquista a sua garota.
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paullobennett · 1 month
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Esses dias eu li um POST que dizia:
Se você escrevesse um livro de amor, e que no texto você contasse que você se apaixonou por esse amor que não pode ter, qual seria sua última frase, texto ou linha?.
Eu simplesmente escreveria:
"E no fim, tantas linhas sobre você e nenhuma sobre nós... Afinal o nós nunca existiu, apenas foi inventado na minha cabeça e quem sabe em outra vida posso te ter."
-BENNETT
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weirdplutoprince · 14 days
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Você acha que tudo bem eu (sendo autista) gostar de um livro (Mockingbird/Passarinha) mesmo tendo problemas consideráveis na maneira que representam autismo? Acho que ficou mal o modo que fizeram ela "finalmente" sentir luto, o jeito que fazem uma separação entre síndrome de asperger e autismo e a evolução de personagem focou demais em ela aprender a agir como uma neurotípica (sem falar nas metáforas ruins), mas, sem ser nos momentos problemáticos, eu nunca me identifiquei tanto com uma personagem de um livro e queria saber o que você acha de recomendar o livro pra amigos não autistas, só que explicando os problemas do livro.
Amiga, eu gosto do Sheldon de the big ban theory. Quem sou eu pra te julgar pelo seu personagem autista de estimação? 😭
Eu nunca li esse livro, então acho difícil opinar nesse caso. Mas se você acha que na sua situação, vai ser útil com algumas ressalvas, então eu te desejo sorte!
Por outro lado, quando eu vou recomendar mídia sobre autismo pros outros, eu tenho meus favoritos:
Diferença invisível - que é um quadrinho que tem em português e é ótimo pra dar definições gerais e mostrar a perspectiva da pessoa.
Unmasking autism - é muito bom, mas ainda não saiu a versão em português
Humano a sua maneira - é bom pra pais, professores, cuidadores etc
Spectrum women - é legal mas também só tem em inglês
E recomendo os quadrinhos 'Autismo em quadrinhos', que tem no instagram e 'Autie-biographical comics'. Boa sorte!
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girlstuffsthings · 9 months
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☆Como acordar/Entrar no Estado Vazio instantaneamente com o método das Fases ☆
Post traduzido da gringa
Oi amores, hoje resolvi fazer um Guia Baseado no Método Popular 'A Fase'. Você pode usá-lo para acordar no vazio ou afirmar enquanto estiver na FASE. Literalmente leva segundos, com base em histórias de sucesso de projeção astral, eu li. É uma técnica testada e comprovada da qual centenas de participantes participaram. E adivinha ? Dentro de 2-3 dias, todos relataram sucesso com ele. Além disso, este método pode ser facilmente praticado por pessoas com TDAH e também não exige que você medite ou afirme por muito tempo. O método das fases também pode ser usado para sonhos lúcidos e Shiftings. 
            "𝐅𝐚𝐭𝐨 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐧𝐭𝐞" -  
"Técnicas indiretas são principalmente para agradecer nossa taxa de sucesso de 80% em apenas 2 dias de tentativas em seminários de três dias, mesmo em grupos de 50 pessoas ou mais. Certa vez, mais da metade do grupo teve uma experiência de FASE no segundo dia."
             ✩⋆୨♡୧⋆. ⁺ ⋆
O Método das Fase ( método original) : 
PASSO 1: DEFINA SEU ALARME PARA ACORDAR EM 6 HORAS. 
Na noite anterior, vá dormir no seu horário habitual e programe o alarme para dormir apenas 6 horas. Quando o alarme tocar, você pode ir ao banheiro, beber um copo d'água, o que quiser fazer. Tente fazer algo relaxante, leia um livro. Use o seu telefone, se você quiser. Relaxe por cerca de 10 a 15 minutos. 
PASSO 2: VOLTE PARA A CAMA COM INTENÇÃO 
Vá para a cama deitada de costas, se não conseguir dormir, pode dormir de lado. Em seguida, repita uma intenção em sua mente, por exemplo, "Vou acordar logo e entrar no vazio". Razão pela qual isso funciona, porque assim que você adormece, você está em um estado de espírito auto-hipnótico, sinalizando ao seu subconsciente o que fazer quando acordar. 
PASSO 3: AO ACORDAR, NÃO SE MOVA (você pode respirar normalmente) 
Feche os olhos imediatamente e faça uma técnica de separação. 
Vou compartilhar uma da 'Fase': 
"Observe o vazio diante de seus olhos fechados por 3 a 5 segundos. Se nada ocorrer, mude para outra técnica. Se você vir qualquer tipo de imagem, observe-a até que se torne realista. Assim que estiver, separe-se do corpo ali mesmo ou permita-se ser puxado para a imagem. Ao examinar as imagens, é importante não examinar os detalhes, para que a imagem não desapareça. Você precisará olhar através da imagem, o que a tornará mais realista." 
                ✩⋆୨♡୧⋆. ⁺ ⋆
Como entrar no estado Vazio em segundos usando o Método de Fase: 
♡ Defina seu alarme para 2,4 horas ou 6 horas à frente. Lembre-se também que esta técnica envolve o uso do sono Rem. O sono ocorre a cada 90 minutos quando estamos dormindo. Portanto, definir o alarme para 2,4 horas à frente também está ok. 
♡ Acorde e faça algo por cerca de 15 minutos, vá ao banheiro, etc. Apenas relaxe ou relaxe por esses minutos. 
♡ Volte para a cama com uma intenção. Sua intenção será para o vazio "Vou acordar logo e entrar no vazio". Tente deitar em uma posição que seja confortável para você. 
♡ Ao acordar, não se mexa. Porque esta técnica faz com que você acorde com a mente acordada e o corpo adormecido. Comece afirmando para o Estado Vazio. Imagine seu corpo entrando no vazio e continue afirmando. Isso faz com que sua consciência se desconecte naturalmente porque você está na FASE. 
Acordando no Vazio usando Fase e Comandando seu Método Subconsciente: 
♡ Defina seu alarme para 2,4 ou 6 horas à frente.
♡ Acorde e faça algo por cerca de 15 minutos, vá ao banheiro etc.  
♡ Em seguida, deite-se de costas e relaxe. Defina um comando ou intenção para o subconsciente 
Meu comando para o subconsciente "Assim que eu adormecer, acordarei consciente no vazio". 
E você acordará consciente no estado vazio! 
            ✩⋆୨♡୧⋆. ⁺ ⋆
Post original:
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moiteneia · 1 month
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Who I was before you:
Como eu era antes de você (AU-Guapoduo):
Esse é um dos meus filmes favoritos, mas eu não li o livro, então me perdoem se faltar algo ESSENCIAL para essa sinopse.
“g!Cellbit sofreu um grave acidente.
Ele era um detetive já se estabelecendo em sua carreira quando aconteceu. Tinha ganhado fama em alguns casos que conseguiu solucionar em tempo recorde e estava recebendo reconhecimento no ramo por não ser indelicado com as vítimas e tomar todo cuidado para não perder pistas ou destruir as cenas do crime.
Porém, em um determinado dia, enquanto estava ajudando na perseguição de alguns criminosos (f!Guaxi, f!Jvnq e f!Pac), ele recebeu um tiro nas costas que acabou acertando a sua medula. Isso o paralisou da cabeça para baixo.
Ele fez inúmeros tratamentos e cirurgias, mas era impossível, ele estava “condenado”, ou, pelo menos, se sentia assim. Nada o trazia alegria e nada o fazia ter vontade de sair de sua cama, ele não via mais sentido em viver.
Mesmo que aceitasse pegar alguns casos para investigar, ele não saía de casa, não falava com ninguém se não por mensagens de voz ou texto, ele não cortava o cabelo ou ligava para sua aparência.
Sua irmã, g!Bagi, havia se mudado para a casa dele junto sua esposa e filhos. Ela ela queria cuidar dele, tentar anima-lo junto as crianças. Mas parecia que nada realmente ajudava e ela também precisava voltar a trabalhar.
Cinco anos desde do acidente se passaram e ela finalmente encontrou alguém para ajuda-la e que ela acreditava ser uma pessoa realmente boa. E com isso conhecemos nosso outro protagonista: q!Roier. g!Roier vivia ainda com seus pais. Ele era psicologo e tinha se especializado em fisioterapia.
Era um homem doce e gentil, se vestia com moletons de super heróis e gostava de passear ao ar livre, sempre exibindo seu belo sorriso. Ao ler sobre o caso de g!Cellbit nos arquivos que a irmã do paciente havia trazido, ele sabia que seria um desafio, ainda mais parecendo que o paciente em si ser um homem com personalidade difícil.
Mas g!Roier também não era só alegrias, havia vivido seus maus bocados e entendia a dor de se sentir completamente perdido e vazio. Ele aceita o desafio e começa a frequentar a mansão do detetive.
Será que o fisioterapeuta seria capaz de amolecer o coração do detetive? Ou será que o fim dessa história já está destinada a acabar?*”
(*Recomendo a ver o filme para entender o que eu quis dizer nessas últimas linhas). Gostou ou meh? Eu fiquei pensando nessa au a noite toda kkkkk.
XxX ENG XxX
How I was before you (AU-Guapoduo):
This is one of my favorite films, but I haven't read the book, so forgive me if something ESSENTIAL is missing from this synopsis.
“q!Cellbit suffered a serious accident. He was a detective already establishing himself in his career. He had gained fame in some cases that he managed to solve in record time and was recognized in the industry for not being rude to victims and taking great care not to lose clues or destroy the crime scene.
However, on a certain day, while he was helping to chase a group of criminals (f!Guaxi f!Jnvq and f!Pac :) ), he received a shot in the back that ended up hitting his spinal cord. It paralyzed him from the head down. He had countless treatments and surgeries, but it was impossible, he was “doomed”, or at least he felt that way.
Nothing brought him joy and nothing made him want to get out of his bed, he no longer saw the point in living. Even if he agreed to take on some cases to investigate, he didn't leave the house, he didn't talk to anyone other than through voice messages or texts, he didn't cut his hair or care about his appearance.
His sister, q!Bagi, had moved into his house with her wife and children. She wanted to take care of him, try to cheer him up with the children. But it seemed like nothing really helped and she also needed to go back to work.
Five years have passed since the accident and she finally found someone to help her who she believed to be a really good person. And with that we meet our other protagonist: q!Roier.
q!Roier still lived with his parents. He was a psychologist and had specialized in physiotherapy. He was a sweet and kind man, he dressed in superhero sweatshirts and liked to walk outdoors, always showing off his beautiful smile.
When reading about q!Cellbit's case in the files that the patient's sister had brought, he knew it would be a challenge, especially since the patient himself seemed to be a man with a difficult personality. But q!Roier wasn't all joy either, he had experienced his bad times and understood the pain of feeling completely lost and empty.
He accepts the challenge and starts visiting the detective's mansion. Would the physical therapist be able to soften the detective's heart? Or is the end of this story already destined to end?*”
(*I recommend watching the film to understand what I meant in those last lines). Did you like it or meh? I was thinking about this au all night hahaha
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mattivray · 4 months
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⠀ ⠀  ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀  it's just a few questions ╱ 𝘁𝗮𝘀𝗸 𝗼𝗻𝗲 .
⠀ definitivamente aquele estava longe de ser um dia agitado no plantão da enfermaria. na prancheta de matilda rosenthal haviam apenas duas entradas de pacientes — um para avaliação de um ferimento na testa ( que definitivamente estava melhor que a última vez ) e outro para uma sessão de terapia com hipnose. a semideusa imaginou que aquele que entrava no recinto seria um terceiro, para a salvação de uma tarde monótona, mas, tal qual ela, este também carregava sua própria prancheta e muitos papéis.
⠀ ❝ . . . são apenas algumas perguntas ! ❞ ele disse, depois de se apresentar e sem muitas cerimônias explicar que aquela era um fichamento básico dos semideuses lotados no acampamento.
e não. não parecia haver margens para recusa.
           ROSENTHAL, matilda ray  •   básico e pessoal .
nome ? matilda ray rosenthal, mas costumam me chamar de mattie.
idade ? heh, vinte e quatro.
gênero ? feminino.
pronomes ? ela, dela.
altura ? um metro e . . . setenta e cinco, eu acho ? qual a rele—
parente divino e número do chalé. apolo é o meu pai. sou do chalé sete.
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           •   conhecendo o semideus .
idade que chegou ao acampamento ? doze anos.
quem te trouxe até aqui ? um sátiro protetor, acompanhado de minha tia brooke. ela era melhor amiga da minha mãe e . . . ela quem apresentou a carta com instruções da minha mãe sobre meu pai e sobre eu precisar ir para um lugar seguro quando coisas estranhas começassem a acontecer. estranha tipo sonhos proféticos e perseguição de um vampiro.
seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de hermes sem saber a quem pertencia ? eu não pertenço a— ( suspiro ) meu pai, apolo, me reclamou com menos de um mês desde a minha chegada no acampamento. considerando que tem gente que leva muito mais tempo, eu acredito que não foi tão demorado assim.
após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses ? se você ficou no acampamento, sente falta de sua vida anterior ? e se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais ? após eu descobrir sobre ser semideusa eu passei pelo menos três anos diretos no acampamento. parecia o mais prudente, para minha proteção e aprendizado. mais ou menos aos quinze, eu passei a intercalar minhas idas a rhode island, porque minha av�� achava que eu precisava cursar o ensino médio numa escola digna. depois que descobri o acampamento e todas as condições de ser meio-sangue eu acho que ficou mais fácil encarar o mundo real, sabe ? nada parecia tão . . . grande ou complicado quanto eu costumava encarar.
se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê ? os livros sibilianos, talvez ? ou o velocino de ouro, já li sobre ele e parece uma boa aquisição.
existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas ? ( . . . ) herdeiro da luz divina, o coração deste semideus será entrelaçado com as melodias do sol, e a profecia florescerá em seu ser como uma rosa sob o brilho da aurora. este será chamado a unir as notas quebradas da harmonia divina, restaurando a balança entre o divino e o mortal. o oráculo me disse isso, no meu aniversário de vinte anos. eu ainda não— ainda não sei o que possa significar. **a semideusa apresentou resistência na questão.
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           •   poderes, habilidades e armas .
fale um pouco sobre seus poderes : bem, eu ainda acho muito estranho considerar o fato que tenho poderes, mesmo depois desse tempo. pareço uma x-men, quando assumo isso. mas . . . é algo como uma hipnose engatilhada por minha voz. meu canto. a melodia certa e eu consigo conduzir o ouvinte a um transe hipnótico e então posso controlar a mente dessa pessoa— ou criatura.
quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia : uh, eu desenvolvi fator de cura acima do normal e a capacidade de previsões ( pigarro breve ). acredito que estejam atrelados ao meu pai.
você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes ? sim, eu— foi em uma situação acidental. era meu primeiro ano no ensino médio. eu estava no vestiário, depois da aula de educação física. algumas garotas pretendiam fazer um trote comigo e mais algumas estudantes. eu estava cantando, no chuveiro. meio que todo mundo faz isso, certo ? huh, eu não cantava nada em específico. eram apenas sons. quando eu sai da cabine, flagrei esse grupo de garotas, meio que paralisadas e com o olhar vago, como se estivessem sonambulas. foi macabro e eu perguntei rápido o que elas estavam fazendo, então, três delas falaram uniformemente que pretendiam jogar tinha vermelha em mim e nas outras e insinuar que— bom, imagino que já tenha assistido carrie. enfim, aquilo pareceu estranho, porque elas não assumiriam algo tão grave sem mais nem menos. quando saí do vestiário e as reencontrei na sala da direção, elas negaram firmemente de que fariam o trote ou que falaram tal coisa. depois que compreendi meu poder, percebi que havia acontecido nessa ocasião.
qual a parte negativa de seu poder : eu diria que o fato de precisar da minha voz para ativá-lo. se houvesse uma situação em que eu estivesse impossibilitada de usá-la, eu ficaria totalmente impotente.
e qual a parte positiva : o controle . . . a capacidade de mexer com a mente de alguém, isso é bem valioso.
você tem uma arma preferida ? se sim, qual ? eu prefiro armas de arremesso. coisas que possam me garantir alguma distância. como facas, flechas . . .
acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu ? depois de ter chegado aqui, no acampamento, houve um momento em que eu não me sentia parte. não era como se houvesse algo que fizeram para que eu pensasse assim, eu apenas me sentia assim. um dia, eu estava responsável pelas oferendas e fiz uma para o meu pai. pedi a ele direção e um pouco de coragem, se é que ele poderia dar isso. na manhã seguinte quíron me entregou esse presente que havia chegado para mim. são adagas de ouro que brilham como a luz do sol, mesmo a noite. disfarçadas, são como dois braceletes dourados, marcados com símbolos solares que parecem runas.
qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta ? machados podem ser um bom exemplo. costumam ser grandes demais e eu me atrapalho com armas muito grandes.
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           •   missões .
qual foi a primeira que saiu ? no meu quinto ano de acampamento. sai numa missão de resgate. havia uma dupla de semideusa que haviam caído numa armadilha de harpias. o sátiro responsável por elas solicitou ajuda, então uma equipe foi formada e eu integrei.
qual a missão mais difícil ? participei apenas de uma única, então . . .
qual a missão mais fácil ? não acredito que hajam missões fáceis.
em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez ? eu temi mais pelas duas garotinhas a quem fomos resgatar. elas pareciam apavoradas. mas fizemos um bom planejamento. alguns ferimentos, mas nada grave. foi estratégia. nada de sorte.
já teve que enfrentar a ira de algum deus ? não. pelo menos não diretamente.
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           •   bênçãos e maldições .
você tem uma maldição ou benção ? sim, uma maldição. meu humor e estado de espírito estão diretamente ligado ao ciclo lunar.
qual deus te deu isso ? minha tia, a deusa ártemis.
existe alguma forma de você se livrar de sua maldição ? não sei . . . talvez me alistando a caçada ? minha tia nunca me respondeu sobre como reverter.
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           •   deuses .
qual divindade você acha mais legal, mais interessante ? eu considero a atena bem legal. heh. ela tem algo de muito potente e independente que me faz lembrar de casa. minha mãe e minhas tias gostariam dela, eu acho.
qual você desgosta mais ? acho que zeus é o mais próximo do que se julgaria como patriarcal, então . . .
se pudesse ser filha de outro deus, qual seria ? acho que a resposta mais esperta é dizer nenhum. ser mortal parece menos perigoso.
já teve contato com algum deus ? se sim, qual ? como foi ? se não, quem você desejaria conhecer ? huh, sim. com hermes. por culpa de gabriel ( @ertois ) e o trabalho de estagiário dele na hermes express. eu diria que foi bem comum. ele parecia alguém muito . . . normal para um deus.
faz oferendas para algum deus ? tirando seu parente divino. se sim, para qual ? e por qual motivo? costumo fazer oferendas ao deus asclépio, em nome do meu trabalho na enfermaria. também costumo fazer oferendas à atena, porque ela me lembra de casa e . . . rezo para que ela me torne um pouco mais parecida com isso.
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           •   monstros .
qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo ? provavelmente deve haver algum monstro muito difícil de matar que eu não conheça, mas, dos que me lembro agora . . . eu diria que o basilisco ? imagine só precisar matar algo que você não pode olhar.
qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida ? acho que ainda não enfrentei o pior. enfrentei poucos monstros. certeza que há coisas piores de se lidar do que harpias e empousai.
dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar ? são muitas opções para se pensar . . . próxima pergunta, huh ?
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           •   escolhas .
caçar monstros em trio ( x ) ou caçar monstros sozinho ( )
capture a bandeira ( x ) ou corrida com pégasos ( )
ser respeitado pelos deuses ( x ) ou viver em paz, mas no anonimato ( ) ** a semideusa demorou mais do que o habitual para responder a pergunta.
hidra ( ) ou dracaenae ( x )
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           •   liderança e sacrifícios .
estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento ? talvez, pensando de fora da situação meu bom senso me indique o caminho mais egoísta. mas na situação, eu acredito que eu estaria sim disposta, se isso dependesse de mim.
que sacrifícios faria pelo bem maior ? de qual bem estamos falando ? depende dos interesses. se fosse um bem maior para os meus, para a humanidade, acho que eu sacrificaria muito mais.
como gostaria de ser lembrado ? gostaria de ser lembrada como . . . ( pausa longa ) como alguém que gerou mudanças positivas, sejam elas pequenas ou grandes. apenas alguém que fez diferente e que serviu nisso.
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           •   acampamento .
local favorito do acampamento : talvez o anfiteatro ? eu também costumo ir muito a cachoeira mágica, para escrever, ler, pintar.
local menos favorito : parede de escalada. não gosto muito de altura, principalmente as que derramam lava.
lugar perfeito para encontros dentro do acampamento : encontros tipo . . . encontros ? a caverna dos deuses é um lugar bem privado. menos povoado que os campos de morango, pelo menos.
atividade favorita para se fazer : treinamento de poderes específicos, costumam ser bons. a corrida com obstáculos também pode ser bem divertida.
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@silencehq
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liandrabell · 1 year
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[FANART] ✨ Kvothe surtando por não saber o que tem atrás de uma porta fechada ✨
Li “A Crônica do Matador do Rei” ano passado e, desde então, ela está na minha (gigantesca) lista de livros favoritos dos quais eu quero fazer fanarts em algum momento, mas acabo enrolando porque sou muito crítica ao desenhar meus favoritos.
Porém, enquanto eu procurava algumas imagens de referência para praticar poses e expressões diferentes, surgiu a ideia de usar o Kvothe como modelo porque ele é tão temperamental e expressivo que eu achei que se encaixaria facilmente em praticamente qualquer uma 😅
Para quem não conhece, Kvothe é o protagonista da “Crônica do Matador do Rei”, uma trilogia incompleta que, até então, só tem dois livros - “O Nome do Vento” e “O Temor do Sábio”.
Ele é um personagem que acho fascinante, principalmente pelo TANTO de coisas que ele faz.
Kvothe é músico, toca alaúde e vários outros instrumentos, além de cantar. Ele também é ator e muito bom com as palavras, o que o torna um excelente mentiroso e contador de histórias. Tem um grande conhecimento de lógica e argumentação, e eu acho MUITO LEGAL como ele consegue se livrar de várias situações difíceis literalmente só falando/conversando/persuadindo (embora, ao mesmo tempo, pelo menos metade dos problemas em que ele se mete também só existem porque ele não consegue ficar de boca fechada às vezes 😅).
Além de tudo isso, Kvothe é extremamente curioso, temperamental e barraqueiro (o que o torna um protagonista MUITO interessante de acompanhar 😎).
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tireideum-livro · 9 months
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"Mas esse é o grande problema da sociedade, certo? As pessoas não valorizam aquilo que está na sua frente, elas acham que porque as tem, isso dá o direito de negligênciá-las. Mas aqui vai uma verdade sobre isso: até as pessoas mais doces, mais amáveis, se cansam. Elas quebram, quando a outra parte as destroem."
- War of hearts, Annie Belmont.
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gina2001 · 6 months
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04/11/2023
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Conheci a pessoa que fez meu mundo preto e branco ter cores. Conheci o meu grande amor, minha paz, o homem que me mostrou que SIM ainda existem pessoas que amam neste mundo. Um homem profundo, dedicado, que me trata sempre como uma princesa, que atende minhas ligações a qualquer horário do dia e se esforçar para me fazer a mulher mais feliz.
Mas tem um porém, minha mãe lhe machucou com palavras por sempre julgar um livro pela capa e ele falou a seguinte frase "[8/11 21:06] Igor ❤️: Tou sendo um filha da puto cntg né
[8/11 21:12] Igor ❤️: Vou dormi
[8/11 21:12] Igor ❤️: Boa noite desculpa
[8/11 21:12] Igor ❤️: Fica bem
[8/11 21:12] Igor ❤️: Talvez tua mãe esteja certa"
Isso me doeu muito, muuuuuito mesmo. Pois minha mãe ela sempre tem esse costume de julgar sem conhecer acho que por isso muita das vezes nunca dou certo com ninguém. Só que não, ele nunca foi um filha da puta comigo, diferente ele me faz ser forte, se estou ansiosa ele me faz ficar calma, se estou chorando ele me faz sorrir, se estou de cabeça baixa ele faz eu levantar e mostrar pro mundo que sou forte. Ele é meu porto quando tô triste, as vezes tudo que eu quero é correr para seus braços e ficar agarrado com ele até o dia amanhecer vendo as estrelas. Amar não é sexo, amar é conexão, lealdade, simplicidade, respeito e o mais importante de todos AMAR É VIVER CONDICIONALMENTE A VIDA.
Amar é construir do zero uma vida, é querer crescer juntos. Ontem ele me falou isso "[7/11 22:17] Igor ❤️: Me conta tudo ?
[7/11 22:17] Igor ❤️: Qr te ouvir
[7/11 22:17] Igor ❤️: Eu tou cntg sempre tá ?
[7/11 22:20] Igor ❤️: Tu me escreveu um texto que eu li enquanto eu fazia coco
[7/11 22:20] Igor ❤️: E eu rir vc me fez se sentir amado
[7/11 22:20] Igor ❤️: É importante
[7/11 22:20] Igor ❤️: Ai te mandei outro
[7/11 22:20] Igor ❤️: Vc deu uma risadinha de canto e imaginou que eu sou a pessoa certa para vc
[7/11 22:21] Igor ❤️: Tu lembra oque prometi na ligação ?
[7/11 22:22] Igor ❤️: Vou te tirar daí e tu não vai volta mais
[7/11 22:22] Igor ❤️: Eu não quero ver vc passar por isso
[7/11 22:33] Igor ❤️: Levants tua cabeça
[7/11 22:33] Igor ❤️: Tu és incrível véi
[7/11 22:33] Igor ❤️: Tu és linda
[7/11 22:33] Igor ❤️: Jovem tem saúde
[7/11 22:33] Igor ❤️: Tem pessoas que gosta de tu
[7/11 22:33] Igor ❤️: Não cai véi
[7/11 22:33] Igor ❤️: Eu preciso de uma mulher forte do meu lado
[7/11 22:33] Igor ❤️: Real
[7/11 22:34] Igor ❤️: E eu sei que és esss mulher forte
[7/11 22:34] Igor ❤️: Sério mesmo
[7/11 22:34] Igor ❤️: Eu quero tu na minha vida
[7/11 22:34] Igor ❤️: Eh quero vc
[7/11 22:34] Igor ❤️: Imagina nós feliz
[7/11 22:34] Igor ❤️: Fzd um churrasquinho
[7/11 22:34] Igor ❤️: Vc sorrindo para mim na nosss casa
[7/11 22:35] Igor ❤️: Imagina tu olha para teu dedo e uma aliança com meu nome"
Aaaaaaah Igor, se tu soubesse o quanto eu quero te fazer feliz e ter uma família com você, eu esperei 1 ano e 7 meses por você, e você chegou na hora certa, no momento certo e no dia certo. Aaaaaaaa mas sou da igreja e você não.
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Para vivermos esse momento você não precisa ser da igreja, você precisa acreditar que eu sei sua esposa e você meu esposo e que teremos filhos lindos, e acreditar que Deus muda histórias e podemos sim ter um propósito cristão, tudo tem seu tempo determinado e o amor tudo suporta.
Quero que você me veja indo até o altar, quero te ver chorar por esta com a mulher que você tanto sonhou em ter.
Eu não apareci em sua vida por acaso, tem um propósito nisso, então vamos viver e ser feliz.
Eu não te prometo o céu, mas te prometo todo meu amor hoje, amanhã é sempre.
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imninahchan · 5 days
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contar pra vocês, porque esse blog não vive só de safadezas. hoje eu mediei uma roda de leitura com um amigo da geografia sobre o conto olhos d'água da conceição evaristo, e foi muito produtivo.
não sei se vocês conhecem o trabalho dela, mas é uma autora contemporânea nossa que vem sendo muito lida e estudada, com o todo o mérito porque a queria é uma querida talentosíssima e muito humilde made in minas gerais. ela tem uma literatura muito sensível, muito bonita, e que faz diversas críticas sociais.
o meu amigo da geografia trouxe toda essa perspectiva geográfica e tals, depois a gnt pode até discutir, e eu só queria mesmo é encorajar vocês a lerem a obra dela. esse conto tem muitas camadas, seja religiosa, de ancestralidade negra, da questão social, política e econômica num geral. é uma leitura muito válida, muito completa. acho que vocês conseguem o pdf numa pesquisa no google mesmo, mas quem se interessar, eu tenho o pdf do livro completo com outros contos além desse, que é curtinho, dá pra ler em dez minutos ou menos.
queria começar a fazer uns comentários ou resenhas de livros que eu tô lendo ou já li aqui no blog, talvez fazer um clubinho do livre não sei. me ajuda a refletir melhor sobre o que eu consumo, e também pode servir pra incentivar vocês a lerem mais do que vocês já leem aqui.
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intensidadeworld · 2 months
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Desde que você se foi tenho me sentido vazia, oca pra ser mais precisa. é como se um buraco tivesse sido aberto no meu peito e nada e nem ninguem é capaz de preencher isso, nem eu mesma. eu fiz de tudo, eu juro, me ocupei com as mais diversas atividades possíveis, maratonei séries novas e séries antigas, li novos livros, conheci lugares novos, beijei novas bocas, sai com amigas pra beber na tentativa de me distrair e até funcionou, por um tempo... mas ninguém nunca me interessa o suficiente, porque ninguém é você. você é como um maldito fantasma, que ainda ocupa espaço em minha mente e meu estúpido coração, mesmo não estando mais fisicamente comigo. para onde vou e o que quer que eu faça, você está lá na minha mente, perturbando minhas chances de seguir em frente. Eu queria tanto esquecer que você um dia cruzou meu caminho, eu queria tanto poder te apagar da minha memória, Deus sabe o quanto eu queria isso mas, você é como uma tatuagem, marcada para sempre na minha pele. e eu me sinto uma idiota completa, por ainda pensar em alguém que, com tanta facilidade me substituiu, enquanto jurava que me amava. Se você soubesse o quanto eu chorei, quando tive que te mandar embora, sem que você me desse outra escolha, se soubesse o quanto eu passei dias e dias, olhando para a porta, na esperança de você um dia chegar e dizer que me amava, que ia ser melhor por nós, que eu era importante o suficiente para não desistir de mim, mas você nunca fez isso. Ter que te dizer adeus, foi como matar uma parte de mim, e hoje eu me sinto apenas meio-viva. Mesmo que passem meses e anos eu sei que jamais, vou conseguir me entregar a alguém, como me entreguei a você. Sei que Jamais vou sentir isso outra vez, e eu tenho tanto medo de que você tenha levado a melhor parte de mim, tenho medo de você ter sido minha ultima tentativa frustrada de amor e que eu tenha, desperdiçado minhas ultimas emoções genuínas com você. E infelizmente, você sempre será a parte mais triste de mim. e que a vida me perdoe, por ter desejado com tanta força a felicidade, porque eu queria tanto que tivesse sido.... VOCÊ!
_intensidadewolrd
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polisena-art · 1 month
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Você já viu o filme Madame Satã? É que eu acabei assistindo esse filme e percebi que ele tem muito potencial referencial para uma representação realista da vida do Zé em 1940 como um homem negro no Rio. Obviamente o João Francisco tem nada haver com o Zé em personalidade, mas onde ele mora, o que ele faz para sobreviver, os conflitos, o que ele faz pra se divertir, tudo pode ser aproveitado de alguma forma, mesmo se passando em 1932. Além do mais tem umas cenas impecáveis lá, e poderia dar ideias para algum escritor abençoado fazer algo sobre, uma AU qualquer coisa, eu aceito tudo.
KKKK CARA vi partes desse filme anos atrás mas revi agora pra relembrar e realmente!! Muito bom ver esse tipo de representações porque ajudam de verdade a pintar a imagem do Brasil dos anos 30 e 40 na nossa cabeça. Só pra trocar figurinhas aqui com você agora- Um personagem malandro que também me lembra total o Zé (com algumas ressalvas, claro) é o Vadinho de Dona Flor e seus dois maridos. Li o livro e pensei "meu Deus, que traste... engualzinho o Zé!" O filme é de 1976 mas a história se passa na década de 1940, também recomendo assistir embora não mostre tanto os golpes e malandragens do Vadinho como no livro.
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delirantecrise · 6 months
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Amanhã vai ser outro dia
Quem sabe amanhã aquela esperança quentinha volte
Quem sabe amanhã você se sinta de algum lugar, com o tempo esperar alguém para sentir se lar perde o significado.
Porque de quem você vai ser senão seu mesmo? Eu li em algum lugar que nada nunca é meu senão vc.
Quem sabe amanhã eu não goste mais de mim? Quem sabe amanhã eu não pare de brigar com minha cabeça Amanhã pode trazer coisas boas
Mas essa terapia me falou para levar um dia de cada vez
Só me preocupo com a próxima respiração
Isso tira um pouco do peso do mundo
Um pouco dos pensamentos indesejados
Porque não existe nada pior do que estar brigado com a sua cabeça
Quem sabe amanhã você não consiga tudo o que não conseguiu hoje ?
Quem sabe amanhã querida eu não sinta menos a sua falta
Quem sabe amanhã você não encontra essa pessoa que vive procurando, achando e perdendo?
Quem sabe amanhã o tempo seja outro
Quem sabe? quem sabe querida?
Esperança
Em meio a um mar agitado e mal criado de desespero
Pode ser a única coisa que te impeça de afogar
Amanhã vc vai conseguir
Vai ser melhor
E se não for
Sempre existe outro dia
É interessante aqueles textos que fazem os próprios autores chorar
De onde eles vem ?
As vezes de um grupo solitário do whatsapp, um café que se não fosse pela minha cabeça seria ótimo de se aproveitar
Amanhã querida
Quem sabe eu consigo aproveitar o café amanhã
Hoje eu só vou brigar com o tempo
Mas eu aproveitei aquele pedaço de livro
Obrigada
Eu já li em mais de um lugar que esperança é algo podereso
Só não tinha sentindo isso antes pq sinceramente
É a única coisa que me mantém aqui hoje
Esperança
Coisinha poderosa
É como se tudo oq eu sentisse fosse uma barragem em ruínas e tudo oq impede de desabar fosse uma fita crepe com a cola quase acabando
Tá bem escrever talvez ajude
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journaldemarina · 21 days
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Segunda-feira, 08 de abril de 2024
Vem aí tempos de mudança. De novo. Mais uma vez. Preciso correr atrás de um novo trabalho, preciso dar corpo a um atelier que precisa começar a render por motivos de sobrevivência. Preciso arrumar minhas coisas, juntar as tralhas, que logo mais farei frete. Ainda não sei muito o que pensar, a escolha do novo lugar foi rápida demais. Eu tinha falado com uma amiga de festa para dividir apartamento mas, sei lá, queria certa urgência e ela meio que me enrolou. Seguirei sozinha. Vou morar perto do teatro, da biblioteca pública, da gigante igreja. Estou pensativa sobre essa última. Cresci em meio a religião participando de tudo sem nunca acreditar. E ainda que não acredite, os objetos e signos e rituais me trazem certo conforto. Talvez pela familiaridade e de se saber sempre o que vem em seguida. Nada muda, é estável, ainda que terrível. Talvez eu passe por lá eventualmente, dessa vez sem participação ativa. Observar feito mosca.
* * *
Esse final de semana que passou foi tão rápido e demorado ao mesmo tempo. No sábado fui num bairro muito longe com a promessa de que haveria uma feira do livro num parque grande. Era só uma barraquinha mixuruca. Comi num McDonald's que nunca tinha comido. Yay. Depois à noite me encontrei com o RP, meu amigo. Fui num aniversário de gente desconhecida num bairro que detesto. Era bar meio balada extremamente heteronormativo com a maior concentração de gente feia, desinteressante e com procedimentos estéticos duvidosos da capital (minto, talvez já tenha estado em estabelecimentos piores). Não gastei um centavo em bebida, me recuso -- sem dizer que estou situação de calamidade extrema, não podendo me dar ao luxo de nada. Bebi bebidas alheias e fui para casa meia noite. Quando passava da uma da madrugada saí de novo, dessa vez para bem perto, num bar verdadeiramente raiz, com o dono já um senhor pra lá de antipático dizendo que àquela hora apenas Polar. Temos que aceitar, é o que tem. Fui lá para encontrar uma amiga que fiz indo numa festa umas três semanas atrás. O interessante desse bar é que reúne todo um pessoal pra lá de COOL, do tipo que dá vontade de pegar um caderninho e desenhar -- caso soubesse desenhar. É uma galera interessante mas não tão pretensiosa quanto ao bairro rico mais adiante. Ainda que boa parte esteja com a vida bem confortável. Sei lá, não me sinto mal perto. E olha que sou expert em me sentir inferior.
Nesse rolê finalmente troquei algumas palavras com o belo menino modelo e muito muito muito bem vestido que ano passado dei match no Tinder e que, veja bem, eu costumava ficar encantada com a estilera dele lá em 2019 nos corredores da faculdade de moda (ele fez moda) (eu só comecei e tranquei pois pandemia). Ele terminou a noite com uma menina lindíssima com uns 3 metros de altura e assim como ele pra lá de estilera. Tudo bem, quem não iria querer. Daqui dois meses ela vai morar na Espanha. Mas achei interessante saber da informação d'ele ter terminado o relacionamento. Hihi.
Voltei para casa já passava das sete da manhã. Dormi até às 15h. Acordei, vi Ma nuit chez Maud e chorei com as relações imediatas que parecem existir desde sempre e mesmo não durando de forma material elas não acabam, não deixam de existir. Pra onde vai esse sentimento? Num dos comentários do Letterboxd li que o autor de Call me by your name, André Aciman, é fã do diretor e faz notas sobre esse filme. Posso enxergar a inspiração no amor de verão do menino e do professor que se estende para a vida mesmo sem nunca se consolidar como algo. Tudo passa mas nem por isso some. É sempre sombra, querendo ou não.
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Em ritmo de mudança, achei um casaco que era da minha mãe debaixo de muitas tralhas minhas. Ainda tem o cheiro que costumava ser dela, mesmo depois de quase três anos da morte. Choro abraçada num pedaço de pano. Cada vez mais a gente se parece. Querendo ou não.
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