Tumgik
#diário de notícias
naoedicoes · 10 months
Text
Tumblr media
Colecção Mutatis-mutandis, #20
ADRIANO, de Tatiana Faia, com capa/imagens de Susana Romão, é um dos livros referidos por Luís Filipe Castro Mendes na sua última crónica no Diário de Notícias (18/07/2023)."Como habitar poeticamente o mundo", para ler aqui: https://www.dn.pt/opiniao/como-habitar-poeticamente-o-mundo-16706762.html
/// do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/701156052425703424/colecção-mutatis-mutandis-20-adriano-autora
2 notes · View notes
esqrever · 2 months
Text
O crime tem orientação sexual?
“Manchetes têm feito associação entre minorias e crimes e isso é simplesmente mau jornalismo.” O crime tem orientação sexual?
O Correio da Manhã tem estado num frenesim sobre o chamado “homicida gay” nos últimos dias, mas o que importa a orientação sexual num crime? Vamos primeiro aos factos: Um crime hediondo aconteceu em Lisboa na semana passada em que uma pessoa foi assassinada. As pessoas envolvidas – desconhece-se se haverá mais – são dois homens que estariam numa relação. Eram namorados, dito de uma forma…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
portalnaynneto · 10 months
Text
PE: Prédio desaba e deixa pessoas soterradas em Paulista
Na manhã desta sexta-feira (07), por volta das 06h00, parte de um prédio de quatro andares desabou no Conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, no Grande Recife. Um segundo prédio, ao lado, teve desabamento parcial. De acordo com o Corpo de Bombeiros, há dez moradores soterrados nos escombros e crianças estão entre os desaparecidos. Até o momento, não há registros de vítimas fatais. Foto:…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
biglisbonnews · 1 year
Photo
Tumblr media
Estratégia ESG. Uma aposta para tornar empresas mais atrativas e competitivas Exige uma transformação cultural das organizações, a começar pelas lideranças, mas é uma mudança essencial para as empresas que atuam a nível global ou que estão integradas em cadeias de valor. País a duas velocidades tem longo caminho a percorrer. https://www.dn.pt/dinheiro/estrategia-esg-uma-aposta-para-tornar-empresas-mais-atrativas-e-competitivas-16207358.html
0 notes
cherrywritter · 2 months
Text
Passarinhos
Batcaverna, Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de dezembro, 23 horas e 59 minutos
Era uma noite de outono atípica para o Cavaleiro das Trevas. Três regiões da cidade estavam sendo atacadas simultaneamente e aquilo não podia ser apenas uma mera coincidência. Três grandes vilões estavam à solta, o que também era deveras incomum ocorrer uma fuga e sincronia de destruição se ter sido previamente planejada. Hera estava se apoderando do DPGC, Charada importunava em Fashion District e Coringa e Harley estavam no Centro Financeiro de Gotham.
A região do Departamento de Polícia de Gotham City fora completamente tomada pelas plantas, os famosos bebês, de Hera. Não havia comunicação, estavam sem armas e sem munição. As que estavam na sala de armas como reservas, Hera havia se livrado, porém as demais, que eram para estar em posse da polícia, simplesmente não chegaram a tempo. Houve um atraso na entrega. A transportadora disse que o caminham quebrou em Brown Bridge, o que vi como um movimento suspeito. Nada é coincidência em Gotham em noites de crime, eu já havia aprendido isso lendo os arquivos dos casos que meu pai deixava em seus diários.
Não sabia dizer o que Hera havia feito, mas a comunicação era inexistente não apenas na região de Diamond District, e sim em toda a região nordeste da cidade velha. Isso incluía o City Hall District, Port Adams, Wall Street e Commerce Street Highway. Se não fosse por Jim Gordon, que correu até o terraço da Unidade de Crimes Especiais para ligar o batsinal, talvez só saberíamos pelas notícias e a cidade estaria muito pior do que a encontramos. Quer dizer, que Batman e seus pupilos encontraram. Acreditei que meu pai deixaria que eu fosse com ele para ajudar, nem mesmo que fosse para pegar o tedioso Charada e sua gangue de mentes conturbadas, mas ele negou e me obrigou a deixar meu uniforme em Happy Harbor.
Bruce Wayne não era apenas um homem de dinheiro, poder e influência. Era um pai que estava querendo se manter sempre ao meu lado para se assegurar de que nada de ruim fosse acontecer em atuações solo contra os maiores vilões da cidade. Para isso, ele chamou Dick para ajudá-lo, além das orientações de Oráculo e seu parceiro rotineiro, Tim. Estava na batcaverna olhando para os monitores e vigiando o sistema para que não houvesse maiores interferências. Tinha que alimentar ali energeticamente falando e não era um papel ruim, apenas entediante. Não queria desobedecer ao meu pai.
- Tem certeza de que eles não precisam de ajuda, Alfred? A situação parece meio... caótica.
- Eles dão conta, senhorita Wayne...
Cada vez que olhava de relance para as telas, via explosões, saques e pessoas correndo desesperadas. Não só a região nordeste estava sendo tomada. A situação estava se espalhando pela Old Gotham, Upper West Side e Chinatown. Os alertas não paravam. Os policiais que estavam nas ruas não estavam dando conta da Gangue do Coringa e da Gangue do Charada. Se não fossemos rápidos, poderiam tentar invadir Blackgate e os transtornos se tornariam quase irreparáveis para os civis. Alfred começava a coçar a cabeça e a bufar preocupado. Se passou um pouco mais de meia hora e a cidade estava se tornando o verdadeiro inferno.
- Que tal um pouco de diversão, senhorita Wayne? – Alfred disse se virando para mim. – Parece que um de nossos cavalheiros acabou de ser levado a nocaute pela belíssima Hera. Ele sempre cai nesse truque.
- Alfred, meu pai...
- Eu sei o que o patrão Bruce disse, minha querida, mas as circunstâncias requerem medidas um pouco diferentes das que ele orientou. As gangues estão tomando conta de toda a cidade velha e eles não darão conta. Só você pode fazer isso.
- Estou sem traje. Não tenho como ir mesmo que eu queira. Ainda não aprendi a controlar o traje de energia.
- Na realidade, senhorita Wayne, eu sempre tenho trajes reservas para eventualidades como esta.
Alfred, que estava em sua cadeira de frente para os diversos monitores do computador da batcaverna, se levantou e começou a caminhar em direção a uma plataforma circular. Logo o sistema o reconheceu e iluminou o chão. O som de despressurização anunciava o surgimento expositores de vidro. Um a um, os trajes surgiam e mostravam as várias fases das armaduras do Cavaleiro das Trevas e de seus pupilos. Porém, o que mais chamava a atenção era o traje distinto de Robin, que estava entre os uniformes entre Dick e Tim, e destoava entre a sequência por ter cores desbotadas e material diferente. O corpo era diferente, a estrutura era diferente. Não poderia ser de Tim e era alto demais para ter sido de Dick. Era de outra pessoa.
Como um imã, aquele traje destoante parecia pedir para que eu me aproximasse. Socorro! Socorro! O traje implorava por ajuda. Era como se ele tivesse invadido meu subconsciente. Não tinha como explicar, mas era uma sensação que me obrigava a ansiar pelo contato. A mão foi automaticamente ao seu encontro me fazendo sentir uma descarga elétrica forte, intensa e dolorosa. Era a energia vital que eu tanto sentia em tudo que existia.
Aquele traje gritava de dor
Segundos depois me vi em uma sala escura com uma pequena luz içada e apontada para um rapaz amarrado em uma cadeira. Estava na minha frente, porém de costas para mim. As dores cortavam o raciocínio, o sangue quente escorria da cabeça aos pés. Golpes e mais golpes faziam com que eu escutasse e sentisse os ossos quebrando, a falta de ar nos pulmões, um grito de socorro entalado na garganta. O último olhar para cima e fios verdes cobriram a visão embaçada.
Bang
Escuridão
Um novo choque percorreu pelo meu corpo. Um choque forte que me despertou do transe e fez com que eu voltasse a ver onde realmente estava. Aquele traje carregava sofrimento, tortura prolonga e morte. Fedia a morte. Olhando atentamente, compreendi o que havia me conectado àquele lapso de tempo. O traje estava banhado de sangue. Estava pichado, desenhado, rasgado e destruído. No primeiro instante que o vi, não tive essa visão, mas também compreendi que o que vi era o passado e agora o presente. Não fui a fundo na mente do meu pai, então não sabia de mais um pupilo. Ele nunca comentou sobre e talvez fosse dolorido demais para relembrar.
Demônios e perdas, era com isso que lidávamos todos os dias
- Alfred... de quem era? – A pergunta foi automática e inadequada. Alfred deu um longo e pesado suspiro que fez com que entendesse que aquilo era um assunto delicado e doloroso.
- Do segundo pupilo do jovem Bruce, Jason Todd.
- Jason...? Sinto muito, Alfred, de verdade.
- Está tudo bem, senhorita Wayne. Aqui. – Ele vinha com o traje em mãos para entregá-lo. – Vá bater em alguns vilões e mostrar para o seu pai de que você também é capaz. Já está crescida. Encha os olhos dele, senhorita Wayne.
O traje era simples e resistente a energia. Um macacão preto de gola em V com o símbolo do morcego em vermelho. Era bem grudado ao corpo como se fosse uma segunda pele, emborrachado, de manga longa com punho, aberto nas costas em formato oval. Seus detalhes se resumiam em setas que desenhavam as curvas do corpo em tom vermelho. Era um simbolismo remetente ao caos. Por fim, a adaga que Alfred me deu que era indispensável e sempre ficava presa a coxa direita.
Depois de me vestir rapidamente, vi Alfred se aproximar com a moto maravilhosamente desenvolvida pelo senhor Fox. Sempre foi meu sonho pilotá-la. Enlouquecia quando papai o fazia. Tão aerodinâmica e surreal. Simplesmente extraordinária. E então, logo após subir nela, Alfred, com todo carinho do mundo, me entregou a máscara feita especialmente para dirigir, que se camuflava no traje. Minha máscara, por sua vez, era feita de energia vital. Era a única coisa que eu conseguia manter com minha energia.
- Tenha cuidado. Estarei com você. – Disse ao entregar o ponto e esboçar um singelo sorriso.
Assenti sentindo-me confiante. Encaixei o ponto na minha orelha esquerda e logo em seguida coloquei a máscara. Não demorei para me integrar ao sistema da moto. Alfred seguiu para abrir o portão ao fundo da propriedade para que eu pudesse acessar a Ponte Robert Kane. Era excitante e assustador. Não podia falhar. Tinha uma cidade para proteger, pessoas para resgatar, criminosos para jogar em Arkham e em Blackgate. Tinha que mostrar ao meu pai que estava pronta. Essa era a minha hora e teria que agarrar essa oportunidade com unhas e dentes.
Você consegue, Vic
Torre do Relógio – Old Gotham, Gotham
00 horas e 18 minutos
Após amarrar todos os capangas da Gangue do Charada em Fashion District e City Hall, segui para Grand Park, passando por Andru Street, para alcançar o Departamento de Polícia, recuperar Asa Noturna e colocá-lo de volta em combate. O caminho estava tomado por plantas desde o asfalto até o mais alto dos prédios. Nem mesmo os automóveis escaparam. Motos, carros, ônibus e caminhões estavam cobertos por trepadeiras. Era um cenário de um filme apocalíptico com toda a certeza se não soubesse de quem era a culpa.
Hera era uma mulher machucada pela vida, mas isso não justificava seus atos. Ela usava sua beleza, sedução e feromônios para atrair a quem quisesse para seus jogos e óbvio que os homens eram os alvos mais fáceis. Por isso, não entendia o motivo de Bruce e dos meus irmãos teimarem em enfrentá-la sem todo cuidado e proteção possível. Era teimosia da parte deles, mas não me dariam ouvidos de qualquer forma.
Olhando em volta, vi mais plantas desenharem meu caminho. Agora eram troncos grossos revestidos por musgo e cipós. Parecia que ela estava sentindo minha aproximação e tentando, de alguma forma, me impedir de chegar ao meu objetivo. Me atentei aos paredões que se movimentavam e as flores grandes de tons vibrantes e chamativas. Em botânica e biologia básica é sabido que animais ou plantas com cores muito distintas e chamativas é sinal de que são tóxicos, venenosos e mortais. Me aproximei delas sentindo meus pelos eriçarem me indicando a quantidade e energia que corria por suas veias. Isso era um bom sinal.
Voltar a sentir a energia dessa forma era gratificante após o desmame de todos os suplementos e soros que ainda tinha de Cadmus. Concentrada, toquei os caules sentindo a energia passar por dentro deles como água corrente. Minha mão se afundou e conectou-se como se fizesse parte daquela massa. Os caules e minha mão se tornaram um só como mágica. Minha mão estava verde e meus dedos integrados as flores e caules. Arrepios excitantes percorreram meu corpo repetidas vezes me deixando extasiada. Sentia-me poderosa e esse sentimento crescente deu-me a ideia de transmutar aquelas flores em oxigênio puro.
Desapareçam
Pouco a pouco, as flores vibrantes desapareciam com delicadeza. Se tornavam purpurina dourada subindo pelos ares até desaparecerem e deixarem um ar puro que inundava os pulmões aliviando a respiração. Apesar da bela imagem que tinha, escutei ao longe, cerca de quinze quadras ao oeste, os gritos de Hera. Era uma pequena vitória, mas o caminho seria longo até Moench Road. A batmoto seguia meus passos e a cada quadra mais próxima ao D.P.G.C. e o que eu via era contra qualquer rumo natural das coisas. Haviam troncos com a grossura de foguetes que só seriam possíveis na era dos dinossauros. Seu poder era incrivelmente lindo.
Próxima a delegacia, a luz do luar já não iluminava mais as ruas como deveria. Majestosa, a árvore estava acoplada e misturada as estruturas da fundação e as colunas de cada andar. Sua copa estava coberta por folhagens grossas e verdes. Uma copa tão majestosa quanto seu tronco. Inexplicavelmente enorme. Sua energia era exemplar e causava um leve mal-estar no meu organismo. Balancei a cabeça em negativo, escondi a moto em um lugar seguro e caminhei até os troncos grosseiro. Resistentes e muito mais densos que os anteriores, transformar em oxigênio poderia levar muito da minha força.
Envolvi minhas mãos em volta dos troncos mais finos e acessíveis para alterar o metabolismo daquelas plantas e fazer com que a fotossíntese fosse convertida para que o processo de consumo de O2 aumentasse até que houvesse a combustão. Uma pequena reprogramação de células para que gerassem calor e consumissem automaticamente o oxigênio utilizando as folhas e a madeira como combustível. Era belíssimo ver como cada veia se tornava brilhante e intensa como lava, mas ainda não era o fim. A árvore majestosa ainda se mantinha em pé. Nada do que fiz a afetou.
De frente para a entrada do departamento, pude ver Hera sentada em um trono de troncos com o rosto molhado e manchado com sujeira e cinzas. Estava furiosa com seus olhos vermelhos e inchados. Asa Noturna estava aos seus pés como um filhotinho apaixonado por seu mais novo dono. A vilã não demorou muito a me notar e logo se levantou. Estava abalada após sentir a dor de suas crianças, mas, ainda assim, ela sorriu e se recompôs, se colocando em pé e se forçando a andar. Eu a esperei pacientemente no mesmo lugar em que eu estava. Talvez cerca de dez metros de distância no máximo.
- Ora, ora. O que temos aqui, Garoto Prodígio? – Dizia enquanto começava a caminhar na minha direção. – Essa é a nova vigilante da noite?
- Caos. É um prazer. – Me curvo com um sorriso nos lábios. – É uma pena que eu tenha vindo chutar sua bunda em vez de aproveitar uma boa conversa, mas sua cela está a aguardando ansiosamente em Arkham. Agora, esperava ver a Harleen aqui, mas acabei sabendo que ela está com o Coringa. Eles voltaram? – Não resisti em provocá-la.
- Caos... você...
Asa Noturna ia dizer que eu não deveria ter tocado em um ponto tão delicado segundo minha leitura mental, mas não conseguiu terminar. Hera virou o rosto em sua direção e fez um movimento fechando o punho, ocasionando-lhe dor. Aquilo era uma pequena demonstração do que ela poderia fazer com ele se um de nós queimássemos a largada. Cuidado seria o mínimo para a situação. A raiva e a loucura estavam a consumindo e comentar sobre Harleen foi o gatilho para que a bomba explodisse. Naqueles milésimos de segundos tentei entender o que estava acontecendo com seu corpo para poder encontrar uma maneira de tirá-lo dessa.
Seus olhos se voltaram para mim e um arrepio percorreu minha espinha. Aquilo se chamava ódio. A energia mais densa que eu enxergava e que só perdia para a energia assassina e mórbida que alguns poucos exalavam. Esses poucos eram, em sua maioria, conhecidos como psicopatas. Os primeiros golpes vieram por trás. Eram caules que atravessaram a carne e me prendiam no asfalto. Em seguida subiram pelo meu corpo e fincaram pelo tronco e braços. Era como uma roseira selvagem, mas não causava nada além um formigamento irritante, que indicava que eu estava sendo envenenada, e uma dor suportável.
- Como...? – Desenhei um sorriso vitorioso. Para seu azar, eu era imune e sua expressão frustrada indicava que eu deveria estar beijando seus pés naquele instante.
Torcendo meus braços em volta daqueles cipós e galhos, comecei a puxá-los até ficar frente a frente com Hera. Sua mente estava tão confusa que tentar um assalto telepático nessas condições me causaria uma bela enxaqueca e poderia me tirar de campo. A opção mais básica era de sobrecarregar os impulsos elétricos com energia vital para que fosse possível usar como um eletrochoque que a desorientasse para que eu pudesse me desprender sem que ela tivesse tempo para me impedir ou me atacar.
A vilã rugiu de dor, tombou o tronco para o lado, mas conseguiu se manter em pé. Seu corpo mostrava pequenos espasmos por causa da descarga que não foram suficientes para que ela perdesse o mínimo de noção do que estava acontecendo. Basicamente a subestimei e ela ainda conseguiu ter o mínimo de raciocínio para poder manipular seja lá o que ela havia injetado em Asa Noturna. Agora podia ser visto um olhar perigoso vindo dele junto a um homem muito bem treinado. Sua energia se modulou drasticamente. Estava densa, forte e quase negra. A energia do assassino. Inalava a energia do assassino, mas também tinha o cheiro de morte.
Ótimo
Tudo que precisava
O som dos seus punhos serrando se tornou tão nítido nos meus ouvidos como se ele estivesse fazendo isso a centímetros de mim. Meus pensamentos se tornaram confusos. Tudo a minha volta parecia me desnortear. Os sentidos se afloraram e se intensificaram assim como qualquer mínimo barulho a minha volta. Conseguia até mesmo ouvir o sangue circulando pelo corpo alheio. Naquele instante fui pega por golpes certeiros. Certeiros e letais. Sorri amarelo ao concluir algo assustador: ela esperava pelo Batman. Queriam eliminar o Batman mais uma vez e, de quebra, eliminar seus garotos prodígios.
Não senti a dor dos golpes, mas sentia o desconforto de um corpo o qual não estava conseguindo controlar. Asa Noturna, rápido e habilidoso, atingiu minha mandíbula e, em seguida, uma sequência de socos atingindo minhas costelas. Puxei o ar um pouco irritada. Tudo ali me perturbava como um mosquito zumbindo nos ouvidos enquanto você tenta dormir. Não conseguia me concentrar e encontrar uma maneira de livrar meu irmão daquela situação sem causar sequelas. Ou perturbaria sua mente ou seria uma tremenda dor causada por uma fratura. Alcancei o chão após uma rasteira e o ar faltou. Minha fisiologia não eliminava tais reações naturais do corpo como essa. Nem mesmo o Superman ou a Mulher Maravilha tinham essa habilidade.
A luta foi para o solo. Asa Noturna, em mais um golpe, talvez um que havia dado a sorte de não receber, socou o chão. Escutei seus ossos trincarem, vi os nós da mão sangrarem além dos ossos aparentes. Não poderia deixa-lo continuar com aquilo e muito menos deixar a maldita Hera se divertir com o espetáculo. Ela ria sentada em seu trono como se fossemos dois palhaços realizando uma apresentação no picadeiro. A insanidade gritava em suma mente e eu tinha que conte-la antes que fosse tarde e ele se ferisse ainda mais. Segurei seus pulsos e o ouvi rosnar. Seus olhos se tornaram vermelhos e sua íris completamente negra. Parecia a descrição de um demônio.
Usei minhas forças para impulsionar meu corpo para cima e até consegui. O empurrei para o asfalto para que eu pudesse ficar por cima, mas a flexibilidade de um Grayson voador era insubordinável. Suas pernas se fecharam em volta do meu pescoço o pressionando e tirando meu ar. A vista começou a embaçar. Controlando minha força, encontrei uma brecha entre suas pernas e me afastei rapidamente de seu corpo. Ergui-me desajeitada.  Asa Noturna não desistiu dos golpes e continuou a vir para cima de mim. Sem escolha e torcendo para que desse certo, pulei por cima de seu ombro e puxei seu braço cautelosamente para que apenas fosse deslocado.
Crack
O grito de dor ecoou pelos ouvidos e, por instantes, me senti deveras culpada. Balancei a cabeça renegando essa culpa e saltei para cima dos seus ombros e envolvi as laterais de sua cabeça com minhas mãos tentando limpar sua mente e encontrar a calmaria. Ele tentava me puxar com a força de seu braço funcional, mas não conseguia. Gritava cada vez mais e fazia com que eu também gritasse sentindo e absorvendo toda a sua agonia e dor. Asa Noturna se debateu até que meus comandos mentais começaram a surtir efeito. Ajoelhou-se, acalmou a respiração e tombou para o lado. O fiz desmaiar para me assegurar de que Hera não tivesse mais controle sobre ele.
Olhei para Hera e impulsionei minhas pernas para um salto de longa distância. O som do asfalto fez com que eu olhasse para trás e me assustasse com o que via. Só poderia ser resultado do sangue kryptoniano. Ver o asfalto afundado não era algo comum. Na verdade, nunca havia acontecido. Hera ficou boquiaberta com o que viu e tentou fugir. Percebi sua energia assustada e suas intenções. Mais um salto e estava de frente para ela. Agarrei seu pulso e a segurei pelo pescoço contra aquele trono gigantesco de madeira velha.
- Você tem duas opções: libere a delegacia e o Asa Noturna para que você mesma possa adormecer suas crianças ou eu terei de o fazer e você terá que vê-las queimando. Não serei gentil e você sentirá a dor de cada uma delas até virarem cinzas.
- Não aceito ameaças de uma criança insolente. – Rosnou.
A mão livre foi minha arma para encostar em um dos troncos do trono da majestosa árvore e começar a queima-la de dentro para fora. Hera começou a gritar de dor e a me encarar com raiva. Vi, olhando para cima, as folhas da copa se tornarem laranja neon, caírem e se tornarem cinzas no ar. Aquela visão fazia com que eu me empenhasse ainda mais em causar aquele ardor. A ruiva, não suportando mais a dor, agarrou meu pulso, entristecida. Aliviei a força em seu pescoço e a vi se desfazer de seus bebês. A delegacia estava restaurada, pelo menos em parte. Ela olhou-me agradecida e cedeu-me seus pulsos. Os segurei e me conectei a sua mente.
Durma
- Alfred.
Toquei no ponto enquanto voltava para Asa Noturna. O sentei, segurei firme seu tronco e coloquei seu ombro no lugar, ouvi mais um estalar de ossos, pelo menos agora estavam em seu devido lugar. Era melhor fazer isso agora do que quando ele estivesse consciente. A dor seria menor. Observei como estava sua mão e parecia que havia sido restaurada. Talvez tivesse sido Hera. Achei coerente diminuir a transmissão de dor dos nervos para o cérebro e tomei a liberdade de causar um bloqueio parcial de transmissão para que ele pudesse sentir a dor apenas no dia seguinte. Assim poderíamos tratar com mais cuidado e atenção, além dele poder fazer sua parte nesta noite com mais tranquilidade.
- Sim, senhorita Wayne?
- A delegacia foi liberada. Hera está sob custódia do departamento. Apagada.
- Sabia que conseguiria. Preciso que siga para o centro comercial. Estamos com problemas por lá... Upper West e Chinatown estão com problemas menores por hora.
- Estou a caminho. – Acordei Asa Noturna e o vi me encarar, assustado. – Calma. Já acabou.
- Meu ombro dói. – Reclamou.
- Eu o desloquei e coloquei de volta ao lugar. Bloqueei parcialmente seus sensores neurológicos de dor do ombro, então não exagere. Poder ficar bem pior do que está quando a suspensão acabar. – Suspiro sentindo a urgência de sair dali o mais rápido possível. – Preciso que vá para Upper West Side e Chinatown. A situação começou a se espalhar por lá, mas você vai ter a ajuda dos policiais. Organize eles e vá. A Gangue do Coringa está naquela área.
- E você?
- Vou para o Financial District. A situação está pior lá e é melhor que eu assuma.
- Preciso da sua ajuda, Caos!
- E os cidadãos precisam de você do outro lado da cidade. Estou indo sozinha. Coringa e Harley, sabe-se lá mais quem, está por lá e você sabe que não pode dar conta. Não hoje. – Asa Noturna suspirou vencido. Ele sabia que ela estava certa. Uma gangue de idiotas era muito mais simples do que dois insanos como o Príncipe e a Princesa do crime.
- Boa sorte.
- O mesmo para ti. Cuidado com o ombro.
Não demorou mais que dois minutos para os policiais se aglomerarem, Asa Noturna passar o plano de combate e todos seguirem ao oeste da cidade. Angustiada e empolgada, deixei o local imaginando como estaria a situação onde Coringa e Harleen estavam. Batman e Robin estavam no mesmo local. Não tinha noção de como estavam, em que estado estavam.
Bolsa de Valores – Financial District, Gotham
02 horas e 01 minutos
Ao virar a esquina tive um choque visual. Batman estava ao chão, aparentemente desacordado, e Robin, sangrando, perto da guia e, com certeza, estava desacordado. Harleen, enlouquecida, estava ao seu lado, em cima da calçada, com aquele taco de baseball ensanguentado ainda espancando meu irmão com toda a força que tinha. A chuva começara a cair e o som estridente na minha cabeça era uma mistura de molhado e gosmento em atrito com a madeira e o estilhaçar dos ossos do braço e do tórax.
- CHEGA! – Gritei, furiosa com o que via.
A risada do Coringa se tornou tão alta que me ensurdeceu, porém logo sessou quando um aparente golpe invisível que meu grito criou o alcançou e o jogou, junto com Harleen, ao chão. Isso me assustou. Olhei para as poças no asfalto e vi a luz neon azul e intensa vir de mim. Minhas veias estavam desenhadas em cada mínimo espaço que tinha entre os músculos. Meus poderes estavam mais fortes do que o usual como se de um dia para o outro eles se expandissem absurdamente. Virei meu olhar em direção ao meu pai e senti meu corpo ferver. Precisava tirá-lo dali, mas precisava acabar com aqueles dois.
- Veja quem veio para a festa, Harleen. – Coringa disse enquanto girava sua pistola entre os dedos. – Caos! – Anunciou com os braços abertos. Seu cabelo verde grudava naquela tinta esbranquiçada que parecia a prova d’água por não escorrer com aquela chuva que castigava Gotham. Não podia dizer o mesmo de Harleen, que estava com a face derretida devido a maquiagem de baixa qualidade.
O olhar da ex-psiquiatra, doutora Quinzel, era inquietante. Harleen Quinzel havia se formado na mais renomada universidade da cidade, a Universidade de Gotham, a qual agora eu também fazia parte, em psiquiatria e se afundou ao conhecer o Coringa em sua rotina de consultas e tratamento para com ele. Não consigo nem imaginar o que ele foi capaz de fazer para que uma pessoa tão treinada psicologicamente fosse capaz de se transformar em uma arma perigosa e sem controle como ela. Não era humano. Era insano e assustador.
Ela caminhava em minha direção rodando o taco de baseball entre a palma da mão e os dedos se esquecendo rapidamente de Robin, o que agradeci mentalmente, e se focou unicamente em mim. A vi se aproximar com tamanha fúria que nem ela mesma deveria saber de onde vinha. Os dois poderiam fazer o par perfeito, conclui, porém não fazia sentido estarem juntos pelo que os boatos do submundo informavam.
Coringa começou a desprezar Harleen e ela finalmente saiu do cargo de submissa para o empoderamento, escolhendo seu próprio caminho. Eles haviam se separado e não fazia qualquer sentido que ela tivesse uma recaída por quem preferiria que ela estivesse morta. Para o maior vilão de Gotham, ela havia se tornado um encosto. Uma pedra no sapato. E para ela, ele havia morrido. Então era questionável como Coringa havia conseguido convencer Harleen a largar Hera por uma noite de loucura na cidade. Uma noite que poderia levá-la à cadeia de novo e acabar com sua emancipação.
Harleen me atacou com o taco de forma brutal e dessa vez pude sentir dor e doeu deveras. Não imaginava que um humano pudesse ter tamanha força com um corpo tão esguio quanto o dela. Consegui desviar do segundo golpe, colocando o corpo para o lado e me agachando. A loucura a deixava rápida como uma máquina de matar. Mais golpes. Me protegia com os braços sentindo minha carne reclamar. Ela era muito forte e sentir dor dessa forma era esquisito.
Tentando me atingir ainda mais, consegui encontrar um espaço de tempo para que eu pudesse desviar. A soquei no estômago duas vezes em ritmo e a vi puxar o ar. Diferente de qualquer outro ser humano comum, ela não importou com a dor e com a falta de ar e continuou a me atacar como uma leoa atrás da caça. Era assustador ver como a insanidade afetava a percepção das respostas e alardes do corpo e como afetava a consciência de um modo geral. Não havia autopreservação.
Voraz
Por mais que minha sensibilidade para com a dor fosse diferente da sensibilidade de um humano, seus golpes certeiros causavam uma sensação assustadora e desconhecida. Estava aumentando, incomodando muito mais do que deveria. Assustando. O reflexo generosamente agiu e, por sorte, agarrei o taco a tempo de evitar que acertasse minha cabeça. Trocamos olhares durante sua tentativa de recuperar sua arma. Harleen apertava os olhos e rosnava como um lobo com os dentes a mostra. Apertando os dedos, vi a madeira se despedaçar. Não era bem o que eu queria, mas estava bom para o momento. Apenas queria tomá-lo de suas mãos e jogá-lo longe. Sorri. Estava descobrindo novas habilidades.
Harleen me encarou chocada com o que havia presenciado. Acredito que por mais que ela conheça bem as ruas e todos os meta-humanos existentes em Gotham, ela não imaginaria que alguém fosse despedaçar seu taco favorito. Não queria destruí-lo, mas não tive muita escolha. Simplesmente aconteceu. Abri minha mão sentindo a energia de Harleen fluir. A paralisei. Fechei o punho e movimentei meu braço para o lado, a jogando contra a parede de um dos prédios. A loira estava furiosa. Eu conseguia a manter ali mesmo não entendendo como eu estava conseguindo o fazer.
Senti uma bala atravessar a carne de ombro esquerdo. De novo. Uma. Duas. Três. O cheiro era desagradável e me causava arrepios incertos. Voltando meu rosto para o centro da rua, vi Coringa me encarando ainda com a arma apontada na minha direção.
- Não se esqueça de mim, garota. Também preciso de um pouco de diversão. – Respirei fundo. Senti a carne formigar, adormecer. – Está me ouvindo, Caos ou devo chamá-la de Princesa de Gotham?
- Eu não era simplesmente uma cabeça a prêmio, não é? – O questiono lembrando do nosso primeiro encontro e de seus sussurros.
- Apenas negócios. – Ele sorriu de maneira nojenta. – Lex está pagando muito por você e depois das cicatrizes que me deu... o jogo se tornou mais divertido.
Olhei para ele e para Harleen num misto de sentimentos aterrorizantes. Saber minha identidade era o mesmo que assinar uma sentença de morte a todos que estavam a minha volta. Conforme ele se aproximava, eu o via abrir desde o paletó até a camisa, deixando tudo cair despretensiosamente no chão. A cicatriz estava desde a ponta dos dedos até atrás da orelha. Era o braço que ele segurava a arma na noite em que nos encontramos. Na noite que decidiu invadir aquela conveniência a atacar desenfreadamente civis em um bairro com poucas expectativas. A questão era entender o motivo dele ter aguardado por três longos meses até montar esse teatro.
Com uma última olhada para Harleen, a apaguei e a vi escorrer pela parede até bater no chão e deitar desajeitada. Avancei de maneira imprudente quando escutei mais tiros, mas algumas das balas não eram para mim e sim para o Cavaleiro das Trevas. Era de uma arma diferente que estava no coldre. Aquilo fez com que meu sangue fervesse.
Causar a desordem só para ver o circo pegar fogo
Coringa parecia querer ver do que eu era capaz em relação a empatia ou se havia algo a mais sobre meu relacionamento com Batman ou talvez ele soubesse quem era o Batman. Em todos os cenários eu me sentiria irada. O impulso me custou caro. Senti uma fraqueza sem igual, o pulmão esquerdo preencher-se de líquido e subir pela garganta até escorrer pelos lábios. Olhando para baixo, vi o vilão quebrar o cabo da faca entre as minhas costelas e muito sangue escorrer pela fissura. Ao levantar o olhar, vi o sorriso doentio seguido por sua risada típica e gutural.
Decidi recuar. O impulso não me joga longe o suficiente. Não foi como antes. Era como se meu desempenho tivesse caído uns sessenta a setenta e cinco por cento. O corpo estava lento e a regeneração parecia quase nula. O sabor de ferro na boca incomodava. O cheiro do ferro incomodava. Fazia anos que não era ferida com tamanha brutalidade irrecuperável e isso me amedrontava. Mais balas atravessavam minha carne. A dor começava a subir e a tomar conta do meu consciente, mas eu não poderia dar-me por vencida. Tinha que salvar minha família. Tinha de resistir, era a única coisa que eu pensava. Só faltava ele. Não deveria ser mais difícil. Talvez não fosse dessa vez que eu enchesse os olhos do meu pai de orgulho.
Passo a passo, ia me aproximando.
Dor, medo e horror
Mais tiros
Comecei a engasgar com meu próprio sangue. Sufocar. Coringa não ligava. Apenas ria e atirava desenfreadamente. Não podia deixá-lo ganhar. Nem ele e nem Luthor. Tinha que apagar a lembrança do acordo que ele havia feito, da minha identidade e de tudo que ele pudesse saber para relacionar-me ao Batman e ao Bruce. Tenha calma. Controle. Só mais alguns passos e eu estarei de frente com ele. Sua risada ecoava na minha cabeça e repetia se em um looping incessante. Estiquei minhas mãos e apertei seu pescoço. Olhei profundamente em seus olhos e, o paralisando, vasculhei sua cabeça e a limpei. Controle mental e, por fim, o assalto telepático. Soltei minhas mãos de seu pescoço e o deixei cair seco no asfalto.
Olhando para trás, vi a trilha de sangue que deixei pelo caminho. A hemorragia estava perdurando mais do que qualquer uma que havia tido. Estava banhada por sangue. Corpo frio, trêmulo. Medo. Extremamente assustada. Horrorizada. O sangue se tornava verde, era verde. A chuva me molhava da cabeça aos pés, minhas forças estavam se esvaindo. Não havia um ferimento que não estivesse jorrando sangue. Não havia parte do meu corpo que a dor não me enlouquecesse e tirasse o prumo.
Encostada em uma parede de beco próxima aos dois heróis, removi aquela lâmina de mim e não consegui evitar o grito. Estava fraca, mas não poderia deixar que me vissem nesse estado. Só daria motivos para que meu pai me mante-se longe das ruas de Gotham sem sua proteção.
- Dick. – O chamo pelo comunicador. – Preciso que traga policiais para o Financial District. Estou te enviando a localização. Avise para trazerem trajes de contenção e bons sedativos. Coringa e Harleen podem acordar a qualquer momento.
Respire fundo, controle, transforme a dor em sua aliada
Transforme
- Estou a caminho.
- Alfred... – O sangue insistia em fazer com que eu me engasgasse. – Venha... – Uma tosse incessante toma conta de mim. – Buscá-los... estou indo na frente.
- Senhorita Wayne, está tudo bem? – A preocupação era sentida em sua voz.
- Está. – Engulo mais sangue e me concentro. – Energia caindo.
Ali, naquele beco, tentei recordar meus treinamentos. Precisava chegar em casa e comer algo. Respiro fundo e busco sentir meu corpo, sentir as células. Preciso de oxigênio e dopamina para me manter em pé. Controlando minhas moléculas e minha energia, tento tardar o máximo possível a minha queda transformando o sangue nos dois itens básicos. Precisava parar de sentir dor. Até mesmo controlar minha energia vital estava difícil. Algo estava errado. Muito errado. Eu não poderia perder o controle dessa forma. Tapando a ferida com a mão, esperei com cautela que Alfred chegasse.
O sangue não parava
8 notes · View notes
unspokenmantra · 3 months
Text
Tumblr media
"Com o passar do tempo, há dois sentimentos que desaparecem: a vaidade e a inveja. A inveja é um sentimento horrível. Ninguém sofre tanto como um invejoso. E a vaidade faz-me pensar no milionário Howard Hughes. Quando ele morreu, os jornalistas perguntaram ao advogado: "Quanto é que ele deixou?". O advogado respondeu: "Deixou tudo". Ninguém é mais pobre do que os mortos." António Lobo Antunes "Diário de Notícias" (2004)
6 notes · View notes
willbychavemestra · 4 months
Text
Tumblr media
A morte dos Blogs (Diários Virtuais), ou será um recomeço?
É inevitável pensar que os blogs (diários online), nos moldes de 2000/2010 não estejam fadados a sua aparente morte lenta, mas os novos blogs (como colunas jornalísticas ou sites específicos de nicho), com total apelo ao AdSense e o recebimento de proventos dos seus respectivos públicos vieram e foi para ficar.
Talvez para nós, membros da transição analógica/digital e aqueles que viveram a era de ouro dos blogs (antes do YouTube, TikTok e Instagram fazerem sucesso), tenham talvez aquele sentimento de saudades desses recantos virtuais, onde as palavras predominantemente reinavam. 
Obviamente nestes meios, imagens e até vídeos foram inseridos, mas os diários online cresceram mesmo com textos, poemas, desabafos, trabalhos escolares e acadêmicos, notícias comentadas, opiniões, análises, críticas diretas e indiretas e muito mais. Eram infinitas possibilidades, infinitos conteúdos.
Hoje, ao buscar no Google, Yahoo ou qualquer outro buscador, caímos sempre em sites marcados. É difícil encontrar os remanescentes deste mundo antigo, mesmo sabendo de sua atividade diária, semanal ou mensal. É raro encontrar o direcionamento de grandes buscadores para estes textos.
O próprio Google, que tem um sistema de blogs, parece que colocou no shadow ban seus próprios usuários. Sei que pode vir aqui os especialistas em blogs e sites que ganham dinheiro e tal, falando do SEO, etc. Mas não é do redirecionamento do fluxo de usuários para os sites que estou falando, e sim, de como este nicho de conteúdo parece ter sido colocado quase para a deep web. 
Nos últimos dias, tenho tentado encontrar blogs dos mais diversos gêneros (cinema, opinião, notícias, games, ciência, história, filosofia, religião, relatos pessoais e etc) e posso contar que das centenas de links que me direcionaram, 70% a 80% estão inativos e os outros ativos, são difíceis de encontrar, se não ser pesquisado o nome específico do blog.
Falo aqui dos blogs da rede Blogspot ou blogger. Sei, também, que é muito mais fácil hoje pegar o celular ou Pc e gravar um vídeo ou um podcast, do que escrever um texto, mas eu (Will Schneider), sinto falta das palavras, dos textos, dos dias aleatórios onde podíamos encontrar inúmeros blogs dando um simples Google.
Se você blogueiro tem um blog e resiste, ou melhor, persiste, e chegou até aqui, deixe um comentário abaixo com seu endereço de blog. Será um prazer segui-lo e acompanhar seu trabalho. 
Felizmente, estou disposto a ficar aqui e apagar as luzes quando esta plataforma ser desligada.
Texto publicado
5 notes · View notes
vinnysimmer · 4 months
Text
My Mystery Stories #2
Capítulo 6: Os Suspeitos (Parte 3): Os Vizinhos
Depois de interrogar os vizinhos mais próximos, Luke e Fernando já começavam a notar que o iceberg que era Judith Ward, era mais profundo do que imaginava. Ela tinha mais vontade de machucar seus vizinhos do que os próprios - ou talvez, Luke apenas não queria imaginar que seu primo, o cantor Hector García, e o seu ex-affair, Luca Maglioni, pudessem estar envolvidos em um crime hediondo, mas em compensação, os vizinhos estavam entregando mais do que os familiares. A teoria de Luke e Fernando começou a ganhar mais forma depois que começaram a interrogar a vizinha que Judith parecia odiar mais.
Tumblr media
"Octavia Moon: A vizinha fofoqueira que parece enxergar somente a minha casa nesse lugar! Eu nunca imaginei que viria uma subcelebridade como ela rodeando a minha casa toda manhã e toda tarde, é como se tivesse um corpo enterrado no meu quintal e ela fosse um maldito abutre decidido a achar e me entregar! Eu sei que ela está atrás de uma história nova pra escrever, mas ela não irá escrever sobre a minha vida, só por cima do meu cadáver!" - Do Diário de Judy.
"Eu estava escrevendo o meu novo romance até às 7:50 da manhã, então eu tomei meu café junto com o Orange e o preparei para levá-lo a escola. Eu estava passando pela casa da Judith com o Orange por volta das 8:30, ela estava com um rosto aflito, o que era diferente porque ela estava sempre com uma cara amarrada de quem comeu e não gostou e por algum motivo, aquele momento ela me olhou com tanto ódio, eu cumprimentei ela, só que ela apenas saiu da janela e fechou as cortinas. Eu tentava ser legal com ela, mas bem, ela é a Judith Ward. Não sei se ela fazia isso apenas pra confirmar o que diziam de ruim dela ou se ela era realmente má. Ela se casou várias vezes, e algo me diz que talvez tenha sido um dos maridos, quero dizer, a maioria deles era famoso, tipo o Matt Hamming, o Paul Romeo, e me lembro de uma reportagem de que ela se envolveu com o marido daquela mulher rica, e ele sumiu e até hoje não sabem onde ele está, eu acho que o nome dele era Simon Rosebud… e também teve aquele cara misterioso com quem ela se envolveu no início da carreira dela que ninguém soube quem era, apenas de que o caso começou e acabou em Windenburg, mas conhecendo bem a ambição daquela lá, tenho certeza que era alguém influente, não é a toa que logo depois a notícia que a filha mais velha dela se casou com o presidente de Windenburg foi o foco de todos. Eu sempre achei a Judith uma pessoa muito misteriosa, era como se toda aquela arrogância fosse um disfarce pra algo, eu sempre a achei uma inspiração para um bom livro de mistérios e com essa morte, eu tenho quase um best-seller pronto."
Tumblr media
"Thorne Bailey: O cara é tão idiota e problemático, talvez ele seja o motivo de a mulher dele nunca parar em casa, se Octavia se amasse ela teria acabado com esse casamento desde aquele vexame que esse idiota causou no SMA quando tirou o microfone da mão da coitada da Laura Gatti e falou um monte de merda… eu mesma teria dado um tapa na cara desse otário se eu estivesse lá, mas talvez eu esteja perto de realizar isso, quando ele estiver bem perto ou flagrar ele me vendo tomando banho de novo!" - Do Diário de Judy.
"Eu vi ela muito rápido durante a manhã, eu acho que ela estava se preparando pra ir tomar banho, mas foi só esse momento que eu a vi porque eu passei o dia todo gravando o meu novo single que com certeza vai limpar minha ficha de vez, até que a Octavia me gritou dizendo que a senhora Ward tinha sido morta, eu fiquei super em choque quando ouvi e então assim como todo mundo eu fui até lá, e eu não sabia que ficaria com tanto medo da morte quando vi a Ward saindo embalada naquele saco prato… eu comecei a temer pela minha vida, porque as pessoas também me odeiam, talvez ainda mais que a Ward. Sabe, eu acho que já atingi minha cota de problemas na vida, o maior deles vocês devem saber assim como todo o mundo, foi quando eu falei que a Laura Gatti não deveria ter ganhado o prêmio de melhor cantora no SMA, e bom, depois disso minha vida foi de mal a pior eu fiz um pronunciamento online - eu só estava bêbado demais - mas ninguém da família dela gostou ou aceitou, meu casamento tá se acabando aos poucos e eu tô ficando igual a Judith, estão se lembrando apenas das coisas ruins que eu fiz e ninguém mais escuta minhas músicas… até aquele tal Hector García tá fazendo mais sucesso que eu! Mas só porque ele virou genro da Laura Gatti e vai fazer parte da segundo família mais influente do mundo, se eu fosse ele, eu também me casaria com o anjinho quase dono da Disney se toda a família Maglioni-Gatti não me odiasse, só em pensar nisso eu tremo, vai que o pai do Luca decida pagar alguém pra me matar? Isso realmente me faz ver a família Maglioni-Gatti com outros olhos agora."
Tumblr media
"Eu conheci a Sra. Ward muito pouco, eu a via de vez em quando na mansão, quando eu ia buscar o Damien pra algum encontro e, bem, ela sempre me tratou do jeito dela eu acho, sempre grossa e meio fria, mas nas últimas semanas eu notei uma expressão mais aflita. O Damien falava pouco dela, ele não parecia se preocupar com a mãe ou o pai, apenas com a fama dele, a gente se conheceu na escola, nós não nos dávamos bem, até chegamos a cair no tapa, até o dia em que eu beijei ele e ficamos até ele me pedir em namoro, logo depois que meu single entrou em primeiro lugar pra ser mais exato. Eu aceitei, mas desconfiado, o Dammy parece que liga apenas pra si mesmo, ele mesmo me confessou que queria ficar com meu irmão, Mario, mas isso não aconteceu porque a irmã dele gostava dele. Eu sei que pode parecer estranho e espero que isso não complique para o lado do Dammy, mas algo me diz que ele está gostando disso tudo, como se ele já soubesse sabe? Eu notei quando ele recebeu a notícia da morte da mãe que os olhos dele brilharam, mas não de tristeza, a irmã dele caiu em prantos, mas ele ficou tão, sei lá, sereno, talvez tenha sido o choque, mas eu achei estranho. A propósito, eu queria saber o quanto vocês dois cobrariam pra fazer uma investigação extra no Dammy? Eu acho que ele pode estar me traindo com o irmão o Tommy Carson, o irmão do Ken Carson. Eu recebi uma foto do Dammy se agarrando com o Tommy no banheiro e desde então eu não consigo mais confiar nele."
Tumblr media
"A senhora Ward sempre foi legal do jeito dela, minha mãe me ensinou a ser educado mesmo que o próximo não seja e eu acho que foi graças a isso que a Estella se apaixonou por mim. Eu não senti nada de diferente na Sra. Ward nos últimos dias, mas a Estella desabafou comigo que estava orgulhosa da mãe, que ela estava sendo mais gentil e estava querendo se reconectar com a filha, a Sra. Diana, e eu fiquei feliz por elas. Meu pai não concordou muito quando soube que eu estava me envolvendo com a filha da Sra. Ward, ele disse que aquela família, principalmente a Sra. Ward era problema, e até comentou que um rapaz que ela namorava antigamente sumiu e ninguém nunca soube onde ele foi parar, e bem, eu pesquisei e o rapaz era casado e tinha um filho pequeno, não é normal alguém sumir assim. Eu perguntei pro meu pai o que ele queria dizer com aquilo só que ele desconversou, talvez porque isso lembrava a ele que minha mãe o traiu e fugiu com o ex-assessor dele, ou talvez ele estava apenas preocupado de algo assim acontecer comigo, porque o Dammy Ward era meio obsessivo por mim, mas era tudo platônico e ele tá com a minha cópia agora! Mas pra mim, eu acho que esse sumiço desse namorado dela tenha algo a ver com essa morte misteriosa, vai que o filho pequeno desse tal Simon Rosebud desconfiou que a Sra. Ward tinha algo a ver com o sumiço do pai dele e voltou? Nunca se sabe né? Mas aí é com vocês, espero que eu tenho ajudado em algo."
Marco e Mario Maglioni: Eu tenho orgulho que meus filhos estejam namorando pessoas que já estão no pico da fama, eu conheço o pai dos gêmeos, eu e Luigi tivemos um caso rápido no passado, apenas por diversão e ele foi um dos únicos que não me arrependi de ter ficado, talvez porque na época ele ainda era apenas um ator iniciante e eu já estava no pico do meu estrelato, se eu soubesse que o sobrinho dele faria tanto sucesso ainda pequeno, ele seria o meu marido agora, e não um imbecil que só sabe pensar em praia! Eu quero o melhor para os meus filhos, a minha Diana é talentosa como eu, minha pequena Estella tem o coração bom do pai e o Dammy tem o meu temperamento, mas eu sei que ele é bom assim como o Braydon, e o Zayne ama eles também… pelo menos se eu morrer, eu sei que eles serão bem amparados."
Tumblr media
"Sim, o Luca conversou comigo durante a festa da Smogue, na época ele estava namorando com o Mika Onasis, ele é gêmeo daquele influenciador, Theo. Nós não conversamos muito, porque ele quase não saía de cima do Mika, mas no meio tempo em que ele saiu, eu decidi me aproximar e conversar com o Luca. Nós conversamos sobre a série nova que ele iria participar e então perguntei como estava o relacionamento dele com a Judith, já que da última vez em que estive nos Pináculos, em uma festa do Luca, eu notei a forma fria que ela o tratava. Eu nunca fui próxima dela, nunca tive qualquer contato com ela e fico muito feliz por isso nunca ter acontecido, porque é evidente que ela era uma pessoa desprezível. E então ele acabou desabafando que ela andava assim porquê não tinham colocado ela na categoria do Oscar, de novo, e então ele decidiu dar tulipas brancas a ela, porque eram as favoritas dela. E então eu disse que seria uma ótima ideia e indiquei um lugar onde faziam flores da forma que você queria que fossem feitas e eles entregam pra você. E logo depois ele começou a falar sobre o Allan Sherwood e como ele estava feliz em saber que ele e Midge Hadley iriam se casar e… depois começou a falar de você, detetive Allen, e sobre o fato de você ainda ser noivo e nunca ter casado com Robin Wayne. Eu não estou sendo falsa ou acusando ninguém injustamente, mas, alguém como Luca Maglioni, que pensa em outro cara estando em um relacionamento com outro, só mostra o quanto ele é capaz de fingir o que realmente quer ou pretende, não acham?"
Créditos: A todos criadores de Sims e CCs usados nesta história.
4 notes · View notes
elcitigre2021 · 1 month
Text
A neuroplasticidade é uma capacidade de adaptação do Sistema Nervoso Central (SNC) em modificar as propriedades fisiológicas em resposta às alterações do ambiente. Isso significa que as células neuronais serão capazes de recuperar áreas cerebrais que foram lesionadas.
A neurociência mostra que, como seres humanos, nossa espécie evolui sempre preparada para identificar ameaças no nosso meio ambiente. Através de um processo chamado que os neurocientistas denominam neurocepção, o nosso cérebro analisa constantemente o que está acontecendo ao nosso redor.
Existem dois possíveis resultados para essa análise. Quando o nosso corpo identifica que nós estamos seguros, livre de ameaças, é como se a nossa chave social ligasse.
Biologicamente, isso está sinalizando para o nosso cérebro que nós podemos explorar, inovar, e se conectar uns com os outros para enfrentar novos desafios.
Nós nos sentimos mais confiantes, calmos, e temos níveis mais altos de coragem e autocompaixão que nos ajudam a conquistar nossos objetivos pessoais e profissionais.
Mas infelizmente, o que está acontecendo com você no dia a dia está longe disso, sinto lhe dizer rsrs.
O que acontece quando percebemos uma ameaça Na grande maioria das vezes, o nosso corpo percebe ameaças no ambiente, como o celular que não para de apitar com notificações ou o projeto atrasado com o seu time.
Ao longo da nossa evolução como espécie, sempre que nós percebemos uma ameaça à nossa integridade física, o nosso corpo tem duas reações possíveis: o famoso sistema luta ou fuga.
E como ninguém avisou para o cérebro que um celular é bem menos perigoso que um tigre na selva, nós continuamos tendo essa reação biológica até hoje.
Quando o nosso sistema opta por fugir, é como se o nosso cérebro simplesmente desligasse. Você se sente preso, tem mais chance de procrastinar tarefas importantes, evita tomar decisões e prefere ficar na cama o dia todo.
A boa notícia é que a neurociência descobriu alguns hacks que nós podemos usar para fazer com que o nosso cérebro perceba uma situação como positiva ao invés de negativa. E com isso, nos proporcione essa série de benefícios e motivação que eu contei.
3 dicas da neurociência para promover mudanças positivas na sua vida
Mude a maneira como você pensa sobre os seus objetivos Em primeiro lugar, você precisa mudar a maneira como você pensa sobre as suas metas e objetivos.
Isso tem um motivo muito simples, e eu vou te explicar porquê.
Por exemplo, seu objetivo como líder pode ser melhorar a sua habilidade de falar em público para fazer apresentações melhores.
Você pode dizer “eu não quero mais ficar nervoso quando preciso fazer uma apresentação”.
Mas ao pensar nesse cenário, o seu corpo já começa a reagir. Você fica mais nervoso, suas palmas começam a suar e aumenta a sua ansiedade.
Concorda que esse não é um estado de mente propício para aprender uma nova habilidade?
Ao invés disso, você pode ter o seguinte objetivo: “eu quero compartilhar as minhas ideias de uma maneira que poder fazer a diferença para as outras pessoas”.
Focando na conquista e transformação que você vai conquistar ao invés da dificuldade que você precisará enfrentar, o seu cérebro entende essa jornada como algo positivo – e o seu corpo jogo a seu favor ao invés de contra você.
Elabore um plano nos mínimos detalhes O segundo passo é elaborar um plano de ação que seja específico e acionável, nos mínimos detalhes.
A ideia aqui é criar um ambiente mental que não ative os gatilhos de ansiedade do nosso cérebro, como acontece quando nós não sabemos como vamos fazer uma determinada tarefa, por exemplo.
Uma pesquisa publicada na Journal of Occupational and Organizational Psychology em 2021 mostrou que profissionais que definiam metas SMART no seu trabalho apresentavam menos estresse diário. Além disso, essas pessoas também tinham maiores níveis de engajamento e maior percepção sobre o seu próprio desempenho quando comparado com seus colegas que não estabeleciam metas.
Por exemplo, se você tiver como meta começar a praticar esportes, uma maneira de pensar sobre esse objetivo é “quero começar a me exercitar todos os dias”.
Mas esse é só o primeiro passo!
Um bom plano a partir desse objetivo seria algo assim.
“Amanhã, o meu personal já separou para mim uma série de exercícios para eu praticar. Eu vou acordar às 7h, tomar um banho curto e vestir as roupas que já separei para a academia. Os meus tênis de treino estão do lado da porta de entrada, junto com as chaves do carro”.
Percebeu como, dessa maneira, você aborda tudo que poderia se tornar um problema com calma e tranquilidade?
Isso diminui as chances do seu cérebro reagir negativamente e você abandonar o plano sem nem mesmo começar.
Tenha um plano para lidar com os obstáculos Por último, mas não menos importante, é ter o famoso plano b.
Quando nós começamos qualquer novo projeto, seja na vida pessoal ou profissional, é inevitável: os obstáculos vão surgir.
Ao invés de não pensar nisso e focar apenas no positivo, a neurociência sugere justamente o contrário.
Praticar a autocompaixão e investir no autoconhecimento para saber quais situações serão as mais desafiadoras é essencial para não desistir no meio do caminho.
Por isso, se você algum dia acordar desmotivado, achar que os resultados não estão vindo ou estiver pensando em desistir da transformação que você quer ver na sua vida, respire fundo e tente novamente no dia seguinte.
Espero que essas dicas te ajudam a virar a chave que você precisa para transformar a sua carreira e conquistar produtividade sem perder a saúde. Fonte
2 notes · View notes
nyastuffs · 2 months
Text
Voltei
Oi gente, eu sei que eu estou sumida por aqui, faz o que? mais de um mês que eu estou sem dar notícias, e durante esse tempo eu testei algumas dietas, dicas, métodos, rotina de exercícios…
Como eu ainda estava me adaptando a minha nova rotina da escola, eu não estava conseguindo conciliar tudo, e outras coisas me desmotivaram como eu disse no post anterior pra vcs, e eu desisti por um tempo. Inclusive, muito obrigado a querida que conversou comigo no privada, me fez refletir muito e me sentir melhor e mais motivada para seguir com tudo isso 🫶
Seguindo, eu tentei algumas dietas e eu vi que eu consigo me adaptar a uma dieta de baixa caloria e passar o dia sem passar mal, que era o que eu mais tinha medo, já que minha rotina é cansativa.
Atualizações
Esses dias, eu estava agindo como se eu não tivesse a Ana, tentei mentir pra mim mesma dizendo que eu ia me sentir melhor sem ela, mas no fim do dia, quando deitava na cama, o peso da comida me deixava enjoada e a culpa me fazia me sentir pior que tudo, e no outro dia de manhã em vez de acordar sequinha, leve e motivada para seguir o dia, me sentia extremamente enjoada, pesada, gorda e muito cansada. Então, eu acabei me tocando que eu preciso dela, que eu me sinto melhor com ela, me sinto mais feliz, leve, mais disposta, satisfeita comigo mesma…
A partir disso, eu decidi que realmente devo voltar pra cá e postar coisas sobre o meu dia a dia, o que eu estou fazendo na dieta, minha rotina de exercícios, e assim espero ajudar vocês a chegar na meta final e alcançar a minha meta final também.
Como eu disso antes, testei dietas e a que melhor me adaptei foi a de 700kcal, o que é muito para algumas pessoas, mas com o tempo, muita calma e paciência, diminuirei esse valor, vamos focar no presente primeiro.
Além disso, estou indo dormir, no mais tardar, umas 22h-22h30, pq aí acordo 4h30, faço 30 minutos de cardio e me arrumo pra ir para a escola. Quando chego, umas 13h30, tomo banho e vou tirar um cochilo (pq ninguém é de ferro tbm), aí eu estudo estudo estudo, como alguma coisa, e o dia segue. Um ponto positivo é que estou conseguindo bater mais de 10k de passos diários, então não estou tão sedentária assim. De noite, vou buscar minha irmã no reforço, coloco a janta dela e estudo, estudo, estudo e vou dormir.
Mas essa rotina vocês vão acompanhar melhor quando eu postar diariamente com mais detalhes e tal, em síntese é isso.
P.s: Estava com muita saudades de escrever esses posts kkkkkkkkk
Beijos pessoal, até amanhã 🥰
2 notes · View notes
cobsgavetaarq1 · 2 months
Text
HEMEROTECA
esses dias estive em uma hemeroteca. confesso que não fui a biblioteca com o propósito de encontrar uma coleção periódica de notícias e conteúdo atemporal e específico demais, velho demais e intocável demais, afinal, antes de entrar em uma hemeroteca eu não sabia o que era uma hemeroteca. bom, é uma coleção periódica de textos jornalísticos e fontes bibliográficas em potencial para o estudo da história e de outras ciências.
os velhos livros exigem um manuseio delicado ou uma sorte grande o bastante para que o diário oficial do segundo semestre de 1901 tenha sido digitalizado pelo Estado, que, para ser sincera, me parece não querer veicular tais fontes ao público geral.
com que propósito você precisaria acessar algo tão específico? você provavelmente se perguntou.
conhecer, talvez. entender um contexto. provar dos desastres decorrentes de um determinado acontecimento, viver a história e recontá-la tão somente através de uma leitura despretensiosa.
o interesse por essas referências parece restrito aos estudiosos, mas posso lhe assegurar que o conteúdo vai de A a Z e alcança tudo aquilo que é biótico.
os livros eram enormes e alguns caiam aos pedaços. o cheiro de uma hemeroteca é único. tem cheiro de gaveta. de roupa guardada. guarda o cheiro de duas guerras e de suas reverberações. uma hemeroteca cheira a tudo e a nada concomitantemente.
estar lá junto a todos aqueles catálogos organizados em ordem cronológica me fez querer não ser esquecida. me fez querer ser catalogada. me fez querer uma gaveta. pode ser só o cantinho da gaveta, já está de bom tamanho. posso ser uma pequena partícula de poeira no fundo do fundo da gaveta. me basta.
o acaso me convidou a um despertar perplexo diante de um montão de papel velho. eu aceito o convite, acaso.
compartilho, a partir de agora, tudo o que há na minha poeirinha, no fundo do fundo da gaveta. o que sou e o que hei de ser; as consequências do existir; arrisco dizer que as experiências da minha consciência e inconsciência.
arq.1
28/02/24 (02/28/24)
cobs
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
5 notes · View notes
portalnaynneto · 1 year
Text
Raquel Lyra se reúne com integrantes da Caixa Econômica Federal
Raquel Lyra se reúne com integrantes da Caixa Econômica Federal
Do Diário de Pernambuco Nesta segunda-feira (12), a nova governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), participou de reunião com dirigentes da Caixa Econômica Federal, realizada na Superintendência da instituição, no Recife. O encontro serviu para apresentar um mapeamento da atuação do banco em Pernambuco e detalhamentos de contratos e financiamentos realizados com a gestão do atual governador Paulo…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
arquitetandoideias · 3 months
Text
As nuvens. Gosto de olhá-las no seu bale diário. Elas estão sempre ali, mas são sempre novas. A mudança acontecendo aos meus olhos, com suavidade e beleza.
Ouço um Bem-te-vi cantando na vizinhança. Parece gritar sua alegria por ver um conhecido ou apenas por estar vivo. Ou talvez seja seu grito de alerta para gritar algo como: estou chegando e sou dono do pedaço!
As notícias escorrem na tela. Sempre novas embora pareçam velhas. Tudo é sempre meio velho nos nossos dias de tanta agilidade. Nada parece impactar. Ou tudo é feito para furar a bolha da indiferença cotidiana. Cada vez mais histriônicos, mais dramáticos. Cada opinião é alardeada com a empáfia de quem quer causar mais que comunicar.
É começo de semana. Os tem que fazer assomam à cabeça e se juntam aos já anotados na agenda. Ou em papeizinhos. Ou simplesmente guardados na memória que está cada dia menos confiável. Ônus dos anos vividos e do acúmulo de informações e emoções.
Gostaria de dizer que a força se encontra em mim. Mas nem sempre. A maioria das vezes eu a cavoco em terra dura, planto sementes e rego e quero que floresça sempre. Mesmo quando não é primavera em mim. Às vezes eu simplesmente vou porque tem que ir, porque não dá para parar, porque a vida é movimento como um bale de nuvens e um canto de passarinhos em uma manhã. São, e sou, porque é assim que deve ser.
instagram
2 notes · View notes
barebones-hq · 10 months
Text
TASK 002: ENCERRAMENTO ── Parte III. Final.
"It is our choices, Harry, that show what we truly are, far more than our abilities."  ── Albus Dumbledore
Depois do ataque em Hogsmeade, os 22 alunos que ficam para lutar não conseguem entender por que, mesmo depois de buscarem abrigo no Cabeça de Javali, horas depois, ainda não foram buscados por qualquer representante de Hogwarts. Sem notícias do vilarejo ou de qualquer membro da escola, o clima que rege madrugada afora é de incerteza, medo e sensação de abandono; até que, ao primeiro raiar do sol, os alunos escutam os estalos do que parecem inúmeras aparatações ao mesmo tempo e, antes que consigam compreender o que realmente está acontecendo, veem uma Minerva McGonagall entrar pela porta, silenciosa e com uma expressão desolada e distante. Seguindo seus passos, alguns professores conhecidos a acompanham porta adentro. Sem que seja necessário dizer palavra, todos entendem que finalmente é hora de retornar para Hogwarts.
Não há qualquer sinal da presença de Albus Dumbledore ali.
Tumblr media
Heróis? Pode-se dizer que sim. Mas que escola seria Hogwarts se aplaudisse seus alunos por arriscarem suas vidas? Poucas horas após o retorno de seus estudantes, cartas e mais cartas de pais desesperados com a notícia não param de chegar ao escritório do diretor. Sem perder tempo, o Profeta Diário já anuncia aos quatro ventos que a maior escola de magia e bruxaria do mundo não foi capaz de proteger suas crianças de um crime de ódio; que, por um triz, vidas não foram perdidas e que, logicamente, o mais sensato é que a escola feche suas portas de uma vez por todas.
Mas a verdade é que os jornais não sabem apontar com precisão quais foram os alunos que se esquivaram das figuras de autoridade para ficar e lutar. Nem mesmo os pais, ávidos por notícias, sabem se seus filhos fazem parte do grupo que retornou são e salvo para os portões da escola ou se juntaram-se àqueles poucos que resolveram se colocar em uma situação de perigo iminente. Ninguém sabe dizer com certeza o que aconteceu ali - ninguém... exceto Albus Dumbledore, que, por alguma razão, parece estranhamente ciente de tudo.
Considerando os eventos de risco do Witchella e o clima de incerteza política que se instala no mundo bruxo, é mais do que claro que Hogwarts precisa demonstrar pulso firme e desincentivar que seus alunos se arrisquem mais uma vez. É por isso que, a partir de agora, todos os alunos estão proibidos de ir para Hogsmeade até segunda ordem. Qualquer aluno que sair de seu Salão Comunal durante o toque de recolher será severamente punido. Todos os 22 alunos que ficaram em Hogsmeade depois do início do ataque terão de cumprir detenção duas vezes na semana ao longo do próximo mês.
É uma represália absurda, mas parece acalmar a mídia e parte dos pais preocupados. Iludidos com a sensação de controle, querem acreditar que o que aconteceu em Hogsmeade é apenas um episódio isolado. Que seus filhos, não mais velhos do que dezoito anos, apenas cometeram um ato de bravura juvenil e estão perfeitamente seguros na escola.
Não sabem que, pelos corredores, esses alunos ainda se identificam. Ainda lembram do que aconteceu. Ainda conversam, aos cochichos e longe dos outros, sobre tudo que viveram. Ainda não percebem que estão se unindo, que estão ligados uns aos outros por algo que nenhuma detenção ou polêmica da mídia podem minar. E, apesar de terem sido fortemente repreendidos por sua imprudência, alguns deles podem jurar que viram Albus Dumbledore fazer uma leve inclinação de respeito com a cabeça quando finalmente encerrou seu discurso no Salão Principal. Em mais de uma ocasião, quando caminham juntos pelos jardins da escola, vêem uma linda ave vermelha acompanhar seus passos no céu bem acima de suas cabeças...
𝕬𝖋𝖙𝖊𝖗 𝖙𝖍𝖊 𝖘𝖙𝖔𝖗𝖒, 𝖇𝖊𝖋𝖔𝖗𝖊 𝖙𝖍𝖊 𝖔𝖗𝖉𝖊𝖗
Notas ooc: Finalmente, nossos chars estão reinseridos em Hogwarts! Recomendamos que sigam com suas interações no Cabeça de Javali como flashbacks e iniciem novos plots a partir do novo clima que está se instalando na escola, agora bem mais sombrio. Vocês podem explorar locais como o Lago Negro, o Corujal, a Floresta Proibida e a Sala de Troféus para eventuais turnos durante as detenções e também podem – e devem! – explorar o sentimento de unidade que está se instalando entre nossos personagens. A Ordem da Fênix ainda não tem nome, mas já está se formando e este é o momento de explorarmos isso! Qualquer dúvida, contem com a gente para dúvidas e sugestões!
7 notes · View notes
que-haja-luz · 10 months
Text
Você foi liberto!
Se você já teve dívidas (ou conhece alguém que já teve), sabe o impacto que isso tem sobre uma pessoa. Quando você está endividado, seu dinheiro, tempo ou recursos não são seus: eles estão sendo continuamente tirados de você, muitas vezes com juros.
Ninguém quer ser escravizado por um credor e, no entanto, cada um de nós tem uma dívida que nunca poderia pagar.
A antiga palavra grega para “pecado” significa “errar o alvo”. Foi originalmente usada para descrever a flecha de um arqueiro que não atingiu o alvo central. No tiro com arco, não importava se sua flecha estava perto ou longe do alvo. Se você não acertasse o centro, você perdia.
Nas Escrituras, o “alvo” é o padrão no qual Deus nos pede para mirar, mas todos nós erramos o alvo. Erramos quando escolhemos o egoísmo em vez da humildade e a raiva em vez da gentileza. Erramos quando mentimos, enganamos, roubamos, caluniamos, reclamamos e fofocamos. Erramos quando colocamos as pessoas para baixo e desobedecemos o mandamento de Deus de amar os outros. O pecado nos impede de nos tornarmos as pessoas que Deus nos criou para ser.
Mas a boa notícia é: Jesus salvou a cada um de nós ao se sacrificar por nossos erros. Não poderíamos pagar nossa dívida de pecado, nem com um milhão de vidas, mas Ele nos libertou dela em um instante.
E porque Ele pagou nossa dívida, Ele quer que vivamos como pessoas livres.
Quando buscamos qualquer coisa que nos separe do Espírito de Deus, seja por meio de ações legalistas ou decisões ilegais, agimos como se Jesus não tivesse nos libertado. Mas quando escolhemos amar os outros como Jesus nos amou, isso mostra que valorizamos o sacrifício de Jesus e queremos abraçar a liberdade que Ele comprou para nós.
Então, como podemos viver livres?
Aceitamos que o que Jesus fez foi suficiente para nós, e então nos comprometemos a amá-lo.
À medida que nosso amor por Deus cresce, Seu Espírito nos ajuda a amar os outros incondicionalmente. Em vez de guardar rancor, o Espírito nos ajuda a perdoar. Em vez de ferir alguém, o Espírito nos ajuda a encorajar as pessoas. Em vez de usar pessoas, o Espírito nos inspira a servir com humildade.
Quanto mais amamos, mais abraçamos a nossa liberdade e por causa do amor de Deus, nada pode tirar nossa liberdade.
- Texto retirado do devocional diário da Bíblia by Yourservion
7 notes · View notes
bunkerblogwebradio · 3 months
Text
O problema da censura na internet
Tumblr media
Uma das frases marcantes do economista austríaco Ludwig von Mises é "Somente ideias podem suplantar ideias". Ideias, no entanto, não se disseminam no vácuo.  Durante milênios, as ideias disseminaram-se por métodos tradicionais, tais como boca a boca, papiros e pergaminhos.
Os governos, desde sempre, lutam contra a massificação da informação não controlada.  A batalha entre a censura e a livre expressão é milenar.  Sócrates foi condenado à morte por "corromper os jovens", e os governantes, na antiga República Romana, instituíram censores[5] a partir do século V a.C., para regular os "bons costumes".
A partir do século XV, o custo da disseminação de informações no Ocidente diminuiu substancialmente devido à tecnologia da prensa tipográfica e à criação do livro no formato moderno. Nessa época, como resposta às ideias de Lutero e outros, consideradas perigosas, a Igreja Católica baniu e queimou milhares de livros e processou autores por heresia, inclusive condenando vários à fogueira[6].
À medida que o número de jornais cresceu e a informação passou a ser mais bem difundida na Europa do século XVI e XVII, cresceu também a preocupação dos governantes quanto à sua sustentabilidade no poder.  Os impostos eram coletados presencialmente, sob ameaça de confisco dos bens remanescentes ou prisão, em caso de inadimplência.  E com o crescente número de guerras europeias, os governos aumentaram os impostos, provocando reações da população.  Os jornais serviram de meio para algumas críticas da população, assustando os governantes, que contavam com os jornais como veículos exclusivos de divulgação de propaganda governamental.
O copyright, por exemplo, teve origem nos esforços dos governos europeus de controlar o conteúdo dos livros e jornais. Com o copyright foram estabelecidos "direitos de impressão de cópias", que serviam como controles tanto para a produção quanto para a comercialização de livros, controles esses por meio dos quais o governo conseguia regular o conteúdo e obter espaço importante para a divulgação de propaganda.
Do outro lado do Atlântico, é possível que a Revolução Americana de 1776 não houvesse ocorrido não fosse a crucial participação da imprensa nas décadas que a antecederam. Nesse período, a circulação de jornais cresceu exponencialmente, beneficiada por uma modesta liberalização dos herméticos controles da coroa inglesa à imprensa, especialmente nas colônias[7].
O panfleto de Thomas Paine -- "Common Sense" -- dissecou argumentos para a libertação das colônias em uma época em que ainda não havia consenso sobre a independência da Inglaterra. Durante seu primeiro ano de circulação, 500.000 cópias foram vendidas, em numerosas 25 edições. Tal número é ainda mais impressionante se levarmos em conta a população total das colônias à época -- apenas 2.400.000 habitantes, incluindo escravos e índios, crianças e idosos. "Common Sense" teve crucial importância para a consolidação das ideias de independência.
Neste século XXI, no entanto, o principal meio de disseminação de ideias -- principalmente daquelas ideias antagônicas ao status quo e ao mainstream -- tem sido a internet.  Durante o século XX, as ideias eram principalmente difundidas por livros, editoriais em jornais, revistas especializadas e alguns programas selecionados de televisão. De alguns anos para cá, porém, jornais passaram a ser principalmente provedores de serviços, e subsidiariamente provedores de notícias locais, de esportes e de política. Os jornais dotados de conteúdo editorial e análises profundas -- veiculadores de ideias no segmento de impressos diários -- estão perdendo espaço mundialmente.
Adicionalmente, inclusive no que tange a noticiário sem análise, a internet já supera os jornais. Nos Estados Unidos, desde 2008, a internet supera os jornais como fonte de notícias em geral, e hoje cerca de 41% dos americanos obtêm notícias pela internet, que é superada apenas da televisão, com 66% de participação[8].  E entre os homens com idade entre 18 e 49 anos, a internet já supera a televisão como fonte de notícias[9].
E ainda mais recentemente, os livros e jornais estão migrando para formato eletrônico, e são utilizados em dispositivos como o iPad, Kindle e celulares[10].
O rádio, a televisão e o negócio de livros possuem características muito diferentes das da internet. Nenhum deles viabiliza a divulgação de ideias pela massa de cidadãos comuns. Tampouco são desenhados para comunicação interpessoal em massa. A internet e as novas tecnologias, por outro lado, não só viabilizam a divulgação de ideias pelo cidadão comum[11] como também permitem que os netizens tirem partido de eventuais vulnerabilidades dos sistemas operados por governos ou empresas, agindo à margem do Estado de Direito, como o WikiLeaks tem demonstrado.
Em suma, neste atual cenário, as barreiras à entrada de novos provedores de ideias desapareceram, e a tecnologia permitiu a viabilização de inúmeros nichos formados por produtores e consumidores de ideias questionadoras do conformismo massificante comum à mídia de massa e ao mainstream[12].  Decerto, a internet não possui uma ideologia nativa, mas sua estrutura e tecnologia favorecem o dinamismo de pensatas, liberais ou não, que outrora não obtinham eco.
A internet pode ser controlada?
Há tempos circula um mito persistente: o de que "não se pode controlar a disseminação de informação na internet". O mito sustenta que governos não são capazes de conter tal disseminação, principalmente por conta da tecnologia na qual a internet se baseia. Segundo o mito, não é necessário se preocupar, pois o governo já teria perdido essa guerra. Afirma-se que a informação relevante virá à tona, de alguma forma, pela característica da rede: descentralizada, sem governança central, e na qual a informação viaja por rotas alternativas e redundantes. Ainda que a maior parte da rede mundial fique inoperante, a informação é capaz de ser transmitida adequadamente entre as partes remanescentes. De fato, a internet foi originalmente concebida de forma a resistir a um ataque nuclear.
Certamente tendo o contexto acima em mente, nos primeiros anos da internet, John Gilmore, fundador da Electronic Frontier Foundation, declarou que "a internet interpreta a censura como dano, e a evita fazendo um desvio".
Tal assertiva é apenas parcialmente verdadeira. Talvez seja mesmo impossível impedir que uma dada informação venha à tona na internet em algum momento.  Porém, o governo pode bloquear e fechar sites, filtrar e censurar informações, bloquear acessos por endereço IP[13], tornar ilegais certos modos de expressão, perseguir disseminadores de informação, entre outros meios.  Em suma, o governo pode tornar muito custosa a disseminação, alcançando na prática seu objetivo.
A Birmânia, por exemplo, possui um firewall[14] nacional que isola o país e torna a internet local uma mera intranet [15] de informações amigáveis ao governo. O acesso à internet (sem censura) pelos birmanos só é possível caso utilizem proxy servers, que permitem acessar indiretamente os sites bloqueados, via triangulação. Há uma interminável lista de sites bloqueados, que inclui, entre outros, aqueles de exilados, da mídia internacional, blogs e até sites de bolsas de estudo no exterior. É também proibido por lei ter contas de e-mail não fornecidas pelo governo. Eu não consegui acessar minhas contas, nem mesmo dos provedores brasileiros! Entretanto, percebi que na capital Yangon há praticamente um cybercafé a cada quarteirão. A população faz uso do anonimato propiciado pelos cybercafés para driblar a lei, sem dúvida com alguma ajuda dos próprios funcionários para utilização dos proxy servers. O governo há algum tempo obrigou a instalação de câmeras em todos os cybercafés, e também os obrigou a enviar ao governo um print screen, a cada cinco minutos, de todas as sessões dos usuários. Também são obrigados a fornecer os números de identidade, telefone e endereço dos usuários, se requisitados pela polícia. Assim prevê a legislação, chamada de Lei Eletrônica de 1996.
A limitada velocidade de conexão também é usada pelo governo da Birmânia como meio de conter a disseminação de ideias. A conexão padrão é de 512K, mas usualmente essa conexão é compartilhada por vários usuários. Eu despendi cerca de uma hora para fazer cinco pagamentos no site do meu banco.
E o governo não hesitou em derrubar a "internet" (na verdade derrubou a intranet local) e as linhas de telefone por longos períodos em maio e junho de 2009, enquanto durou o julgamento da heroína vencedora do Nobel da Paz e líder da oposição Aung San Suu Kyi[16], pela alegada violação dos termos de sua prisão domiciliar, por haver abrigado e alimentado o americano John Yettaw, que nadou até sua casa, sem ser convidado, furando o bloqueio policial. E o governo fez o mesmo durante a repressão aos protestos antigovernamentais de 2007 liderados pelos monges (a "Revolução do Açafrão"), que causou a morte de mais de 130 pessoas. Entre o dia 28 de setembro e 6 de outubro de 2007, a internet não funcionou e os cybercafés foram fechados, com a justificativa oficial de "manutenção". Ainda hoje o mundo ignora os detalhes desse massacre hediondo contra mulheres, ativistas e monges que protestavam pacificamente nas ruas de Yangon, Mandalay e várias outras cidades.
Na Birmânia, o Facebook pode ser acessado parcialmente, na área de mural -- já o acesso às áreas de mensagens privadas é bloqueado. Uma amiga, que incluiu um post no seu mural contendo a palavra "Birmânia", recebeu uma mensagem de seu software antivírus indicando que havia sido instalado um software de keylogger no seu notebook. O keylogger típico registra todas as teclas pressionadas pelo usuário e envia esses dados para o instalador do software malicioso. Por sorte, minha amiga ficou ciente do problema por meio de seu antivírus e teve extrema cautela até sair do país.
Sim, permanece possível acessar e-mails e internet na Birmânia (ilegalmente), mas a que preço?  Ao preço de ser preso por anos a fio, caso descoberto?  Não, o exemplo da Birmânia mostra que governos podem censurar a internet na prática.[17]
Além disso, os governos podem efetivamente tirar proveito da internet para perseguir os ativistas, pesquisando seus hábitos, estudando suas declarações, identificando seus nomes, instalando softwares maliciosos.
Finalmente, os governos podem usar a internet para fazer propaganda, como no caso do governo Mubarak e no de vários países. Na China, por exemplo, há cerca de 250.000 comentaristas treinados e pagos para sorrateira e dissimuladamente defender o Partido Comunista em sites, redes sociais e chatrooms.[18]
A censura na internet no Brasil e no resto do mundo
Até agora foram analisados alguns exemplos considerados extremos, que, portanto, parecem ter pouca relação com a realidade brasileira. Essa interpretação é tentadora, mas enganosa.
Os países dotados de democracias consolidadas, como o Brasil, os Estados Unidos, países da Europa Ocidental, a Austrália, o Canadá e outros supostamente possuem razoáveis defesas às acometidas de seus governos contra disseminadores de ideias consideradas "dissidentes" ou "subversivas".  Porém, os donos do poder usualmente aproveitam toda e qualquer oportunidade que possa servir de ensejo para o estabelecimento de amarras ao livre discurso de ideias, bem como de instrumentos legais para a perseguição de inimigos políticos. Tais janelas de oportunidade surgem em ocasiões de insegurança e de temores da população, reais ou imaginários, em relação a perigos externos, crises em geral, ocorrência de crimes hediondos (v.g., abuso sexual infantil) e outros.  E portanto, em nome de uma boa justificativa, e de posse de um discurso de intenções que quase nunca tem a ver com as reais intenções, implementam leis e regras que concederão ao governo o grau discricionário necessário para a viabilização da censura a posteriori.[19]
É possível conjecturar sobre a trajetória futura de atuação dos inimigos da liberdade de expressão nos países democráticos.  É natural esperar que:
a) utilizem uma justificativa "nobre" e "razoável", e que busquem o caminho de menor esforço e menor risco, ou seja, que escolham aquelas matérias para as quais boa parte da população clama por uma atitude do governo; b) iniciem sua atuação com medidas de escopo limitado e penalidades brandas;   mas caso ocasiões futuras abram brechas, é de se esperar que aumentem o escopo ou as penalidades; c) que tentem cooptar e tornar corresponsáveis legais os intermediários da informação, como, por exemplo, os provedores de acesso (ISPs) e de hospedagem de sites, bem como os blogueiros; d) que mencionem iniciativas implementadas por países com "credibilidade" como uma das justificativas para a implementação de iniciativa similar no país.
A perseguição ao anonimato
Aquilo que Thomas Jefferson chamou, na Declaração de Independência, de "longo trem de abusos e usurpações", começa em geral -- no que se refere à censura -- pela proibição ao anonimato.  O anonimato protege o autor de eventuais perseguições, de chantagens e de ataques maliciosos de ordem pessoal, e mantém o foco nas ideias.  Os fundadores dos Estados Unidos sabiam da importância do anonimato, e o consagraram na Constituição.  Alexander Hamilton e James Madison escreveram os "Federalist Papers" sob o pseudônimo "Publius", e vários outros fundadores utilizaram pseudônimos diversos de tempos em tempos.  Recentemente, em 1995, a Suprema Corte, declarou: "A proteção de discursos anônimos é vital para a democracia. Permitir que dissidentes protejam sua identidade os libera para expressar visões críticas defendidas por minorias. O anonimato é a proteção contra a tirania da maioria".[20]
Adicionalmente, o anonimato on-line protege aqueles que desejam reportar abusos e ilegalidades cometidos pelo governo ou companhias, protege defensores de direitos humanos contra governos repressores e auxilia vítimas de violência doméstica a reconstruírem suas vidas em um ambiente ao qual seus violadores não cheguem.
No Egito, um dos maiores articuladores da revolução foi um anônimo conhecido como ElShaheed (mártir, em português), que controla uma página no Facebook denominada "We Are All Khaled Said", que possui centenas de milhares de seguidores[21].
Já a Constituição do Brasil, por outro lado, proíbe expressamente o anonimato. Aproveitando a brecha gerada pela lei suprema, será apresentado neste mês de fevereiro de 2011 um projeto de lei de autoria do senador Magno Malta que prevê a ilegalidade de pseudônimos, também conhecidos como perfis falsos, na internet.  Magno Malta inspirou-se no exemplo da Califórnia, que, por sua vez, acaba de aprovar uma lei que prevê multa e prisão para quem utilizar perfil falso na internet.
No Brasil, todos os que utilizam a internet precisam se identificar junto ao seu provedor e incluir CPF e endereço, entre outros dados. E em São Paulo, a lei 12.228/06, promulgada por Geraldo Alckmin, obriga cybercafés a manterem um cadastro completo de todos os usuários, incluindo o equipamento utilizado e os horários detalhados[22], e prevê multa de até dez mil reais.
A justificativa dos inimigos do anonimato on-line é quase sempre a de que o anonimato "dificulta a identificação de criminosos virtuais".
As determinações legais, no entanto, não inibem os chamados "criminosos virtuais".  Como dizia meu pai, ministro Helio Beltrão, "a excessiva exigência burocrática só serve para dificultar a vida dos honestos sem intimidar os desonestos, que são especialistas em falsificar documentos". 
A frase é válida para o mundo virtual de hoje. Para obter-se o anonimato on-line (com boas ou más intenções), não é necessário mais que alguns recursos tecnológicos criativos, ou documentos falsos (ou de "laranjas") para registro junto ao seu provedor de acesso ou de hospedagem.  Desta forma, há proteção caso o governo resolva perseguir o anônimo, o que não ocorre com aqueles que seguem a legislação fielmente.
Não há dúvida: a proibição ao anonimato tem como resultado principal a inibição do discurso livre e desimpedido, por meio do constrangimento dos honestos.
Normas sobre o conteúdo
O próximo vagão do longo trem de abusos parece ser o estabelecimento de normas para reger o conteúdo "apropriado" ou "equitativo".
A censura on-line é normalmente justificada como meio necessário para conter discursos ou imagens considerados "criminosos", como, por exemplo, os discursos discriminatórios, a obscenidade, a "apologia" ao crime, o cyberbullying,[23] discursos subversivos à pátria, discursos incitando o ódio, desrespeito a crenças religiosas, discursos relacionados à segurança nacional.
Não há dúvida de que a maioria de nós considera inapropriados vários entre os casos listados acima, mas isso não quer dizer que eles devam ser considerados ilegais ou criminosos.  Um crime deve pressupor a existência de uma vítima, que tenha sofrido dano físico à sua pessoa ou propriedade (ou uma ameaça clara e presente de dano).  Um "crime sem vítima" não deveria ser considerado crime.
Parece-me um atentado ao bom senso considerar que conjuntos de palavras ou meras imagens caracterizem crimes por si só. Palavras e imagens podem conter evidência de crime, como, por exemplo, uma confissão de um assassinato ou uma fotografia de um estupro. No entanto, palavras ou imagens não constituem um crime em si próprias e, portanto, sua publicação não deveria ser restrita.
Como dito acima, uma vez estabelecidos os dispositivos legais, a tendência natural dos governos é usá-los de forma mais agressiva e abrangente do que o pretendido e declarado à época de sua promulgação. A tipificação dos supostos crimes virtuais listados acima é, por sua natureza, arbitrária e vaga. O que deve ser considerado "discriminatório", por exemplo?  E o que poderia caracterizar uma "incitação de ódio"?  As lacunas dessas definições são em grande medida apropriadas pelos governos em geral tendo em vista seu próprio interesse.
No Canadá, uma comissão denominada Comissão Canadense de Direitos Humanos (CCDH) tem o poder de processar aquele que publicar na internet algo "que possa expor um indivíduo à aversão ou menosprezo". A falaciosa teoria por trás dessa norma parece ser a de que palavras "danosas" necessariamente levam a atos danosos.  Dado o caráter vago e arbitrário da legislação, a comissão tem obtido cem por cento de condenação em seus processos. Cada vez mais a CCDH tem usado seu poder de censura como arma política, perseguindo cristãos e conservadores, entre outros.
Também no Canadá ganhou relevância o caso em que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania de Alberta (CDHCA) -- cujo nome parece ser pinçado ipsis literis do romance A Revolta de Atlas, de Ayn Rand -- perseguiu o ex-editor-chefe Ezra Levant, da revista Western Standard, que escreveu uma longa matéria que incluiu algumas das charges de Maomé publicadas anteriormente por um jornal dinamarquês.  O processo durou três anos, e Ezra foi absolvido, mas sua defesa custou ao editor US$100.000 e seu emprego.  Ele atribui sua absolvição às imagens que ele fez de seu interrogatório e que tiveram 400.000 visualizações no YouTube em poucos dias.
O governo da Austrália, por sua vez, instituiu uma blacklist contendo 1.370 sites, que remete ao índice de livros banidos na Idade Média. Enquanto se aguarda a aprovação da lei, que prevê multa de US$11.000 por dia a quem acessar algum dos sites, os provedores de internet podem (devem?) aderir ao projeto-piloto voluntariamente. Em tese, não se conhecem os sites que oficialmente integram a lista, uma vez que são secretos. Um cidadão, portanto, poderia sofrer multa, sem se dar conta da contravenção cometida, ao acessar um site de uma lista secreta. A lista -- que, segundo o governo, contém 674 sites relacionados à pornografia infantil e os demais relacionados a sexo ou temas adultos[24] -- foi posteriormente revelada ao WikiLeaks, e constatou-se que contém sites de um dentista, de uma operação de aluguel de empilhadeiras na Holanda e de um canil, erros óbvios dos burocratas. A lista, que foi vendida à população como um esforço para "conter a pornografia infantil", já está desvirtuada, e contém inclusive um site sobre opiniões sobre o aborto.
A Tailândia também instituiu uma blacklist secreta com o mesmo objetivo declarado de conter a pornografia infantil. Mas em apenas alguns meses já continha 1.200 sites banidos por criticar a família real. Vários outros países estão passando por trajetórias similares.
Outras formas de censura
Uma medida que levanta preocupação é o Acordo de Comércio Anti-Pirataria (chamado de ACTA).  Tal acordo está sendo costurado por países desenvolvidos com o objetivo de alcançar novos níveis de sanções em propriedade intelectual, com destaque para o âmbito da internet.  Um de seus objetivos é intensificar a coobrigação e a responsabilidade legal dos provedores de internet, para que estes ativamente identifiquem e filtrem o conteúdo das informações que circulem por sua rede.  Certamente isso levanta sérias questões não somente para a censura, mas também para os direitos à liberdade e à privacidade.
Similarmente, em diversos países, provedores de hospedagem ou blogueiros têm-se tornado co-responsáveis pelo conteúdo disponibilizado nas páginas hospedadas ou administradas por eles. Esse artifício centraliza a responsabilidade nas mãos de algumas poucas organizações e indivíduos visíveis, aos quais os governos podem facilmente identificar e ameaçar com punições.
Recentemente, o senador dos Estados Unidos Joe Lieberman contatou empresas como a Amazon para "solicitar" explicações de seu relacionamento com o site WikiLeaks.  Nos dias seguintes ao contato do senador, diversas empresas além da própria Amazon, como PayPal, eBay, Mastercard, Visa e outras declararam haver descontinuado seus serviços ao WikiLeaks após comunicação do Departamento de Estado indicando que tais serviços seriam "ilegais".  Ainda que não possua amparo legal, o exemplo americano mostra que, quanto maior o poder do governo sobre o setor privado, maior potência possuem eventuais ameaças tácitas a organizações privadas.
Conclusão
Os acontecimentos recentes, como a revolução no Egito, tiraram quaisquer dúvidas sobre o vital papel que a disseminação livre e desimpedida de ideias, com o auxílio da tecnologia e da internet, pode ter na conquista de mais justiça e liberdade.
Deixaram claro, todavia, que os governos e os interesses especiais não ficarão passivos e lutarão ferozmente, ainda que de forma dissimulada, para conter pensamentos dissidentes.  Uma eventual sonolência da população significará a lenta e contínua perda dos benefícios que temos obtido com o fluxo livre de ideias e informação via internet.  Por outro lado, uma população assertiva e ciente de seu poder como indivíduos soberanos, a exemplo dos revolucionários egípcios, pode reverter as intrusões governamentais já estabelecidas e tomar conta de seus destinos.  
Por conta da liderança de tunisianos e egípcios, vários povos sedentos de liberdade e justiça consideram hoje factível e desejável o que antes julgavam impossível. Outros, no entanto, permanecem anestesiados e incrédulos quanto ao que se pode alcançar.  Espero que nós brasileiros sejamos parte do primeiro time e que façamos coro ao escritor Michael Kinsley, que afirmou: "os limites da livre expressão não podem ser determinados pelas suscetibilidades daqueles que não acreditam nela".
Helio Beltrão
2 notes · View notes