Tumgik
#presença do mar
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🌬️O que mais avaliamos na consultoria holística residencial ou comercial?
🎨🖌️ Sim! A paleta de cores do ambiente é fundamental para fazermos uma avaliação energética, holística, aliada ao objetivo do cliente. A paleta de cores nos levará a um quadro olfativo, fragrâncias e cores andam lado a lado.
E com as orientações do Tarot, conseguimos chegar a um diagnóstico do ambiente e avaliamos se faz sentido para o cliente.
🌊 Nossos projetos de consultoria holística são compostos de várias etapas, avaliamos a parte física, estética, a paleta de cores, os relatos do cliente, o que deseja atingir com esta consultoria, quais fragrâncias se adequam ao seus objetivos, negócios e seu bem estar.
Créditos fotos: Pinterest
#brisasdonilo#consultoriaholisticadeambientes #aromas #paletasdecores #diagnósticoholístico#tarot#aromaterapia #bemestarresidencial #bemestarcomercial#energia#equilibrio#
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xexyromero · 2 months
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red red wine. matías recalt x fem!reader
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fem!reader, matías recalt x reader, smut.
cw: +18, smut, sexo em público, matías falando merda, penetração, dirty talk, dumbification.
sinopse: o melhor amigo do seu irmão mais novo finalmente consegue roubar seu beijo.
wn: seu pedido, @luludohs! desculpa a demora e espero que você goste <3 também juntei com o request de um anon que me pediu smut na praia!
você pausou o filme que assistia a muito contragosto quando ouviu uma série de vozes muito animadas entrando pela porta. a voz do seu irmão era clara entre as demais e a voz do argentino maldito vinha logo em seguida.
matías era o amigo argentino do seu irmão que vinha visitá-lo no brasil de vez em quando. eles gostavam muito da praia que sua família tinha casa e, quase sempre quando matías vinha, davam um jeito de escapar para o litoral.
uma pena que resolveram vir na mesma época que você estava tirando seu mês sabático longe de todas as pessoas e formas de vida possíveis.
o argentino não era má pessoa, só era infantil, implicante, não tinha a menor noção do significado de "espaço pessoal" e claramente queria te comer a qualquer custo.
o que não era um problema pra você - ele até que era gracinha - mas só o fato de ele tentar tanto já te deixou sem muita vontade. não só isso como tinha a mais plena certeza que seu irmão jamais a perdoaria.
de qualquer forma, alheios ao seus pensamentos, os dois entraram pela sala gritando, comentando sobre algo que tinham visto, seguido de mais três amigos brasileiros do seu irmão.
"boa noite." cumprimentou sem muito entusiasmo, encarando seu irmão mais novo que claramente estava bêbado. "que coisa bonita, viu? mamãe vai achar lindo."
"mamãe não vai achar nada! não conte pra ela!" o desespero na voz era palpável. todos riram bastante, menos o desesperado.
"buenas." matías disse, sendo o único que te cumprimentou olhando nos olhos, depositando um beijinho na sua bochecha. "está linda hoje, nena. adorei o vestido." teria enrubescido se aquele não fosse mais um flerte comum de matías. balançou a cabeça negativamente.
seu irmão resmungou alguma coisa que você fez questão de não ouvir.
"vocês levam esse pateta lá pra cima? acho que ele precisa de um banho." aproveitou a presença dos demais pra não se responsabilizar em nada pelo irmão bêbado. já tinha bancado a babá vezes o suficiente nos últimos dias.
"chicos, podem levá-lo, eh? vou ficar aqui cuidando dessa princesa." você bufou, desligando a televisão de vez. queria dizer que não, que saísse de perto de você, que a deixasse em paz, mas sabia que aquele tipo de comentário só renderia mais e mais implicâncias de matías. era melhor ficar calada.
viu todos carregando o corpo acordado, embora claramente inerte, escada à cima. o safado aproveitou que ficou distraída e rapidamente sentou ao seu lado no sofá, as coxas centímetros de se tocar. "hola, linda."
"hola nada, argentino."
"não hables assim que me encanta."
"matías, não me amole. hoje eu não estou com saco. vai perturbar os patetas lá em cima que eu tenho mais o que fazer."
curta e grossa, não esperou para ver a reação do mais novo. se retirou da sala, indo direto para a área da varanda que, felizmente, era de frente ao mar. tirou às chinelas e colocou o pé na areia, sentindo-se calma quase que imediatamente.
gostava muito daquele lugar e gostava mais ainda da praia à noite. era tudo tão calmo. não havia viva alma por ali que não fosse você e todas as micro formas no mar e na areia. o marulho te fazia sorrir. andou um pouco, se afastando da casa, sentando onde a luz da varanda quase não te alcançava mais.
estava tudo perfeito, até ouvir aquele sotaque forte se aproximando.
"ay, linda. me pergunto o quanto que eu vou ter que me humilhar até conseguir um beijo teu." sem convite, e sem esperar por um, ele sentou-se ao seu lado na areia. enterrando os pés quase que automaticamente. largou ao seu lado uma mantinha do sofá.
você acharia fofo e ficaria até com pena se não conhecesse a peça muito bem.
"infelizmente, matí..." e soltou o apelido com todo escárnio e ironia que conseguiu. "acho que só nascendo de novo."
o rapaz bateu de leve na própria cabeça, soltou uma palavra em espanhol que você não conseguiu distinguir e se levantou quase que na mesma hora. a reação foi esquisitíssima, até porque ele sorria.
você virou o rosto para entender melhor o que ele planejava fazer. o argentino deu alguns passos em direção à casa, estremeceu e voltou. sentando no mesmo local que antes ocupava, do seu lado, na areia. ele trazia consigo um sorriso encantador.
"hola, me chamo matí. sou argentino e estou visitando o brasil. como se chama?"
você piscou algumas vezes. matías era um safado mesmo.
"matías, francamente."
"sim, é matí de matías!" chega deu um saltinho, fingindo surpresa. "como adivinhou? acho que nosso encontro estava escrito nas estrelas!" os olhos estavam arregalados, a boca aberta em choque e a mão direita apontava para o céu, que estava salpicado de estrelhinhas.
você não conseguiu conter as gargalhadas que saiam sem permissão da sua boca. maldito! "eu disse nascendo, matí. não conhecendo!" mas as risadas falavam mais.
e o argentino, que não era bobo nem nada, aproveitou seu acesso de riso e baixa de guarda momentânea para se aproximar. ele trazia um sorriso sincero, sereno e mirava direto para seus lábios.
você não sabe muito bem porque deixou. talvez pelo término recente, talvez pela insistência do outro. pela curiosidade de finalmente entender o que ele faria se conseguisse te beijar.
fosse como fosse, permitiu. deixou que ele chegasse perto. deixou que seus lábios se encontrassem pela primeira vez. deixou que o beijo se intensificasse, que a língua pedisse passagem, que ele colocasse a mão firma na sua cintura.
e também permitiu os demais beijos que vieram em seguida.
se agarravam sem qualquer pudor na praia vazia. os beijos mais longos e mais intensos, os toques saindo do educado e entrando no reino sexual. você até colocou a mão na coxa dele, sem vergonha. e deixou que ela deslizasse com certo cuidado pelo membro já pulsante do rapaz.
aquilo foi o que ele precisava, pelo visto.
matías se levantou, pegando a manta esquecida e a estendendo na areia. deu duas batidinhas. "sua cama, princesa." e soltou uma risadinha ridícula.
você não aguentou e deu um tapaço no braço dele, embora tenha aceitado a oferta e deitado por cima do tecido. "se você acha que vai me comer na praia, ma..."
foi interrompida por mais um beijo ardente. ele jogou o corpo por cima do seu, deslizando as mãos do seu rosto até a cintura, passando propositadamente pelo vale dos seus seios.
"shhh, nena. eu ia te comer em qualquer lugar. por acaso, vai ser na praia. relaxe." você queria conseguir respondê-lo, queria sim. algo bem desaforado, se levantar e deixar ele doente de tesão sem poder te tocar nunca mais de novo.
mas na mesmíssima hora que ele calou a boca, a mão encontrou o caminho por de baixo do vestido que usava. seu corpo estremeceu no momento que ele arredou só um pouquinho sua calcinha para o lado. o contato do dedo quente e do vento frio em um ponto tão sensível e já estimulado te fizeram gemer baixinho.
matías se levantou sem tirar a mão, ficando de joelhos na frente do seu corpo deitado. "porra, que tesão. você sabe que eu quero meter aqui desde a primeira vez que eu te vi, né?" introduziu o dedo indicador que entrou sem dificuldade com o tanto de mel que você soltava. "é tão engraçado. você estava tão inteligente até agora. respondendo tudo direitinho. eu meti o dedo na tua buceta e de repente você perde a capacidade de falar."
"matías." foi um aviso. estava com tesão mas não era maluca. por mais que as dedadas dele (que agora acrescentava mais um dedo) estivessem te levando a loucura.
"repete meu nome de novo. quero que você goze me chamando." e ele abriu o zíper da calça, colocando o membro para fora com maestria e jogando o corpo por cima de você. meteu só a cabecinha do pau com cuidado na sua buceta. você suspirou fundo, as mãos correndo para os ombros dele a fim de te dar apoio e suporte.
"que bucetinha apertada. agora entendi porque você é tão mal humorada. não se preocupa não, nena." e ele introduziu o restante do membro, soltando um gemido tão lânguido quanto o seu quando se enfiou por inteiro.
ele metia com gosto, em um ritmo perfeito. queria que ele jogasse seu vestido fora e a blusa que usava também, mas sabia que não podia devido as circunstâncias. afinal, ainda era um espaço público.
a constância estava te deixando louca e ele aproveitou que seus gemidos estavam ficando mais desesperados para masturbar seu clitóris. "goza comigo, linda. e geme meu nome." você não era louca de não obedecer. em poucos minutos, gozou de boca aberta, chamando o nome do argentino sem vergonha e sem pudor.
em pouco tempo sentiu o interior sendo inundado pelo gozo dele.
matías se vestiu, ajeitou seu vestido e deitou ao seu lado, passando o braço por de baixo do seu pescoço e te trazendo pra perto. pela primeira vez, ficou calado na sua presença. e aí você entendeu que esse provavelmente era o único jeito de fazê-lo calar a boca.
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moonlezn · 1 month
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chenle te encara do outro lado da sala, mesmo que demore pra vc perceber o olhar dele quase te atravessando.
quando vc finalmente repara, o coração dele para uns instantes. ele brinca com o pirulito nos lábios pra esconder o nervosismo, e você acha a cena interessante. chenle é doido pra chegar em vc, mas se sente intimidado pela sua presença.
por isso quem toma a primeira atitude é vc, cruza o mar de gente na resenha só pra puxar assunto. a tensão vai se esvaindo aos poucos, vcs vão se achegando, se aninhando nos braços um do outro.
chenle envolve seus braços na própria cintura, te dando abertura pra arranhar de levinho a barriga exposta pelo cropped que ele decidiu vestir pra te instigar — adora sua atenção. carinho aqui, carinho ali, sussurro no ouvido, uns beijinhos perto da orelha, uns selinhos roubados no canto da boca.
chenle curte muito o flerte gostosinho, mas anseia o momento que você vai puxar um beijo de verdade.
a espera vale a pena, chenle pensa. ô.
os apertões pelo corpo, o seu controle nítido pela pegada no quadril e na nuca do garoto, o gostinho de cereja do seu gloss se misturando com o sabor de framboesa na língua dele, tudo deixa chenle deliciosamente desnorteado e imerso no beijo que ele desejava há tempos.
e se chenle conseguir, não vai deixar que sua noite seja com outros, mas só com ele.
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mardoce · 3 months
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Irei me entregar através de olhares.
Acredito que, inicialmente vou te olhar como quem olha para um bilhete premiado, mas ainda não consegue crer em tanta sorte. Aquele olhar que diz "isso realmente tá acontecendo?".
Depois, vai vir o êxtase. Aquela fase em que a ficha cai, sabe? Talvez eu possa ficar meio em choque, meus olhos vão praticamente gritar "você realmente tá aqui!". Acho que o brilho dos meus olhos ao te olhar, praticamente poderiam ofuscar o sol, o verde dos meus olhos que você tanto ama, vai ser quase todo coberto pela minha pupila exatamente dilatada.
A paixão. Nossas preliminares com toda certeza, vão começar com olhares. Olhos que se mostram famintos por cada centímetro de você, que te acompanham para todo lado, que dizem quase como um sussurro "eu sou sua", e que você escuta muito bem, porque você conhece esse olhar. Você adora esse olhar, adora ver o poder que tem sobre mim estampado feito chamas no meu olhar, e eles dizem "eu quero você, agora".
O cuidado. Esse vai ser meu olhar meio materno, você sabe, tenho esse instinto. Olhar de quem vigia se você realmente comeu, tomou suas vitaminas diárias e que quer ter a certeza de que está tudo bem. Olhar de quem zela, e que aparece toda vez que você sai de casa pra trabalhar e que some quando o próximo olhar aparece.
A alegria. Esse acompanha meu sorriso e minhas gargalhadas. Olhos quase cerrados, mas com um brilho absurdo. Ele aparece toda vez que estou na tua presença. Seja chegando, seja num momento aleatório que eu percebo o quanto você me faz feliz, o quanto tua presença me ilumina, ou quando acordo antes de você e fico te olhando dormir, ouvindo tua respiração pesada e pensando no quão sortuda eu sou por ter você ali.
A tristeza. Esse é inevitável também, nem tudo são flores e eu sou muito sentimental. Olhos do verde mais claro possível, embargados de lágrimas. E tá tudo bem, o choro é o que me liberta.
E finalmente meu olhar favorito, o amor. Esse é rotineiro. Vai estar presente sempre, mesmo que misturado com os outros. A forma doce que vou te olhar por todo tempo, uma mistura de alegria, paixão e êxtase. Eu nunca vou cansar de te olhar, como quem zerou a vida, ganhou na loteria dez vezes seguidas com o prêmio máximo, sozinha. Você é a materialização do meu maior sonho. Vou te olhar como quem tem a vida ganha, como se não existisse problemas, porque quando ouço sua voz o mundo se cala. Vou te olhar como se o assunto que você falasse fosse o mais interessante do mundo, mesmo que as vezes eu me distraia pensando no quanto sua beleza é extraordinária, ou olhando pra sua boca. Desculpa pelas inúmeras vezes que isso acontecer, mas eu você me faz perder o foco. Mas de qualquer forma, eu vou vidrar em você e tu vai conseguir ver nos meus olhos o quanto eu te amo.
Meus olhares vão sempre me entregar, e eles sempre vão buscar você.
Independente de qual seja o olhar, o que vou expressar.. saiba, eu só tenho olhos pra você.
Mar e amar, você me causa escritas involuntárias.
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latinotiktok · 7 months
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Percy
-Percy Jackson porque yo lo digo idc (no hay explicación blanca para ese muchacho ese mae es latino)
-Percy Jackson from the Percy Jackson and the Olympians series. Has mad silver teeth energy.
-Percy Jackson. He's an outsider. He works hard to get where he wants to be. He's cool. He's funny. He's an icon. He's from New York. Must I say more.
-percy jackson pq ele é rato de praia e só se fode se isso não é a experiência unificadora da América Latina não sei o que é
-Percy Jackson. Eu sei que tem pessoas com argumentos legítimos para isso, mas estou indo apenas pela ~vibe~
-Percy Jackson porque es de nueva york yo digo que es puertoriqueño 🫡
-percy jackson. he has to be latino he lives in nyc and is coded to be a minority. personally think he's argentino but i've seen hcs for venezuela, brasil, and puerto rico. shoutout to tumblr user latinopercy btw
Percy Jackson, por que ele claramente é latino. Ele deveria ser especificamente brasileiro e carioca. Filho do DEUS DO MAR !!!!! bebendo um mate na praia!!!!! 
Percy Jackson. Mírenme a los ojos y díganme que no. Trauma con su papá ausente. Mamá adolescente. Un padrastro de mierda al que su mamá asesina. Un medio hermano al que al principio no quiere pero después adora. Le dan una espada y procede a desafiar dioses. Eso es muy de niño latino peleando con las autoridades del colegio. 
-Percy Jackson, not only he lives in the harlem (wich im told is v latino heavy in the us) just look at him!! the attitude, the sarcasm the underdogism the jokes the flavour the disrespect to autority cmonnn, meu filho brasileiro eu sinto desde os 13 essa verdade! me diz se a sally n tem mó cara de tia mãe do seu amigo da escola, bota ai um sandra nela e fechou. (pros brarg ainda podiamos vencer por percabeth aka percy brasileiro/annabeth argentina abram seus olhos!!) enfim façamos o que rick não teve coragem!!
-Percy Jackson. He just has the vibes. After all the bullshit my boy went through, he just deserves it, as a treat.
- percy jackson bc seeing a demi god kid have adhd AND be latino would be epic especially bc he's the main character of the series also when i first read the book i kinda did read him as latino bc of certain thing described in the book
-Percy Jackson. en el libro dicen que su madre y poseidon cojieron durante un verano pero su cumpleaños es en agosto, lo que significa que tuvieron que cojer alrededor de diciembre. eso solo tiene sentido si es del hemisferio sur así que en mi corazón es latino
Peter Parker
-Spiderman. ya sabés
-Spiderman (Peter Parker). Por vibes y porque en cada maldita esquina de Latinoamérica hay un tipo vestido de spiderman. Qué sería de nosotres sin él
-El hombre araña, literal no hay trencito de la alegría o pelotero donde no aparezca, no importa la edad si le preguntas a alguien por un superhéroe te lo van mencionar. Es básicamente como Goku pero de cómics, hay publicidades y graffitis de él por todos lados, vas a una parrilla y lo tenés ahí pintado al spiderman en un pared preparando unos choris. Tenemos canónicamente? nuestro propio hombre araña (Julián 💙) y tengo fotos de un hombre araña con la camiseta de la selección festejando sobre un camión. (Disclaimer soy argentina 😅)
-Peter parker de Ultimate Spiderman 2012 por que NO DEJO DE VER UNA PROPAGANDA DE BELDENT CON SU ACTOR DE VOZ. TODO EL CAST DE DOBLAJE DE USM ES ARGENTINO Y ME ATORMENTA.
-homem-aranha, tem forte presença no carnaval de rua brasilero e claramente sabe dançar funk
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butvega · 7 months
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO I — CHA EUNWOO, A NINFA.
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🎃 avisos e notas. oi, pexu! primeiro capítulo dessa mini série de terror. não levem nada muito a sério, os idols aqui não são tratados como quem são, e sim como personagens apenas para nossa imaginação. bora lá: sexo desprotegido, adultério, creampie, menção à desmaio.
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Para o vitorioso reino de Deneb, Sir. Cha Eunwoo cavaleiro da realeza, retorna acompanhado de suas tropas. Haviam vencido mais uma guerra no tortuoso mar gelado da região extremo sul do pacífico.
Havia sido uma vitória covarde. Massacraram o exército de Altair sem pesar algum. Para casa Eunwoo retorna com seus homens, comandando cerca de seis navios lotados de armamentos e adultos bêbados e transtornados pelos sons das bolas de canhão.
Eunwoo está na proa de seu navio altivo, pomposo, mantém a postura com a espada em em sua cintura, o cabelo perfeitamente arrumado, e apenas alguns arranhões em seu rosto pálido e bonito. Era um jovem rapaz casado, o esperava em Deneb sua esposa, e um pequeno rapazinho com as feições do pai.
Uma pena o caminho ser desviado, o porém. Uma Ilhota entre os reinos do norte, e sul, surge no campo de vista dos homens de guerra. Desconhecida, porém farta de natureza, barulhos de pássaros, e sem sinais claros de vida humana. Uma oportunidade, é claro. Qualquer reino gostaria de ocupar um pedaço de terra onde pudessem controlar melhor o tráfego marítimo entre rivais. Atracaram.
"Vamos, homens. Temos uma nova terra à explorar."
As botas limpas do Cha são as primeiras a pisarem na areia fina da praia mais bela que já tivera visto. A brisa leve o agrada, o aroma de frutas vermelhas predominante o deixa enfeitiçado. Caminha em linha reta, é acertivo demais ao encontrar a trilha de terra entre flores tropicais.
Seus homens se dispersam, casa um se aventurando por uma parte diferente da ilha. Mas não ele. Não Eunwoo. Ele segue o perfume de amora, a boca saliva. A barriga quase ronca quando finalmente encontra um casebre bem arrumado, feito de tijolos de barro, madeira, e repleto de flores envoltas. Há uma chaminé que curiosamente expele uma fumaça clara. Há alguém ali.
Passa por uma pequena ponte de madeira, onde um riacho de águas claras com peixes coloridos passa. O som das águas é relaxante, mas não tanto quanto o cantarolar baixo que ecoa em seu ouvido, vindo da voz de uma mulher. Se esgueira pela beira da pequena casa, até uma janela de cortinas quadriculadas vermelhas e esvoaçantes. A encontra. Está na cozinha, parece preparar algo. Eunwoo engole a seco, repara o corpo esguio, delicado, porém carnudo. Cabelos extremamente longos, desgrenhados, mas bonitos, aparentam ser cheirosos.
Óbvio que ela sabe da presença dele. Ele está ali, porque ela quer que esteja. Respira fundo antes de fingir um susto ao virar o corpo e encontrar a figura masculina na janela. Ah! Alí está ele.
"Por Deus! Me desculpe, donzela. Não foi minha intenção assustá-la de forma alguma." — a voz suave ecoa em seus ouvidos. Ainda 'assustada', anda alguns passos para trás. A desconfiança estampada no rosto juvenil.
"Quem é o Senhor? Como chegou até aqui?" — é a primeira vez que ele escuta sua voz. Franze o cenho ao se sentir extremamente agraciado com sua doçura.
"Ahn, sou Sir. Cha Eunwoo, comandante e cavaleiro da realeza de Deneb, bela dama. Encontramos esta ilha voltando de uma de nossas expedições, e decidimos atracar." — explica à você.
Então você se lembra que ele ainda está do lado de fora. E que a intenção é que ele esteja do lado de dentro. Confirma com a cabeça, assente com um sorriso acanhado e bonito.
"Sir. Eunwoo, gostaria de entrar? Faço questão que se alimente durante sua passagem."
Ressabiado, porém estranhamente atraído, pula mesmo a janela. Você encara de cima a baixo o homem de vestes brancas, capa de realeza, beleza estonteante. Alto demais, robusto demais. Forte, delicioso. Poderia fazer até mesmo uma sopa.
Ele não fica para trás, repara suas vestes de seda leve, que dançam com o vento. A casa, toda em tons terrosos, parece bem arrumada.
"Como veio parar nesta ilha? Não vi nenhum outro sinal de habitação. Desculpe-me caso pareça invasivo." — Eunwoo diz, dando-se ao trabalho de ele mesmo retirar sua capa, e deixá-la encostada na cadeira de madeira da mesa da cozinha.
"Há um pequeno vilarejo de pescadores mais adentro da floresta. Dizem que alguns marinheiros se perderam em uma tempestade, e acabaram aqui." — sorri despejando um líquido rosado em uma xícara de porcelana com detalhes negros. — "Chá?"
"Ahn, obrigada. Admito que és muito bela. Mora sozinha?" — dá uma golada no líquido, e no mesmo momento seu sorriso de canto cresce.
"Sim, moro. Meus pais faleceram, desde então mantenho esta casa da família, e vivo na floresta com os animais. Gosto da natureza."
A ansiedade em seus olhos arroxeados não transparecia para o moço à sua frente. Muito pelo contrário, ele parecia cada vez mais tranquilo, e falante.
A conversa flui perfeitamente. Você retira sua torta do forno, e aquele cheiro específico entorpece mais ainda Eunwoo.
"Torta de amora. Gosta?" — você corta um pedaço para cada um. Coloca com delicadeza o pratinho na frente dele.
Eunwoo naquele momento já se sente completamente perdido. Toda a áurea da casa, o cheiro de amora, o chá, você. Não conseguia mais dosar o tesão, e ao menos controlar seus olhos diretamente focados no biquinho de seus seios ariscos no tecido fino.
"Posso perguntar seu nome, dama?" — ele pergunta devagarinho, imerso, quase fecha os olhinhos. Você nega com a cabeça, o sorriso libidinoso.
"Não precisa saber meu nome, Sir. Eunwoo." — você caminha em passos lentos até a cadeira onde ele está sentado. Ele não se move, permanece inerte até que você se sente em seu colo com uma perna de cada lado. "O cavaleiro já teve uma dama que soubesse o satisfazer tão bem quanto eu farei?"
Eunwoo quer negar, jura que quer. Mas ter você sobre si, tão delicada, de pés calejados e descalços... É como se estivesse sob algum tipo de feitiço. Não consegue ao menos lembrar o nome de sua esposa, nada. Naquele momento seu corpo enorme gritava por você, o desejo ardia em seu sangue jovem, os lábios secos implorando por um beijo.
E você dá. Não só o beijo, claro.
Dá tudo de si, passando a língua sob os lábios ressecados, bagunçando o cabelo perfeitamente arrumado. As mãos másculas rodeiam sua cintura, te aperta contra si na intenção de trazer seu corpo para o mais perto possível. Sem pudor algum levanta seu vestido levinho. Franze o cenho, você não usa nada por de baixo. Está ali, nua em seu colo.
Com uma força descomunal, Eunwoo te ergue, te senta sob a mesa. Com dificuldade ele desabotoa a própria calça, abrindo a braguilha com nervosismo. Eunwoo nunca se sentira daquela maneira. Nunca. Com absolutamente ninguém.
Jurava ser magia quando finalmente te penetrou. Tão quente, apertada, molhada. O gemido manhoso que deu quando ele estocou pela primeira vez não o ajudou em nada. Seus ouvidos zumbiam à medida em que ele se deliciava de ti. Sentia-se um depravado, um homem ruim, que deveria ser castigado. Mas não conseguia parar nem que fosse por um segundo, você era viciante.
"Como podes ser tão deliciosa? Quente como o inferno!" — ele murmurava contra seu ouvido outrora. Te beijava com pressa, força, tesão. Almejava te levar com ele, poder te fazer dele todos os dias pelo resto de sua miserável vida.
Ao mesmo tempo pedia misericórdia à Deus, sabia que estava pecando. Era um adúltero, mas estava enfeitiçado. Literalmente enfeitiçado.
"Eu vou... Agora." — ele murmura até mesmo envergonhado, sentindo o corpo inteiro entrar em combustão. Está gozando, te enchendo com sua porra farta, enquanto você ri sem um pingo de pena. Por você, seria dele pela noite inteira, até roubar toda sua energia.
Quando finalmente termina, ainda meio mole e desnorteado, te encara enquanto respira completamente descompassado.
"Por Deus, me desculpe." — ele sussurra, mas não deixa de selar seus lábios devagar.
"Não tem o que se desculpar, querido." — você o acalenta. "Eu tenho."
É a deixa para que a energia azulada presente nele vá se esvaindo, à medida que você se sente mais forte. O coração batendo com força, enquanto ele desmaia sob a mesa, respirando fraco, os pulmões sem força. Você ri fraquinho, desce da mesa tomando em mãos mais uma fatia de sua própria torta.
Infelizmente era de sua natureza roubar a energia de humanos para conseguir sobreviver. Não seria para sempre, é claro, mas o rapaz passaria bons dias em uma espécie de coma. Com uma força sobrenatural, você o levaria novamente até perto dos homens da guarda real, e esperaria até que um próximo desavisado virasse sua presa.
"É uma grande pena. Este era bem bonito."
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jenovascaino · 5 months
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lee jeno x reader
inspirado em de volta à lagoa azul
jeno estava ao seu lado sempre. a todo e qualquer momento.
desde o dia em que sua adorável mãe tinha o resgatado daquele barco, enrolado em trapos finos e agarrado aos corpos sem vida dos pais, começou a conviver com o garoto como se fossem unha e carne.
quando sua mãe fora jogada pelo capitão do navio num barco apertado com um homem carrancudo, foi jeno quem esteve ao seu lado. até mesmo quando ela pôs um fim na vida do companheiro de viagem, quando esse ameaçou atirá-los ao mar.
também foi jeno quem esteve ao seu lado quando chegaram àquela ilha. ou quando acharam uma casinha de madeira e folhas de bananeira bem arrumada, a qual o garoto havia reconhecido como sua casa.
vocês juntavam suas mãozinhas todas as vezes que iam dormir, e oravam juntos todas as noites. também se escondiam debaixo do cobertor sempre que era lua cheia, quando os outros frequentadores da ilha chegavam para realizar seus ritos, e sua mãe logo apagava todas as luzes da casa, temendo que os encontrassem ali.
também foi jeno quem te consolou quando sua mãe os deixou. quem cavou uma cova funda como ela havia ensinado, mesmo que aquilo doesse profundamente nele. também foi quem te acalmou durante as noites silenciosas, quando tudo parecia perdido por não terem mais quem os guiasse. e quem ao amanhecer sempre esteve ao seu lado, colhendo as flores mais belas para pôr no túmulo.
aos feriados, sempre costumavam fazer coisas diferentes, uma tradição deixada por sua mãe. no natal, faziam uma grande árvore com folhas de bananeira e colocavam presentes um para o outro embaixo da copa. já na páscoa, escondiam ovos pintados a mão por toda a ilha, e ganhava aquele que achasse mais ovos. mesmo que não valesse prêmio algum.
no entanto, toda essa harmonia fora se dissipando e, aos poucos, jeno parecia mais distante. ele tinha ideias desbravadoras, queria explorar cada vez mais a ilha e passava horas criando engenhocas, brincando de fugir de tubarões e observando aqueles outros frequentadores da ilha.
odiava ser contrariado ou repreendido por você, que reprovava as suas atitudes infantis. sempre avisava sobre os perigos que corria ao ficar espionando os homem da ilha, e que sua mãe não ficaria nada contente se ainda estivesse ali. lembrava a ele sobre o que ela falava, sobre os rituais antropofágicos que faziam, mas jeno nunca dava ouvidos. afinal, em suas palavras, ela era apenas sua mãe.
quando ao acordar se deparou com uma mancha de sangue em suas vestes, assustou-se e quase acordou todos os animais daquela ilha com um grito. logo depois, mais calma, lembrou que aquilo significava que já estava pronta para gerar bebês, exatamente como sua mãe havia explicado. passou o dia inteiro na lagoa, com uma sensação estranha ao pé da barriga e envergonhada. não queria que jeno a visse assim, e muito menos desejava sua presença naquele momento… ou em qualquer outro. agora era diferente.
pediu para que ele mudasse sua cama de lugar, já que antes dormiam juntos como sempre havia sido. tentou soar gentil, mas aquilo pareceu mais uma de suas ordens, e como sempre jeno não concordava com suas palavras. insistiu que continuassem a dormir na mesma cama, já que para ele não havia motivos para as coisas mudarem do nada. mas você se manteve firme e à contragosto jeno se mudou para o outro lado do quarto, e logo depois passou três dias calado e mal-humorado.
mesmo que as coisas não estivessem tão bem entre vocês quanto antes, naquele dia era páscoa, e esse era o feriado mais esperado do ano para vocês.
você estava sentada na beira do mar, penteando os cabelos rebeldes calmamente, e jeno consertava o barco ao seu lado. na verdade, tentava focar em seu trabalho, já que estava distraído observando o quão delicadamente você fazia aquilo. o cabelo longo escorregando e enfeitando os ombros macios, descendo feito uma cascata pelos seios cobertos, e os olhos tão puros iluminados pela luz solar, cheios de brilho.
— já se esqueceu? — jeno quebrou o silêncio.
— eu? — perguntou, deixando de escovar os cabelos. ele balançou a cabeça em afirmação. — esqueci de quê?
— de pintar os ovos para a páscoa. já é hoje.
você concordou, engatinhando até ele para dar uma olhada em seu serviço, que rapidamente começou a ser feito de verdade, intimidado com a sua inspeção.
— ah, não. não esqueci. — negou, rindo. — só pensei que não iríamos fazer esse ano. a gente já tá velho pra isso, jeno!
ele olhou pra você incrédulo, parando tudo o que estava fazendo.
— ah, qual é! a gente faz todo ano. vai me dizer que tá com medo de perder? que isso, gatinha… pensei que você fosse mais corajosa.
você deixou um tapa estalado em seu ombro quando ouviu o apelido pelo qual foi chamada. achava totalmente careta, mas não podia negar que a deixava envergonhada até demais. e desde que jeno notou o efeito que aquilo lhe causava, não deixou mais de usar para provocá-la.
— vê se cresce, jeno. — resmungou, alevantando-se para sair dali. — perder o quê? nem o vencedor ganha nada. tudo isso é uma grande perda de tempo.
— sua mãe ia gostar que fizéssemos — deu um último reparo no barco, finalizando o trabalho. — além do mais, se esse for o problema, a gente pode resolver isso agora.
virou-se para ele, esperando sua solução.
— se você ganhar, te dou o que você quiser. — aquilo começou a te interessar — mas se eu ganhar… você vai me dar o que eu quero.
fingiu pensar um pouco, enrolando os cabelos nos dedos por um instante, e logo deu sua resposta.
— fechado!
ao entardecer, vocês foram a caça aos ovos. estavam sujos de tinta e agora se sujavam de lama. aquela era uma batalha de verdade para vocês, e agora que valia um prêmio, havia se tornado ainda mais importante. você juntou toda sua intuição e agilidade para achar os ovos de jeno, mas aquilo parecia impossível. não sabia dizer se ele havia se tornado realmente bom, ou se você que era extremamente ruim. caso a última opção fosse a correta, você estava ferrada, pois a essa altura jeno já deveria ter encontrado todos os seus ovos.
e, para o seu azar, aquilo aconteceu. depois de meia hora de caça, jeno havia encontrado os sete ovos coloridos que você escondeu. o placar foi de sete a três, e ele ganhou de lavada.
— eu disse, gatinha, não se mexe com um mestre.
exibiu os músculos e fez uma pose pomposa, fazendo você revirar os olhos com vontade.
— se você é mestre nisso, pode ter certeza que está com muito tempo livre.
você era bastante competitiva, e mesmo que não estivesse a fim a princípio, agora sofria internamente com a derrota. bufou e deu meia volta, pronta para voltar para casa.
— calma aí, gatinha. — te puxou pelo pulso. — não vai sair daqui sem entregar o meu presente, não é?
soltou-se de seu aperto, já irritada. suspirou para manter a calma, tentando ignorar o apelido ridículo.
— e o que você quer, jeno?
jeno poderia responder aquela pergunta de várias formas.
não conseguia mais te enxergar dobmesmo jeito de um tempo pra cá. agora te via como mulher. e como a mulher dele. gostava de te observar, mas não como antes. gostava era de ver como os seus peitinhos balançavam ao fazer qualquer coisa, principalmente quando pulava em seu corpo para pegar algo de suas mãos, que iam lá em cima só para se deliciar ao ver você na pontinha dos pés, cara emburrada e aqueles peitinhos que saltitavam e se esfregavam nele. gostava também de como eles ficavam espremidos quando você se deitava ao lado dele ou o abraçava durante a noite.
adorava te ver encarando o que para você e para ele era uma novidade. quando você se aproximava do espelho e ficava apalpando as mamas cheinhas e acariciando os biquinhos, que aos pouquinhos iam ficando rijos. a todo momento você ficava assim. às vezes saía de perto dele só para fazer isso, e às vezes era incontrolável não tirar os olhos de você sempre que te pegava fazendo isso.
o pau fisgava nas vestes, duro e babado, ansiando por um toque. o seu toque. desbravava a ilha apenas para ficar sozinho e poder fazer o que havia descoberto recentemente. sentava numa pedra qualquer e começava a acariciar o próprio caralho enquanto te imaginava ali, passando as mãos pelos próprios peitinhos na frente dele. queria te ver se mostrando todinha, como se ele fosse aquele maldito espelho. queria ver o que tinha entre as suas pernas, se ficava molhadinha assim como a cabecinha de seu pau e, se não, se poderia te deixar lambuzadinha, então.
queria te jogar naquela maldita nova cama mal posicionada e tirar toda a sua pureza. queria te mostrar o que havia aprendido. te fazer se sentir tão bem quanto ele se sentia. queria esfregar o pau por toda a sua bucetinha e deslizar a pontinha pelos seus peitos, deixar ali meladinho. queria poder te rasgar inteirinha, e depois abocanhar aqueles peitinhos que ele tanto sonhava em ver de perto. os biquinhos apontados para a boca faminta e sendo maltratados pela língua quente. faria questão de te marcar bem ali.
queria que fosse a sua mão que estivesse ali no caralho babado, e depois a sua boquinha mamando todo o pau e resolvendo o problema que você mesma havia criado.
queria foder a boquinha que tanto resmungava sobre ele e gozar nos peitinhos que tanto amava.
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Amar é surpreender. É ancorar o coração no mar do outro. É presença. Não segue protocolos. Não conhece limites. É um sem querer querendo ser um só. É um acordo de alma, coração e mente. É encontro. É um presente sem preço, cheio de pressa e prece nos lábios da gente.
Rosiana Ni Carvalho ❤️
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ursupadvra · 22 days
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. my dear sweet child , that's what i do. it's what I LIVE FOR , to help UNFORTUNATE merfolk, like yourself : poor souls with no one else to turn to !
úrsula , uma vilã quase afortunada. trinta e oito anos , bissexual. sempre foi e continuará sendo a protagonista da pequena sereia. proprietária da sailing souls , agiota de sonhos.
AFORTUNADA sim, porque embora nunca tenha conseguido alcançar o seu maior objetivo de vida: destruir ariel e toda a sua família de salamandras marinhas, úrsula continuou fazendo o que sabia da vida. destruir os sonhos alheios além dos mares de atlantia foi a maneira que encontrou de não somente se manter ativa, mas de fortalecer a sua magia. a sailing souls nasceu como um meio para alcançar seus objetivos; não que possa ser reconhecida como uma proprietária calorosa e hospitaleira, contudo, sabe manter seus negócios.
a bruxa do mar sabe que com a chegada dos novos personagens, sua história continuará acabando em frustração; na realidade, pouco se importa com um futuro que ainda não chegou. sobre os perdidos: se for possível que haja uma neutralidade quanto aos perdidos, úrsula sente-se assim. sabe que a presença deles afetará a todos, mas por enquanto, prefere os manter por perto e observar até onde isso tudo vai, para que aí, transforme sua neutralidade em ação. sua maior preocupação, caso sinta que as coisas estão saindo do controle, é perder o que tem em mãos no presente: poder. não costuma abrir exceções quando ajuda alguém, é sempre gananciosa e joga sujo, muito sujo. se pensar em fechar um acordo, atente-se aos mínimos detalhes, ou passará a vida inteira preso a ela.
no fundo, soando até um pouco clichê, sempre desejou ser amada; invejou ariel por isso, por ter conseguido um pouco de felicidade; porém, segue plena com suas desgraças afinal, quem diria quem uma bruxa-polvo poderia ser tão gostosa?!
SAILING SOULS — se você procura itens para seu navio, é aqui que você encontra! itens para uma pescaria? está no lugar correto! itens mágicos? sente, beba algo, aprofunde-se no que deseja. o sailing souls funciona como um mercado, voltado para produtos do mar; todo o estabelecimento é feito de madeira rústica, as cores que o compõem sao marrom e azul em sua parcialidade, contendo alguns tons de obsidiana. no entanto, essa foi a maneira que úrsula encontrou de disfarçar seu verdadeiro negócio: os acordos. nas prateleiras, há de tudo! uma bússola enfeitiçada, um grande navio engarrafado, um mapa para tesouro, cordas infinitas, cada objeto tem um preço e nem sempre será possível pagar com dinheiro; mas vale ressaltar que as portas estão sempre abertas para aqueles que têm desejos e querem os alcançar, porque quando o pergaminho você assinar, a sua vida deverá.
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aneptune · 4 months
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há cores nos céus e elas são infinitas.
há cores em mim, e eu quero ser tua paleta.
há versos espalhados pela casa toda, e nosso peito se torna lar.
é do caos que minhas palavras embaralhadas ganham sentido. um caos avisado que apesar do coração devagar quase parando, possui uma grandeza que não me cabe mensurar.
você é daquelas frases que sublinhamos, e que dividem a gente entre o antes e o depois. pois após sentir tua presença, o mundo é incapaz de voltar ao que era, e eu não sei dizer ao certo como eu o via, antes dos meus olhos conherem a escuridão dos teus.
entre versos e refrões, eu sempre te encontro. nos meus mais belos e cretinos sonhos, também.
me poetize e saiba me sentir. faça arte, faça bagunça, faça uma exposição onde todas as suas telas e todas as poesias contenham meu nome.
exagerada, jogada aos céus pés. talvez eu seja, ou talvez apenas te vejo como és.
quero ser tua musa, tua melhor dança e o melhor mar de cachos que você irá mergulhar. quero te cobrir com minhas cores e com meu cheiro, e que ainda sim, você seja só você.
com o pôr do sol, numa praia, quero te olhar sem pressa sentindo o mundo e o universo sorrir para nós. mostrando que através de encontros raros, as vezes e só as vezes, almas machucadas realmente se curam.
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kissgirly · 1 year
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Honeymoon — Taeil.
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Gênero: Fluffy, honeymoon au!
Contagem de palavras: 900.
essa fic contém: creampie, breedingkink, Taeil sendo muito muito fofo.
SINOPSE: Taeil é completamente seu e após o casamento, sentiram que até o mar sentiria inveja de vocês. Pois a Lua jamais faria juras de amor como Moon Taeil.
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Os raios de Sol invadiam o quarto, atravessando a cortina branca e iluminando boa parte do cômodo. O som das ondas te deixa relaxada e calminha, seus olhos piscaram algumas vezes devido a claridade, incomodando. Esticou o corpinho e sentiu falta de uma presença ali, logo, resmungou dengosa. Esfregando os olhos e se levantando devagar, até ouvir passos no corredor e a porta ser aberta, revelando um Taeil ainda de pijama, com uma bandeja de café da manhã completa.
Tudo que você gostava, do doce até o salgado. Um sorriso largo preencheu seus lábios, Taeil deixa a bandeja sobre você. Todo feliz, pãozinho cortado em forma de coração e cada detalhe te fez suspirar. Ele era o homem dos seus sonhos.
— Poxa amorzinho… Que lindo! Você nem me chamou pra te ajudar…
— Eu quis te fazer uma surpresa, honey! Você dormiu bem? Acho que sim, né? Pelo seu rostinho, depois de ontem…
Sentiu o rostinho rubro, a noite passada foi realmente inesquecível para vocês. O início da lua de mel num resort paradisíaco parecia surreal, e após o jeito que Taeil tocou, se sentiu mais especial ainda. Ele era realmente um homem muito romântico, atencioso e fazia de tudo pra você se sentir bem. Sabia também ser bruto da maneira certa, te fazia chegar aos céus em minutos. Era perfeito para você, como se fosse feita pra ele.
— Foi… Maravilhoso, amor… Eu gostei muito. — O tom envergonhado tirou um sorriso de Taeil. — Vem comer comigo! Você descansou bem?
As conversas matinais eram as que mais gostava desde que começou a dormir ao lado do Moon, o carinho que recebia era como num sonho. Compartilhando coisas bobas, do que gostariam de fazer no dia até os sonhos engraçados que tiveram ao dormir. Estavam relaxados, já haviam conhecido boa parte do resort e agora só gostariam de ficar no quarto, aproveitando o som das ondas e a visão para o mar. E claro, um ao outro.
— Poxa amor, tudo é tão gostoso! Obrigada por isso, meu dengo.
— Oh, amorzinho… Que isso, ‘cê merece! É a mulher da minha vida, hm?
Moon colocou a bandeja já vazia sobre a mesinha cabeceira, engatinhou sobre a cama até você, acariciando as bochechas e logo, um selar foi depositado nos teus lábios. E outro, e mais outro e mais outro. Se transformando num beijo calmo, delicado. Taeil desceu as mãos e puxou sua cintura para mais perto, sentou-se no colo dele. Os braços passaram ao redor do seu corpo, grudadinhos.
— Eu não me canso disso, sabia? De ter você aqui.
— Afagava os fiozinhos, cheio de carinho. — Eu quero te amar pra sempre, minha linda. Quero ter uma família linda com você, colocar um bebezinho bem aqui. — Apontou para sua barriguinha.
— Hmnm, depois de ontem… Acho que colocou mesmo. Mas você deveria testar de novo, né? Só pra ter certeza…
— bobinha. Vou fazer questão de te amar muito, deixar você cheinha de bebês. Atoladinha, escorrendo, meu amor.
Assentiu com a cabeça, ele te deitou sobre a cama, beijou cada cantinho do teu rosto. Elogios e mais elogios foram dedicados a você, deslizava as mãos sobre seu corpo, apreciando tuas curvas. Os lábios deslizavam do pescoço aos seios, deixando beijos molhados e sugando, deixando marquinhas onde quer que passasse.
Cada movimento de Taeil era delicado, como se fosse uma bonequinha de porcelana. Ele desce os dedos para a parte interna da coxa, arrastando até o íntimo ainda meladinho da noite anterior. Dedilhou apenas com a pontinha dos dedos, seus olhinhos já perdidos e o rostinho envergonhado. Uma gracinha pra ele. Rodeou o pontinho devagar, te deixando mais melada, penetrou os dedinhos e tirou um suspiro de você.
— Tá prontinha pra mim. — Sussurrou.
Ele é cuidadoso ao entrar em você, visando não te machucar de alguma forma, claro, a não ser que você peça. Abriu bem suas pernas, apertando as coxas e colocando tudinho em você, tudinho. Passou a estocar lá no fundo, te deixando molinha, os olhinhos reviraram e os gemidos ecoavam pelo quarto. As mãos de ambos estavam entrelaçadas, enquanto Taeil beijava seus lábios de um jeito desajeitado.
O calor dos corpos e a sintonia de estarem juntos era a forma de amor mais pura que presenciaram. Taeil te amava, amava tanto que transborda. O íntimo pulsava contra o membro, apertadinho, estavam se aproximando.
Você veio primeiro, o barulhinho molhado agradava o Moon, escorrendo o líquido e molhando até as coxas. Ele veio logo depois, com intensidade, te preenchendo inteira. Moon Taeil é bom em muitas coisas, mas principalmente em te fazer transbordar. Ficou tão cheia que ele fez questão de ficar dentro mais um pouquinho, só pra não perder nenhuma gotinha.
Seu corpinho mole e suado se recuperava do orgasmo proporcionado pelo marido, suas bochechas vermelhas e os olhinhos molhados denunciam tamanho prazer.
— Hmnm… Amorzinho… — A voz arrastada e dengosa parecia mais como uma melodia para o Moon.
— Hm? Me diz, honey.
— Eu quero ser sua pra sempre.
— Honey… Você já é minha e apenas minha. Cada célula do seu corpo pertence a mim. E cada célula do meu corpo pertence a você. Quero te pertencer para toda eternidade.
E assim, num laço, prometeram o amor eterno. Escutando as ondas do mar e sentindo o cheiro de maresia. Ele é seu, e sempre vai ser.
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Brisas do Nilo Consultoria Holística 🌊
Como funciona uma consultoria ?
🌊Uma consultoria de harmonização de ambientes não se resume somente em borrifar um home spray ou posicionar difusores de varetas em pontos estratégicos.
✨Umas das etapas principais diz respeito à decoração, uma paleta de cores e a conexão dos objetivos do cliente com os resultados esperados desta consultoria.
🌬️Objetos de decoração, artesanais ou não, poderão compor o ambiente trazendo uma energia que se unirá à pirâmide olfativa exclusiva, estudada e criada para o cliente.
⚓Nestas fotos acima, trouxemos artesanatos náuticos, perfeitos para uma decoração de casa de praia, de veraneio, chalés de beira de praia e hotéis de orla.
Créditos fotos: Pinterest
#brisasdonilo#decoracaonautica#harmonizaçãodeambientes#mar#praia#hoteis#chales#aromas#paletasdecores#consultoriaholisticadeambientes#
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hwoness · 20 days
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            *   /  ❪  this  is  an  open  starter  .    ❫
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Hwon  estava  de  bom  humor.  Tinha  cumprido  todas  as  suas  obrigações  do  dia,  agora  era  hora  de  relaxar  e  nada  melhor  do  que  um  mergulho  revigorante.  Apesar  de  ser  um  filho  de  Hades,  ele  tinha  um  amor  profundo  pelo  mar.  Para  sua  sorte,  mesmo  com  as  rixas  entre  seu  pai  e  Poseidon,  o  mar  sempre  o  acolhia.  Assim,  ele  deixou  suas  coisas  no  chalé  13  e  abriu  um  portal  para  a  praia.  Ao  pisar  na  areia,  um  sorriso  largo  se  espalhou  por  seu  rosto,  mas  sua  alegria  foi  interrompida  pela  presença  de  alguém  exatamente  ao  seu  lado.       ❝  Deuses!  ❞       ele  exclamou,  levando  a  mão  ao  peito.       ❝  Eu  quase  fui  de  arrasta  pro  Hades  ❞       Passado  o  susto  inicial,  ele  deu  alguns  passos  para  trás,  recuperando  a  compostura.       ❝  Foi  mal,  não  achei  que  teria  alguém  tão  próximo  do  portal  ❞       ele  se  desculpou,  encolhendo  os  ombros. 
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livrosencaracolados · 5 months
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"A Ilha do Tesouro"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: "O fidalgo Sr. Trelawney, o Dr. Livesey e os outros cavalheiros pediram-me que registasse, preto no branco, todos os pormenores a respeito da Ilha do Tesouro, tudo de cabo a cabo, omitindo, porém, os elementos relativos à situação geográfica da ilha, porque permanece lá, ainda, uma parte do tesouro que ficou por desenterrar.» No tempo dos piratas e das grandes caravelas, Jim Hawkins anda à procura de um tesouro enterrado pelo famoso pirata Capitão Flint. Essa é a história de A Ilha do Tesouro, narrada pelo jovem aventureiro. A Ilha do Tesouro é o arquétipo dos romances de aventuras. Mas foi o relato de Stevenson, com Long John Silver de perna de pau, tricórnio na cabeça e duas pistolas à cintura que entrou na memória colectiva e marcou gerações de leitores.
Aᴜᴛᴏʀ: Robert Louis Stevenson.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Em pleno século XVIII, isolado do mundo no litoral inglês, Jim Hawkins, um rapaz tão banal quão o banal pode ser, ocupa os seus dias a ajudar os pais a gerir a hospedaria da família. Entre servir a pouca clientela que o local recebe e preocupar-se com a saúde decadente do pai, Jim leva uma "pachorrenta vida provinciana", sem grandes solavancos ou ambições. Ora, tudo muda quando Billy Bones, um velho marinheiro carregado de histórias pavorosas sobre o seu tempo no mar com a pior das tripulações, vem importunar a Estalagem Almirante Benbow com os seus maus modos, bebedeiras constantes e presença sinistra. Nos meses que se seguem à sua chegada, o ambiente da estalagem muda e Billy, geralmente a figura mais intimidante da sala, vai lentamente sucumbindo a um medo paralisante de um dia ser encontrado por um misterioso "marinheiro de perna só". Os seus receios acabam por se confirmar quando, por meio de um antigo companheiro, lhe chega um aviso bastante violento de que a tripulação está atrás dele. Além de apressar a morte inevitável do pai de Jim, o ataque condena Bones à cama por semanas, e este, percebendo que se encontra vulnerável e sem aliados, é obrigado a confiar a Jim o seu maior segredo: a sua arca, o único pertence que trouxe consigo, contém no seu interior a chave para o tesouro mais precioso do mundo, algo pelo qual todos os piratas estão prontos para matar, e que Jim tem de os impedir de obter. Billy morre pouco depois da revelação, deixando um Jim confuso e pouco esclarecido à sua sorte, e na mesma noite, a hospedaria é invadida e destruída pela debandada de piratas furiosos que procura o tesouro. Da arca, a mãe de Jim só consegue resgatar uma série de moedas e documentos a tempo de fugirem e, para os manter a salvo, o rapaz apressa-se até à mansão do Sr. Trelawney, um importante fidalgo, que se encontra com o doutor Livesey, a quem conta tudo. Sob a luz das velas, o trio chega à conclusão de que não está perante documentos normais, mas de um mapa que leva à fortuna escondida do infame Capitão Flint, o pirata mais sanguinário que já atravessou os mares, e decidem partir juntos para a reaver antes que seja tarde de mais. As preparações para a viagem são feitas a correr e, de um dia para o outro, o sonho dos três homens fica uma dúzia de passos mais perto da realidade, com uma embarcação, o Hispaniola, e uma tripulação experienciada pronta para partir no cais. Claro está, que se a fortuna do Flint fosse assim tão fácil de obter, não seria alvo de perseguições e mortes há décadas, então a viagem rapidamente se vira de pernas para o ar quando Jim, escondido na barrica das maçãs, se depara com a prova de uma traição que põe em risco muito mais do que as relações entre tripulantes. Sem tempo a perder, o capitão, o doutor e o fidalgo engendram um novo plano para tentar salvar os seus pescoços, mas quando o barco atraca na ilha marcada no mapa, torna-se óbvio que ser o mais esperto não vai ser o suficiente para levar o ouro para casa. Entre batalhas náuticas, tiroteios, artimanhas ardilosas, marinheiros vindos do além e alianças que mudam a cada cinco minutos, Jim vai estar constantemente por um fio, apenas a decisão sobre o lado que escolhe apoiar vai influenciar o seu fim: abandonar a ilha dez vez mais rico, ou ser enterrado junto dos seus companheiros viajantes na sua areia. Mas é bom que ele não se precipite com a sua decisão, porque se há um lema pelo qual todos os verdadeiros piratas se regem é que nunca se deixa um inimigo escapar impune, afinal, "homens mortos não mordem"...
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É bastante descritiva, e tem muito a apreciar, mas não é a mais fácil de ler. Sei perfeitamente que tem de se ter em consideração o facto do livro se tratar de um clássico, mas mesmo em comparação com outras obras da mesma altura, a linguagem usada não é a mais moderna. O facto de a história englobar temas náuticos também não ajuda a situação, há muitas expressões e palavras fora do comum das quais o significado não pode ser deduzido pelo contexto em que se encontram. Isto exige um esforço acrescido na leitura (e um dicionário, e possivelmente o google), mas não é algo incómodo ao ponto de justificar a desistência do livro.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É uma grande aventura que, apesar de demorar um pouco a arrancar, vale imenso a pena. Sendo o clássico que é, este livro esconde entre as linhas uma diversidade de tópicos que plantam a semente para uma posterior discussão, e que se mantêm relevantes até hoje: a inevitabilidade das traições; as limitações da empatia; se a maldade é algo intrínseco ao ser humano ou se é construída; a batalha do "eu" contra o outro; a procura constante, ainda que por vezes destrutiva, de modelos que nos inspirem; por quanto é que cada um de nós está pronto a vender os seus valores; a dependência dos outros para a sobrevivência; o poder da fraternidade... É algo fascinante que me obrigou a pensar seriamente sobre muita coisa. Mas num tema mais leve (porque vem aí uma enorme dissertação na secção seguinte), eu, que por acaso ainda não li muitas histórias deste género, considero que esta foi de certa forma diferente, apesar de manter as fundações base (o que faz sentido, sendo que é vista como a obra que estabeleceu o género e o protótipo dos piratas na ficção), e isso foi uma boa surpresa. Depois também há a questão de, e aqui há que se tirar o chapéu ao autor, ser impossível ter um personagem favorito que não tenha feito coisas horríveis, a menos que se goste do Jim pré-mapa, por isso é sempre divertido tentar justificar o porquê de se adorar tanto um dos piratas quando o argumento mais rápido contra isso é: o tipo não bate bem. A nível do enredo só tenho mesmo uma crítica: o fim. Tudo na conclusão faz sentido, a sério, tirando o facto de ser apressada e de tudo o que nos fica do Jim ser o facto de a aventura o ter arrasado. Sabemos se o dinheiro lhe permitiu recuperar a estalagem que era tão importante para a família? Não. Vemos a reunião de Jim com a mãe, que arriscou a vida para salvar o maldito mapa e que é sua última familiar viva? Não. É-nos dito se o Jim manteve relações com os três homens que lhe serviram de figuras parentais durante o período mais difícil da sua vida, algo especialmente importante porque esse se passou imediatamente a seguir de ele perder o próprio pai? NÃO! O escritor escolheu apenas mostrar os efeitos psicológicos da jornada no seu protagonista, ocultando as mudanças na sua vida prática ou até as consequências que esses desequilíbrios mentais tiveram nela, e eu acho isso foi um erro enorme.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: O Jim é um protagonista que acompanha a evolução do enredo, desenvolvendo-se e ganhando contornos mais claros conforme o avanço da narrativa, mas mais do que isso, as transformações pelas quais o seu personagem passa durante a história refletem uma jornada de amadurecimento que no fundo esconde uma reflexão muito profunda do autor sobre o mundo: a natureza corruptora da sociedade. Isto é muito fácil de observar no texto, apesar de não ser imediato, e começa logo nos primeiros capítulos quando Jim introduz a sua vida e a maneira como esta é perturbada com a chegada de Billy Bones. O que se retém destes capítulos iniciais é pouco, e não particularmente entusiasmante: o quotidiano de Jim é aborrecido e repetitivo, e ele não é muito melhor. No entanto, o desinteresse que o autor cria à volta do Jim é crucial para a narrativa porque prepara perfeitamente a forma como ele vai reagir à aventura fatal que o espera. De facto, quando Jim põe os pés no barco e se vê rodeado de dezenas de marinheiros que, além de terem anos de experiência no mar, também os têm na vida, cai-lhe a realização de que, se calhar, ele não é tão capaz como pensava, e quando situações de elevado stress se apresentam, onde várias cabeças ficam em jogo, Jim é obrigado a não só, manifestar um nível de inteligência e capacidade premonitória que não sabia que tinha, mas também a confrontar-se com os violentos instintos primitivos que, como ser humano, lhe são inerentes. Com cada vez mais em jogo, a pressão sobre o Jim só aumenta ao longo da viagem, tornando-se cada vez mais aparentes as mudanças internas que estão a acontecer no protagonista. Assim, pela altura que se chega ao fim do livro, é inegável que houve uma modificação monumental no seu caráter e conduta geral (até o seu andar parece mais pesado), e pela sua (amargurada) reflexão conclusiva sobre a frivolidade do tesouro pelo qual tanto lutou, é percetível que o Jim endureceu substancialmente e que já não retém a leveza da época da estalagem, onde a sua natureza pacata, símbolo de uma inocência perdida, dava a impressão de falta de personalidade. Estão a ver a onde eu estou a querer chegar? Efetivamente, o compasso moral de Jim não desaparece, ele mantém-se firme nos seus ideais, mas a convivência com uma multidão que, ao contrário da do mundo rural, não representa uma realidade moderada e contida, obriga-o a fazer cedências e a alargar os limites do que ele considera aceitável, tendo até de os ultrapassar em certas alturas apesar de, racionalmente, continuar a reger-se por eles. O Jim é uma personagem que dava para estudar durante horas mas, vou concluir a minha análise dele com esta observação: como protagonista, ele explora as consequências de crescer dentro e fora dos confins da sociedade, mostrando que, de facto, não é a idade que retira a pureza, essa só serve para acumular sabedoria e um maior sentido do "eu", mas que são os costumes, a ganância e a crueldade de um sistema antigo que a eliminam (especialmente para os que se tentam rebelar contra ele usando as mesmas táticas que estão na sua fundação). Mais fascinante ainda é o tema da exploração da moralidade não acabar com o Jim, muito pelo contrário, todos os personagens servem como plataforma para o escritor se debater com o que esta significa e a prova disto está no antagonista, John Silver, um vilão que pode potencialmente não o ser e que é impossível de decifrar. O único aspeto de John Silver que não está aberto a subjetividade é o facto de ele ter, quer seja no fundo ou à superfície, uma frieza letal que não deve ser desafiada. A forma mais fácil de o encarar é como um marionetista que se livra dos fantoches quando deixam de servir o seu espetáculo, mas os momentos em que ele mostra medo, simpatia e preocupação com Jim levantam a pergunta: terá John um lado humano que foi reprimido para os outros piratas não se aproveitarem da sua incapacidade física? Não dá para saber, mas o encanto do Silver é que nunca se sabe o que esperar dele.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Zero (aparentemente há pessoas que dizem que há um subtexto romântico entre dois personagens mas eu acho que não tem nada a ver).
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: O princípio da história foi uma seca, não há outra forma de colocar as coisas. A ação chega eventualmente (e rápido o suficiente para não se desistir da leitura) e depois disso é impossível pousar o livro, mas até o Jim e os seus compinchas decidirem ir tirar umas férias muito divertidas e totalmente seguras, eu estava sempre a distrair-me. Fora isso, o tempo na ilha é o ponto mais forte do enredo a nível de envolvência, numa questão de frases, lá estava eu com um monte de marinheiros bêbados a celebrar a revolta contra o capitão Smollett de forma tão viva que a parte triste foi quando me lembrei que eram só letras em papel.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Garanto que com a quantidade de crises existenciais que tive a ler e a dissecar "A Ilha do Tesouro", não me vou esquecer desta história tão cedo. Mas agora a sério, é uma experiência e tanto.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: A linguagem é bastante difícil, tratando-se de piratas, a bebida é constante e exagerada, há algumas cenas de violência explícitas (não se demoram mas não são suavizadas) e as mortes não param. Isto está de acordo com o tema náutico e com a época do livro mas não faz sentido alguém com menos de 15 anos lê-lo se quiser entender alguma coisa.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: É um livro fantástico e eu queria mesmo atribuir-lhe uma classificação superior, porque em muitos aspetos, merece-a, mas arrastei-me pelo início e o fim deixou-me seriamente zangada (não se abandona o leitor de tal forma depois de o convidar para entrar no mundo da história), então não seria justo que tivesse mais de quatro estrelas. Mesmo assim, para os verdadeiros amantes de literatura que tenham corações de viajantes, que adorem o cenário de uma Europa pós-Época Dourada da Pirataria preenchida por piratas duros de roer, e que apreciem uma ilha deserta cheia de viravoltas a valer (e papagaios, porque eles são vitais), RECOMENDO esta história.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Ilha do Tesouro, Robert Louis Stevenson - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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strawmariee · 6 months
Note
Oieee voltei pra fazer meu pedido \o/
Então, eu tinha pensado em um bruno x leitora (romântico, por favor) num AU de fantasia onde o bruno é um sereio (ou tritão, sei lá o masculino de sereia ksjkk)
Eu pensei que ele podia conhecer a leitora quando ela estivesse pescando e acaba pegando ele com a rede mas o solta logo em seguida, o que desperta a curiosidade dele na leitora, já que os humanos tendem a capturar a espécie dele.
Aí talvez ele possa retribuir o favor salvando ela de um naufrágio ou então só trazer presentinhos do mar pra ela mesmo, o que faz eles se aproximarem aos poucos.
Desculpa pelo pedido grande, é que eu tô com essas fantasias na cabeça a bastante tempo e minha capacidade quase inexistente de foco não me deixa concluir essa historinha kjkkk
Novamente, gosto muito das suas fics. Tenha um bom dia/noite ^3^
Oi oi oiii! Eu achei muito fofo o seu pedido, e como eu tinha reassistido o filme da pequena sereia e também Golden Wind já que finalmente chegou na Netflix, e então fiquei bem na vibe para escrever esse request!! Espero que goste e uma boa leitura!🩷
Part of Your World
Bruno Bucciarati x Leitora
Tumblr media
O que normalmente as pessoas gostam de fazer em uma bela manhã de um sábado? Bom, existem várias opções como dormir, ver televisão, ficar com a família, ler…
No meu caso, eu gosto de pescar!
Minha casa fica em frente ao mar, que sempre permanece calmo independente de tudo. E é onde eu mais gosto de passar o meu tempo, já que é onde consigo organizar meus próprios pensamentos, sendo minha única companhia o belo som das águas contra o casco do barco e as gaivotas que tentavam roubar as minhas iscas.
E hoje não seria diferente!
A semana foi bastante torturante e cansativa por conta do meu trabalho e da minha faculdade, eu estava completamente estressada e precisava de um tempo sozinha, por isso que seguiria a minha tradição de tentar pescar algo para almoçar mais tarde.
Assim que coloco o meu chapéu, saio da minha casa segurando minha vara de pescar e a minha maleta de pesca onde se encontra meus anzóis reservas e iscas, na qual seriam bastante importantes. Eu inspiro tranquilamente com a familiar brisa levemente salgada enquanto caminho em direção a praia, me deliciando com a sensação da areia macia entre os dedos dos meus pés enquanto caminho na direção do meu barco que está ali, praticamente me atraindo para ele como se eu fosse um pedaço de metal e ele um ímã.
No entanto, fui capaz de perceber um som desconhecido ao longe próximo do cais, e logo fico em alerta. Minha razão diz para eu ignorar o som, mas meu instinto me diz para ir ver o que é. Optei pela segunda opção.
Mas o barulho cada vez mais alto começa a me fazer desconsiderar minha escolha de seguir minha razão, e começo a pensar que podia ser algum golfinho ou algum outro animal preso na costa.
Isso foi o suficiente para alterar minha escolha.
Começo a caminhar até o cais, questionando a mim mesma se estou fazendo o certo, mas resolvo apenas seguir o fluxo até ficar perto daquela estrutura de madeira.
— Olá, tem alguém aí?
Assim que minha voz ecoa, o som de repente cessou e com isso franzi minhas sobrancelhas e me aproximar mais ainda da ponta daquela estrutura, até que eu arregalei os olhos quando me deparei com um ser humano que estava preso em algumas redes,
— Meu Deus, como você conseguiu ficar desse jeito?! — Assim que ele ouve minha voz, sua expressão de repente muda para uma de assustado enquanto eu me aproximo.
— Pare, não se aproxime! — Ele de repente gritou, seu tom de voz mostrava sua desconfiança e aflição com minha presença.
— Calma, eu só quero ajudar. — digo de maneira sincera enquanto desço na água rasa e começo a andar até ele.
— Fique onde está!
E de repente, eu achei que estava vendo coisas ou que eu estivesse sendo influenciada por algum resquício de sono, mas não… Eu realmente vi o que eu vi…
Uma cauda… Uma cauda em forma de rabo de peixe.
Não é possível que eu estivesse de cara com um sereio! Eu sei que o mar é bastante vasto, mas nunca achei que a possibilidade da existência dessas criaturas seria possível!
Não consigo esconder a surpresa e o choque que se revelam em meu rosto, e isso pareceu deixar o homem em choque ao ver que ele revelou sua metade de baixo sem querer.
— Uau… — Essa é a única coisa que consigo dizer, mas logo despertei quando ele começou a se mexer novamente, tentando escapar da rede que parecia cada vez mais presa no corpo dele. — Ei, calma, deixa eu te ajudar!
— Já disse para não se aproximar, humana!
Eu não escuto o que ele fala, e vou me aproximando devagar até que eu pego um pouco da rede e começo a tentar puxar ela, no entanto, eu acabo o machucando um pouco sem querer e isso faz ele grunhir e arranhar o meu braço, me fazendo gritar de dor e soltar a rede.
— Ai!
Ele apenas fica mais nervoso e então eu apenas espero o momento que ele fica cansado e, quando ele chega, eu começo a mais uma vez a tirar a rede com mais cuidado dessa vez, e aproveito para verificar se ele ainda tinha algum outro machucado, entretanto, não encontrei mais nada.
Assim que ele ficou livre daquela rede, ele parecia um pouco mais calmo e não parecia ter a intenção de me atacar.
— Obrigado…
— De nada, não é preciso agradecer! — Eu sorri para ele e vi que ele estava prestes a me dizer mais alguma coisa quando seus olhos foram para a ferida em meu braço, quando…
— BUCCIARATI! Você está bem??
Meus olhos se arregalaram quando, um pouco mais ao longe eu pude ver três cabeças emergindo da água, e pareciam de três criancinhas.
— Fica quieto, Narancia! — A menina dos cabelos rosas diz para o garoto de cabelos negros que havia gritado antes, enquanto a outra criança apenas ficou olhando sem dizer nada.
— OLHA, É UMA HUMANA!! — O garotinho chamado Narancia aponta para mim enquanto exclama de forma aguda e surpresa e eu até me espanto.
— Fica quieto Nara!
As duas crianças gritam e então afundam o pobre garoto na água, e isso me fez ver que eles também eram como o homem que ajudei.
— E-Existem mais?!
Repentinamente eu senti algo áspero bater nas minhas pernas e eu acabei caindo no chão, e quando percebi, o Bucciarati já havia mergulhado e levando aquelas três crianças.
O que diabos acabou de acontecer?!
⋆。゚☁︎。⋆。 ゚☾ ゚。⋆
Após esse ocorrido, eu enfim pude ir para o meu barco para finalmente poder começar a minha tarefa de ir pescar, mas agora eu estava levemente hesitante. Agora que sei da existência dessas criaturas, nada impede a existência de outros seres mitológicos como um Kraken ou um Leviatã? Eu engoli em seco, mas como eu já estou no meio do mar… É triste, mas é a vida.
Eu então inspirei fundo e então abri minha maleta e coloquei uma isca no anzol antes de lançá-lo para as águas, e então começou a parte onde eu fico esperando…
Esperando…
E esperando…
Eu então fiquei olhando para as nuvens branquinhas no céu, me lembrando grandes algodões doces até que eu me espantei quanto a linha começou a ser puxada e eu me levantei logo no barco, vendo que em menos de 20 segundos um peixe já tinha fisgado minha isca! Eu puxei o peixe com toda a minha força e arregalei os olhos quando vi que era um grande peixe!!
— Meu Deus, muito obrigada a todos os deuses e santos que tiveram piedade de mim hoje! — Eu digo enquanto olho para o céu com um enorme sorriso enquanto puxo aquele enorme atum para dentro do meu barco.
— Que bom que isso agradou você.
Eu dei um gritinho e quase deixo o peixe escapar, e ao olhar para o lado eu vejo aquele mesmo sereio com ambos os braços apoiados próximos da proa do meu barco.
— Oh, o sereio de novo! — digo para mim mesma, todavia, ele pareceu ouvir minha frase já que ele arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Tritão*, esse é o nome da minha espécie. — Ele diz e quando viu que eu fiquei levemente envergonhada pelo meu erro, ele deu uma risada.
— Desculpe. — Eu sorri levemente envergonhada, no entanto, o som do atum se debatendo me trouxe de volta para a realidade, e eu logo olhei para o tritão com curiosidade. — Foi você quem o atraiu para a minha isca? — Ele assentiu com a cabeça, e isso me fez inclinar a minha para o lado. — Mas por quê?
— Ora, você me ajudou lá atrás… É o mínimo que posso fazer, não é?
Eu sorri largamente enquanto eu admirava aquela criatura, conseguindo notar alguns detalhes que não pude antes, como suas orelhas parecerem com barbatanas, algumas pequenas escamas brancas peroladas na área de suas bochechas e no dorso de seu nariz, como também nos seus antebraços, mas diferente do seu rosto, ele tinha algumas manchinhas pretas que eram bastante bonitas.
— Será que eu posso perguntar uma coisa? — pergunto enquanto me aproximo cuidadosamente dele, que apesar de estar mais confortável com minha presença, ele ainda parecia vigilante sobre meus movimentos.
— Sim, claro.
— Por acaso… Existem outras criaturas como vocês sereias e tritões? — pergunto enquanto me sento perto dele e o encaro com bastante interesse por seus conhecimentos do mundo das águas.
— Bom…
⋆。゚☁︎。⋆。 ゚☾ ゚。⋆
A partir desse dia, eu fui me aproximando muito mais deste tritão, que descobri se chamar Bruno Bucciarati, e que ele era alguém bastante importante no reino dele. Sim, um reino de sereias e tritões! Mas para minha “sorte”, descobri que realmente existam outras criaturas marinhas que são dadas como extintas, como o Megalodon, Livyatan e etc. E só de saber isso me deixou assustada.
— Tá brincando Bruno, é sério?? — Eu quase que grito quando ele me disse aquilo, o que o fez dar uma pequena risada.
— Não estou brincando, mas não se preocupe, esses dois estão bem no fundo do mar, lá na Fossa das Marianas. Vocês humanos ainda não foram para lá, não é?
— Para você ter uma ideia, nós sabemos mais sobre o espaço do que sobre o mar!
— Sobre o espaço?
E assim eram nossas conversas durante esses meses em que ficávamos mais próximos, contando coisas mais gerais sobre nossos mundos. No entanto, hoje tinha sido um pouco diferente.
Assim que deu umas 16 horas, eu saí de casa e corri para a praia com rapidez, um sorriso largo logo apareceu em meus lábios quando vi Bruno em nosso ponto de encontro: Perto daquele mesmo cais que eu o salvei quando nos conhecemos.
— Olá Bruno, você está bem? — questiono enquanto me sento próxima da maré do mar, e ele logo fica ao meu lado com sua mão direita aberta e me mostrando lindas conchas com diversos tons de cores! — Bruno, elas são lindas!
— São para você. — Ele sorriu enquanto pega a minha mão e coloca as conchas, nas quais eu toquei com a ponta do meu dedo e sorri ao olhar para o tritão.
— É muita gentileza, muito obrigada! — Eu guardei as conchinhas em uma pequena pochete que sempre levo comigo e logo sorri para ele. — Não esperava por isso, você sempre consegue me surpreender.
Ele sorriu ladino por um momento, olhando para o sol que estava no horizonte, mas meu olhar continuava nele, o admirando secretamente. Não sei se isso podia ser considerado estranho, mas eu achava ele muito bonito. Não só por sua aparência, apesar da cauda, mas sua personalidade gentil, educada e cavalheira o deixavam mais belo.
A luz do sol refletia em seu corpo, e suas escamas pareciam brilhar como pequenas estrelas. Mas o que vem me chamando a atenção durante os meses é a tatuagem que ele tem em seu peito, parecia ser algo tribal mas não tenho certeza.
— O que acha dela?
— Perdão? — Eu despertei ao ouvir a voz dele e logo me toquei ao que ele está se referindo. — Oh, eu acho incrível sua tatuagem, ela tem algum significado?
— Ele é como uma marca da minha família, então todos que possuem o sangue dos Bucciarati possuem essa marca no peito. — Ele sorriu, parecendo orgulhoso enquanto me conta sobre aquele fato de sua família, e isso acabou me contagiando e me fazendo sorrir também. — Você quer tocá-la?
Sua fala de repente me deixou de olhos esbugalhados e senti minhas bochechas esquentando levemente com sua pergunta. No entanto, minha curiosidade estava maior do que qualquer coisa, e com a permissão dele, isso parecia um sinal para mim.
— Eu adoraria.
Ele então se vira para mim, me dando abertura para eu tocar em sua tatuagem que se mesclava em seu abdômen com o começo de sua cauda que também era simplesmente linda com aquele branco perolado, com bolinhas pretas e com uma linha dourado nas laterais. Eu então coloquei a palma das minhas mãos em sua tatuagem, o calor da minha mão tendo um contraste em sua pele gelada devido ao mar.
Eu consegui ouvir a respiração dele ficando um pouco mais profunda e lenta, e isso começou a me deixar um tanto quanto envergonhada, mas não poderia perder aquela oportunidade única. Usei a ponta do meu indicador para contornar a curva da tatuagem e então olhei para ele para ver sua reação, mas seus olhos azuis pareciam me observar de uma maneira singular.
— Está tudo bem? — pergunto como uma garantia de que isso não o está atormentando.
— Sim, não se preocupe.
Ele diz isso e eu não deixo de notar o seu rosto um pouco mais perto do meu e em como o coração dele parecia acelerado sob a palma da minha mão. Senti algo em minha perna e quando notei, a cauda dele parecia querer se enroscar nela, me fazendo ruborizar com mais força.
— Posso lhe dizer algo, S/n? — Ele diz em um tom de voz baixo enquanto seu olhar permanece nos meus. — Tem algo que não te contei sobre minha espécie.
— E o que seria esse algo?
Minha voz parecia mais baixa, mas por eu estar me sentindo acanhada, e meu próprio coração batendo mais rápido não estava me ajudando a pensar direito enquanto nós estávamos tão perto um do outro.
— Nós tritões… — Ele se aproxima de meu ouvido, sua respiração quente fazendo um suave carinho em minha pele e me dando arrepios na espinha. — Carregamos conosco o costume de presentear aqueles que possuímos um vínculo forte e, assim, desejamos estar juntos até o fim de nossas vidas.
Eu imediatamente sinto um frio na barriga quando nossos olhos se reencontraram, ele tinha um olhar firme e determinado, enquanto eu estava nervosa e surpresa por todas as suas palavras.
Eu imediatamente fiquei um pouco insegura por conta de nossa diferença de espécie, todavia, Bruno não parecia considerar isto.
— Eu… É…
— Você vai ser a minha mãe??! — Subitamente uma voz infantil ecoou no local, e logo vi aquele mesmo garotinho de cabelos negros nadando até a mim.
— Narancia, o que está fazendo aqui? — Bruno logo olhou para o garotinho que ficou entre nós dois, praticamente se deitando em minhas pernas.
— Desculpe Bucciarati, ele não quis me escutar e nem a Trish. — Aquele outro menino que estava com eles, um de cabelos dourados, emergiu das águas com a garotinha de cabelos rosas atrás, parecendo irritada com o Narancia.
— Ah, tudo bem, eu entendo…
— Ei! Você quem vai ser minha mãe?! — Narancia perguntou para mim e parecia animado enquanto toca nas minhas pernas de uma forma curiosa. — Que estranho, você não tem cauda! O que você é??
— Sou uma humana, pequeno Narancia.
— Uau! Que legal! — Ele parecia animado enquanto até mesmo se sentava em meu colo, analisando as minhas coxas, pernas e pés. — Você é estranha, mas gosto de você.
Eu olhei para o garoto com uma leve surpresa e indignação e ouvi uma pequena risada do Bruno e vi as outras duas crianças se aproximando e também me olhando curiosas.
É, acho que eu fui adotada por uma família, uma família de sereios.
The End
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dejuncullen · 1 year
Text
Malibu - Johnny Suh
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Os lábios salgados roubaram-lhe um beijo, ao passo que o sorriso safado surgia em seu rosto tão convencido. O Suh sabia do poder que tinha, era quase impossível resistir aos seus encantos.
Por muitas vezes jurou que o homem era uma espécie de tritão, dado às formas em como ele havia te encantado.
O conheceu na praia, num fim de tarde qualquer em que decidiu caminhar na areia e aproveitar o som do mar. Era a primeira vez em que pisara em um local assim e estava fascinada com tudo, o mar era realmente lindo como todos lhe diziam.
E foi em um desses momentos de apreciação que você o viu nas águas, despontando até que os olhos felinos estivessem a encarando. Ele nadou junto à sua prancha até que estivesse próximo da parte mais rasa, mas você fingiu não ter sido afetada por ele e seguiu caminhando.
Ah, mas o destino é traiçoeiro!
E como em uma cena de um filme romântico qualquer, o seu chapéu fora levado pelo vento forte e caiu justamente nas mãos dele, que sorria como um vencedor. A partir daquele dia tudo mudou, estava cada vez mais apaixonada pelo rapaz e na forma em como ele te cativava a cada palavra dita. Era engraçado, gentil, quente, amoroso... Tudo o que um dia pedira aos céus como presente.
Agora, embalada nos braços fortes, você o abraçava cada vez mais, tentando a todo custo não deixá-lo se afastar de si, estava extremamente necessitada da sua presença. O balanço do mar só melhorava tudo, já que usava isso como desculpa para puxá-lo mais para perto.
— Te amo... — ele soprou as palavras contra a sua boca, espalhando o hálito quente e viciante. Você fechou os olhos para aproveitar a sensação boa que ele lhe trazia, um aconchego sem igual — Te amo muito — tornou a repetir e você sorriu enquanto abaixava a cabeça envergonhada.
Ali, abraçada a ele, você confirmou que não existia outro lugar melhor que aquele. E com o barulho das ondas, o céu tão perfeitamente azul, acompanhado das juras de amor entoadas como uma canção em sua orelha, você se viu mais uma vez perdida nos encantos daquele homem, do seu único e verdadeiro amor.
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