Tumgik
#o estranho desse post é que nem é de madrugada ainda
one-half-guy · 8 months
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The actual reason why Silver can't perform spindash is that it would make him even more OP and broken.
Imagine: Silver is lucky enough to catch Metal Sonic with his PK, what helps a lot because he's surrounded by a lot of minor badnicks, so he analyzes the situation, guess that Metal is made of a more reinforced alloy than average badnicks and just starts to spin amid air, Metal spinning around him and crushing his lil' siblings like a hammer.
And it keeps going as he actually dashes towards an exit.
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guizofilms · 7 months
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Mudanças, amizades e rios intermitentes
Oct. 09, 2023 — 3:46AM
Acho que eu to demorando mais a começar minhas baboseiras que eu esperava. Perdão pelo horário super questionável, mas eu sei que não sou o único que acha que madrugada é o horário pra torcer o suco pra fora do cérebro.
Sinceramente eu não esperava começar isso desse jeito. Não nesse horário, nem numa segunda-feira, nem falando sobre eu mesmo, eu realmente imaginei que o primeiro post pra valer desse negócio fosse ser sobre alguma coisa de ciências humanas que eu fiquei pensando muito sobre logo depois de uma aula, mas olha só né.
No momento eu to com muita coisa voando na minha cabeça e é tudo um emaranhado que sai do mesmo ponto então vou dar meu melhor pra desemaranhar isso e se você vir sentido nisso então significa que talvez eu tenha feito algo direito.
E é agora que esse texto realmente começa, então senta que lá vem baboseira desgovernada.
Bom, se eu fosse descrever esse ano com uma única palavra eu diria que a palavra seria “mudança”, o que é engraçado porque eu provavelmente teria dito isso pelos últimos três anos pelo menos, e mais engraçado ainda, porque revendo respostas de perguntas anteriores, eu acabei percebendo que nem tanto mudou quanto eu achei. Claro, mudar de cidade e de escola três vezes em 3 anos (que é bem mais que minha cabecinha pequena acostumada com uma única escola por mais de 10 anos da minha vida saberia associar) é uma grande mudança, mas parece que eu ainda to no mesmo lugar.
Acho que eu ainda to de pé nessa grande sala branca vazia e escura que eu tenho me assistido tentando explorar pelos últimos anos quando o mundo parece completamente vazio. Isso tá fazendo sentido? Bem, imagine que você é o diretor do Show de Truman, mas você também é o Truman, e que na verdade a cidade onde o você Truman vive é só uma sala branca e vazia bem grande, e ai quando o você diretor sente todo o mundo de fora vazio, o você diretor assiste o você Truman tentar explorar esse mundo branco e vazio. E imagine também que a única luz que te faz enxergar é uma luz fraca que sai de você. É tipo isso.
Só que a coisa é que eu acho que era pra essa sala ter parado de ser branca, e escura, e vazia. Eu acho que era pra essa sala estar repleta de gente e cores e de uma luz que não sai só de dentro de mim. Se eu me perguntasse ao meu eu de três anos atrás, se preparando pra se mudar de cidade, “qual seu maior receio sobre isso?”, meu eu de três anos atrás responderia “ficar sozinho”. E agora, me fazendo a mesma pergunta, a resposta continua a mesma. E não é porque eu não tenho nenhum amigo, eu tenho, tenho alguns, mas meus amigos são tipo rios.
E agora eu jogo papo de humanas nessa baboseira pessoal.
Meus amigos são tipo rios intermitentes. Eles correm por algum tempo e depois secam. E tem sido sempre assim, por muitos e muitos anos. Talvez seja porque meu senso de permanência de objeto é terrível, porque tem situações complicadas de família ou sei lá, mas os rios sempre secam em algum período. E isso já aconteceu uma quantidade de vezes que eu acho que já nem consigo contar com os dedos das mãos.
É engraçado porque essas pessoas, que até então eu considerava família, se tornaram, tão rápido, só um bocado de gente quem eu vejo uma vez a cada lua azul e penso “olha só, eu já conheci essa pessoa, será que ela se lembra? Será que ela anda bem?”. Quero dizer que só me sinto meio amargurado em como essa familia encontrada vira um grupo de estranhos tão rápido.
Eu já estive em vários grupos, vários círculos, com muitas pessoas bem diferentes. Eu já fui aquela pessoa que mantém o grupo junto, eu já fui quem cuida de geral, eu ja fui quem marca todos os rolês, eu já fui o xodozinho, mas eu também ja fui o que tava lá só pra entrar o trabalho pronto, eu já fui o que fez mimimi, eu já fui o “traidor”, já “fui o judas”, mas também já fui o traído, já “fui o Jesus”. De qualquer forma, ainda penso muito em todas essas pessoas que já foram e todas as pessoas que eu também já fui no meio dessa caminhada. Não dá pra dizer que eu não mudei nada, claro que mudei, é inevitável que a cada impacto surja uma nova rachadura, mas ainda sou o mesmo vaso, caído no mesmo lugar.
Também tem muitas pessoas de quem eu me distanciei contra a minha vontade e que me arrependo profunda e amargamente, e me dão um nó na garganta só de pensar. À essas pessoas vão os meus mais frequentes e humilhantes pensamentos. Eu me pergunto se eu tivesse feito uma coisinha diferente teria mudado tudo, mesmo sabendo que a resposta é “sim”. Mas também me pergunto se é ruim, mesmo com toda a dor que um pequeno erro trouxe não só pra mim, mas pra essas pessoas, eu seja genuinamente grato por esse erro, porque eu reconheço que por causa dele, eu cresci e me vejo diante de portas que nunca chegaria perto de abrir. Me pergunto se estava errado em seguir em frente sem olhar pra trás tão rápido, se deveria ter feito isso antes. Eu acho que pra essas pessoas parece que eu simplesmente estou ignorando ou não me importei tanto, o que não é o caso, até porque se fosse, qual o ponto de todo esse blá blá blá? Eu só me sinto ridículo por fugir de todo esse oceano de pensamentos e sentimentos que pairam sobre mim, mesmo sabendo que as ondas só vão quebrar e me afogar de novo mais tarde. Agora você sabe outro porquê de eu não gostar tanto do mar.
Se eu tivesse a oportunidade, eu me pergunto se eu realmente diria algo, ou se eu cruzaria para o outro lado da rua e continuaria me afogando nesse mar de arrependimento e angústia. Eu sei que, verdadeiramente, dentro de mim eu anseio em ajoelhar diante dessas pessoas que definitivamente não mereceram o adeus que receberam e dizer a elas o quanto eu eu me envergonho em não me desculpar, em não explicar nada, em não dar notícias, em só sumir e esperar do fundo do meu coração que eu seja nada mais que um nome familiar, não importa o quão difícil isso fosse ser. Eu sinto muito por toda a confusão e por todo o problema que eu causei por um simples e ridículo erro. Eu me humilharia pelo perdão ou continuaria ignorando, mas mesmo que eu quisesse explicar, eu acho que você já sabe. Você sabe que eu nunca conseguiria colocar em palavras o meu verdadeiro arrependimento, você sabe que eu não sou bom com isso. Eu sei também.
De qualquer forma, eu tenho medo de que os rios de amizade que eu estou cavando agora em esperança de vê-los correr e se tornarem rios perenes acabem como todos os outros e se tornem apenas rios intermitentes.
Se tem uma coisa que eu aprendi é que ter medo de ficar sozinho é meio ridículo, porque você vai fazer amizades, você sempre faz, não importa onde ou quem você é, você sempre vai fazer uma amizade. Mas eu continuo com medo porque nenhuma delas dura pra mim. Talvez algumas terras não sejam feitas pra abrigar rios perenes. Eu sempre observo outras terras, com pelo menos um ou dois rios perenes que estão lá desde que foram formadas mas tudo o que eu realmente tenho são rios intermitentes e valas secas de onde já correram rios.
E aos rios que foram tampados por outros agentes, naturais ou não, se eu tivesse direito a um último desejo, eu gostaria de dizer às suas margens tudo aquilo que eu nunca seria capaz de dizer antes de me afogar no que um dia já foi.
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indiozinn · 4 years
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Me lembro bem de como tudo era no começo , o primeiro dia que nos encontramos fora do role , de como eu estava , como estava me sentindo , o quão disposto estava dps daquele primeiro dia. Nosso primeiro mes juntos , muitos roles , muitos sorrisos , muita união , muito amor , MUITOO sexo , muito dialogo , muito casal , muito nós ... tinhamos tudo que precisavamos e esperavamos de uma pessoa pela qual queriamos viver o resto de nossas vidas.
Nosso segundo mes , algumas diferenças começaram a aparecer , tinhamos nossas birras e desentendimentos , mas tentavamos esclarecer e resolver tudo o mais rapido possivel , e tudo ficava bem dnv tão rapido quanto ficou estranho , e curtiamos nosso momento juntos e felizes , trocavamos varios beijos , mão boba com aquele olhar e aquele sorriso safado gostoso "todas hora" kkkkk era o convite pro fight , podiamos nem encostar um no outro que ja queriamos transar kkkk o nosso sexo é tão bom , ou melhor , o melhor que ja tive , como vc disse algumas vezes , Top 1 2 3 4 ... 10 é seu , eu sendo seu motorista particular kkkkk lembro muito desse dia , vc me perguntando se vc podia chapar que eu ia dirigindo com a gente embora , e eu disse que tava suave , e vc veio ate dormindo no carro kkkkkkkkk , aquele momento , pode ate parecer meio bobo , mas eu senti uma confiança vinda de vc em mim , que nada paga , e de quebra ja imaginei nos dois juntos , de verdade mesmo , um casalsão , assumidasso , com aliança e tudo mais , e brotou uma sementinha de interesse em tornar aquilo oficial , ja que naquele pouco tempo , tudo estava indo tao bem e parecia que ja estavamos juntos a bastante tempo.
No terceiro mes , ja estavamos basicamente levando uma vida de casados , morando basicamente juntos , vivendo e sobrevivendo a essa quarentena louca , fomos pra minha casa... não lembro o motivo , mas brigamos um pouco antes de irmos dormir e eu fui fumar na escada , e naquele momento eu parei pra refletir , igual estou fazendo agr , sobre tudo que tinhamos passado nesse pouco tempo juntos e em como eramos parceiros , unidos , felizes , e faziamos questao de estar sempre bem um com o outro , não existia orgulho nas nossas brigas , a prioridade maior era estarmos bem um com o outro , aquele acordar de madrugada , ou qq hora que fosse e vir pra minha cama pois havia cochilado com sua filha , mas ainda sim , independente vinha pra minha cama pra ficar cmg quando acordava , e era so a gente encostar um no outro que ja queriamos transar , o que quase sempre acontecia ... Então eu cheguei a conclusão de que aquilo era o que eu queria , aquilo que eu tanto esperava encontrar em alguem , e decidi que ia entrar no quarto , resolver tudo e te perguntar o que vc esperava de mim , sabia que seria uma pergunta dificil de responder assim do nada , mas era exatamente o que eu queria , saber se vc sabia o que queria , se eu era uma pessoa que vc queria estar e crescer junto , contruir algo , saber se eu tinha as qualidades que vc buscava em um relacionamento , e vc meio que nao entendeu no começo , mas logo em seguida me respondeu , então eu te perguntei se vc gostaria de ser feliz cmg , crescer ao meu lado , construir algo juntos , e nunca desistir de nós pq eu era uma pessoa dificil , e vc ousada respondeu , eu tbm sou , e eu disse -- mas a gente se ajeita -- e então vc disse que sim , nos abraçamos , começou aquele beijo gostoso , lento , e foi apimentando , ja ficou um beijo convidativo pro proximo passo , e adivinha ? Kkkkkk exatamente , fizemos aquele amor gostoso por horas.
Nosso quarto mes , ou primeiro mes de namoro , as coisas ja não eram mais como antes , as brigas ja estavam sendo consumidas pelo orgulho , os nossos orgulhos estavam nos engolindo e engolindo nosso relacionamento , tudo sendo resolvido quando o limite estava quase sendo alcançado , os detalhes começaram a se tornar gritantes e eram o motivo da maioria das brigas , ou melhor de todas elas , e por mais que o orgulho estivesse presente , uma hora alguem cedia e conversavamos ate resolver , porem cada vez menos , fazemos questao de resolver as coisas rapido , pra ficarmos bem , como faziamos no começo , e nisso eu fui sentindo vc distante , se afastando cada vez mais , fazendo cada vez menos questão , como se nao fosse mais importante , como se aquele fogo que existia entre nos estivesse quase se apagando dentro de vc , como se tudo fosse tanto faz , se quiser ficar de birra fica , nao vai me chamar pra resolver eu tbm nao vou , nao sentia mais aquele fogo de antes vindo de vc , ja não tinhamos aquele pre sexo , que estigava ate o limite e chegava ao ponto da gente gritar "VAMOS TRANSAR PFVR" , era uma coisa mais quando vc tava afim , ou quando estavamos muito bem.
Nosso quinto mes , ou segundo mes de namoro , foi basicamente um reflexo do quarto mes , tendo altos e baixos , porem eu estava te sentindo mais distante do que no mes anterior , mais largada com a gente , claro que ngm e insubstituivel , e não estou dizendo que vc tenha achado , mas e como se vc tivesse achado um outro porto pra ancorar quando nossa mare ta alta , as brigas agr ja sao um tanto fez tanto faz pra vc , nem procura saber se aquilo realmente me maguou , ou pergunta se ta tudo bem quando ve que o clima nao ta normal , quando a gente ta junto numa boa é lindo , conseguimos conciliar as coisas e viver na maior parte do tempo muito bem ... recentemente , tenho tentado demonstrar mais o que sinto por vc , fiz um post aqui dizendo coisas nossas , de como tudo começou , de tudo que passamos , separei nossas melhores fotos , aquelas que vc olha e ja lembra de tudo que aconteceu , montei tudo bonitinho e postei , vc ate tinha deixado meu tumblr com notificação ativada pra quando postasse vc ver , fiquei todo empolgado pra ver sua reação quando postei , oq vc iria responder , oq aquilo poderia gerar por mais simples que fosse , se vc iria gostar , e vc ate viu , nao sei se parou pra ler tudo , disse que estava dirigindo mas que iria responder com calma assim que parasse , fiquei esperando ansioso pela sua reação , um comentario , mesmo que fosse so falar um "curti oq vc fez , ficou bacana , obrigado" ... paramos de postar foto juntos , mostrar pra todo mundo que estamos juntos ...
Esse sentimento de indiferença que sinto crescer de vc sobre a gente me deixa pra baixo , me deixa desanimado , me suga uma parte da força de querer lutar por nós , pela nossa felicidade , e me surge um sentimento de medo , medo de lutar sozinho , medo de querer sozinho , medo de estar sentindo sozinho , ao mesmo tempo que quando estamos juntos e bem , sinto que podemos dominar o mundo juntos , conquistar nossos objetivos , construir nosso futuro , ter nosso cantinho , nosso filho , fazer nossas viagens , ser mais do que somos e do que fomos , buscar sempre melhorar oq temos ...
Tive pensando esses dias sobre a gente , sobre como tudo começou , sobre como era no começo , sobre como a gente fazia questão de estar bem e deixar tudo o mais claro possivel um pro outro , falar sobre qual seria a programação do proximo dia , o que fariamos pra encontrar dps de fazer algumas coisas que cada um tinha que ir pra um canto , mas que de alguma forma a gente se encontraria e sl , senti saudades disso tudo , dessa intensidade , desse sentimento gostoso de se sentir a melhor companhia que poderiamos ter , das fotos que postavamos juntos e o outro republicava , de como conversavamos sobre as coisas que nao gostavamos e das quais gostavamos , nossos gostos em comum , nao to brigando , so queria saber mesmo , se a gente , nos , vc e eu , poderiamos tentar mudar , pras coisas voltarem a ser como eram antes , em que ambos queriam aquilo e corriam atras pra dar certo.
Era pra ser uma tentativa de melhoras as coisas ...
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pramimfazsentido · 4 years
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A verdade é que eu tô TRISTE PRA CARALHO...
Tumblr media
Tirei o celular de perto, fechei o Whatsapp web, fechei o IGdm, dei play na Lana del Rey, acendi um cigarro e tô tomando a Heineken que já tá quente. Faz horas que eu sentei aqui pra escrever e não consigo. Já me distraí com um monte de coisa. Mas quando vi, tava com o perfil dele aberto no Inner Circle, no Tinder, a conversa do Whatsapp, do Instagram e prestes a mandar uma mensagem... Mas ele tá de plantão, melhor não atrapalhar, né?
Prefiro ficar aqui escrevendo e colocando tudo o que eu quero pra fora, chorar se for preciso, fumar todos os cigarros que der vontade (queria o beck que eu deixei na casa dele), tudo isso pra NÃO FALAR COM ELE HOJE. 
Tá, mas por que não falar com ele? Ok, vamos por partes.
No nosso segundo date (pera aí que vou acender mais um cigarro), a gente conversou sobre o que tava rolando, eu tinha falado que não tava muito bem, não tava dormindo direito. A verdade é que desde que tudo isso começou EU TÔ MAL. Dês do primeiro dia, eu, com enxaqueca (sofro desse mal T_T), achando que era só porque tinha bebido muitas Heinekens (não sei nem dizer quantas), comentei com ele algo de não estar muito bem, de estar me sentindo estranha (vou abrir o IGdm só pra pegar os caracteres exatos da frase)  - FUI LER A CONVERSA E COMECEI A CHORAR, ISSO NÃO É NORMAL, NÉ?? - Enfim, a conversa foi a seguinte:
Eu mando uma foto
Ele me manda uma foto (provavelmente bebendo uma Heineken que sobrou da noite anterior) Junto com a foto a seguinte frase: Com certeza preferia estar contigo
BEBENDO DE NOVO MEUFUTURONAMORADO? (só pra lembrar que esse é o pseudônimo que eu decidi chamar ele, mas, hoje já não sei se tem mais sentido... enfim) Ele envia emojis com sorrisinho nervoso
Eu, assumindo a minha situação: 
Depois acho q vou beber tbm pra ver se me animo
E vou fazer um bolo hahaha
Talvez fumar um 
Hj bateu a bad real D:
Ele, aparentemente surpreso: Por queeeeew  (assim mesmo, com um w no final)
Só teve ideias boas hahaha (isso pq ele curte beber e fumar um... e comer tbm)
Ba (é, somos gaúchos, caso eu não tenha deixado claro ainda...) Eu passei a semana meio puto e cansado (por causa do trabalho, espero eu né) Hoje por mais que eu tivesse cansado fiquei mais leve (tínhamos ido dormir às 4 e acordamos as 7) Emojis envergonhados sorrindo
Dormi super bem ontem (realmente, o nosso encaixe pra dormir, e não só pra isso, é surreal, valorizo muito dormir bem na primeira noite com alguém, e eu também dormi bem...lembrei de como é bom abraçar ele pra dormir, quero chorar T_T) Eu, sendo sincera pra caralho, porque é assim que eu decidi ser pós fim de namoro: Bateu a bad pq eu sei q hj não vai ser q nem ontem :((( (era sábado, quarentena, 7:40 da noite, eu sozinha, ele não tava de plantão, ou seja, até rolaria da gente se ver, mas ele tinha plantão domingo) Primeira vez em mto tempo q eu preferia estar com alguém e não sozinha, juro haha (ISSO É VERDADE! Eu realmente fiquei um bom tempo sem querer ficar com ninguém... Foi uma quarentena pré quarentena... Tá, não durou 40 dias E eu realmente tava querendo MUITO ver ele, desesperadamente) - essa mensagem ele curtiu Mas eu tbm dormi super bem e acordei super bem e ai... sdds <3 hahahaha (se fosse no Whats eu teria enviado a figurinha sdds do pauzão dele, porque com certeza eu tinha me lembrado disso também...)
Ele, sendo fofo:
Mas aí nao é bad
Bem pelo contrario
Emojis envergonhados sorrindo Eu concordando, porém com dúvidas:
É... Verdade
Aí o assunto morreu, provavelmente a gente conversou mais no Whats.
Catei na conversa agora e o que aconteceu foi que sim, conversamos um pouco no Whats, mas eu lembrei que passei o dia e a noite MORRENDO DE ENXAQUECA, daquelas que não passa DE JEITO NENHUM. Tomei 2 remédios, fiz compressa com água gelada, tomei 2 banhos, fiquei horas no escuro de olho fechados, tentando dormir, tentando fazer alguma coisa da vida. Assisti um filme (pausando várias vezes) e quando acordei sem dor (de madrugada, e sem sono) assisti muitos episódios de séries. Mandei dois áudios revoltada falando que tinha assistido o filme “O poço” e que tava putaça com o final e com os comentários da galera. De manhã (bem cedo, porque né plantão u.u) ele me diz que pegou no sono porque tava muito cansado e que tinha visto O MESMO FILME de noite... E sério, a gente não tinha falado nada sobre esse filme. Rolou aqueles comentários de eeeita, que conexão hein... Mais alguns comentários do filme (que ele teve as mesmas impressões que eu). Ele falou que já estava lá trabalhando, eu acordei e comentei o quanto tinha passado mal na noite anterior... (sempre faço piadinhas de PRECISO DE UM MÉDICO, SOCORRO! e ele sempre fala que tá com a agenda disponível pra agendar uma consulta... sei lá, me divirto). Enfim, tudo isso é só pra  dizer que já no primeiro dia EU TAVA MAL. Fisicamente, mentalmente, internamente, inteiramente MAL. Domingo ele saía do plantão e eu queria MUITO ver ele. Mas, tava com aquela sensação de: hm, acho que vai ficar chato eu insistir pra ver ele sendo que ele acabou de sair do plantão. Em algum momento da nossa conversa (que tava ótima, cheia de fotinhos, amorzinho, sdds, te quero, te desejo, vemk) ele falou da gente se ver durante a semana e jantar juntos (que eu tava devendo porque demorei muito pra me arrumar no nosso firstdate e acabou que a gente não comeu nada, só bebeu), aí como ele já tinha tocado nesse assunto, resolvi dar uma tenteada... “ah, por mim eu te veria hoje mesmo né, mas sei que tu deve estar cansado...” e realmente, ele disse que adoraria, porém estava cansado e trabalhava normalmente no outro dia. Como eu já sabia que não ia rolar, não me abalei muito. 
Fiz um bolo de brigadeiro que ficou bonito demais, tão bonito que eu COMI PRA CARALHO. Aí fiquei mal, me senti estranha, enjoada, com frio, calor, logo pensei: PQP É FEBRE! PEGUEI CORONA! Segunda eu tinha aula online até às 22h, mas como ele teoricamente estava num dia normal de trabalho, eu tava com 80% de certeza que ele ia me convidar pra alguma coisa ou que eu ia convidar e ele ia pilhar, mas a realidade foi outra. Eu passei o dia inteiro MORRENDO DE CALOR, ar condicionado bombando o dia inteiro, gastando energia elétrica que é uma beleeeza. Aí de noite tava MORRENDO DE FRIO, assistindo a aula de meia, com a flanela do meu ex (que é minha, porque ficava mais bonita em mim do que nele), tomando um chá de camomila e com um cobertor nas pernas. Saí da frente do computador algumas vezes pra tentar vomitar, mas foi sem sucesso. Peguei  meu termômetro, medi minha temperatura duas vezes (pra garantir, né) e não, nada de febre (ainda bem, não é CORONGA!). Comentei com ele que tava mal, que achei até que tava com febre mas já tinha medido minha temperatura e não estava. Ele achou estranho. E na verdade eu também achei. Mas, agora eu posso interpretar como mais um sinal de que EU ESTAVA MAL, e o motivo tava ali, me mandando mensagem. Tomei um pouco de Olina (que já estava vencida a 1 ano, mas não dá nada, aí que faz efeito mesmo) e fumei um beck maravilhoso que um amigo me deixou de presente. E foi isso que fez eu me sentir melhor. Enjoo? Oi? Nunca nem vi. Devia ser só fogo na raba mesmo ATRI.
*Agora lembrei que eu enviei um vídeo pra ele fumando um beck e assistindo a aula (minha câmera tava desligada, tá?) e ele falou que eu era a mulher perfeita... Que eu e meu beck + um fardo de cerveja + uma pizza e ele não precisava de mais nada, ficava mais sereno que o Buda. - Acho que eu nunca na vida vou esquecer dessa frase, falou isso, aí é pra casar, né?! Depois disso aconteceu aquela situação do post anterior. Onde eu demonstrei que eu REALMENTE ESTAVA MUITO MAL. O não saber quando ia ver ele, o que ia acontecer, pensar um milhão de coisas, de possibilidades, de “sims” de “nãos”, fritou meu cérebro, acelerou meu coração e me confundiu completamente. A verdade é que eu já não era a mesma pessoa do dia 27/03, quando foi o nosso fistdate. Os detalhes do segundo date eu conto num post dedicado exclusivamente pra ele. Mas, o que importa, é que ele foi totalmente inesperado, não estava “pré agendado”, foi um VEM e eu FUI (e foi PERFEITO). A verdade é que eu tava um pouco triste, chateada, estranha, com tudo o que tava rolando, tinham acontecido algumas coisas que tinham me deixado assim (conto em outro momento também), coisas que tinham feito eu perceber que ele era só mais um cara. Que ia errar, acertar, fazer coisas que eu não ia gostar, que ia me chatear, que provavelmente também tinha outras pessoas (assim como eu), que tinha decidido coisas pra sua vida, metas, planos, que tinha decidido como ia lidar com a vida amorosa/relacionamentos (assim como eu fiz/estou fazendo), que tinha problemas, que ia mentir, que ia me iludir, dizer uma coisa e fazer outra, que nem sempre ia ser sincero (mesmo dizendo estar sendo e parecendo estar sendo), mesmo dizendo que a atriz sou eu, que não deveria acreditar em mim e que ele não sabe enganar as pessoas assim como eu teoricamente sei  (quem não deve acreditar nesse papo sou eu, a atriz). Assim como já fizeram comigo outras vezes e eu mesma fiz várias e várias vezes (e venho fazendo muito ultimamente).  A sorte é que eu tinha consulta online com a minha psicóloga quarta de manhã e eu não via a hora desse momento chegar (aliás, hoje é segunda e eu não vejo a hora de chegar quarta de manhã T_T). Aí eu pude contar tudo pra ela, falar do que eu estava sentindo, pedir um help pra colocar tudo no lugar. Ou pra simplesmente DEIXAR ACONTECER. Eu tava indo tão bem nessa coisa de de ~ DEIXAR ACONTECER ~ o que aconteceu que eu me perdi? Regredi, no caso. Já que eu não tinha conseguido dormir direito na noite anterior, encerrei a consulta e decidi tentar dormir. Ficar um pouco longe do celular e não mandar nenhuma mensagem. Realmente a conversa com a minha psicóloga tinha feito eu ficar mais tranquila e pensando “É ISSO AÍ. DEPOIS DE TANTO TEMPO TU FINALMENTE  APRENDEU QUE NA TUA VIDA É TU POR TI MESMA. TAVA FELIZ PRA CARALHO SOZINHA ATÉ SEMANA PASSADA, O QUE ACONTECEU PRA TÁ ASSIM? VOLTA A AGIR NORMALMENTE! “. E era isso que eu estava tentando fazer... Até ele me mandar mensagem dizendo que tinha saído mais cedo do hospital e perguntar o que eu tava fazendo... Falei que estava tentando dormir porque tinha dormido muito mal nos últimos dias, aí ele me convidou pra ir dormir com ele (não era nem 3 da tarde) e eu fui... Mas fui com o objetivo de falar algumas coisas.  Cheguei lá e pra mim (internamente) o clima tava um pouco tenso. Eu sabia o que tava se passando dentro de mim, mas ele não fazia ideia. E eu não fazia ideia do que se passava dentro dele (provavelmente nada). Uma meia hora depois já estávamos nos beijando, tirando a roupa, indo pro quarto e transando loucamente, como se a fosse a última transa do universo (apocalipse tá quase acontecendo né, meninas). Depois disso, deitados, abraçados, atravessados na cama, encharcados de suor, surge o assunto de eu estar mal/ter estado mal. Resolvo falar mais sobre (eu precisava de pistas, respostas), mas a verdade é que eu tenho dificuldade de ser direta com ele. 
Eu, falando, na boinha:
Ah, já faz uns dias que eu te falei que eu tô um pouco mal né... (DÊS DE QUE A GENTE SE REENCONTROU DEPOIS DE 13 ANOS... QUE COINCIDÊNCIA, NÃO?!) Ele (com uma carinha fofa, preocupada):
Sim... O que que aconteceu?
Eu (hm, queria ser sincera e falar tudo, mas melhor ir com calma...): Ah, não sei direito... Tô um pouco confusa, sentindo coisas estranhas, sentimentos estranhos... Coisas que eu não sentia a um bom tempo.
Ele (gostaria de escrever aqui o que eu acho que ele estava sentindo, mas realmente não sei, ele só fez aquela carinha fofa, preocupada, de novo): É por causa de mim? Eu pensando (SIM NÉ CARALHO, AINDA BEM QUE TU PERCEBEU E OBRIGADA POR PERGUNTAR!) Eu (hm, ok, o assunto chegou aonde eu queria chegar...):
Ah, sei lá... (não lembro exatamente o que eu falei mas foi algo mais ou menos assim). É que eu tô com um pouco de medo eu acho, porque eu realmente tô sentindo coisas que eu não sentia a um bom tempo... Tipo, antes eu tava realmente muito bem sozinha, fazia questão de ficar sozinha, fiz praticamente uma quarentena e tava tri bem, meus amigos tavam preocupados comigo, queriam me ver, mas eu realmente não queria nada, tava com ranço de todo mundo, e agora parece que tudo mudou (ele não sabe, mas eu meio que tava começando a ficar com um cara antes dele, mas como eu já não tava mais muito afim... Ainda não tô sabendo lidar muito bem com isso.  Ele falou algo sobre ser bom sentir coisas diferentes, que não é pra ser uma coisa ruim, e, de fato, não é pra ser, mas eu já não sei se pra mim tá sendo muito bom, sabe? Falou algo sobre eu ficar tranquila e deixar acontecer (não lembro exatamente as palavras que ele usou, mas ele foi super legal, compreensivo e disse o que eu estava tentando dizer pra mim mesma). Tudo isso no meio de muitos beijos e carinhos (ele é extremamente carinhoso).  Depois disso não tocamos mais no assunto, até porque né, o negócio é deixar acontecer...
Mas, apesar de termos tido um segundo date perfeito, eu sinto que a gente tá se afastando, que tá diferente... Eu queria muito saber se tem a ver com essa nossa conversa (mas eu não vivo na cabeça dele então eu jamais vou saber, né?!). Aí sexta a gente ia se ver e aconteceu o que eu detalhei no post anterior... Fiquei chateada que não deu e que ele ia ter que trabalhar muito esse final de semana, então decidi não falar sobre a gente se ver e aguentar até segunda pra fazer um convite (tô devendo janta, filme, muito rolês com o meufuturonamorado...). MAS SÁBADO DE TARDE FUI SURPREENDIDA COM UM CONVITE... Sábado me arrumei toda linda, diva, maravilhosa pra ir no mercado (é isso que se faz na quarentena...), perdi horas tirando fotos, fazendo boomerangs, postei, fiz piadinha sobre me arrumar pra ir no mercado, ele viu tudo, foi um dos primeiros (mas ele raramente curte minhas fotos, acho engraçado). No que eu estou indo pro caixa resolvo mandar uma mensagem pra ele perguntando se ele anda tá trabalhando, pra minha surpresa ele responde que tá num parque dando uma corrida. Alguns minutos depois, crio coragem e:
Eu: 
Eai, muito cansado? (o que eu queria mesmo era perguntar se ele achava que rolava da gente se ver, né...) Ele:
Pouquinho, mas ta de boas até
Quer vir aqui tomar um chimas?
Eu com o coração parado e um sorriso maior que o do Coringa, tremendo os dedinhos pra digitar: Pilhooo
Tô saindo do mercado agora, esperando Uber, vou pra cas aí já te aviso
Ele:
Taaaa Chego em casa cheeeeia de compras e né, regras do CORONGA, álcool em tudo (aí me empolgo e começo a dar uma geral em tudo), depois banho. Nisso já passou quase uma hora do convite, mas ainda era cedo eu já tinha o plano perfeito: convidar ele pra minha casa, já que ele nunca veio aqui. Falo que eu sou enrolada né... Faço o convite e... É, atrasou 1h pra tomar um chima hahaha (T_T) Pergunto direto e reto: TA, AINDA ME QUER? Querer quero né, mas amanhã trabalho normal, 7h tenho que estar lá, nem tomei banho ainda e realmente preciso dormir em casa hoje... Meu plano não obteve sucesso e eu me arrependo e me culpo por ter me enrolado tanto... Falo pra ele que entendo né, e que se ele quiser companhia pra dormir é pra me chamar, que eu já tava pronta. EU TRISTE, ME SENTINDO UM LIXO, porém com a esperança de que ele mandasse um VEM (até acendi uma vela pra isso), mas mais uma vez, sem sucesso. Conversamos um pouco, coisas sobre a vida, rotina, mas nada mais específico sobre a “nossa relação”, nada mais de sdds, queria muito que tu tivesse aqui e toda aquela melação dos dias anteriores... Finalmente consigo dormir uma noite relativamente bem dormida, mas, acordo com enxaqueca de novo, MAL DE NOVO.  Antes de dormir mandei uma foto pra ele. Ele só respondeu com emojis. Falo que tô muito puta da cara comigo mesma de não ter conseguido ver ele... Ele só me fala “atrasou né... :(” e eu mando um emoji chorando. Porque é assim que eu tava. É assim que eu tô. E ele nem imagina... E é isso. Não nos falamos mais. Ele visualizou todos os meus stories e não falou nada, nenhuma reação. Nenhuma mensagem no Whats. E sabe o que mais? Ele atualizou as fotos dele no Tinder e no Inner Circle com as fotos da formatura dele (que ele me mostrou na última vez que a gente se viu e que ele tá lindo pra caralho). Mas é isso né, ele tá de plantão, melhor não incomodar ele... 
É difícil não pensar que isso pode ser uma desculpa. Que algo aconteceu. Eu já nem sei mais se ele tá no plantão, não sei mais o que pensar, no que acreditar (mas eu quero muito acreditar que sim). Porque ele tá agindo assim? Eu fiz alguma coisa? Já reli as últimas mensagens mil vezes... Será que eu deixei claro que se ele não aceitasse meu convite de vir aqui eu iria até ele? Será que o que ele queria mesmo era me ver no parque, não em casa, pra quem sabe me falar alguma coisa e não ser, de fato um date? Será que ele tá de cara comigo por causa desse lance? Será que ele queria só conversar, não transar, beber, comer, dormir junto? Mas porque ele ia querer isso? E PORQUE ELE NÃO TÁ FALANDO COMIGO????? Será que ele queria me ver no parque pra me dar um fora??? Pra falar sobre a gente??? Eu juro que isso é o que tá martelando na minha cabeça agora. Já tô com essa sensação de final mesmo sem saber se é. E se for, EU ENTENDO. Eu “terminei” com alguém pra ficar com ele. Eu entendo, mas fico triste. Entendo porque sou adulta, sei que a vida é assim e se alguém não quer é assim e não adianta insistir. Talvez esse não seja o momento, mesmo que eu queira tanto. Ele também parece, ou parecia, querer muito e estar gostando muito. Mas, eu sou uma pessoa que muda de ideia O TEMPO TODO, ele pode ser assim também, não? A uns 20 dias atrás eu sofria pelo Caio e a uns meses pelo Gustavo (ainda sofro um pouquinho pelo Eduardo, que mora em outra cidade).  E com essa porra de quarentena eu percebi que por quem eu sou apaixonada, real, é pelo meu último ex namorado... Mas, o meu foco agora é o meufutronamorado. É por ele que eu quero me apaixonar e viver o que eu vivi com o meu ex (mas melhor né, por favor). Eu quero que ele seja apaixonado por mim como o meu último ex namorado era (mas mais ainda, eu mereço mais, sempre o melhor). Mas é isso, eu não tenho como escolher isso. Posso me dedicar e ser a melhor companhia possível quando tô com ele, mas se ele não quiser mais, talvez isso não seja o suficiente. Eu tô chateada demais pra falar alguma coisa e ele tá trabalhando né, se amanhã ele não me mandar nada, eu mando alguma coisa. E tento ver ele, de novo... (quem sabe até pergunto se aconteceu alguma coisa e tento tirar esse peso que eu tô sentindo, aí já sofro tudo de uma vez, né?) 6:01 e eu sigo aqui. Escrevendo pra organizar as minhas ideias. Pra evitar de mandar mensagem. Pra chorar sozinha. Mais um dia que eu vou ver o sol nascer assim. Mas, juro que essa companhia tem sido ótima, esse Tumblr tem salvado minhas madrugadas tristes... E é isso, a verdade é que desde que tudo isso começou eu tenho me sentido mal com mais frequência... Triste, decepcionada, ansiosa e fazem 10 dias que isso tudo começou... Esses são sintomas típicos de amor, paixonite aguda, amor de pica, paixão, pikavírus, chame do que quiser chamar. Não gosto de sentir isso. Já tenho 25 anos. Começar uma relação assim não é bom. Eu preciso de sanidade mental. Talvez esse caos esteja acontecendo só pra mim e ele esteja pleno, mais sereno que o Buda. Eu preciso resolver isso dentro de mim, Me afastar se for necessário, voltar a ter os meus 8377392 contatinhos e admiradores, expandir isso cada vez mais. Hoje eu até fiz uma lista com os nomes dos caras que eu quero sair pós coronga e é uma lista beeeem extensa (preciso continuar solteira pra isso, né?). Confesso que depois de ver aquela lista, eu pensei duas vezes sobre o que eu estava sentindo e onde eu estava me metendo...
Mas foda-se, como diz a arte que eu tenho na parede “Navegue na direção dos seus medos”, tô empurrando meu barquinho, mas a correnteza tá me puxando pro outro lado... Já Vitor Kley, diz “Quero te amar sem medo, sorrir sem saber porque. O amor é o segredo que falta a gente entender”, e eu também concordo contigo Vitinho ;)  É isso, obrigada por mais uma madrugada. Essa é a minha teoria de que desdequetudocomeçoueufiqueimal.Se faz sentido? Não sei. Mas colocando assim, eu vejo que faz... :/ *Ah, esse é mais um post que só contém verdades... até demais D:
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sotemptress · 4 years
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━☆༄ gone
masterlist ♡ "quando ela foi embora”. total de palavras: 1.911
— SEU TOTAL É DE SESSENTA DÓLARES, SENHOR.
Harry sabe que estragou tudo e é exatamente por isso que ele não se importa de sair daquela floricultura caríssima e ser atacado por dezenas de paparazzis enquanto se preocupa unicamente em não derrubar o buquê de rosas no chão. Ele sabe que ela ama ganhar flores, principalmente as rosas daquele lugar, quando elas são de um vermelho tão escuro quanto sangue; ela também sabe que são caras, mesmo que Harry nunca tenha falado nada sobre elas serem ridiculamente supérfluas. Ele não as compra sempre, normalmente por algum motivo importante ou em uma data especial — ele geralmente a surpreende com girassóis ou orquídeas. Então, sendo bem sincero, ele sabe que realmente estragou tudo.
Mas isso não quer dizer que ele não possa consertar. Mesmo que tenha se passado um mês inteiro sem notícias dela, mesmo que ela não tenha respondido as mensagens ou atendido as ligações (mesmo quando Harry estava do outro lado do mundo e esperou ficar de madrugada para ligar). Ele estava confiante, afinal brigas eram normais entre casais, certo? Bem, era o que ele esperava. E, honestamente, ela não estava tão errada em simplesmente tranc��-lo para fora de sua vida nas últimas semanas. A pressão de seu trabalho e o estresse de estar longe de casa, noites mal dormidas e cabeça cheia, o fez cuspir palavras que ele nunca nem pensou que seria capaz de falar na cara dela. Não era fácil, nem para ele nem para ela, mas eram ambos egoístas e às vezes não paravam para se colocarem no lugar do outro.
Ela ainda estava brava e Harry sabia que ouviria coisas que fariam seu coração doer, mas alguma coisa o dizia que ele merecia. E, talvez, as rosas ajudassem um pouco. Por experiência, ele sabia que ela gritaria (possivelmente até jogaria um vaso em sua direção), mas tudo acabaria com sexo; e depois ela o agradeceria por suas rosas favoritas. E Harry estava de acordo com a reação que ela teria, porque, apesar de tudo, ele amava como os olhos dela ardiam em chamas quando ficava irritada e, melhor ainda, ele sabia que por causa dessa chama eles acabariam na cama— ou no sofá, no chão, contra a parede… Não importa.
Ele não tinha certeza do que falaria, porque, no final do dia, ela sempre o deixava sem palavras. E mesmo que tenha passado a viagem inteira pensando em alguma forma de confortá-la e pedir perdão pelas merdas que havia falado há um mês, Harry ainda sentia dificuldade em se expressar. Ele queria que ela entendesse que também era difícil para ele — ter que deixá-la para trás e sempre fugir de questões sobre seu relacionamento por medo de como as pessoas reagiriam em relação a ela também doía. Honestamente, se ele pudesse sair gritando e clamando seu amor por ela para que todos ouvissem, não pensaria duas vezes. Mas Harry sabe melhor que isso, ele sabe que tem uma imagem a zelar. E é por isso que ele dá o seu melhor no estúdio, escrevendo centenas de músicas que expressam todos os seus sentimentos, dos mais profundos até os mais aparentes.
E ele mal podia esperar para chegar em casa. Harry sempre amou Nova Iorque, desde a primeira vez que pisou naquele lugar, mas nunca o suficiente para chamá-la de lar. No entanto, isso pareceu mudar rapidamente quando ele a encontrou. Apesar de ainda ter sua casa em Manchester, o pequeno apartamento no meio de Manhattan havia virado sua verdadeira casa — ao lado dela. Ele não era nada extravagante, apesar de absolutamente confortável. Harry definitivamente não precisava de muito quando a tinha ao seu lado. E, talvez, ele devesse ter dado um pouco mais de valor a isso.
Dentro do elevador, ele segurava sua mala com uma mão e o buquê com a outra enquanto tentava controlar seus sentimentos. Era incrível como a situação o deixava sobrecarregado, com um estranho peso em seus ombros, como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento. Harry odiava essa sensação e odiava mais ainda senti-la toda vez que discutia com ela. Tinha sido feio, sabe? E o fato de ter ocorrido por telefone só deixava tudo um pouco mais pior. Talvez ele devesse ter tentado um pouco mais; talvez ele devesse ter ligado mais vezes e não simplesmente desistido.
Harry abriu a porta com um pouco de dificuldade, automaticamente colocando um sorriso no rosto. A primeira coisa que ele sentiu ao colocar-se para dentro de casa foi o cheiro adocicado familiar, a segunda coisa que ele sentiu foi o frio. Ao depositar sua mala no chão e fechar a porta, retirou seu sapato e sentiu a madeira gélida por debaixo de seus pés, estranhando como estava gelado.
— Honey? — a chamou com um tom tímido — Eu cheguei… Um pouco mais cedo, eu sei, Jeff conseguiu me colocar no primeiro voo para cá!
Suspirando ao seu recebido pelo silêncio, ele nem sequer estranhou o aquecedor desligado. Sabia que, às vezes, ela meio que pirava e deixava o apartamento inteiro gelado como a Antártica e se escondia debaixo de vários cobertores pesados enquanto tomava uma caneca de capuccino pelando, porque era o único tipo de café que ela não se sentia forçada a tomar todos os dias para se manter acordada.
No entanto, a sala estava vazia. Um brilho, mas vazia. Ele também não reparou em como tudo estava no lugar certo, mesmo que ela fosse ainda mais desorganizada que ele próprio. Não, ele não percebeu nada disso porque estava ocupado tentando pensar em coisas positivas: como ela estar no quarto deles, por exemplo. Então, Harry deu passos ligeiros até seu quarto e abriu a porta de forma lenta. Novamente, ele se deparou com mais um cômodo vazio.
Incomodado, ele abriu a boca:
— Honey? — ele murmurou baixinho, repreendendo-se logo em seguida e a chamando novamente em um tom mais alto. — Eu cheguei. Mais cedo, óbvio. Jeff conseguiu me encaixar no primeiro voo que encontramos… Eu gostaria de ter vindo antes, mas não tinha jeito.
Ele não estava falando sozinho, seus olhos estavam presos na porta fechada do banheiro. Harry com certeza não estava falando com as paredes, porque ela estava dentro do banheiro fazendo sabe lá Deus o que— a questão era que ela estava ali. Talvez tomando um banho quente (o que era improvável, já que não havia barulho de água), talvez ela estivesse testando uma nova base, ou sombras coloridas na frente do espelho; provavelmente decidindo manter-se em silêncio como uma punição por Harry ter sido tão babaca e egoísta.
Então ele ficou ali, parado. As rosas começaram a pesar e ele percebeu que ficara minutos esperando por qualquer sinal — esses que nunca apareceram. Colocando a mão para trás, assim escondendo o buquê, ele deu pequenos passos até a porta. Talvez estivesse trancada, talvez ela não tivesse escutado quando ele chegou.
Harry só percebeu que suas mãos tremiam quando abriu a porta do banheiro e se deparou com ele vazio. Não havia nenhum sinal dela ali, literalmente nem mesmo a escova de dentes lilás. O balcão estava limpo, sem as maquiagens jogadas por todos os cantos ou elásticos de cabelo na torneira. Era como se ela nunca tivesse feito parte daquele lugar.
A rosas foram depositadas dentro da pia, sem cuidado algum. Abrindo as portas do armário e as gavetas de forma desesperada, ele encontrou apenas suas coisas. Nada de maquiagem, cremes, o secador cor-de-rosa, simplesmente nada. E foi aí que ele se deu conta de que seu coração batia forte demais e sua respiração estava pesada; seus olhos brilhavam em lágrimas que, aos poucos, formavam-se prontas para escorrer por suas bochechas gélidas. Talvez ela tenha viajado de última hora! Fazia sentido, fazia todo o sentido do mundo. Seus pés o levaram até o closet que eles dividiam, seus pensamentos afundados em uma esperança que se preparava para destruir seu coração. Seu estômago doeu quando encontrou suas roupas e sapatos tomando conta de todas as prateleiras e cabides, sem sinal algum dela.
É um erro. Uma brincadeira sem graça. Uma pegadinha de mau gosto.
— Sim, sim, — ele murmurou com um pequeno indício de risada em sua voz trêmula. — Sim, meu amor, eu mereço isso. Fui um completo idiota com você! Eu já deveria saber que a sua vingança seria algo desse tipo. E eu ainda acho que deveria ser um pouco pior pelo fato de eu ter me esquecido que você prega as melhores peças.
Engolindo em seco, ele forçou uma risada para fora e seguiu em direção da cozinha. Suas mãos ainda tremiam como nunca. Só… Só de pensar na possibilidade de ter sido deixado para trás… Aquele pensamento o quebrava, vazia seu coração doer com o inferno. Ela não poderia ter ido embora, não sem avisar, não sem ele ter lutado por ela antes. Era simplesmente impossível que aquilo fosse acontecer. Afinal, ela tinha prometido. Droga! Ela sabia que seria difícil, tinha completa noção de como seria estar em um relacionamento com alguém como Harry. Ela sabia, ela aceitou os riscos e prometeu que não o deixaria quando tudo ficasse difícil e complicado.
A briga tinha sido feia. Poucos minutos antes de Harry se apresentar ao vivo em um programa de TV que ele mal consegue lembrar o nome; ele havia ligado pela primeira vez em dias porque, além de sentir saudade, ele precisava contar que sua viagem havia se estendido por mais algumas semanas. Aquela não tinha sido uma ideia inteligente e ele sabia, mas precisava arrancar o band-aid de alguma maneira. Houve uma gritaria que o deixou com enxaqueca por horas, palavras cuspidas como fogo e lágrimas causadas pela mágoa e raiva. Ele se trancou no camarim, mas todos conseguiram ouvir a discussão do lado de fora e quando ele saiu porque sabia que estava quase a ponto de se atrasar todos fingiram que nada aconteceu, mas, no fundo, até mesmo Harry sabia que todos ouviram. Ele era um grande babaca, mas nunca, em momento algum, chegou a pensar na possibilidade de ser deixado. Brigas eram comuns, principalmente quando ele era extremamente ocupado por seu trabalho e ela deveria entender e apoiá-lo.
No fundo, ele esperou encontrar um bilhete no balcão ou um post-it colado na geladeira. Algo como “adeus” ou “até logo”, mas era claro que não havia nada. Ela havia feito um belo trabalho em esconder todos os seus traços, como se nunca tivesse feito parte daquele lugar. Seu coração quebrou um pouco mais quando encontrou o último girassol que havia mandado para ela — ele estava murcho. 
De alguma maneira, conseguiu alcançar seu celular no bolso traseiro de sua calça, rapidamente o desbloqueando e procurando pela contato dela. Suas costas bateram com força contra o balcão, sem perceber. Harry passou sua mão livre por seu cabelo, puxando-o para trás enquanto rezava para que ela atendes—
— Harry.
— Honey! — ele suspirou aliviado, — O que aconteceu? Você me assustou… Por que não me avisou que iria viajar?
— Eu sei que deveria ter avisado antes ou pelo menos ter deixado um bilhete, uma mensagem, sei lá. Alguma coisa não me deixou fazer isso, então eu apenas… Apenas fui embora.
— Oh. — sussurrou — Quando você vai voltar?
Sua voz soou calma, quase que doce; com sua cabeça baixa e o dedo indicador entre os lábios, ele tinha seus olhos fixos no chão.
— Harry… Eu não vou mais voltar.
se você chegou até aqui, por favor expresse a sua opinião sobre gone! esse é o primeiro oneshot que eu me senti confortável o suficiente para postar e estou ansiosa para saber a opinião de vocês! pode mandar por aqui
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Olha eu de novo, apaixonada por outro alguém. quando digo paixão é que pode durar 3 dias mas, pode durar, também, 6 7 8 meses. Nesse caso, ainda é questão de dias e to doida pra passar logo, porém, é complicado..
(Oi vida sou eu aqui de novo...)
Antes de mais nada um baita alerta: NÃO QUEIRAM SE RELACIONAR COM ALGUÉM FAMOSO, SENDO EU ANÔNIMA COM ESTILO DE VIDA COMPLETAMENTE DIFERENTE DO DELE .. principalmente em relação a ter filhos e a noite.
E já que falei sobre noite, importante ressaltar que a madrugada pra eles, é um fenomeno natural como o dia é pra nós. Só que parece que dura menos que o dia e passa mais rápido. Do nada 2 da manhã, do nada 10 11 da manhã e tudo bem não ter se alimentado, ou não ter descansado rs’ confesso é muito estranho isso pra mim.
Mas bora lá.. primeiro, alguns apontamentos para depois chegar aos fatos.
- vou o chamar de famoso mesmo, pra manter o anonimato dele caso um dia essa rede se torne popular novamente.
- Nossa relação é no anonimato. Mais por mim do que por ele. Eu desde o primeiro dia optei por ser assim devido a vida diferente dele e por ter exs envolvidas, por conta de filhos (ou não) e etc. Uma carga que não quero definitivamente pra mim, muito menos gente querendo saber quem sou eu e colocando mau olhado em mim ou algo assim.
- E sim, tem muita coisa espiritual envolvida também.
Enfim bora lá ..
(Continua...)
27/10/21 - 04:24
Eu queria ter continuado o post a cima pra saber quando foi que escrevi isso, com data e horário igual estou fazendo agora..
No mais, contudo.. já são 10 dias para os 10 meses.. e números que coincidem novamente. Digo isso pois, começamos oficialmente a “ficar” dia 06/02. Dia 06/11 o famoso volta aos palcos e dentro disso já rolou muita água nesse chão. Farei questão de contar tudo desde o começo aqui. Mas, preciso descansar agora..
Portanto .. CONTINUA !
04:28.
02/11/2021 - 03h 18min
O ano era 2017, eu sempre fã de música boa.. estava voltando do show da Ellen Oléria quando o meu amigo comenta ao chegar na minha rua “nossa você mora na rua de muita gente boa da música” fiquei espantada pq não conhecia ninguém, então ele fala “o F* mora aqui vc não o conhece? “ logo disse que não sabia nem quem era. Então ele disse pra eu conhecer pois estava perdendo tempo. Cheguei em casa e fui pesquisar a respeito, segui no insta, comecei a ouvir o som dele, logo fiquei fã e lembrei que quando era criança eu via um grupo de meninos e meninas pretas andando na rua e ficava escondida na garagem para ouvir a música que esses meninos faziam, pois de fato eram muito muito boas.
Passou um tempo, lembro que na época frequentava uma igreja cristã, namorava e por conta desse namorado, não tinha muitos amigos. Ao final desse relacionamento sobraram 3 amigos. Até que um belo dia minha amiga até então (pois hoje não é mais) me convidou para comer esfirra na casa dela, logo fui mas até então desconfiava que aquele menino do passado morava lá ainda mas nem cheguei a perguntar. Essa minha amiga também comentava que tinha um irmão músico e eu super curiosa pra conhecer mas nunca tinha visto ele e fiquei com medo dela achar que tinha algum interesse sei lá.
A esfirra chegou estávamos comendo e tal quando ele chega abre a porta e eu entro em pânico, colapso, choque. Deu boa noite e eu em choque perguntei sussurrando “ esse é seu irmão ?” Ela começa a gargalhar sem entender nada pq estava daquele jeito e fala que sim. Então expliquei que era fã dele e ela começa a rir.. de lá pra frente da noite eu não lembro mais NADA, a não ser que não conseguia tirar os olhos dele, apenas que entrei em colapso .. eu nãos sei dizer se ali foi que me apaixonei porém acho que não sei mexeu diferente.
Já tinha ele no insta e após sair da casa deles, já tinha ele no insta quando cheguei em casa respirei fui mexer no celular e lá estava a notificação: fulano x tá seguindo você de volta. Então eu surtei kkkkk..
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msartheartoie · 6 years
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Armadura Tribal...? [Sera x Female Adaar] [Dragon age: Inquisition]
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X-Posted at:  Spirit fanfics  |   Nyah  |   FF.NET   |  AO3
Titulo:  Armadura Tribal...? |  Barbaric Clothes…?  
Categoria:  Games »  Dragon Age: Inquisition
Idioma: Português, Classificação: T
Gênero:  Humor/Geral
Casal:  Sera x Female Adaar (Female Inquisitor)
Sinopse/  Notas do Autor :
[Sera x Female Adaar] [Dragon Age: Inquisition] Algumas idéias de diálogo entre Sera, Vivianne, Adaar e Cassandra sobre a minha "armadura" favorita: Antaam-saar. *Yuri - F/F*, Dialogue-only fic.
A véia  véia  véééééia e enferrujada série “Para bom entendedor, meio diálogo basta”
(É meu tipo de fic escrita “somente em Diálogos”. Diferente do é script/roteiro, são apenas diálogos.)
Algumas idéias de diálogo entre Sera, Vivianne, Cassandra sobre a minha "armadura" favorita: Antaam-saar~
Mesmo Esquema:
Normal: Diálogo
Negrito: Absolutamente nada rçrç
“Itálico”: Pensamento / Ponto de Vista  (Não usado dessa vez)
~Ação~: Literalmente, alguma ação ou expressão (porque usar ** em tudo é muito “meh”) 
*Onomatopéia*: Onomatopéia, duh.
Enjoy~ [She’s a rogue and a thief And she’ll tempt your fate!~] 
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 [Hinterlands, madrugada]
Cassandra:  Inquisidor, Que P.... É essa.
Adaar: Eu sei que está frio lá fora e que ainda não amanheceu. Mas se vocês quiserem fechar o RAIO das rachaduras verdes abertas no meio da cidade é melhor vocês se acostumarem. "ISSO", ou que vá pra casa.
Vivienne: Oh, importa-se de lhe questionar aonde conseguistes esta dita... Armadura tribal, Adaar querida?
Adaar: Meu antigo grupo de mercenários Tal-Vashoth descobriram que depois do incidente do conclave eu estou mais que viva e promovida a Inquisidora. Shokrakar me enviou uma carta pedindo ajuda para procurar as pessoas da Valo-kas ainda desaparecidas. Eu não pude me juntar às buscas pessoalmente, mas eu respondi a carta reclamando do equipamento ruim que vocês humanos carregam-- Digo, eu não posso culpar o ferreiro Harritt. Nós começamos a lutar contra esses demônios / templares / magos apostates na raça, mas ainda assim eu considero o  equipamento de vocês uma porcaria. Meu amigão Shokrakar ouviu meus pesares e me enviou algumas dos meus equipamentos favoritos e verdadeiramente úteis como "recompensa". Só isso.
Vivienne:  Oh, entendi. Ainda delimitada à raça, per se.
Adaar: Err... Mais ou menos.
Sera: Saco de blá..blá..blá que tu é. Melhor me contar o porquê de me fazer vestir esse trapo de "armadura", ou você vai ver só!! *sussurra* Mesmo se esses panos ficarem melhor no seu corpo Qunari bonito e sensual todo trabalhado para o prazer do que meu pobre saco de osso magricel- - Ahem, CASSANDRA QUEM DEVERIA ESTAR VESTINDO SEUS FARRAPOS!
Cassandra: Eu sou uma guerreira. Você precisa de astúcia, flexibilidade e destreza mais do que eu.
Adaar: Fora que AGORA você está parecendo uma elfa de verdade. Arco e flecha e pouca roupa...
Sera: *Tch* Vá se catar, Arauto. Tu e a praga dos mosquitos que vão ficar me mordendo à tôa! Eu não quero ficar bronzeada! Hinterlands é um lugar fresquinho mas só aonde o Sol bate! Aonde não bate é uma desgraça de frio! Tu me quer doente por acaso!?  Quer me ver atirando flechas de catarro pra todo lado INCLUSIVE EM CIMA DE TU, maldita?
Adaar: TÁ LEGAL! Chega desse papo nojento. Quando voltarmos para Haven eu vou tentar forjar algo decente. Feliz agora?  E tente não rasgar minha armadura leve favorita antes da gente chegar lá, beleza?
Sera:  Não prometo nada. Essa corda amarrada em mim tá tão apertada que até parece bondage. Mais um minuto dessa droga e eu vou cortar essa corda com os dentes isso si-- MAS QUE BOSTA DE AMARRA QUE NÃO SE AFROUXA!!! ...Ô-ou. Quanto mais eu tento me desamarrar mais essa maldita corda fica roçando em mim e eu to começando a gostar disso-- De um jeito beeem sacana. "Sera ligeiramente aprova", senhorita bucetuda.
Adaar: Disponha.
Sera: *risinho estranho*Uhuhuhuhu~  Ah, se vou.
Vivienne: Que deselegante! Tsc tsc.
Cassandra: AFF. *grunhido*
::::: Algumas horas depois  :::::                            
 [Hinterlands, tarde]
Sera: *risinho* Tu tá errando suas espadadas nos bandidinhos, senhorita Arauto.
Adaar: Isso porque- - Eu- -   Será que dá pra parar de rebolar de propósito!? Você- - Desse jeito você está me distraindo Ô DESGRAÇA!!
Sera: Hmm.. Gostando do que vê, oh digníssima Inquisidora?  Aqui se faz aqui se paga, né? 
Adaar: Tsc.... Estou começando a achar que foi um erro te dar a armadura de Antaam-saar.
Sera: Oooh. *~catwalking~* É mesmo?
Adaar: *~insta Tela azul da morte~* N... Nem. Continue assim.
Cassandra e Vivienne: *~Putaças da vida~* VOLTEM PARA A TENDA LOGO OU VÃO PARA UM QUARTO!!!!
 Fin~
 =============================================
A/N:
“Eis que meu harém  Antaam-saar de barrigas expostas  se exalta..” (riscado)
(sim, essa Qunari da capa é meu amorzinho Artheah Adaar <3)
Ainda acho que  vai ter gente que não vai entender a piada e vai me escrachar aqui. Espero que não.
Por que por um lado essa fic pode se considerar um puta critica social foda contra a cultura nerd machista e opressora e por outro ser puro fanservice pq eu não resisto à uma zuera envolvendo safadezas, vai.  (Ou não. Ou sim. Vocês que decidem, HU3)
E olha, eu tentei jogar Dragon Age Inquisition legendado em PT-BR e não aguentei. Juro, não deu. Então alguns termos/ lugares eu não vou localizar.
A tradução PT-BR está mesmo um pouquinho diferente da EN. eu fiz a burrada de só traduzir depois de postar a versão em inglês ao invés de escrever  nas duas línguas ao mesmo tempo. Chame isso de preguiça se quizer~ (Fora que eu nem ia escrever em PT-BR mesmo seus pôias! Cês deram foi sorte que eu tirei a paciência pra  revisar e traduzir não sei de que cy)
 E sim, tentei mesmo misturar PT de Portugal (ou a simples linguagem culta e formal que eu aparentemente esqueci) com a escrachada e informal PT-BR para a nossa amada Madame de FER.  Obviamente não deu certo, mas eu tô rindo pa koroi com o resultado. Hu3
 Já a Cassandere ficou perfeitinha desse jeito. Ponto pra mim que goxxto dela assim. Tsundere e tudo mais.
 E a Sera... Bom, é óbvio que eu tomei umas liberdades de brincar com o fetiche dela com F!Qunaris. Fora os memes eternos que algumas musicas de pagode antigas nos provém, não é mesmo?  E eu consegui encontrar tradução melhor pra "ladybits" do que "bucetuda". Pior que  ficou perfeito pra F!Qunari pois faz todo o sentido ela ter um bucetão kkk
e minha frase favorita de todas...  “Aqui se faz, aqui se paga”. Melhor definição para   Payback is a bitch” EVAH~
 Ah, tem mais zueras minhas envolvendo seradaar e Dragon Age Inquisition aqui no  tumblr. Passa lá, capaz de cê gostar~ sz
(241217)
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Dia 14, 2020
   Porque será que sempre acordamos mais cansados, do que quando fomos nos deitar? Antigamente sentia que poderia tornar me parte do colchão, de tanto que era o sono, faz pouco tempo que descobri o prazer de uma boa soneca. De certa forma sinto um pouco de falta de acordar de madrugada olhar o relógio e ver que ainda tenho algumas horas para dormir, se não viessem acompanhados de pensamentos intrusos teria imenso prazer em aceitar esses momentos de volta.
É o vigésimo quarto dia de verão e ainda assim uma brisa gelada corre pelo quarto. Estranho. Primeiro as ameaças de chuva e agora esse friozinho, será que ainda estava dormindo. Às expectativas de um dia de clima estável traz uma energia ao humor, que chega a ser, inesperada para uma terça feira. Não é o fim da semana, nem o meio, apenas uma terça. Gosto das segundas, mas há algo nas terças que não me agradam. 
Como de costume acabo enrolando para levantar, o que leva a lidar com pressa as demais atividades seguintes, mas a cama arrumo, essa não deixo passar, assim como disse Matheus Rocha uma vez cama arrumada, vida arrumada. Saber que terei 20 minutos no café da manhã com Anne with E, é um alívio para a loucura e correria que se passou nos minutos anteriores.
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  A personagem é tão enérgica e encantadora, fez me ver o mundo de outra forma, coisas tão simples. Desço a ladeira ainda com ela na cabeça, sinto a brisa da manhã, observo as ruas, as casas, as árvores, e agradeço mentalmente a Deus, tudo é tão belo. Por um momento esqueço todas as preocupações.
   Com a playlist tocando sigo a imaginar cenas do romance que a anos tento escrever, e por um relés segundo permito que ele venha a minha realidade. A mais de um ano faço o mesmo caminho para o trabalho, e nunca havia reparado nas pessoas que passam por mim, sempre as mesmas, até uns meses atrás.
   Apressada por sair 10 minutos mais tarde, ando a passo rápido. Sem meus óculos é difícil reconhecer as pessoas a distância, quase certa de que pareceria uma velhinha frangida tentando enxergar quem vem lá. Simplesmente finjo que avisto tudo a frente, e vou de cabeça erguida. Em uma dessas atuações, quase esbarrei em um cara que poderia ser muito bem o sósia daquele cantor do travesseiro falante. Há cinco passos, consegui desviar dele e do poste, porém algo acertou me em cheio. 
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   Desde então, por alguns segundos, naquele pedaço específico do trajeto, em que passamos um pelo outro sem nem se olhar, permito a curta ilusão de que me apaixonaria perdidamente em uma rápida troca de olhares. O que não aconteceu. Engraçado é que anos atrás a frustração me deixaria imóvel, e agora apenas saio rindo. Ausência desse colírio, há de perpetuar, já que estou decidida a não chegar atrasada ao consultório.
   No trabalho continuo falhando miseravelmente em manter uma rotina, as ligações não seguem o cronograma, quando não estou pensando em algum erro passado, me entrego em uma paranoia impossível, foram horas de discussões mentais hoje, tentando me convencer a esquecer o sósia. No fim apenas um jogo de realidade aumentada consegue me fazer esquecer tudo, quem diria que um bichinho virtual poderia ser tão fofo.
    Ao meio dia mais uma frustração ignorada com sucesso, o clima. Debaixo do sol escaldante desce ladeira, sobe ladeira tudo para ir almoçar com Anne. Sem querer esbarrei com uma senhora vizinha aqui da rua, disse que eu estava elegante, mal sabia ela que minha calça favorita estava para um fio por rasgar. A se visse me chegando em casa pingando suor, fugiria certeza. Embora fui me, no mesmo embalo da playlist de mais cedo.
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    Em casa, meia hora depois, tive que voltar ao mesmo assunto sério de ontem, com um senhorzinho, atacador de jardins, quis subir a voz comigo, aquela bola de pelos. Como fazê-lo entender que as minhocas não são brinquedos? Um refresco e um matinho o fizeram cessar os manifestos, por hora, mas sei que ele não esquecerá o assunto tão cedo. 
   Na volta para o trabalho, segui com pesar no cancelamento de Anne with E, listei mentalmente os livros da série na minha lista de desejados, longa lista, mais longa que os livros parados nas minhas prateleiras. A corrida de 99 foi rápido, cheguei 8 minutos antes do meu horário. Não havia muito a se fazer, nem o telefone tocou muito, no entanto manter o foco foi difícil, tive que desligar o celular, e ainda assim entre um cancelamento e outro agendamento acabei deixando coisas para amanhã.
   Umas vinte para seis, liguei o celular, e acabei realizando um favor burocrático, que envolvia contato direto com órgãos públicos, após a resolvido e os devidos esclarecimentos, ao invés de agir como uma pessoa normal e enviar uma mensagem, fiz a sociável da década passada, e liguei para senhora minha mãe. A calmaria não durou 3 minutos, e ela despejou a enxurrada de preocupações, e previsões terríveis do que poderia acontecer, de imediato isso não atingiu.
   Entretanto, quando se sofre por ansiedade por tanto tempo, mesmo depois de uma grande melhora, as reações em relação as preocupações grudam no subconsciente, 15 minutos de conversa foi o que bastou. Estava fechando o consultório com o celular na orelha, com o ombro de apoio, quando me dei conta, passará o cadeado na porta e largará a chave para dentro.
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Repeti umas 3 vezes o ocorrido para minha mãe mas ela não pareceu me ouvir, a 30km daqui ela deve ter achado que a ligação caiu. Em nenhum momento me desesperei, só não vi muitas opções para solucionar o problema além de ligar para minha chefe. Sem nenhum clips, e com o celular no ouvido fitei o cadeado na esperança que ele se abrisse magicamente. Na segunda tentativa da ligação, notei algo no cadeado, que possibilitou um vão na porta para pegar as chaves. Grata pelos braços finos Senhor!
Respirei aliviada ao atender minha chefe e dizer que a ligação fora engano, se ela não questionar realmente aquelas 5 aulas de teatro valeram a pena. Não caí no mesmo erro, e mandei um áudio para minha mãe explicando o ocorrido, enquanto ia para o ponto de ônibus. Pelo menos, quase 7 horas o clima estava um pouco mais fresco.
Era mais um truque, o ônibus já havia passado. Ou esperava mais 40 minutos ou pegava um carro particular, com a diferença da passagem de 0.80. Quinze minutos depois já estava em casa, quebrando meu tratado e assistindo +1 episódio de Anne. Amanhã será dia de Grace e Frankie.
Nunca fui boa em terminar as coisas, ou largo no meio ou não largo, mas Anne irá doer mais que New Girl. Outro dia tomei um spoiler de Anne e Gilbert, então já estava na torcida mais pela Diana e Jerry. Pobre Jerry, e a vontade de abraçar os personagens como faz?
Com esse calor tem sido difícil dormir cedo, já cansei de tentar, que espero o frescor vir lá pela meia noite para dormir, o bom é que sobra tempo para imaginar.
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dropsfal · 7 years
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Uma série sobre a neve, uma série sobre o Manson, meus mentolados roubados, a ajuda que não vem, a chuva que não vem, e já que o título é meu, informo que comprei ração de gato
 Um milhão de coisas, nenhuma delas pra valer. Um projeto terminando (acho eu, espero, se soubesse rezar, rezava). Outro que nem começou e já fez água. Outro que, né, vai do jeito que der. As coisas se ajeitam porque, ora, ora, o Parque dos Dinossauros tem sempre razão.
 *
Erro, tento, erro de novo, tento mais uma vez, faço burradas inacreditáveis, tento de novo. Respiro fundo, muitas, muitas vezes.
 *
 Ah, sim, às vezes, suspiro. Da última vez que tive um ataque de suspiros foi há muito tempo. Perdidamente apaixonada, tive um surto de suspiros do lado do cara. Teve uma hora que os suspiros começaram a incomodar até a mim, e inventei que, sei lá, tava com um ataque de asma. Nem os gatos acreditaram nisso, mas somos todos tão finos e elegantes e contidos e idiotas, seguimos em frente com as nossas vidas.
 *
 Quando eu era adolescente as moçoilas costumavam se sentar na ponta da cama, de frente para o guarda-roupa aberto, gemebundas porque não tinham o que vestir. Vi essa cena mais ou menos um bilhão de vezes. Nunca fiz isso porque, né, sempre fui gorda, e gordos não reclamavam naquele tempo.
Saiba, querido diário, sou do tempo em que gordos não reclamavam. Nós não reclamávamos do título de eterna melhor amiga, do beijinho na testa "ah, minha irmãzinha" e nem, veja só, dum planejamento imbecil do comércio desse mundo que não queria (e em grande parte ainda não quer) nos vender roupa porque, pelo jeito, não quer nossa grana. Enfim, não reclamávamos por não ter roupa. Vestíamos uma dentre as duas ou três camisetas de sempre, armávamos um sorriso e fingíamos que tudo bem. Gordos resmungões, briguentos e cheios de razão como os de hoje (graçadeus que podemos, agora, reclamar como qualquer ser humano) é invenção recente.
Enfim, as moças magrinhas dos anos 1980 gemebundavam muito sobre não ter o que vestir.
Pois é o que faço, exatamente o que faço, hojindia, quando a minha série acaba. A minha série atual chega ao último episódio da temporada na Netflix ou noutro braço armado, ainda que não ortodoxo, das companhias de entorpecimento recreacional das qual somos todos dependentes duma forma ou outra, e me sento na ponta da cama, bastante gemebunda. Eu, não a cama.
Choramingo e digo para absolutamente ninguém: não tenho o que assistir. Não tenho mesmo o que assistir. Nada, nada, nada, não tenho o que assistir.
No fim sempre aparece alguma coisa nova, porque, né. Aparece.
E daí, gemebundarei quando terminarem os episódios da coisa nova.
 *
 Meu nhenhenhé da vez é porque cabô Trapped.
Série islandesa cheia de neve, com um chefe de polícia bastante palatável, vários crimes estranhos, uma cidade simpática pero no mucho. Que seriezinha bem, bem boa.
Um pedaço de corpo, o tronco de alguém, é içado por um barco pesqueiro. O chefe de polícia, Andri Olafsson (fui procurar o nome do moço, Ólafur Darri, ele é lindo e trabalha pra burro, trampou no True Detectives) vai puxando o fio da meada e descobrindo novos crimes e erguendo suspeitos e se deparando com os tipos esquisitos que toda cidade tem, toda rede social tem, toda rua tem, toda família tem, enquanto espera ajuda: mais policiais, mais peritos, mais equipamentos.
A neve isola a cidade, a ajuda não vem, os problemas se acumulam, a vida capota o Andri, a ajuda não vem, a ajuda não vem, a ajuda não vem e seguem, cidade e Andri, juntos, descobrindo o básico da vida dos adultos: a ajuda não vem, manolo, você precisa se virar sozinho.
Os crimes vão se enlaçando, você vai meio que se dando conta, junto do investigador, das tramas e subtramas, de que a vida tem um montão de culpados, do isolamento que não passa nem quando as estradas e céus e mares se abrem e da solidão, inescapável, inescapável.
Inescapável.
Os episódios foram passando, as madrugadas são curtinhas, meus mentolados acabaram (a Maliu rouba um monte, se ela lhe disser que parou de fumar, taque uma almofada nela) e quando tudo chegou ao fim, Andri saiu andando por uma ruazinha coberta de gelo e barro, afastando-se da casa que fez pras filhas, do futuro que não chegou (ou que chegou, mas que não era nada daquilo e, merda, a vida é isso aí) e, mesmo de costas para mim, o olhar dele – de medo e resignação, de desencanto, de quem foi, voluntariamente até certo ponto, preso numa arapuca – não me abandonou, porque eu, que não desvendo crimes, que não sou a voz que toda uma cidade quer ouvir e que não tenho as mesmas perspectivas que ele, tenho o mesmo olhar.
 *
 Gemebundei um dia todinho porque não tinha o que ver e comecei a seguir Aquarius.
O véio David sempre, sempre, sempre dá conta do recado.
São só duas temporadas, então, querido diário, pode esperar por novos choramingos lá pro fim de semana.
 *
O estado manhoso e resmunguento não me assalta quando o assunto é literatura. Estou sempre na pilha “não vejo a hora desse livro aqui acabar, ainda que esteja em profundo estado de amor por ele, porque tem sempre uma caixa de dezenas e dezenas me esperando, livros, livros, livros para serem lidos ou relidos”. Mantenho por perto a minha pilha de amores novos a serem descobertos ou véios a serem amados de novo e mais uma vez.
*
O cara é escroto com você e daí briga com você. Rompe relações. A vida passa e ele não dá um pio. Seu cão morre e ele não manda nem um recado de sorriso congelado na rede social tipo "olha, sinto muito". Nada. E ele está como? Envergonhado da forma como agiu? Claro que não. O cara rompe relações porque, de repente, ser sacana fez com que ele se desse conta de que é humano. É falível. Pisa em falso. Se o fio é da espécie humana, deveria saber que é cheio de defeitos, mas olha, tem gente que não sabe. A criatura crê em Deus, embrulha-se na suposta impermeabilidade das frases de autoajuda, cita Jung como se entendesse, vai à missa do padre da moda, surfa na vibe olha-que-ser-humano-lindo-que eu-sou e, pá. Dá de cara no poste da própria humanidade. Nunca lhe ocorreu que tivesse defeitos. Depois de ser perfeita por mais de cinco décadas, a pessoa sofre mesmo ao se descobrir tão, tão comum. É duro. Mas, né, ela vai se acostumar, como o resto de nós.
 *
O filme é sobre um caçador medieval de bruxas que sobrevive até os dias de hoje, ajudado pelo Michel Caine que interpreta, creiam, um padre. O cara faz viagens no tempo, tem feitiço pra tudo quanto é lado, os diálogos são duma falta de cabimento que beira o derrame cerebral e o comentário de alguém num site de filmes é...? Isso mesmo, acertou: “Olha, esse ator aí que faz o caçador de bruxas é nitidamente afrodescendente e na Inglaterra medieval seria impossível esse tipo de...”. Amigão, um cara de 800 anos caça bruxas depois de ressuscitar o Michel Padre Caine e o seu problema é com a origem da família do mocinho? Sério?
É esse tipo de gente que tem me levado a beber cada dia mais cedo.
 *
 Farinha, queijo, tomate, orégano, um fermento especial que amigo faz em casa, uma torta salgada linda, linda mesmo, criação sua, tampa que craquela o necessário para revelar o recheio fumegante, cheiroso, cheio de adjetivos.
Cozinhar no território alheio é a eterna busca pelo azeite perdido (por que as pessoas não são normais e espertas e não guardam o azeite no único lugar correto, ou seja, o lugar onde EU guardo o azeite?).
As taças da casa alheia são diferentes das suas, o cristal se encaixa de um jeito diferente em sua boca. A cebola refogada tem um novo tom de dourado, os lugares à mesa são outros, a carne chia de um jeito imprudente no maior forno de parede que você já viu (aliás, tem visita guiada pelo forno, uma maravilha de ferro fundido, tecnologia e fé).
As pessoas são esquisitas e não usam panela de inox, nem o seu liquidificador (não importa se é da mesma marca e modelo, não é o seu), nem suas colheres de pau.
As pessoas são maravilhosas e usam outra marca de balsâmico, frigideiras de tamanho diferente das suas, têm toalhas de lavabo com bordados lindos, e ouvem músicas outras para cozinhar.
É sábado à noite num inverno muito do ordinário em São Paulo, mas o mundo ali, cheirando tão bem, cheio de sorrisos gentis e historinhas engraçadas, parece um verão muito distante na cidade de um livro do qual você se lembra vagamente. Ah, e o vinho, ah, o vinho, o vinho.
O vinho.
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petiteblasee · 8 years
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𝚃𝚎𝚛𝚖𝚒𝚗𝚎𝚒 "𝙵𝚛𝚒𝚎𝚗𝚍𝚜" 𝚎 𝚊 𝚏𝚊𝚕𝚝𝚊 𝚎𝚜𝚝𝚊́ 𝚜𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚜𝚎𝚗𝚝𝚒𝚍𝚊 | 𝙵𝚛𝚒𝚎𝚗𝚍𝚜 (𝟷𝟿𝟿𝟺 - 𝟸𝟶𝟶𝟺)
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Tenho que confessar: sou birrenta com séries que TODO MUNDO comenta, independente se estão falando bem ou mal. Sendo assim, não é estranho eu ter iniciado Friends com 21 anos de atraso e ainda birrando, esperando o pior - mas querendo ficar bem feliz no fim.
Depois de ter colocado a faculdade como barreira, ter enfrentado a falta da Netflix, e ter vencido a preguiça, iniciei a série no fim do ano passado, já pensando em tirar de mim tudo aquilo que me diziam - pra evitar decepção. Mesmo assim, eu realmente me surpreendi em quão amiga me senti daqueles seis malucos que me deixaram com um vazio.
Aqui vão algumas considerações em relação à história (inclusive as que me deixaram bem decepcionada):
Amizade
Se desfazendo dos que eu chamo de amigos para poder achar um grupo desse na vida. Tudo o que disseram foi verdade, e a sensação de ser íntimo deles é muito grande. Gente, para mim, a melhor amiga ali foi a Mônica, e o motivo é bem simples: ela alimentava aquele bando todo. Eu diria que Phoebe é a pior amiga, mas que mulher maravilhosa! Amei o modo como ela encara a vida, apesar de tudo. Joey e Chandler tem um espacinho maior no meu coração, pois não dá para separar aqueles dois nem a pau. Monica é a mãezona da turma e a maternidade lhe cai super bem. Rachel foi a personagem que mais se desenvolveu e dou razão aos que caem de amores por ela.
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Ross... ai ai... vamos falar dele:
Olha, eu até perdoei ele no final, mas só o Banco de Séries sabe o quanto eu reclamei desse ser. No início, eu imaginava o clichê bonitinho do nerd que se apaixona pela patricinha e ali nasce uma linda - mas complicada - história de amor. O problema é que relacionamentos são tóxicos para ele. Ross sozinho é uma benção, me fazia dar risada pra caramba, mas chegava com alguém e tudo desmoronava. Com a Rachel, o negócio foi ladeira abaixo:
A questão do tempo: tá, deram um tempo, mas aposto que ele daria piti se fosse ao contrário.
Ele lidando com o Ben brincando de boneca e, anos depois, dispensando o babá da Emma.
Quando a Rachel estava grávida, ele namorava, e não via problema algum se ficasse com outra pessoa. A Rachel tem a bebê, vai curtir a vida, mas aí tem que lidar com o piti dele... não dá!
O ciúmes doentio.
Como eu o perdoei, vou parar por aqui, até porque não tive 100% de ódio por ele - nem dá né, pois houve momentos como esse:
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Romance ♥
Quando eu escutava sobre a série, o cartão postal era o romance entre o Ross e a Rachel, então eu fui na convicção de que veria algo que me deixaria totalmente emocionada, pois eu tenho uma queda por amores que só jesus na causa! Porém, o que eu vi ali foram momentos em que eu faltava arrancar o cabelo e esmurrar a tela do computador por conta da enrolação dos dois - fora a idiotice infinita do Ross (poderia fazer um post só sobre a tosquice dele ao decorrer da série). Teria desistido desse mundo cor-de-rosa, não fosse por duas pessoas iluminadas que deixaram minhas madrugadas mais chorosas... O casal que salvou meu lado romântico:
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confesso que me interessei pelos dois aqui
O momento do pedido de casamento e o discurso na cerimônia são 
Outro romance que deu o que falar: Joey e Rachel. Não que eu tivesse virado torcedora ferrenha dois dois, mas por que raios houve esse hate todo? Desde o início ficou claro que era uma paixonite, e ele foi super legal com ela, dando apoio quando ela precisou... juro que não entendi o auê. Eu gostei do casal.
Elemento surpresa:
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Esse vai um compilado mesmo porque são maravilhosos os momentos em que a Janice aparece. Era cada grito que eu dava a cada aparição... ahahhahhaha. Chandler soube escolher bem.
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Sei que há muita coisa faltando, mas a emoção só me permite falar disso por enquanto. Depois eu faço uma lista dos meus episódios favoritos (desculpa pra poder maratonar a série de novo). O mais importante é que eu finalmente assisti e fico muito feliz em saber que senti tudo o que uma boa série poderia me oferecer.
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quicksavingarchive · 5 years
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Uma (não tão) Breve Homenagem a Satoru Iwata
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“No meu cartão de visitas, eu sou um presidente corporativo. Na minha mente, eu sou um desenvolvedor de jogos. Mas no meu coração, eu sou um gamer.“
No dia 12 de julho de 2015, a Nintendo anunciou a morte de seu presidente-executivo, Satoru Iwata, de 55 anos.
Não posso expressar o quanto essa notícia me pegou de surpresa. Eu, na verdade, fiquei sabendo na segunda de madrugada, por uma mensagem do Vini:
“Pa, o Iwata morreu.”
É meio estranho pensar no impacto que a morte de uma pessoa que eu nem conheço pessoalmente pode causar. Muito provavelmente isso ocorre porque também a vida dessa pessoa influenciou as nossas próprias vidas. Como explicar para uma pessoa que não é gamer o que significa a morte de Satoru Iwata? Porque ficar tão abalado com a morte de um game designer japonês?
Para a minha mãe eu disse “É como se o Ayrton Senna da Nintendo tivesse morrido.”
“Mas quem foi Satoru Iwata?”
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Se você navega a algum tempo no mundo dos jogos japoneses, com certeza, já sabe quem esse cara é. Mas para os que não sabem:
Iwata foi o quarto presidente da Nintendo, e o único entre eles que também era desenvolvedor de jogos. Também o primeiro a não ter parentesco com o fundador Fusajiro Yamauchi. Antes de presidente da Nintendo, ele também foi presidente da HAL Laboratory Inc. e também auxiliou na fundação da Creatures Inc., ambas afiliadas da Nintendo.
Ainda nessas empresas ele foi responsável por dar vida a várias séries como Kirby e EarthBound. Já na Nintendo ele abraçou ainda mais as produções da empresa e contribuiu para o desenvolvimento de grandes jogos e também para o lançamento de consoles e portáteis.
Iwata também ficou conhecido por sua personalidade amigável e humilde, coisa que ele demonstrou várias vezes durante seu tempo como presidente da Nintendo. Como por exemplo, após as duras críticas durante o lançamento do 3DS, em que Iwata se desculpou pelas falhas do portátil e ainda aceitou uma redução de metade do seu salário, também dando de presente um monte de jogos para quem comprou o portátil.
As aparições, sempre bem humoradas e abertas de Iwata, acabaram por mudar muito a visão da indústria de games sobre a Nintendo. Antes uma misteriosa empresa familiar de Kyoto, agora ela é reconhecida como um símbolo de integração entre jogadores e de diversão sem compromissos.
Uma (não tão) Curta Seleção de Jogos (às vezes não tão curtos)
Iwata começou sua carreira como programador, ainda numa época em que era mais comum programadores terem sua fatia no game design, ao invés de simplesmente ficarem exclusivamente internados em linhas e linhas de código.
Durante toda sua vida, Satoru Iwata passou por várias empresas e com isso foi capaz de tocar muitos jogos e séries com sua visão. Talvez, sem ele, Kirby nunca tivesse visto a luz do dia e a HAL Laboratory seria apenas um pedaço perdido de história em algum livro de game design obscuro.
Nessa seção, vou comentar um pouco sobre os que eu julgo mais importantes. E também sobre os que eu mais gosto.
Claro, nós somos um site de jogos curtos, portanto costumamos favorecer essas experiências mais rápidas. Mas, bem, acho que esse post tem direito a algumas exceções.
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Ano de publicação: 1985 Duração: 1 hora Plataformas: NES, Nintendo 3DS, Wii U Desenvolvedor(es): Nintendo R&D1 Publisher: Nintendo
Esse provavelmente foi meu primeiro contato com o trabalho de Satoru Iwata, que nesse jogo são as linhas de código. Isso quando eu ainda era pequena, e nem fazia ideia de que o controle na minha mão era de um “console genérico”. (Misericórdia, os pequenos não sabem o que fazem. Nem o que os pais compram. Provavelmente nem eles sabiam na época.)
A simplicidade desse jogo é o que faz dele tão marcante. São homenzinhos em balões, estourando os balões de outros homenzinhos com máscaras estranhas! Como não gostar disso? Embora eu confesse que na época, achava que eram esquilos voadores vs. passarinhos bravos.
A parte boa? Você ainda pode jogar esse clássico pelo Virtual Console!
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Ano de publicação: 1992 Duração: 1 hora Plataformas: Game Boy, Game Boy Color, Nintendo DS, Wii Desenvolvedor(es): HAL Laboratory Publisher: Nintendo
Esse jogo marcou o começo da série do Kirby, personagem de Masahiro Sakurai. Nessa época ele nem era rosa, mas para qualquer um, o jogo era claramente adorável.
Talvez o concept do personagem não tenha surgido de Iwata, mas a ideia desse platformer clássico veio de um desejo que Iwata tinha de criar o “jogo para iniciantes definitivo”. Simples, divertido e “curtinho”.
Pessoalmente, o que eu gosto mais em Kirby é o jeito como ele te faz amar um monstrinho colorido que engole outros monstrinhos e toma os poderes dele. Mas até aí eu também amo dinossauros que engolem monstrinhos e botam ovos pra jogar em outros monstrinhos.
Lembrando que um jogo para iniciantes não quer dizer um jogo pra noobs bobos, mas é uma iniciação. E muita gente admite que a Nintendo é a empresa mais forte na prospecção de novos jogadores.
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Ano de publicação: 1994 Duração: + de 20 horas Plataformas: Super Nintendo, Wii U, iOS, PC Desenvolvedor(es): HAL Laboratory, Nintendo, Ape Publisher: Nintendo
Um dos meus favoritos nas épocas de criança, apesar de eu só poder apreciá-lo de verdade agora que estou mais velha e entendo um pouco melhor o que é “estar ligado à terra”. (O título da série em japonês é Mother, mãe, como referência a Mother Earth, mãe-terra)
Em seu tempo de trabalho na HAL Laboratory, Iwata fez muitos amigos (assim como ele fez por todo lugar onde passou). Entre eles está Shigesato Itoi, criador da série EarthBound. Suas palavras sobre o falecimento de Iwata refletem bem sua amizade e admiração:
Não importa a despedida, eu penso que o mais correto a dizer é “Nós nos encontraremos novamente.”. Nós somos amigos, então vamos nos ver novamente. Não a nada estranho em dizer isso. Sim. Vamos nos encontrar novamente.
Mesmo que você não tenha tido a chance de colocar em palavras o quão de repente seria, o quão longe você estaria viajando, ou o quanto você foi mais cedo do que pensava, eu sei que você foi vestindo o seu melhor.
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Ano de publicação: 1999 Duração: + de 30 horas Plataformas: Game Boy, Game Boy Advance, Game Boy Color Desenvolvedor(es): Game Freak Publisher: The Pokémon Company, Nintendo
Para mim o melhor jogo de Pokémon de todos os tempos! Talvez por causa do impacto que causava na época ter ciclos de noite e dia, muitos pokémons novos, duas regiões para explorar e muito mais cores! (Na época era impressionante, meus jovens.)
Esse jogo também foi uma revolução para a própria Nintendo, graças a Iwata, que desenvolveu o método de compilação que permitiu ter tudo isso, principalmente o dobro de tamanho de mapa, dentro de um único cartucho.
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Ano de publicação: 2001 Duração: + de 60 horas! Plataformas: GameCube Desenvolvedor(es): Nintendo EAD Publisher: Nintendo
Aqui eu preciso ser sincera. Não gosto de Animal Crossing. Sempre achei estranho o jeito desses animaizinhos pedindo favores e te prendendo cada vez mais dentro da cidade.
Mas o Vini nunca iria me perdoar se não falasse um pouco desse jogo aqui.
Então vamos falar do lado bom de Animal Crossing, que curiosamente não fez sucesso no ocidente quando foi lançado. Isso talvez se dê pelo fato de seu gameplay inusual e completamente não violento. Afinal que malícia pode ter em ajudar seus vizinhos bichinhos interesseiros?
Brincadeiras à parte, Animal Crossing é o tipo de jogo que traduz muito bem a que a Nintendo vem. Isso é, criar experiências positivas e divertidas. Como o próprio Iwata.
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Ano de publicação: 2003 Duração: + de 20 horas Plataformas: GameCube, Wii, WiiU Desenvolvedor(es): Nintendo EAD Publisher: Nintendo
Fechando com chave de ouro essa seleção (que deveria ser muito maior a mérito do homenageado), está aqui um jogo que quebrou completamente com o estilo artístico dos anteriores e resolveu tentar algo novo. Não há nada como velejar com o seu barquinho ou voar como gaivota!
Esse foi um dos jogos que Iwata usou para sustentar o Game Cube, assim como Metroid Prime, Animal Crossing e Mario Sunshine. Ao assumir a presidência, Satoru Iwata escolheu se aproximar ainda mais da produção dos jogos e o resultado dessa liderança integrada pode ser vista hoje.
The Wind Waker já foi lançado a mais de 10 anos! E ainda assim continua sendo lindo, não importa como você olha para ele. Também é uma das minhas trilhas sonoras preferidas.
E com essas inspiradoras histórias e jogos em mente, nós oferecemos essa sincera homenagem.
Não a um presidente corporativo, mas a um game designer e um líder, que antes de tudo, entendia a ele mesmo como um jogador.
R.I.P Satoru Iwata
Thanks for Playing
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december--12th · 7 years
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Exatamente 02:15 da manhã,  dia 16/10/2017, o segundo dia efetivo do ‘horário de verão’, necessariamente o horário que estarei postando esse texto, vai ter o horário da conclusão do mesmo, até mesmo porque esse texto nunca terá um final, é o texto da minha vida, até mesmo quando as minhas veias pararem de bombear sangue para o meu coração, mesmo assim, ainda haverá um pedaço desse texto em algum escombro, então... Uso esse meio social para falar sozinho com algumas pessoas que me seguem, geralmente eu escrevo minhas resenhas através do meu aparelho celular, um iPhone 6 com a película toda rachada, porém hoje o meu companheiro me abandonou, depois de um mês com problemas na bateria, nessa madrugada fria, ele resolveu me abandonar, ele só funcionava quando estava na tomada ou carregando no meu carregador portátil, porém hoje ele resolveu que nenhum meio de energia seria suficiente para carregá-lo, hoje mesmo vou tentar levar em alguma assistência especializada. Sem o meu celular, eu tive que recorrer ao velho estilo, cartas? Não, meu notebook, fica até melhor para escrever, fico com a coluna ereta e não prejudica em nada, sem perigo do meu braço cansar de tanto segurar o celular, sem perigo dele cair no meu rosto, como sempre acaba caindo. Essa semana é a minha semana de provas, sim, hoje inicia a pior semana para um universitário, eu deveria estar estudando para as provas? Sim, eu deveria estar estudando, eu estou estudando? Não, eu não estou estudando, eu também poderia estar dormindo, descansando a mente, para não surtar daqui a pouco, mas de uns meses pra cá, eu venho trocando meu dias pelas noites e minhas noites pelos dias, dormindo durante o dia e ficando a madrugada inteira acordado, parece minha época de Transcap, em que eu trabalhava de madrugada, porém agora o meu único emprego, é de empreender, estou investindo no meu negócio, realizar um sonho de criança, em ser um micro empreendedor individual, lutando todos os dias, estou cada dia mais perto da conquista desse objetivo particular meu, que eu vou reservar um texto exclusivo para esse assunto, assim que conquistar o primeiro real empreendendo. Voltando no foco, agora não estou dormindo, nem estou estudando, pois de madrugada é o meu momento preferido para pensar, abro uma nova guia no navegado, coloco no YouTube uma playlist bem aleatória e começo a escrever, alguns textos eu posto, outros eu escrevo, leio e apago, inclusive esse, pode ser que eu poste, pode ser que eu não poste, depende muito do meu humor no momento em que eu abrir uma nova guia e colocar o link do Tumblr, eu não tenho muita pratica com escrita, eu organizo tudo em meus pensamento, mas como minha cabeça é um turbilhão de pensamentos alternativos, quando vou transcrever, eu misturo algumas coisas, esqueço de algumas coisas do começo, escrevo no fim, troco a ordem, espero que isso não atrapalhe a leitura de vocês e que eu consiga passar a mensagem corretamente e chegue como eu pensei, até vocês. O meu ‘eu’ do passado, nunca imaginou um dia que eu passaria por tudo o que eu passei até agora, entre altos e baixos, a vida não parou, uma das coisas mais importantes que aprendi até aqui, é que independente dos nossos problemas, dos nossos dias tristes, das nossas turbulações, a vida sempre continua, “continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar”. Meu foco com esse diálogo é contar um pouco da minha vida, da minha história, faltam menos de 2 meses para o meu aniversário, está muito perto, e junto com isso, vem milhares de pensamentos “Caramba, vou fazer 22 anos”, “Quanta coisa já vivi até aqui”, esses pensamentos de quem está próximo de completar mais um ano de vida, então mesmo com algumas interrupções, vou tentar ser o mais claro possível, na resenha da minha vida, claro que eu não vou escrever sobre TUDO que já vivi até aqui, o foco nem é esse, o foco é um só, continuem lendo, vocês vão entender. Vamos lá, eu tenho uma certa carência existencial, eu gosto de estar sozinho, mas não gosto de me sentir sozinho, eu sempre fui assim, talvez eu seja um pouco antissocial, isso me fez ser seletivo nas minhas relações, tanto em relacionamentos amorosos, como com as minhas amizades, eu sou aquele que prefere qualidade do que quantidade... Aquela pausa, porque já estava morrendo de fome, fui fazer minha receita da madrugada, agora que estou bem alimentado, posso continuar onde parei.
Eu sempre fui aquela pessoa que prefere namorar ao invés de “ficar”, porque meus sentimentos são intensos, quando eu gosto, eu assumo, quando eu não gosto, eu já mando a real. Voltando no tempo, esquece faculdade, vamos voltar no tempo de escola, eu me apaixonei, mesmo eu sendo apenas uma “criança”, ela era linda, sempre focada, por muitas séries, era representante de sala, mas nos conhecemos na sétima série, com pouca idade, as coisas eram mais difíceis, ficou explicito o meu interesse por ela, todo mundo já havia notado, mas sabe aquela menina considerada “paty”, toda cheia de frescuras, sim, essa era ela, e foi por essa pessoa que eu me apaixonei, a sala toda me ajudou conquistar aquela garota, em especial a Ariane, que foi a grande cupido nessa história, ela arrumava as desculpas mais esfarrapadas para eu ficar a sós com a Halana, trabalhos em grupo na casa dela, apresentação teatral na escola, nós dois sendo casal, até que de tanto tempo que passávamos juntos, consegui conquistar aquela menina encantadora, começamos a namorar escondido de todos das nossas famílias, mas a escola inteira já sabia que estávamos juntos, se viramos por um bom tempo para o namoro permanecer no anonimato, quando completamos um ano de namoro, ela me deu uma caixa com tudo o que alguém que namora, sonha em receber, guardo até hoje, mas porque? Porque eu ainda amo ela? Porque tenho esperança de voltar pra ela? Nenhuma das alternativas, eu guardo, porque naquela época, ninguém acreditava em mim, eu não acreditava em mim, eu não lutava mais por mim, eu não me importava mais comigo, e através de uma simples caixa, eu vi o quão eu era importante para alguém, naquele dia, tudo mudou na minha vida, eu mudei a  minha vida, resolvi lutar por mim para saber lidar com a luta de uma vida a dois, eu não à amo mais como a amei, eu tenho um grande carinho por tudo o que ela foi na minha vida, tudo o que ela fez por mim, eu tenho esperanças de voltar, eu quero voltar? Não, nada disso, eu tenho em minha mente que tudo aquilo, coisas de primeiro amor, estava conhecendo tudo, era tudo novo, mas tudo tem o seu tempo, hoje nem conversamos mais, raramente quando tenho uma duvida que posto no stories, ela responde e vice e versa, nada mais, eu gostaria de agradecer a ela por tudo.
Sou muito grato às pessoas que fazem a diferença na minha vida, esse foi o sentimento que ficou, o sentimento de gratidão, terminamos dois anos e quatro meses depois, conheci outras garotas, coisas vagas que não tiveram futuro, nada sério, o tempo passou, as estações mudaram, muita coisa aconteceu, eu cresci, amadureci, conclui o ensino médio, cai, levantei, cai de novo, quebrei a cara, ajuntei os cacos e segui, a vida sempre segue.
Foi quando conheci uma pessoa, sem saber que aquela pessoa iria mudar a minha vida para sempre, eu não sabia isso, ela não sabia isso, só deixamos acontecer, seguimos os nossos corações, eu ia ver ela na saída da escola, nos dávamos apelidos estranhos, eu, vampiro e ela a minha canibal ;3, que época incrível foi aquela, uma história louca de amor começava ali, porque louca? Louca porque a prima dela era afim de mim, desse a época da escola, eu nunca a correspondi, quando eu descobri isso, eu já estava afim da prima dela, aquela menina linda, que ficava tímida ao me ver na saída da escola, que no começo nem falava direito, por timidez, ela era a melhor parte do meu dia, mesmo que por alguns segundos, saindo da escola, será que ali, eu estava me apaixonando? Mas logo por aquela menina corintiana, que me fazia ficar pensando nela o dia inteiro, que me fazia tão bem, só de vê-la saindo por aqueles portões, que mais pareciam os portões de uma cadeia, conversávamos mais por mensagem, do que pessoalmente, ambos éramos tímidos, sim, mas isso não deixou florescer o amor que já havia dentro dos nossos corações, nessas de ver ela na saída da escola, ela resolveu vir na minha casa com a prima dela, elas nem sabiam a casa, sabiam apenas a rua, mas mesmo assim vieram, qual era a estratégia? Chegar na rua gritando o meu nome até eu aparecer em alguma daquelas muitas casas que haviam na rua, mas eu as vi, foi ali que vi que ela era além de linda, louca, não consegui ver o “amor da minha vida” na minha frente e deixar a timidez tomar conta do meu ser, foi quando a beijei, não foi o meu primeiro beijo na vida, mas com certeza havia sido o beijo mais intenso que eu já tinha dado na minha vida, não sei explicar o que aconteceu, mas sabe aqueles beijos de filme? Me senti protagonista de um filme de romance, daqueles bem clichês à moda antiga, fiquei o resto do dia em êxtase, a partir dai, ela pedia para a mãe dela, para vir aqui na minha casa, éramos “amigos”, a mãe dela sempre deixou, começamos um relacionamento escondido de todos, aos poucos fomos revelando para os outros, as pessoas nos viam juntos por toda parte, até que a mãe dela já ficou sabendo, vivíamos tão bem, no nosso canto, passávamos a maior parte do dia juntos, nos apoiávamos, nos amávamos, nos respeitávamos, não deixávamos nada interferir na nossa relação, tínhamos ciúmes um do outro, ela era maluca, vinha andando na minha casa, só pra me ver, fomos conquistando coisas juntos, intervimos nas decisões um do outro, crescemos juntos, conquistamos o nosso espaço, nos amávamos mais e mais a cada dia que passava, quando fui perceber, éramos um só, fazíamos a maioria das coisas juntos, gostávamos de fazer qualquer coisa, desde que estivéssemos juntos, éramos melhores amigos, melhores namorados, melhores amantes, nunca cheguei pedir ela em namoro, pois dentro de mim, ela já era minha mulher, a pessoa que viveria comigo em todos os momentos da minha vida, até o fim de nossas vidas, eu só tinha a missão de faze-la feliz para todo o sempre, todo o nosso sempre, mesmo com todos os nossos defeitos, continuávamos firme e forte, acreditando num bem maior, o nosso amor.
Eu errei em não ter pedido ela em namoro, pois pra mim estava tudo certo, mas era o sonho dela, um pedido meu de namoro, com toda formalidade, toda casualidade, sim, eu assumo o meu erro, era tudo lindo, tudo reciproco. Mas nem tudo são mar de rosas, uma hora as brigas viriam, não é mesmo?! Acontece nos melhores relacionamentos, ai começamos a brigar por tudo, por ciúmes, por birra, por orgulho, uma briga de egos sem fim, já dei muita mancada com ela, ela já deu muita mancada comigo, mas relevamos tudo, afinal, o que era mais importante, alguns minutos de briga ou a vida inteira de amor?
Eu ciumento, ela ciumenta, fazíamos tudo um por outro, mas o meu ciúmes me fez ver coisas onde não haviam, ela implicava com as minhas amigas, eu implicava com alguns amigos dela, tudo normal, até que começamos a impor regras para o relacionamento, foi a pior coisa que fizemos, “ah, não vai falar com fulano de tal”, “se ver fulana de tal, troca de calçada”, entre outras coisas, que hoje vejo o quão desnecessárias eram, começamos a perder a essência daqueles dois adolescentes que ficavam tímidos ao ver um ao outro na saída da escola, mas sempre fomos relevando, até hoje eu não sei se algum momento ela perdeu a confiança em mim em todos esses anos de relacionamentos, mas teve um momento em que eu perdi a confiança nela, massa culpa não foi inteiramente dela, foi também do meu ciúmes, que fazia eu “stalkear” de todas as formas que eu via como possibilidade, eu olhava o celular dela, e em uma dessas, eu vi uma foto que ela mandou para um tal de Douglas, que ela falava que era “irmão” dela, mas ela falou uma vez, que ele já foi afim dela, ai eu pensei, “ele já foi afim dela e ela manda uma foto assim pra ele”. Porra, sangue subiu, vai que há alguma recaída da parte dele, mesmo ele estando namorando na época, tranquilo, vida que segue, até que ela mostrou um celular antigo dela, foi quando eu tive a infeliz ideia de abrir as mensagens dela com ele, li uma boa parte da conversa, o suficiente para saber que ela que era afim dele, ai já veio tudo em mente, fiquei bravo, sim, confiava parcialmente nela, depois disso, ai as coisas começaram a desandar, o meu ciúmes aumentou, fiquei louco da cabeça, já não confiava nem na sombra dela, comecei meter o foda-se, ficava indiferente com ela, brigava muito com ela, sem pudor, isso tudo não aconteceria, se ela tivesse me mandado a real, que ela que era afim dele, mas eu descobri de uma forma não tão agradável, como sustentar um relacionamento sem confiança? Estava muito difícil, ao invés de e chegar e conversar, eu vivi os outros meses indiferente com ela, em relação há terceiros no interferindo no nosso relacionamento, eu errei muito com o amor da minha vida, assumo isso aqui, já “terminamos” algumas vezes, já decidimos propor alternativas para parar de brigar, prometíamos que “agora vai” no começo até que ia, mas depois voltava a mesma merda de sempre, nós erramos muito tentando acertar, eu já não suportava mais fazê-la sofrer, ver ela sofrendo por erros bobos, sabendo que em casa, sozinha, ela chorava, o tempo passou, eu resolvi pedir um tempo definitivo, eu não acreditava em dar um tempo, mas eu pensei, vai ser pelo nosso amor, vou pensar em tudo, ela vai pensar em tudo, vamos nos acertar de uma vez por todas, porque eu já não aguentava mais sofrer e ver ela sofrendo por minha causa, eu cheguei e falei, “Precisamos dar um tempo, não sei se vai ser uma semana, um mês, um ano ou dez anos, eu não sei”, e me afastei inteiramente, para pensar em TUDO, exatamente tudo, me moldar, me reencontrar, fazer aquela mulher feliz novamente, como fazia no começo, sem interrupções de ninguém, eu pensei MUITO, mais muito, queimei meus neurônios, perdi noites de sono, perdi dias pensando, me moldando novamente para ela, quando eu senti que estava pronto pra ela, pronto para fazer ela feliz novamente, sem brigas por bobeira, sem briga de egos, sem deixar parecer que eu preferia estar com os meus amigos, ao invés de estar com ela, eu pensei exatamente em tudo, conheci coisas novas, pessoas novas, que me ajudaram muito nesse processo, chegou aquele ponto em que eu pensava não estar me conhecendo, foi ai que eu vi que eu estava me conhecendo mais ainda, estava me reencontrando comigo mesmo, eu olhava no espelho e via aquele garoto imaturo, brincando com a Nina, aquele garoto que não tinha prioridades, quando a maior prioridade era o amor, sabe aquele ponto que você para e pensa “Porra, o que ta acontecendo, o que eu estou fazendo da minha vida, quem é essa pessoa que está no controle da minha vida?” Quando você tem aquele choque de realidade, então.
Foi ai que eu resolvi ir atrás da Kerzia, conversar com ela, tentar se acertar, voltar com ela e não separar nunca mais, constituir uma família, ter uma casa cheia de ‘filhosanimais’ de estimação, que eu vi que eu era o homem para fazer feliz, deu tudo errado, falei algumas coisas que ela interpretou errado e só piorou, em uma das nossas brigas, ela tirou meu ar, acho que sem querer, tirei o ar dela propositalmente, como uma forma boba de mostrar por 5 segundo como era ficar sem respirar pelo nariz, tocamos no assunto e eu falei “você acha que se eu quisesse ter te matado, oportunidades não teriam faltado?” foi quando ela entendeu tudo errado, entendeu que eu queria matar ela, que eu sou um louco, serial killer, mas na real, eu só falei de uma forma simples, mas não tão clara, que se eu fosse um louco e quisesse matar ela, eu teria feito, pois eu dormia com ela, acordava com ela, sempre, ela estava sempre comigo, mas eu não sou nenhum louco, tenho juízo, pra que ia querer fazer algum mal com a mulher que mais me fez feliz nessa vida? Sim, ela entendeu tudo errado e só piorou a situação, eu havia pedido um tempo, mas ela viu como um término definitivo, nesse meio tempo, ela ficou com um rapaz, quando ela falou isso, meu mundo desabou, minha mulher, nos braços de outro, sofri pra caralho, mas fazer o que, ela sabe o que faz, tentei de todas as formas, mandei áudio no WhatsApp, pois ela não queria nem me ver, fiz um vídeo de perdão, ia ser um pedido de namoro, junto com uma surpresa, sei que fiz esse vídeo umas 22 vezes se não me engano, pois nenhuma forma dava certo, só reproduzia no meu computador, quando eu passava para o pendrive para reproduzir em outra mídia, dava erro, foram muitas tentativas, nenhuma deu certo, mas eu não havia desistido de realizar o meu sonho e o sonho dela, eu queria pedir ela em casamento, mas ao mesmo tempo não queria pular um passo importante, que ela queria muito, ser pedida em namoro, estava arquitetando tudo em minha mente, comecei comprar as coisas para executar a surpresa, fiquei horas, dias, montando tudo, eu estava completamente sem contato com ela, logo eu, que costumava falar com ela todos os dias, terminamos, eu comecei a sair de segunda a segunda pra beber, porque eu pensava que ia fazer esquecer a dor de estar longe dela, mas era pior, eu pensava ainda mais nela, o espírito de um bêbado, é o espirito mais sincero do ser-humano, eu saia para beber a noite e de manhã estava chorando, mas sou muito teimoso, fingia não estar nem ai pra ela, mas acompanhava a vida dela a distancia, pois eu havia prometido nunca abandona-la, então eu estava cuidando no silencio, a distancia.
Até que um dia tudo mudou, eu fui até o portão dela, pegar a minha blusa que está na casa dela, aquele dia eu realmente precisava pegar a blusa, foi isso que eu coloquei na minha cabeça, mas no fundo todos sabemos que eu só fui lá para ver ela, dar um abraço nela, eu não queria nem entrar, só em estar perto por alguns instantes já estava bom, eu voltaria para a minha casa tranquilo, foi quando cheguei lá e mandei mensagem falando que eu estava lá para pegar a minha blusa, toquei a campainha, liguei, e nada dela subir até o portão, irônico né? A pessoa que falou que nunca ia me abandonar, me abandonando, eu também já senti que abandonei ela, mas sempre voltava atrás, e ela não voltou atrás, de tanto que eu liguei, mandei mensagem, eu vi a luz acendendo lá em baixo, provavelmente ela pediu para ele subir e fazer essa cena, eu estava dentro do meu carro, em frente a casa dela, do outro lado da rua, foi quando saiu o rapaz que ela havia falado que tinha ficado, ele abriu o portão, abriu a porta do carro dele, fechou a porta do carro, fechou o portão e desceu, naquele momento o meu mundo acabou, morreu alguma coisa dentro de mim, foi tudo por terra, minha vida havia “acabado” ali, eu não sabia o que fazer, se eu saia dali, se eu chorava, se eu gritava, foi quando eu comecei a chorar igual uma criança, eu não sei explicar o que eu senti naquele momento, só sei que aquilo destruiu comigo, acabou com o meu coração, eu me peguei com o celular na mão esquerda, socando o banco carro, minha vontade era sair dali correndo e jogar o carro no primeiro muro que aparecesse, mas eu estava chorando tanto, que não tive condições de fazer nada, uma amiga minha que sabia que eu estava lá na frente, estava na casa do namorado dela, praticamente na mesma rua, viu que eu parei de responder e decidiu ir na rua ver se o meu carro ainda estava parado lá, ela não deveria ter feito isso, pois ela me viu de uma forma que eu não queria que ninguém me visse, jamais, aos prantos, fraco, sem condições nenhuma de dirigir, tudo morreu ali, depois de ter ficado mais de uma hora parado ali, mesmo com uma dor e um buraco no coração, soltei o freio de mão e desci, lá na curva, liguei o carro e segui, não consegui vir pra casa, fui dar uma volta, parei em uma rua sem saída lá no parque, fui pro banco de trás, ainda chorando, eu dormi, fiquei por lá mesmo.
Eu ali já imaginei a minha vida toda sem ela, depois daquilo, os meus planos de pedido de namoro, todos os meus planos com ela, já eram, ela ainda teve tempo para colocar geral contra mim, falando que eu agredi ela, minha mãe criou um homem, não um moleque, falei pra ela, se ela quisesse ir comigo na delegacia me denunciar por agressão, eu iria colaborar com as investigações, ela não quis, falei para a mãe dela, que se ela quisesse ir na delegacia me denunciar, eu estaria a disposição, pois estou com a minha consciência tranquila, nunca levantei a mão para agredi-la, esse é o motivo primordial para quando me perguntam se eu e ela vamos voltar, quando perguntam se tem chance de voltar algum dia, pra eu responder com toda convicção, um NÃO, isso está me machucando tanto, ser taxado como agressor, as pessoas me olhando torto, as pessoas falando que sou perigoso, tudo por um boato, acabou com a minha vida, ela já me magoou, eu já magoei ela, mas essa vez é diferente, porra, nem somos mais namorados, nunca mais vamos ser mais nada, com todas essas acusações, eu não quero nem ver mais ela, nunca mais, a bloqueei em todas as redes sociais, no WhatsApp, porque a parte que estava aproveitável no meu coração, ela destruiu, não sei porque ela está fazendo isso comigo, sinceramente, não estou entendendo, estou confuso com tudo isso, de onde veio tanto ódio por mim, quem é essa pessoa que está criando uma imagem de um monstro, ao meu respeito, vocês não sabem, mas isso que estou sentindo, nunca vai cicatrizar, eu nunca imaginei passar por isso um dia, logo eu... E esclarecendo o que as minhas primas falam sempre, pra eu voltar para a Kerzia, vamos lá, ela está namorando e não me vejo mais com ela, não me vejo mais namorando com ela, não me vejo mais conversando com ela, não tem volta da minha parte, não tem volta da parte dela, antes que alguém agrida na rua o “agressor de mulheres” eu sigo minha vida.
Mas apesar dos pesares, eu amo de mais essa menina teimosa, vocês não tem noção, o verdadeiro amor, não é o primeiro, e sim o que marca a sua vida, ela marcou a minha vida de todas as formas possíveis, o quanto ela me amou nesses quase quatro anos de história, eu nunca vou esquecer, ela é uma pessoa especial, eu estava conversando com a prima dela hoje, a única coisa que falei sobre ela, foi “Eu só espero que o novo namorado dela não magoe ela”, ela vale ouro, não merece um relacionamento de beira do mar, pois ela é intensa e mergulha fundo nos seus sentimentos, eu desejo toda felicidade do mundo para ela nesse novo relacionamento dela, mesmo estando magoado com ela, eu nunca vou desejar nada de ruim pra ela, pelo contrário, só desejo coisas boas e apesar de tudo, apesar de não querer mais ver ela, de não querer mais falar com ela, só queria que ela soubesse que sempre que precisar de mim, pode contar comigo, sabe o meu endereço, diferente do que ela fez comigo quando fui na casa dela, eu nunca vou deixar de abrir o portão da minha casa pra ela; Assim como estou feliz com outra pessoa, (Spoiller sobre morar juntos pode? Deixa em of) espero que ela esteja sendo muito feliz com o novo namorado dela, era só isso, pra ela saber que sempre pode contar comigo, pelos momentos incríveis que vivemos e eu prometi que nunca ia negar ajuda quando ela precisasse, porque o amor consegue ser maior que o ódio de ter sido acusado, o amor segue aqui, mas vai cicatrizar aqui, pois um dia ela disse que amor de amigos era incrível pois não acabava, eu tenho o printt dessa conversa, mas olha ela ai se contradizendo, se afastou completamente de mim, eu também me afastei, mas nunca deixaria ela no portão chamando, não faz parte dos meus costumes, para finalizar, uma frase que me marcou esse mês... “Fomos feitos uma para o outro, mas não fomos feitos para ficar juntos”, eu te amo.
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Das cinzas
Já faz muito tempo desde que escrevi sobre mim pela última vez.
Bem, eu cresci escrevendo em diários e agendas. Escrever sobre a minha vida, meus sentimentos fizeram parte da minha trajetória. Pelo menos por um tempo. Foi assim que nasceu o meu sonho em ser escritora, foi assim que criei o meu primeiro blog e comecei a escrever textos pessoais, crônicas e poesias. Então foi muito estranho quando comecei a parar de escrever sobre essas coisas. 
Já fazem 7 anos que não escrevo um texto totalmente pessoal. Eu continuo comprando diários e agendas na vã tentativa de conseguir recuperar esse laço que perdi comigo. No início foi muito estranho não conseguir escrever sobre mim. Eu estava em uma época louquíssima. Trabalhando que nem doida, estudando, eu nem tinha tempo para escrever. Apesar de querer muito. Foi assim que deixei minhas agendas e diários com folhas em branco, vazias. Coincidiu justamente com a época em que comecei a escrever meus próprios livros. De repente me veio um pensamento na cabeça. Talvez fosse por isso que eu não conseguia escrever sobre eu mesma. Precisava escrever sobre outras vidas, outros personagens e não eu. Foi assim que escrevi o meu primeiro livro, o segundo e deixei de escrever textos pessoais em agendas e substitui por tuitadas e longos textões no facebook. O que foi uma grande erro.
Perdi a conta de quantas vezes as pessoas tomaram meus textos como indiretas, isso me colocou em situações complicadas e me vi traumatizada. Acho que isso me ajudou a me distanciar dos textos pessoais. Eu continuei e de vez em quando ainda continuo escrevendo e postando meus textos, mas cada vez mais sinto menos vontade de escrever sobre meus sentimentos nas redes sociais porque ninguém nunca vai entender aquilo ali. Sempre vão levar de outra forma, com outras interpretações e sinto que estou expondo sentimentos e experiências que não deveriam estar ali. E eu me sinto esgotada com as redes sociais. Reclamo disso constantemente, mas sinto que talvez isso aconteça porque os sentimentos, posts e vida de outras pessoas refletem de forma muito direta em mim. Sei que não deveria, mas talvez seja um mal da humanidade e a fase que vivemos. A questão é que eu sentia muita vontade de voltar a escrever textos pessoais. Eu tentei várias vezes, criando blogs e sites com codinomes e pseudônimos, mas sempre abandonava. Não conseguia. 
Eu sentia que talvez fosse o destino e que nunca mais conseguiria voltar a escrever uma crônica, um post. Apesar da vontade exacerbada que existe dentro de mim em escrever. Bem, aqui está o ponto que chegamos. Ando faz um tempinho com uma vontade muito forte de diminuir meu tempo nas redes sociais, mas não fazia ideia de como. E justo hoje - não sei se foi a tpm, saudade ou o aquário em mim me libertando - mas senti saudades de muitas coisas: tempos, fases, textos e muitas saudades de vários “eus” que fui no decorrer desse tempo. Visitei meu blog antigo e bateu saudades de tanta coisa que eu mesma não conseguia explicar. Senti muita vontade de me sentir conectada com aquilo novamente. E eu me senti. Foi intenso e louco. Foi gostoso. Calhou de conversar com uma amiga, uma conversa que eu precisava e devia a mim. Fazia muito tempo que desabafei como não fazia há décadas e eu me senti leve. E finalmente enxerguei. Que talvez tenha chegado o momento de retornar, de voltar a escrever sobre mim, meus sentimentos, sobre a vida, crônicas, filosofia, vida. Tudo aquilo que já me motivou algum dia e se afastou de mim. Sei que não posso voltar a ser quem eu era, mas isso pode me ajudar de diversas formas. Lembra que eu disse que achava que estava me expondo nos meus textos? Conversar com essa minha amiga me fez ver que não. Que se eu sou 10 % nas redes sociais era muito. Isso era um bom sinal e ao mesmo tempo um alerta. Poderia voltar a escrever como antigamente e eu sentia que precisava demais. E eu sinto constantemente na internet que não deveria estar falando sobre isso tudo por lá. É necessário um filtro e nem todo mundo precisa saber como está se sentindo ou fazendo 24 horas por dia. As redes sociais me mostraram isso e hoje vejo que não é tão saudável assim. 
Outra coisa louca é que justo agora que tenho mais tempo para escrever meus livros, eu não sinto vontade. Foi aí que percebi que tinha algo de errado. E agora noto que preciso resolver as coisas aqui dentro, sem me sentir afetada com indiretas ou o mundo exterior. Eu só preciso colocar pra fora, me ler, me ouvir. 
Eu não sei se vou deixar isso público, divulgar. Não faço ideia. Talvez sim, talvez não. Sei que preciso de um tempo pra mim, pra me curtir, entender e viver tudo isso que estou sentindo. Preciso. Devo isso a mim mesma. Uma terapia. Talvez o fim da faculdade esteja também me ajudando a fazer as pazes com as crônicas e as poesias que fui obrigada a romper com tanto academicismo. 
Não faço ideia no que isso vai dar, mas sinto que está sendo gostoso me reconectar com coisas antigas ao mesmo tempo com a expectativa do novo, que está por vir. Ao invés dos diários e agendas, um tumblr. Por que não? É, eu sei. É um grande avanço para quem curtia escrever mais em papel, em diários. Mas muitas coisas mudaram de um tempo pra cá. E isso não me impede de escrever nos dois: no papel e no computador. 
O título é bem explicativo e intencional. Sempre foi na madrugada que surgiam esses pensamentos inquietantes, essa sensação polvorosa, essa fome dentro do meu peito de querer conhecer e entender tudo, ao mesmo tempo ciente de que eu tinha muito a aprender ainda. Essa sou eu, isso é quem faz parte de mim. 
Obrigada por me ouvir. 
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vocesabiamamae-blog · 7 years
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Picos de crescimento - post do dia 05/Jun
Bom como relatei na madrugada, a Mia está chorando muito antes de dormir. O dia todo praticamente no colo, e quando dá umas 23h até 02h ela grita o tempo todo, nada está bom, nem mesmo o colo.
Me lembrei dos picos de crescimento e saltos de desenvolvimento, hoje olhando os comentários do post anterior, uma seguidora da página colocou essa imagem lá, e realmente a Mia está nesses picos e saltos.
Oque é pico de crescimento e salto de desenvolvimento?
Picos de crescimento são fases em que a criança tem o crescimento mais acelerado.
Os picos referem-se ao crescimento do bebê em si (e não ao seu desenvolvimento). Nos períodos de picos, é normal que o bebê solicite mais mamadas do que o usual, isso porque precisa de mais alimento para crescer nesse ritmo mais acelerado. Então, por exemplo, se ele dormia longos períodos à noite, tende a acordar mais vezes solicitando mamar.
Mas, estas alterações geralmente duram poucos dias, e logo o bebê tende a retornar ao padrão menor de mamadas.
Tabela dos períodos que acorrem normalmente os picos de crescimento:
• 7 a 10 dias • 2 a 3 semanas • 4 a 6 semanas • 3 meses • 4 meses • 6 meses • 9 meses
“Mas os picos continuam em períodos que vão até a adolescência”. —————————————————————– Saltos de desenvolvimento representam o período de aquisição de novas habilidades nas diversas esferas do desenvolvimento da criança, ou seja: motor, motor fino, cognitivo, linguagem e social.
“Vai aproximadamente do nascimento até os 20 meses de idade. Os saltos são aproximadamente os seguintes períodos: 1 mês - próximo de 2 meses - próximo de 3 meses - 4 meses e meio - 6 meses - 7 meses - 8 meses e meio - próximo de 11 meses - próximo de 13 meses - próximo de 15 meses - 17 meses”. As fases do salto do desenvolvimento são acompanhadas, na maioria das vezes, por alterações do humor, do apetite e do sono.
Para entender melhor um salto de desenvolvimento, basta pensar que, toda vez que o bebê desenvolve uma nova habilidade, fica tão excitado com a conquista que quer praticá-la o tempo todo, inclusive durante o sono. Por isso, pode-se dizer que um dos ‘efeitos colaterais’ desse desenvolvimento é que eles não dormem tão bem quanto em períodos que não estavam trabalhando em dominar uma nova habilidade.
Abaixo você confere o que é esperado de cada período dos saltos de desenvolvimento:
1 mês (5 semanas): Melhora da visão: maior interesse pelo ambiente e a possibilidade de seguir objetos brevemente com os olhos; mais tempo acordado; choro com lágrimas e sorriso (pela primeira vez ou com mais frequência).
Aproximadamente 2 meses (8 semanas): Maior percepção de sons, cheiros e sabores; tentativa de controlar as mãos e os pés; o bebê começa a mostrar um pouco de suas preferências: coisas, cores e sons e maior insegurança e busca de conforto no peito da mãe.
Aproximadamente 3 meses (12 semanas): O bebê pode enxergar todo um cômodo da casa, virar quando escuta sons altos; consegue juntar suas mãos; mexe nos cabelos e rostos dos pais; praticamente não precisa mais de apoio para manter a cabeça erguida, tem sensibilidade às novidades e busca conforto no colo dos pais.
4 meses e meio (19 semanas): É o salto mais longo. O bebê chora mais, apresenta mudanças extremas de temperamento e busca mais atenção e colo; consegue pegar um brinquedo, sacudi-lo, colocá-lo na boca e passá-lo de uma mão para outra; pode nascer o primeiro dente; consegue emitir sons mais nítidos; dorme menos, estranha as pessoas; busca maior contato corporal enquanto é amamentado; apresenta alterações no sono; consegue virar de costas e de barriga para baixo, se arrastar, olhar para imagens de um livro, reagir ao seu reflexo no espelho e reconhece o próprio nome.
6 meses (26 semanas): Busca por maior contato corporal durante as brincadeiras; coordenação dos movimentos dos braços e pernas; o bebê consegue sentar sem apoio; já entende que a mãe pode se afastar quando anda e isso o assusta; interesse em explorar a casa, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que tem embaixo; presta mais atenção nas vozes, pode imitar sons; rola e começa a se apoiar para ficar de pé; tem maturidade para receber alimentos sólidos.
7 meses (30 semanas): O bebê tenta alcançar objetos à sua frente, bate um objeto no outro; pode começar a engatinhar, a falar algumas sílabas e a dar sinal de tchau; ansiedade com estranhos.
8 meses e meio (37 semanas): Mudanças frequentes de humor; mais choro; resistência na hora de trocar a fralda; o bebê pode chupar os dedos e protestar quando o contato corporal é interrompido; diminuição do apetite e do sono; o bebê passa a entender a classificação das coisas: por exemplo, sabe o que é comida e o que é animal; pode falar “mamá” e”papá” sem distinção de quem é a mãe ou o pai; o bebê engatinha, aponta as coisas, procura objetos e usa o polegar e dedo indicador para segurar.
Aproximadamente 11 meses (46 semanas): O bebê pode apontar para algo ou para uma pessoa atendendo a um pedido; tenta falar no telefone, enfiar chaves nos buracos de chave, procurar algo que foi escondido, tenta tirar a própria roupa; já pode falar “mamá” e “papá” para a mãe e para o pai corretamente.
Aproximadamente 13 meses (55 semanas): Geralmente o bebê começa a andar e a falar mais palavras do que “mama” e “papa”.
Aproximadamente 15 meses (64 semanas): O bebê já combina palavras e gestos para expressar o que quer; já pode colocar tampas em recipientes, imitar as pessoas e explora tudo que estiver à frente; ele pode ainda apontar para determinada parte do corpo se questionado e responder a instruções como “me dá um beijo”; puxa brinquedos enquanto anda, joga bola etc.
17 meses (75 semanas): O bebê já usa cerca de 6 palavras com frequência, gosta de imitar, esconder brinquedos, separar brinquedos por cor, formato e tamanho, brincar com bola etc; o bebê já consegue ainda olhar livros sozinho e rabiscar.
De forma geral, levando em conta todos os saltos de desenvolvimento, é esperado que o bebê:
-Busque ficar mais perto da mãe, exatamente por se sentir mais carente e precisar de colo e segurança maternal; -Coma mal; -Não durma muito bem; -Queira mamar com mais frequência; -Inicie ações como rir, sentar, engatinhar, interagir; -Demonstre felicidade ao final da crise, com o desenvolvimento adquirido.
A Mia completou 4 meses no domingo, ainda terá muito disso, boa sorte para nós 🍀.
#MamaeZumbiON #PorAlgumasSemanas
#maternidade #bebes
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soprodgabs-blog · 7 years
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Eles estavam por toda parte. No lugar onde deveria ser o rosto havia uma mancha escura e densa.  As ruas iluminadas com a luz amarelada dos postes eram velhas e molhadas. Fedia a mijo. Eu seguia pela avenida principal, tentava apressar o passo, não gostava da maneira com que as pessoas me olhavam. E nem eu gostava de olhá-las. Um cachorro revirara a lixeira atrás de algum resto para saciar sua fome. Eu, já fazia três dias que não botava nada no estomago. Estava anoitecendo e o céu queimava acima de minha cabeça e eu desejei que ele despencasse, ali, naquele momento sobre nossas cabeças. Em cima de mim, de todas essas pessoas vazias, de todas essas construções escondendo solidões. Desejei que tudo acabasse. Parei de caminhar. Fechei fortemente os olhos e desejei.  Nada aconteceu, é claro.  Quando abri os olhos, os sem faces ainda passavam por mim, cruzavam minha vida sem perceber. Enquanto voltava a caminhar acendi um cigarro na esperança de ser atropelado a qualquer momento.  O prédio era enorme, cheio de grades.  Havia um longo bigode branco que anotava meu nome e endereço. Só assim eu poderia subir até esse encontro. Esse súbito encontro. Esperei o elevador. Na minha cabeça cansada eu estava pra fazer 33 anos, mas recusava a acreditar nisso. O elevador chegou, e lá dentro havia uma senhora gorda, comendo uma coxa de frango, ao seu lado havia uma criança que me olhou com um olhar de nojo. Alguns andares depois eles desceram, fiquei sozinho no elevador, ainda faltavam alguns longos andares. Meu súbito encontro me esperava no 23° andar. Eu havia me esquecido de trazer o vinho. Quanta falta de gentileza! O elevador chegou e eu me encontrava em frente ao 23°. Não tive coragem de bater a porta. Respirei fundo, olhei pela janela do corredor. Era lua cheia. Acendi um cigarro. Minhas botas estavam velhas e gastas, assim como minha vida. Eu tinha a idade que cristo morreu e ainda não havia feito nenhum milagre. Meu corpo estava cansado e eu vivia tomando remédios para dores. Depois de uns dois ou cinco cigarros resolvi bater. Ele atendeu prontamente, como se me esperasse atrás da porta.  Meu súbito encontro.  - Demorou tanto. Cheguei a pensar que não viesse mais – disse ele. - Desculpe, não tive como trazer o vinho.  - Entre logo.  Entramos no apartamento e seus dedos percorreram todo o meu corpo num apertado abraço. Há duas semanas, certamente já estaríamos rolando pelo chão, sem roupas, misturando nosso suor, encostando os pelos de nossa barba na mais perfeita realidade de desejo. Mas não, ainda nos encontrávamos no corredor de entrada do apartamento, bem próximos a porta, meus pés não obedeciam, vi seus braços esticados para mim, peguei suas mãos e deixe-me ser guiado mais uma vez.  Mais uma vez. - Preciso usar o banheiro – eu disse. - Você sabe o caminho. Enquanto isso preparo um drink – disse ele. No banheiro eu olhava meu rosto no espelho e tinha a certeza de que não poderia mais continuar com esse jogo. Eu não o amava mais. Eu não me amava mais. Eu não amava mais porra nenhuma. Eu não. Estremeci, arrastei-me para trás da porta e chorei. Senti do outro lado que ele chorava comigo. Lavei meu rosto e decididamente abri a porta para enfrentá-lo. Ele me esperava com um sorriso agradável e um gim com Tonica, o meu preferido. Matei-o em um único gole. Ele me abraçou. Dançamos um pouco ao som do nada. Durante toda minha vida sempre gostei do som do nada. Seus braços envolviam meu corpo.  Afastei-me de sua tentativa de beijo.  - Eu preciso falar com você – eu disse. - Por favor, não interrompa esse momento.  - É muito importante.  - deixe-me sentir você...  - Por favor, não... - Seu cheiro é tão bom... - Não, por favor. Eu... O empurrei ferozmente e ele se assustou. Olhava-me espantado e com certo medo. Nunca havíamos nos olhado daquela maneira. Como dois estranhos que conheciam muito bem o corpo do outro. Que sabiam onde mordiscar no escuro da madrugada. A pessoa com a qual compartilhamos cigarros, história e o tempo.  O tempo estava sempre à espreita.  - Me desculpe – eu disse. - O jantar está pronto. Está com fome? Espero que sim – ele disse saltitando em direção à cozinha.  Eu fiquei parado, me sentindo um covarde. Sentindo-me um completo idiota. Destampei o vinho e matei metade da garrafa. Escutei ele chorar de longe. Agarrei o restante da garrafa e sai porta afora. Na rua de frente ao prédio, eu olhava para o meu mais novo passado. Sem remorsos eu dei as costas para aquele amor, segui em frente até encontrar um bar que me parecesse distante o bastante. Distante de mim. Encontrei um de duas portas. Pedi ao cara atrás do balcão uma cerveja. Acendi meu cigarro e decidi não pensar em nada. Estava confortante assim, com meu cigarro, minha cerveja e alguns sem faces, sem esperanças afogando a vida no álcool. Eles costumavam sempre se encontrar em lugares assim, lugares com mulheres sujas e mal cheirosas, homens brutais e carentes e os seres anônimos como eu. As criaturas atordoadas pelo amor. Pedi mais uma cerveja e fiquei observando a fumaça do cigarro subir em direção à luz. A vida faz mais sentido quando entramos em um bar e olhamos a fumaça do cigarro subir na direção da luz. Um homem magrelo, manchado, de barba amarelada, usando uma jaqueta jeans se aproximou de mim.  - Te pago 20 por uma chupada – ele disse. - Obrigado, mas eu estou bem – recusei. - Você não quer? - Não.  - Se acha o fodão, não é?  - Não cara. Apenas não quero a chupada.  - TRAGA MAIS DUAS CERVEJAS ZÉ! UMA PARA ESSE SUJEITO AQUI E OUTRA PARA MIM – gritou para o infeliz atrás do balcão. - O que você faz?  - Sou escritor.  - É mesmo?  - Sim.  Ele ficou me olhando. As cervejas chegaram e não nos falamos mais.  Já era madrugada quando ajudei o Zé a jogar aquele corpo na calçada do bar. Ele fechou as portas, certamente indo em direção à sua casa. Eu seguia, meio roçando as pernas em direção a lugar nenhum. Não me lembrava onde morava. Procurei um tipo de chave no bolso e não havia nada. Acendi um novo cigarro e entrei no parque central da cidade. Muitos vagabundos e tristes como eu dormiam por ali. E lá a gente sempre descolava mais um gole. Nesta noite não havia ninguém. Apenas uma desdentada senhora moradora de rua que divide seu uísque com um cachorro magrelo e desnutrido. Naquela noite não morreriam de frio. Já eu. O cachorro me viu e começou a latir. A senhora resmungou alguma coisa e me olhou.  - É você Jefe? Demorou tanto. Ela se levantou desequilibrando em minha direção. Segurei aquele corpo velho por entre os braços. Ela me olhou fundo. Seus olhos brilhavam. Ela não tinha a mancha escura no lugar do rosto.  - A mais de 23 anos que te espero aqui. Por que demorou tanto? - Eu não sei – respondi por entre os dentes.  - Beba. É o seu preferido.  Destampei a garrafa e mandei goela abaixo. Desceu rasgando minha alma.  - Veja, Jefe, minhas mãos envelheceram. Como você se manteve tão jovem todo esse tempo? - Acho que andei pelos caminhos errados – eu disse. - Ainda me ama não é, Jefe? - É claro.  Então nos beijamos. Seu mau hálito me fez vomitar. - Me desculpe, baby – eu disse envergonhado de minha decadência juvenil. Ela acendeu um cigarro enquanto eu bochechava com o uísque. Faltava-me ar. Ela se levantou e com um assobio falhado chamou o cachorro, que se levantou prontamente e começou a segui-la.  Ela caminhava devagar e eu a observava se afastar. - Você fica me devendo outra garrafa, seu filho da puta – disse ela se afastando. Então sumiu na escuridão da madrugada fria e cheia de neblina.  Eu fiquei sentado pensando se realmente não havia deixado partir o meu grande amor. Mesmo tendo certeza de não ter essa capacidade. Deitei-me no banco do parque esperando morrer congelado. E por um instante o mundo me pareceu um lugar agradável.  Acordei com o sol queimando meu rosto. Algumas crianças gritavam correndo atrás de uma bola. Uma senhora me encarava do outro lado. O whisky havia sumido. Levantei-me e sai andando. O inverno não havia me levado. Decidi voltar ao apartamento onde meu súbito encontro talvez ainda me esperasse.  Passei pela entrada. Cumprimentei o velho bigode branco e subi em direção ao 23° andar. Ele havia deixado a porta entreaberta. Entrei e o encontrei sentado no sofá próximo à janela. Ele fumava com um olhar distante dentro de sua taça de vinho.  - Tem um desses pra mim?  Ele esticou o olho para cima da mesinha de centro. Peguei um cigarro acendi e me abaixei de frente a ele. Seus olhos estavam molhados.  - Me desculpe se demorei muito desta vez.  Ele nada disse. Continuei. - Veja! Minhas mãos ainda estão jovens. Nós ainda estamos jovens.  - Se importa em pegar mais uma garrafa na dispensa? – disse ele. Corri até a cozinha e peguei um bom vinho. Destampei e servi uma taça para mim e outra para ele. Nos olhamos fundo. Ele de lá me observando. E eu através do reflexo dos vidros. Sentia um incomodo ao saber que ele me observava. Por um momento me arrependi de ter voltado, mas precisava ser forte. Levantei o rosto e fui a sua direção. Ele agarrou a taça e matou com um só gole. Depois pegou a minha e fez o mesmo. Logo em seguida me abraçou ferozmente e me beijou. Parecia faminto por mim. Mordeu meus lábios, senti o gosto do sangue. Não me importei. Caímos no chão derrubando as garrafas de outros dias e noites. Apertávamos-nos um ao outro. Tiramos as roupas, mas não conseguimos avançar. - Eu não te amo mais. – desabafei.  Ele continuou a me apertar. Sua respiração em minha pele fazia-me sentir deprimido. Tentei me soltar e acender um novo cigarro. Ele não deixou. Ficamos ali, nus, abraçados no carpete por uns longos minutos. Eu tremia de medo. Alguma coisa parecida com lagrima desceu limpando a mancha densa e escura que cobria seu lindo rosto. Naquele momento eu percebi que havíamos nos libertado.  Ele se levantou e nu voltou a olhar a janela.  – Está chovendo muito lá fora. Lavando tudo. Talvez consiga lavar as nossas almas – disse ele. Acendi um cigarro e o abracei por trás.  - Me desculpe se o faço sofrer – eu disse. - Você não é exclusividade - respondeu num soluço. Minha respiração ficou aquecendo sua nuca e meus braços envolviam sua cintura, minha alma se misturava com a sua e por um momento pensei que nunca mais sentiria fome.  D. Gabs
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refletir · 7 years
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Hoje foi um dia atípico.
Minha cabeça tá a mil o tempo todo. Enquanto eu digito sobre o meu dia, às 4h50 da manhã, eu me lembro que odeio que meu celular vibre a cada toque que eu dou nele, de madrugada. E como eu odeio que ele não vibre, mas durante o dia, porque ele fica impessoal demais. Oh, a ironia.
Eu acho que eu posso definir meu dia como: separação, henry rollins, um passo pro sonho e minha mãe. L
Ontem eu já tinha me conformado que a minha separação com a Tass era a melhor coisa pra mim. Minha situação é insustentável pra mim mesmo. O dia de hoje me deu algumas reflexões sobre isso.
*fazendo uma lista sobre coisas pra falar nesse texto*
Hoje, eu fui cobrado pelo Alface por causa do celular, eu tentei mostrar que tava pouco me fodendo, ocupado, mas eu tava super preocupado. Ele estuda comigo, eu sei que ele não tem um bom caráter, por isso eu não queria ele falando sobre mim pra ninguém. Então quando meu pai falou que não conseguiria pagar o dinheiro todo, depois de me dar certeza é de adiar por duas vezes, eu fiquei puto. Tive que ficar emburrado e forçar a barra pra que ele pagasse, mesmo sabendo o quanto a situação de grana em casa tá difícil nesses últimos tempos, apesar disso ter mudado nos últimos tempos. Minha mãe transferiu o dinheiro pra ele, e não sei como ficou acordado, mas pelo que parece ela ajudou a pagar.
Horas depois, eu tava na cozinha e minha mãe veio dar palpites sobre minhas coisas e eu pedi pra ela cuidar da vida dela e ela me respondeu “bem, eu tenho que cuidar da sua também, porque eu tô pagando suas contas”. Aquilo bateu como nenhum bully já me bateu. Na verdade, nem foi tão forte, pensando bem. Eu infelizmente nunca espero coisas plausíveis da minha mãe. O que eu vejo dela é irracionalidade na maioria das vezes. Eu larguei o que tava fazendo e andei o mais rápido que pude e “Como você quer que eu me sinta falando isso?”, ela pediu pra falar baixo, eu continuei falando e ela se esquivou com a premissa de que todos os vizinhos provavelmente estavam escutando.
Ontem eu tava pensando sobre ela. Passar tanto tempo em casa me fez perceber de verdade que eu não sei se eu conheço ela. Eu não sei o que esperar dela, ela não age com padrões. Ela é um ser com poucos amigos, carente de atenção, num casamento que ela não se orgulha, com um filho que já foi o maior orgulho dela e hoje é uma incógnita e que está prestes a der uma decepção. É incrível como ela é um alienígena pra m quando se trata de valores. Ela é muito certa, ela se aproveita das regras de forma mínima. Mas o temperamento e a forma com que ela pensa sobre as pessoas me deixa com medo. A Tássia pensava assim. Uma pilha de nervos que espera muito das pessoas e que acha que ninguém liga pra ela. Ela acaba falando coisas que machucam as pessoas perto dela sem querer, mas nunca pede desculpas.
Welp, ninguém liga pra ninguém realmente, é a conclusão que eu tive e que me fez deixar de ter esperanças. Eu não espero ser chamado pra festas, ser melhor amigo de ninguém. Eu tento de verdade extrair o que eu posso das pessoas, tratar elas como eu gostaria de ser tratado e continuo com a minha vida. Dale Carnegie fala num livro que “a única forma de conseguir que uma pessoa faça algo pra você é fazer com que ela faça, obriga-lo, ou fazer com que ela veja vantagem em fazê-lo. Isso seja por ego, valores ou afeto”. Eu sou um narcisista, eu acho que posso sempre acrescentar na vida de alguém, por isso eu sempre me apresento na minha melhor versão pra elas, pra elas decidirem se eu valho o afeto delas ou não. Essa filosofia é meio marketeira, meio estoica. Porque ela me fez entender que eu não podia me culpar se eu não estava na vida de alguém, se eu não tinha amigos, nós só não nos cativamos o suficiente, e tá tudo bem! Isso me deixou de me machucar, esperar que as pessoas gostem ou façam as coisas por mim. Percebendo que as pessoas não têm os mesmos valores que eu, eu passo a não esperar mais nada deles.
Depois dela falar sobre pagar minhas contas, ela virou pra mim e perguntou algo e eu falei “não fala comigo agora, por favor” e ela falou “já pegou seu dinheiro, agora você fala assim.”. E isso me deu um desgosto enorme. Eu sempre me pego pensando, pesando e percebendo a impressão que eu passo pras pessoas, pelo jeito que elas me tratam, que falam de mim. Ouvir minha mãe falando assim comigo me fez me por no meu lugar. Eu posso ser o filho dela, mas no momento que eu tiver sentimentos e não agir de acordo eu sou um merda. Absolutamente ninguém no mundo vai te levar nas costas ou se importar com suas intenções, anseios, problemas. Por isso nunca dependa de alguém. Nunca peça favor, ou espere que você vai ter alguma vai vir sem represália. Até sua mãe jogou na sua cara. A Tássia aliás, jogou na sua cara. Eu sou um homem de 23 anos, semi-desempregado que só consegue pagar sua faculdade, sua academia e seu Netflix com seu salário. E nenhum dos seus planos, dos seus sonhos estão perto de ajudar você a sair de onde você tá.
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Meu pai saiu de casa pra ir no mercado e voltou às 23h. Talvez tenha sido um dos motivos pra minha mãe estar estressada. Ela me perguntou sobre a Tássia, porque eu não estava mais falando com ela e pediu pra mandar um beijo. Inevitavelmente, eu me perguntei se eu era meu pai e ela a Tássia. Me perguntei se eu era o bosta que ele é, se meus esquecimentos, minhas trapalhadas e meus improvisos vieram dele. Eu sabia que o improviso era. E eu percebi que na verdade isso é a burrice de ser um procrastinador, além de um mau estrategista. Estrategista no sentido de planejar meu dia, de saber o que eu vou fazer, não ter surpresas, lembrar e executar todas as minhas pendências. Pensar a frente-, como RZA falou que xadrez te exige. Tá aí algo que deveria aprender mais sobre. Apesar da má fé do meu pai, eu acho que parte de eu esquecer de falar com a Tássia vem da desconfiança que tudo que eu faço surge. Eu lembro de uma vezfalar pra ela “se você tratar tudo que eu falo pra você da pior forma possível, você vai fazer com que eu, por falta de estímulos, instintivamente não compartilhe coisas com você”. Como o dia que eu contei que ia passar pra ver um pessoal do Fofotards num bar e ela brigou comigo. Nós funcionamos com recompensas. Se eu te marcar em algum Post e você der like e comentar, eu vou continuar mandando. Se você ignorar, eu vou me sentir um bosta fazendo.
Esses dias eu parei pensar sobre meu jeitinho pra tudo. E eu lembrei sobre um estudo que eu li na Galileu. Ele falava que adultos com infâncias pobres eram os mais criativos, nesse estudo. No fim de uma entrevista que eu tive que ajustar alguns argumentos, eu percebi que se eu quisesse mostrar que eu sou qualificado suficiente, e tinha que me virar. Porque eu nunca tive a estrutura suficiente. O mundo não te dá materiais suficiente, mas sempre cobra resultados. Um dia eu quero não precisar mentir, improvisar, precisar do jeitinho. Mas até lá fake til you make it. E vou me preparar o suficiente pra não precisar desses jeitinhos, sendo organizado, produtivo e disciplinado.
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A forma que a minha mãe me trata, me dando sempre opções, querendo fazer as coisas pra mim é muito próximo com o que eu faço pra Tássia. A forma que ela rejeita e Take it for granted é bem parecido também. Eu me perguntei algumas vezes por que isso. Eu nunca fui assim com ninguém. Eu percebi que talvez o tipo de amor que eu tenho por ela e a forma que eu demonstro é no sacrifício pra fazer ela feliz. Me preocupa, porque não é bem sucedido comigo, porque mesmo assim a relação que eu tenho com a minha mãe não é a melhor, mais por minha razão do que dela. Eu me esforço pra caralho pra fazer ela tentar ser uma pessoa melhor, mais empática, alerto ela pra forma que as pessoas veem ela, pras coisas que esperam dela. Me esforço pra ver ela, pra fazer coisas que ela gosta. Quando estou com ela, deixo tudo ser sobre ela, de tão idiota e bobo que eu fico perto dela. Algodoal? Vamo. Filme chato romântico sem conteúdo? Vamo memo. Sei lá, acho que amor é o sacrifício pra fazer o que a pessoa precisa pra ficar bem. É falar “vamo pra casa do seu pai” quando vejo ela chorando de saudade, é nem entender o valor de uma data mas mover montanhas pra estar do lado dela na data. Eu queria ser romântico, fazer instantaneamente coisas fofas e memoráveis pra ela, mas acho que isso só viria comigo na minha zona de conforto. Enquanto isso não aconteceu, eu fui buscar nuggets quando ela tava com vontade, me esforcei pra conhecer os amigos dela, pra ter uma relação boa com a família dela.
No fim dessa entrevista, eu me senti over-qualified praquele trabalho. Eu percebi que ter dado aula, ver como pessoas corporativas funcionam, receber ordens sendo subalterno, odiar minha vida e ter que abaixar minha cabeça pra não depender dos meus pais tinha me ensinado e tinham me dado uma perspectiva de vida que a Tássia ainda iria teria que passar pra aprender. Então, quando eu me decepcionei com ela tratando a irmã mal, me tratando como lixo depois de termos conversado, dela ter pedido desculpas e de eu ter criado esperanças de que enfim estaríamos no mesmo trilho, eu estava querendo que ela fosse alguém que ela ainda não é. Ela ainda vai passar por todos esses struggles, vai ver que o mundo não gira ao redor dela, que tá todo mundo tentando ser feliz de uma maneira egoísta e se você tentar também você só vai se engolir em ego e se decepcionar com a ideia quadrada do que as pessoas deveriam ser pra você, e do que você quer pra você.
Eu me machuquei pra caralho pra entender isso. Eu me culpei por sair com amigos, me culpei por gostar de maconha, me culpei por gostar é fazer coisas que não esperavam de mim. Eu sou estranho, tenho vontades e preciso de alguém que me aceite e me entenda. E que saiba que eu nem sempre vou estar nos padrões do que ela queria, ou mesmo merecer o amor dela. Eu não sei se a Tássia consegue hoje isso. E nem é um problema dela. Nós começamos a namorar com 6 dias nos vendo de verdade. Foi um mergulho de cabeça aceitar, gostar dos problemas mentais do outro, das manias,da bagagem emocional e traumas que o outro passou.
Sobre o término, eu acho que a gente desistiu um pouco. Eu sei que eu estou errado em não ter avisado, mas a única pessoa no mundo que eu espero que me entenda no mundo inteiro me manda me foder. E mais a vez, nas crises, não confia em mim e me ofende, sem querer saber minhas razões,jogando minhas maiores inseguranças e ferindo meu orgulho de um jeito que só ela sabe fazer. Porque eu só me abri pra ela. É difícil pedir desculpas depois disso. É difícil ter respeito e me sentir mal por gostar de alguém que eu julgo mesquinho e imaturo por boa parte do tempo. Mesmo sabendo que a impressão que ela tem é que ela seja uma pessoa lixo na minha vida, mas como eu disse antes, nossas bagagens e nossos traumas acabam entrando no caminho. Nós somos hipersensíveis insensíveis. Nós nos importamos muito quando somos machucados, por expectativas individuais e nem sabemos quando machucamos o outro. É bem por isso que eu vivo pedindo desculpas. Eu sei que eu passo a impressão de ser fraco por isso, mas eu quero que as pessoas saibam que eu me importo. Atrás de toda a marra malandra, insensível que eu tenho por causa de uma imagem que a sociedade tem e espera de homens negros. Quero escrever mais sobre isso no futuro.
Meu ponto é que nos tentamos. Eu sinto muito mesmo se ela não acha que tem o valor que tem na minha vida. Ou se eu passo a impressão de ter sido infiel. Porque ela foi a menina que eu mais gostei na minha vida inteira. Ela me ensinou a ver o mundo de forma diferente, me mostrou como ser mais objetivo, me ensinou a me importar e rever conceitos e partes da minha vida que eu negligenciava. É uma pena que essa tenha sido a história. Que ela não tenha vindo pra SP, que eu não tenha conseguido me erguer, que eu tenha passado por tanta merda que me abrir seja um trauma. Eu desisti tanto vezes da gente. Sabia que era quase um amor impossível.
Chegando de SP, minha mãe me perguntou se ela era rica, eu falei que ela tinha uma vid a boa. E ela falou “mas a diferença é muito grande, pra você ter uma ideia, nenhum dos meus amigos no Facebook postou uma ceia tão bonita quanto a que vó e teve. Eu não poderia te dar algo assim.”. É bem um choque perceber como minha mãe via a gente. Eu falei pra ela que a Tássia era de família que já foi pobre, que é a pessoa mais humilde e simples que eh tina conhecido, mas refletindo, toda essa aura por trás dela me intimida. Meu jeito de “tá tudo sempre bem, não se preocupa” não transparece, mas tudo aquilo me intimida.
Eu espero que ela seja feliz, comigo, sem mim, com quem quer que seja. No fundo eu sei que eu não sou o melhor pra ela, nós queremos as mesmas coisas, temos objetivos parecidos, mas eu tenho que trilhar sozinho, me centrar e então tentar ser feliz. Enquanto isso, eu espero que ela amadureça, que viva, o sentimento de estar fora de onde se merece estar é horrível. É triste perceber a hora de dar tchau, e triste perceber que só você não é suficiente. Que mesmo as pessoas que você ama e escolheu pra se abrir não vão te entender as vezes.
Eu só posso ficar de longe torcendo por ela, e torcendo que a gente se reencontre. Eu vou sentir falta da minha melhor amiga.
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Eu ouvi o Podcast do Joe Rogan hoje, o convidado era o Henry Rollins. Woah. Que cara maravilhoso. Ele fala com tanta paixão sobre a vida dele, sobre como ele tá sempre produtivo, que precisa disso pra viver. Isso é muito o que eu quero pra mim, é muito o que me incomoda no dia a dia: não estar 100% organizado e produtivo.
Eu adoro gente com planos. Certas dos seus caminhos e do que quer. E com a confiança de que vão conseguir, mesmo com tudo mostrando que não vão. Que sabem que por mais gigante que pareça parecer as adversidades, não tem outro caminho senão atravessar elas, sem mostrar o mínimo medo. E ele fala sobre isso numa história curta que ele escreveu, que chama The Iron.
É uma história sobre um menino que é garoto problema e que é mandado pra uma escola pra garotos indiciplinados, mas lá ele é só mais um, que é zoado por seu tamanho, ser magro demais - garoto problema que é estranho até pros garotos problemas, hits home, huh?. Eu prometi pra mim mesmo que leria esse texto uma vez por mês, então não me decepcione quando ler esse texto de novo.
Esse texto me mostrou o que me fez começar a levantar peso. Era mais do que só ter um corpo bonito. Era mostrar pra mim mesmo que eu conseguiria passo a passo ser quem eu queria ser. Era só ter disciplina e trabalhar, aguentando dor, suando. Progredir no peso requer tudo isso, você precisa ter disciplina e comer, você precisa antecipar seus atos pra conseguir dormir, pra conseguir ter sucesso.
Tenta levantar mais peso do que você pode é um problema. Isso é ego, é ansiedade, falta auto controle e o ferro não vai te poupar das consequências. Stick to the fucking plan or get hurt.
Usar a academia só pra ficar bonito ou usar esteroides te faz idiota, te faz um narcisista sem conteúdo, inseguro e pego num ideal que ele nunca vai atingir, achando que o maior valor que tem é a beleza. Você não aprende a humildade que vem com o trabalho. O caminho é mais importante que o resultado. Porque ele te prepara pra outras jornadas, e aquele resultado nem importar mais.
O ferro acaba sendo a extrapolação da vida. Com a dor, o medo do começo. A felicidade de ver progresso. De deixar o ego te levar por um tempo. Até você o momento que você erra, perde parte dos gains e percebe que não era só sobre aquilo. O ferro não mente pra você. O ferro te mostra que não importa os elogios. Ele te mostra a verdade. 100 kilos vão ser sempre 100 kilos
Ele te ensina a viver, te ajuda a aguentar um mundo em que ele corpo não é requerido, mas a mente precisa de interação com o corpo. Durante 99.9% da nossa existência nós corremos de animais, sofremos com o medo de sermos comidos, interagimos com o mundo instintivamente, e fomos recompensados com hormônios, com prazeres. Uma mente sem conexão com seu corpo é uma mente ínfima e sem equilíbrio.
Meditação, ação e ferro. Você tá de novo no seu caminho. E tudo que está nele vai te ensinar uma lição, nenhum problema é realmente um problema. Só o que você considera um inimigo vai ser um. Você vive os pensamentos que você tem.
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