Tumgik
#cidadezinha
ghstlymess · 4 months
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Um bom dia
ruas vazias
árvores a dançar com o vento
uma folha que cai
um pôr do sol
um dia que termina
uma esperança a florir no peito
cores no céu incitam meus sonhos de criança em uma velha cidadezinha tão conhecida minha
minha prisão, meu berço
meu ponto de partida. . .
Só meu coração sabe até onde chegarei, para onde esse amor me levará.
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geniousbh · 4 days
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SONHEI QUE NAMORAVA O PIPE FAMILIA VENCEMOS NOSSA SEMHORA VENCEMOS TAMTO ELE ME.APRESENTANDO PRA FAMILIA BRINCANDO COM OS PRIMINHOS E AJUDANDO A LIMPAR ORGANIZAR A AREA DE CHURRASCO ENQUANTO EU BEM POMPOSINHA ASSISTINDO TUDO PQ ELE ME DEIXOU FICAR LÁ SÓ VENDO E VESTINDO A BLUSA DELE DPS PIPE ME PUXANDO PRA GENTE DAR UNS BEIJINHOS EM PAZ QUE SONHO BOM EU QUERO MORAR NO MEU INCONSCIENTE
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gabinete63 · 3 months
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mrkspo · 5 months
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In The Summer Rain - Jeong Jaehyun
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continuação de Ciao Amore, age gap, fluff, fem reader, jaehyun!pai, jae tem uma filhinha autista, tem algumas quebras de tempo
a/n: não sei se ficou como eu gostaria, acabei me empolgando então ficou meio longo, revisado mas pode conter erros, espero que gostem!
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. rue 's © 🩰 ⠀✙⠀ ⠞⡷⠃⠀⠀ .
A lua subia cada vez mais no céu azulado, acima do mar. As estrelas brilhavam enquanto tudo escurecia, observava o anoitecer feliz, tinha sido um dia feliz. Depois daquela despedida — um tanto — melancólica a beira da praia não teve notícias de Jaehyun, seguiu a vida. Alguns dias depois recebeu uma notificação de uma rede social, Jeong tinha tinha te seguido e então, começaram a conversar sobre tudo, desde a vida na cidadezinha como se fossem antigos amigos a coisas aleatórias como se os ETs realmente existissem. Mensagens como "Você já comeu?" ou "Estarei aí em breve." viraram comuns, se tornaram mais próximos do que imaginavam, do que você imaginava. E então ele voltou para a cidadezinha depois de dois mese, dessa vez para ficar. Ele chegou na casa vizinha a sua de tardezinha, se encontraram naquele anoitecer bonito, de estrelas brilhantes e lua crescente, sorriram, felizes com a companhia um do outro naquela noite. – Como estiveram as coisas enquanto eu estive fora? – Ele pergunta, enterrando os pés na areia fofa onde estavam sentados, na frente da sua casa. – Tudo esteve calmo como sempre, mas acabei tendo que sair do meu emprego, tenho que focar na faculdade. – E o que pensa em fazer agora que está livre do trabalho? – Jaehyun te olha com aquela expressão amigável, mostrando as covinhas. Repara até demais no rosto dele, se distrai. Observa os traços com mais cuidado, analisa, vê as diferenças do Jaehyun adolescente e do Jaehyun adulto. Acha muito mais atraente o Jeong Jaehyun de agora. – Quero ajudar mais aqui em casa, sinto que estou distante da família; acho que, foi mais por isso que saí do emprego. – Você é uma boa garota.
[...]
– Minjeong, o que quer almoçar? – Pergunta para a garotinha de cinco anos, sorriso amigável e covinhas adoráveis, uma verdadeira cópia em versão mini do pai. Pouco tempo depois de Jaehyun se reestabelecer na casa dos pais, trouxe suas filhas Minji e Minjeong, tão adoráveis quanto o pai. Mas como nenhum dos Jeong pode cuidar das garotinhas, você se ofereceu, afinal precisava de uma grana e era particularmente boa com crianças.
– Oi meu amorzinho, o que escolheu para a gente comer hoje? – A pequena aponta animada para a mesa a sua frente, que já está preparada com comidas tradicionais. – Repete com o papai filha, co-mi-da. Isso, co-mi-da. A mais nova tem um atraso na fala devido ao espectro autista, do qual foi diagnosticada cedo. Acha incrível o jeito que mesmo cansado, Jaehyun sempre arranja um jeito de ensinar a pequena a falar as palavras. Minji, a primogênita de sete anos, também tenta ensinar a irmã, mas se embola nas palavras então prefere deixar o trabalho para o papai ou para a tia ______.
– Fiz bolo com elas hoje, foi uma bagunça, mas o bolo ficou perfeito. – Fala com o homem que segura a garotinha no colo, transferindo ela para o seu, afim de tirar a jaqueta que esquentava demais o corpo, para ele, você o fazia ficar mais quente ainda. – Com certeza deve ter ficado perfeito, com a titia ______ tudo fica perfeito. – Ele sorri para você e para Minjeong no seu colo, Minji corre pela casa para poder abraçar as pernas do pai. Quem olha de longe, até pensa que são uma família. Já até perguntaram uma vez na praia, ambos negaram, mas cada um sabe a resposta que dariam. "É uma pena, mas não.", você diria. "Quem sabe um dia, não é mesmo?", é o que ele diria. Os dois se querem, só não tem coragem de admitir isso um para o outro. Afinal, jaehyun era quase um quarentão, tem duas filhas pequenas e os pais para cuidar, teria tempo de namorar uma garota jovem, ainda na faculdade? Ele não se importava, não queria guardar o desejo, a paixão, o amor. – Podemos conversar na varanda depois? – O tom sério te dá medo, mas ao mesmo tempo sabe que está tudo bem. Assente com a cabeça, se sentando na mesa para finalmente comer aquele delicioso almoço que havia preparado.
O mar parecia agitado, nuvens cinzas se formavam mais adiante no horizonte, o vento está forte, parece que terá uma tempestade em breve. Aquele clima e o silêncio de Jaehyun te deixou nervosa, o piso de madeira da varanda range e tira sua atenção da água inquieta, ele se aproxima de você. – Por que me chamou aqui? Fiz algo de errado? – Sua voz estremece um pouco, está com medo de não ter seguido direito as instruções que foram lhe dadas. – Fez algo muito errado. Tipo muito mesmo. – Ele ri, quebrando um pouco do o clima de tensão. – Eu te dou medo ______? Seje sincera. – Não senhor, por que teria medo de você? – As vezes parece, só isso, quero te deixar o máximo confortável ao meu lado. As palavras te deixam com o coração acelerado, meio apreensivo, então ele achava que você tinha medo dele? Que não estava confortável? Aquele tempo todo conversando sobre coisas aleatórias não deixou claro que estava mais que confortável com ele? Que estava apaixonada por ele? – Eu gosto de você ______, quero que saiba disso; mas saiba que entendo se não sentir o mesmo. Independente, continuarei gostando de você, garotinha. Ele te deixa sozinha ali. Na varanda. Caramba ele acabou de se declarar para você? Jeong Jaehyun, o cara mais bonito da cidade, disse que gosta de você?
Não pensa muito, apenas vai atrás dele e o puxa de volta para a varanda, chuva forte não os impedem de ficar ali. Observa a camisa social branca que ele usa, os traços marcantes, a boca perfeita. O beija, não se arrepende disso, ele beija muito, mas muito bem mesmo. São interrompidos pelos barulhos das crianças brincando, então voltam como se vocês não acabaram de descobrir que gostavam um do outro.
[...]
– O que acha desse? – Pergunta para Jaehyun e ele analisa o vestido azul marinho que você veste, faz um sinal positivo e uma careta engraçada. Essa é sua vida desde que finalmente começou a namorar ele, cuida das crianças pelo dia, fica com ele no início da noite e depois vai estudar. Agora mesmo, se arruma para um jantar chique entre pessoas importantes. Tudo parece perfeito, se sente como a esposa dele, a Senhora Jeong, a mulher que ele exibe para os amigos e que diz ser dele. Os pais dele te aceitaram bem, disseram que você fazia bem para o homem e que iria ajudá-lo a colocar a vida de volta aos trilhos. – Papai! – Minjeong grita do quarto dela, desde que aprendeu a falar 'papai' grita por ele o dia todo, todos os dias. Em passinhos rápidos ela chega ao quarto de Jaehyun, o vestidinho rosa de mangas bufantes e desenhos de borboletas ficou adorável nela, sabia que iria ficar perfeito, afinal foi você que escolheu. – Olha só que princesa, hm. Você está linda meu amor. – Ele a pega no colo e beija o topo da sua cabeça. – Onde está sua irmã? Minji chega na mesma hora no quarto, com uma escova de cabelo e laços nas mãos. – Mamãe, você pode fazer um penteado bem bonito no meu cabelo. Você paralisa, bem como jaehyun fica surpreso, não esperava que a mais velha das irmãs — logo a que tem noção de que você não é a mãe dela — te chamasse assim. Com olhos marejados responde um "sim meu amor" e coloca ela para sentar na cadeira da sua penteadeira.
Ali Jaehyun percebe que você era a pessoa certa dessa vez, que era quem deveria se casar. Sabe que você ainda não terminou a faculdade e que provavelmente não esteja pronta para ser madrasta de duas garotinhas, mas algo diz para ele ajoelhar ali mesmo, no carpete do quarto, e te pedir para ser dele para sempre.
Na mesma noite, já na festa ele resolve te assumir de vez, por aquele anel que já estava guardado a um tempo no seu dedo. Ouviu você dizer o sim sem nenhum medo, jurou que era o dia mais feliz da vida dele — depois do nascimento das filhas, claro —.
E então desde aquela tempestade na varanda, ele finalmente pode dizer que você é totalmente dele.
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tecontos · 3 months
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Voltando a comer a ex-ficante
By: Victor
Moro em uma cidadezinha de interior e fiz faculdade na Unaerp, em Ribeirão Preto. Sempre namorei e sempre tive recaídas pela mesma pessoa.
Estava há mais de 3 anos sem nenhuma aventura, comendo a mesma buceta da pessoa que amo, mas que não tem aquele espirito de puta na cama que realmente prende qualquer cara.
Tenho 23 anos e sou tarado por sexo, se pudesse faria 4x ao dia, sem problemas. Minha namorada já não tem a mesma tara que eu.
Nessa história que entra a Dani. Dani é uma bissexual que ama sexo e, principalmente, gosta de sexo comigo há pelo menos 8 anos. Isso mesmo, desde os meus 15.
Às vezes, mesmo estando os dois namorando, sempre fodiamos como animais, mordendo, gemendo, gozando um no outro e repetindo, repetindo e repetindo.
Dani mudou para Ribeirão e perdemos o contato, até que descobri que ela se mudou para o prédio exatamente atrás da universidade.
Desde que soube, sempre que lembrava, ficava de pau duro, rememorando as fodas com aquela vadia.
Dani tem peitos enormes e cintura fina, o que, de frango assado, enlouquece qualquer homem. Uma buceta carnuda e suculenta e um gemido abafado e delicioso.
Não me contive e marquei de tomar uma com ela. Simples assim. Para mim, Dani nunca foi difícil. Marcar e transar sempre foi muito fácil e natural, como deveria ser uma boa foda.
Entre tantas cervejas, eu alisava a perna dela lembrando das vezes em que elas estiveram em meus ombros, enquanto eu socava naquele paraíso molhado e imediatamente sugeri levar ela embora.
Cortamos caminho por dentro da universidade e fui bolinando aquela bunda branca por todo o caminho, até chegarmos na outra ponta, perto de onde ela morava.
Dani virou para um lugar escuro, me jogou na parede e me beijou do jeito que gostávamos, mordendo e machucando a boca um do outro, enquanto eu sentia a renda da calcinha que nada cobria daquela bunda maravilhosa.
Fazendo parte do conjunto, liberar aqueles peitos do sutiã de renda não foi difícil, e em um movimento apenas eu estava mordendo e chupando peitos do tamanho da minha cara, peitos que eu já usei para meter e gozar na cara dela. Qualquer pau se maravilha numa espanhola com Dani.
Ela tirou meu pau para fora e se ajoelhou. Fiz minha parte, agarrei o cabelo daquela puta com força e a fiz engasgar.
Dani adora chupar minhas bolas e eu adoro permitir, mas o que ela realmente gosta é olhar com cara de safada enquanto espera os jatos de porra na cara e na boca, sempre deixando todo limpo, sem frescuras ou desperdícios.
Dani me deixou de pernas bambas, então chegou minha vez. Dois dedos eram capazes de arrancar um squirt dela sem esforço e não precisei de mais que 5 minutos para fazer aquela garota se desmanchar na minha mão. Não existe sensação melhor, de prazer e satisfação.
Dei outro beijo em Dani e me despedi, sem sentir aquele mel da buceta dela escorrer pelo meu pau e hoje, 2 anos depois, ainda quero meter e terminar o serviço daquele dia.
Enviado ao Te Contos por Victor
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sunshyni · 9 months
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Docinho azedo
Sinopse: qualquer um podia ver que Mark e Mia nasceram um para o outro. Eles estudaram na mesma universidade, exerciam a mesma profissão e até trabalhavam juntos, no mesmíssimo andar, e o melhor de tudo – que rufem os tambores! – estavam noivos há pouco mais de um mês! A situação muda quando os pombinhos são forçados a competirem entre si num duelo para além de desafiador. O que os faz ponderar: “Em quanto tempo aproximadamente aquele docinho guardado no fundo da geladeira pode azedar?” P.S. Não estamos falando de geladeiras. Gênero: fluffy shortfic. Contagem de palavras: 1.078. Notas: e não é que debutei por aqui? KKKKKK Tô com vergonha de postar isso aqui diante de tanto escritor talentoso no Tumblr 👉👈 Mas bora lá! Originalmente, essa fic era para ser postada somente no spirit (se quiser dar uma olhadinha nela por lá é só acessar o link😉), no entanto resolvi tentar a sorte nesse querido aplicativo, boa leitura e espero que vocês gostem! OBS: me inspirei nos posts de alguns perfis maravilhosos que acompanho, como a @mealcandy e a @ncdreaming🍓 Bônus: playlist da fic 🍪
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Prólogo – Macio feito pêssego 🍑
Mia Berry e Mark Lee eram um casal atípico, enquanto pombinhos desapaixonados ao redor do mundo todo consentiam em apenas uma coisa: papeis de divórcio, o double M, como os amigos mais próximos estavam habituados a se referirem ao casal, dificilmente discordava. Isso não quer dizer, em hipótese alguma, que eles tinham se acostumado, eles, sem a menor sombra de dúvida, se amavam e sentiam prazer em comprovar o sentimento sempre que possível, igual Mark fazia naquele instante.
O Lee desferia beijos na face quente de Berry, “desferia” pois os selares eram violentamente carinhosos, fazendo com que Mia vergasse o tronco para trás, mas não a ponto de cair, já que um braço de Mark a amparou no primeiro sinal dessa possibilidade ser efetuada. Mia puxou o tecido da camiseta branca que o noivo vestia, separando a peça do abdome, ambos molhados devido ao mergulho que eles fizeram no riacho próximo da casa da avó de Mia.
— Pervertida — Ele provocou, os rostos perto o bastante para completar um beijo arrastado, daqueles de telenovela, no entanto Mark tombou a cabeça para trás inesperadamente, contemplando o céu ausente de nuvens, azul feito a cor dos pequenos carros que adornavam uma das camisas sociais preferidas do maior — Me prometa que vamos morar no interior quando envelhecermos.
“Ah então ele vai jogar assim” Mia pensou, sorrindo contra o pescoço do noivo que ofereceu o mindinho da mão direita para selarem a promessa, eles entrelaçaram os dedos mínimos, unindo os polegares em seguida como num carimbo, Mark plantou um beijinho nas mãos ligadas uma na outra, insatisfeito com a validação dupla.
— Já conseguimos convencer minha vó de que dormimos juntos — O rosto dele se iluminou com um sorriso capaz de ofuscar o Sol — O primeiro item da lista já foi riscado, então... Acho que é algo plausível.
— E o restante dos itens da lista? — O Lee inquiriu como quem não quer nada ao mesmo tempo em que retirava de uma sacola, um pêssego rosinha e fresco, um presente do representante da associação dos jovens garotos. Vantagens de ter crescido numa província? Não havia nenhum residente da cidadezinha que Mia não conhecesse, portanto sempre que regressava para sua terra natal, ela era recebida com uma série de presentes como os pêssegos ou até mesmo licores que a faziam choramingar.
— Acho que eu já consigo fazer grandes coisas dormindo com você.
Mark cobriu o peitoral com as mãos, a boca ligeiramente aberta, olhos direcionados para a futura esposa que não fazia a mínima ideia do motivo daquela observação intensa, por esse motivo, durante um bom intervalo de tempo eles permaneceram imóveis, havendo somente o som das águas do rio e o canto incessante dos pássaros entre eles.
— Larga de ser atirada — Com a mão em concha, Mark alcançou a água doce e cristalina que batia nos seus tornozelos (por estarem sentados sobre uma pedra), jogando água em uma Mia espantada com a cabecinha perversa que seu cônjuge poderia ter, ela nem se importou com os pingos de água que acertaram seu pêssego acidentalmente.
— Eu não estava falando com malícia! — Protestou em meio a uma risada contagiante que fez os olhos castanhos de Mark se enrugarem nos cantos. As frutas mordidas voltaram para a sacola, o Lee segurou as mãos um tanto trêmulas de sua noiva, talvez fosse pelas pupilas dilatadas perceptíveis pelos raios solares ou pelo conjunto Mark Lee, paisagem e Sol, existia algo de muito encantador nas bochechas aquecidas e rosadas que recebiam as palmas de Mia com ternura.
— Aham, tô sabendo — Incitou, conduzindo-a para dentro das águas vagarosamente, cada passo para trás acompanhado por sorrisos bobos do moreno.
— Gelado — Ela sussurrou, envolvendo os braços ao redor do pescoço do noivo ao passo que Mark capturava seus lábios naquele beijo suspenso minutos antes, os lábios macios se movendo sobre os dela com volúpia e delonga, hesitante em encerrar o toque suave.
— Docinho — O Lee tinha razão. Não existia melhor palavra que retratasse o amor deles. Mark e Mia viviam um amor docinho de fruta.
[...]
— Deveríamos estar dormindo — Murmurou Mark, se ajeitando sobre as roupas de cama do antigo quarto de Mia — Vamos acordar a sua vó.
— Relaxa — Replicou Mia no mesmo volume de voz, compenetrada — É só não fazer muito barulho.
Havia uma superstição na qual Mia ouvia desde criança que dizia que se você pintasse as unhas do seu amado com bálsamo e a cor persistisse até a primeira nevasca, o casal estava fadado a viver o resto dos seus dias juntos, portanto Mark estava sentado de pernas cruzadas à frente do seu primeiro amor, que espalhava a pastinha rubra no dedo mínimo do garoto com um cotonete.
— Não vai durar até a primeira nevasca — A respiração dele tocou a pele dela quando Berry elevou o olhar.
— Eu sei — Sorriu, finalizando seu trabalho ao cobrir o mindinho de Mark com papel filme transparente a fim da coloração agir mais depressa — Mas e daí? Eu não preciso de muita comprovação pra saber que eu vou me casar com você, eu já tenho isso.
Sacudiu os dedos da mão esquerda, como costumava fazer ao exibir o anel de noivado para colegas, em que uma pedrinha rosa em formato de coração tremeluzia no seu centro. Mark esboçou um sorriso, curvando o corpo de Mia perigosamente até que suas costas encontrassem o colchão, o olhar brincalhão jamais se esvaindo da sua expressão.
— O que foi mesmo que você disse? — Ele questionou, envolto numa falsa deliberação — Ah, é só não fazer barulho, né?
Mia soltou um risinho baixo enquanto Mark em cima de si plantava um beijo na ponta do nariz alheio. Os dois só conseguiram sair daquela névoa de paixão quando o celular de Mia trepidou, sobressaltando-os, ela tateou cegamente em busca do aparelho e quando finalmente o encontrou, seu namorado não ousou mover um músculo, dizendo sem a necessidade de palavras que estava afim de fuxicar o e-mail recente.
— Engraçadinha — Foi a reação do Lee com a imagem de plano de fundo, dele dormindo serenamente ainda vestindo uma de suas gravatas peculiares.
Ambos estranharam o fato da mensagem ter sido encaminhada para apenas o casal.
“Caro senhor Lee e Cara senhorita Berry,
Por favor, preciso que compareçam até o meu escritório amanhã, sem falta.
Cordialmente, Johnny Suh.”
Por que raios o filho do presidente estava enviando um e-mail num domingo à noite? Eles não tinham ideia. Tinham certeza de uma coisa entretanto, a de que eles estavam encrencados aparentemente.
— Merda — Deixaram escapar em uníssono.
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(Créditos para a @ch9xhleye por essa artezinha de pêssego tão fofinha❤️)
Não sei quando vou atualizar, mas é isso! KKKKKK
Beijinhos açucarados! 🍬🍬🍬
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imninahchan · 3 months
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Nina como você imagina uma lua de mel com a seulgi? Eu vejo ela como uma bobinha que está tão deslumbrada com a cerimônia que só percebe que a cobra vai fumar quando tá sendo jogada na cama do hotel caro
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───── 𓏲╰ ᰔᩚ ·# [🍥] : SEULGI + l u a d e m e l
com certeza, a noiva mais emocionada e fofa do mundo;
o casamento de vocês foi ao ar livre, no finalzinho da primavera, num parque, pertinho de um lago, local onde ela te pediu a sua mão. Você até perde a conta de quantas vezes a viu chorando durante a cerimônia, o que também acabou te roubando algumas lágrimas. Mas foi do altar direto para o aeroporto, porque a lua de mel de vocês duas seria onze dias peregrinando de cidadezinha histórica pra cidadezinha no exterior;
e SEULGI está tão animada, mas tanto, que ela nem se lembra que na lua de mel os casai costumam transar também. O assunto, então, nem surge. Você curte a viagem, também gosta das visitas aos castelos, aos museus, as comidinhas gostosas nas confeitarias de esquina. Fotos e mais fotos são tiradas, onde ela vai, leva a câmera digital. Tantas imagens suas são clicadas que dá pra montar um book;
é quando vocês estão de volta no hotel, porém, que o tal assunto surge. Depois de uma tarde toda fora, você toma um banho de banheira e encontra aquela lingerie que comprou só pra lua de mel. Veste, e encontra a sua mulher sorrindo feito boba ao te ver retornando para o quarto;
SEULGI saca a câmera, claro ───── olha pra mim, hm? olha aqui... uau, tá tão linda, amor... Te pede pra posar, molda o seu corpo de uma posição pra outra, sem dúvidas você é a modelo queridinha dela, não? Mas você não quer só ser apreciada de longe, pede pra ser tocada, ser amada além dos olhos por trás da lente;
A deita na cama, engatinhando por cima, e pedindo, com a voz baixinha, me fode, vai. E é aí que ela se lembra que, agora, você é esposa dela, e que estão numa lua de mel, na qual você comprou lingeries só pra poder se exibir pra mulher que colocou um anel no seu dedo. Foda-se os museus, as confeitarias, as bibliotecas, os parques, SEULGI passa a preferir as tardes cansativas quando é porque o pulso está latejando de tanto enfiar os dedos dentro de você, ou o maxilar magoa com todos os movimentos repetitivos da língua vindo de cá pra lá, chupando todo o seu sabor;
Mas as fotos não cessam, no entanto. Muito melhor do que os quadros antigos, o seu corpo retorna aos holofotes, agora, porém, completamente sem as lingeries. Deitadinha sobre o colchão grande, as têmporas suadas, a carinha de cansada, a expressão de prazer em êxtase, a bagunça melada que fica entre as pernas.
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macsoul · 6 months
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Old memories renewed by you
Novembro, época de parque de diversão na minha velha cidadezinha, tipicamente, maçã do amor, pipoca e algodão doce, caminhamos de braços dados, nos olhamos e sorrimos, minha época favorita do ano, as noites ao ar livre são perfeitas, o vento à beira da lagoa, arrepia a pele, faz esquecer o dia escaldante, brinquedos velhos não perdem a graça, sorvete expresso derrete nas minhas mãos e rimos da bagunça, adoro o cheiro no ar, voltamos caminhando tarde da noite, ruas quase vazias, eu seguro sua mão enquanto a outra carrega uma pelúcia que você ganhou pra mim em um jogo tapeado, essas são minhas noites favoritas, tenho certeza de que vivi com você, assim como tenho certeza de que viveremos muitas outras.
Até minhas velhas memórias foram renovadas por você, pra onde olho, passado, presente ou futuro, se tem eu, tem você.
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scacta · 6 months
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eu quero saber como escolher um único caminho sendo que eu vivo num mundo cheio de possibilidades e vidas completamente diferentes em que eu poderia escolher mas que sei que não consigo fazer tudo (e isso me para). talvez eu deva seguir carreira corporativa e trabalhar em uma multinacional, talvez deva empreender, escrever um livro ou até lançar uma marca, talvez eu deva fazer outra faculdade, talvez deva viajar o mundo e fazer voluntariado, talvez deva morar em uma cidadezinha na Itália. eu quero conseguir escolher um caminho para seguir e estar realizada com isso, parar de ter ansiedade e me perguntar se fiz a escolha certa. uma carreira, um lugar pra morar, uma pessoa para passar a vida.
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moiteneia · 1 month
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The Murder Club (On Thurdays only): Guapoduo AU
O Clube de Assassinatos (das Quintas-Feiras): 🌙
f!Cell estava livre. Quer dizer, ele havia se feito “livre”. Tinha fugido para o mais longe que conseguiu após sair das amarras que f!Pac e f!Guaxi tinham o colocado e conseguiu pedir por ajuda para um navio de carga. 
Deu uma desculpa qualquer que seu navio inteiro havia naufragado e tinha sido o único a sobreviver. Bom, isso pouco importa, assim que chegaram no porto, ele desapareceu e foi para bem longe.
Se deu um novo nome: Balanar. E se escondeu naquela cidadezinha monótona e esquisita feita de velhos religiosos, policiais entediados e pais esquecidos pelos próprios filhos. Monótona, mas segura. Ninguém perguntou nada, ninguém o reconheceu, e ele pode se infiltrar na comunidade como um amante das flores e livros.
Claro, ele ainda fazia suas pequenas…Saídas. De vez em quando uma senhora rude que maltratava o filho, desaparecia. Às vezes um homem que ousava levantar a mão para a esposa, de repente, tinha aparecido morto sem qualquer carne em seu corpo. Oops.
Ele fez o seu papel. Como um doce dono de livraria, se mostrava preocupado, assustado. E, tentando parecer querer ajudar aquelas pobres ovelhas, ofereceu a comunidade fazer um clube em sua livraria para investigar aqueles assassinatos e se sentirem mais seguros próximos um dos outros.
Isso…Até que um novo policial ser designado para a cidade de Quesadilha. 
Roger. 
Um homem sério, fumante, que só usava preto e não parecia paciente para gracinhas. Tinha sido machucado por muitas pessoas e não gostava que brincasse com seus sentimentos. No entanto, por algum motivo ele rapidamente se afeiçoa pelo dono da livraria. O problema? Logo de primeira vista ele começa a desconfiar de Balanar, ao mesmo tempo, ele não consegue prende-lo, apenas querendo assistir até onde o loiro iria com aquilo…
Talvez até decida entrar pro seu clube.
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The Murder Club (on Thursdays): 🌙
f!Cell was free. That is, he had become “free”. He had fled as far as he could after leaving the bonds that f!Pac and f!Guaxi had placed him in and managed to ask for help from a cargo ship. He gave some excuse that his entire ship had sunk and he was the only one to survive. Well, that doesn't matter, as soon as they arrived at the port, he disappeared and went far away.
A new name was given: Balanar. And he hid in that monotonous and strange little town made up of religious old men, bored police officers and parents forgotten by their own children. Monotonous, but safe. No one asked anything, no one recognized him, and he was able to infiltrate the community as a lover of flowers and books.
Of course, he still made his little…outings. Every now and then a rude lady who mistreated her son would disappear. Sometimes a man who dared to raise his hand to his wife would suddenly appear dead without any flesh on his body. Oops.
He played his role. Like a sweet bookstore owner, he seemed worried, scared. And, trying to appear to want to help those poor sheep, he offered the community to form a club in his bookstore to investigate those murders and feel safer around each other.
That...Until a new police officer is assigned to the city of Quesadilha.
Roger.
A serious man, a smoker, who only wore black and didn't seem patient with jokes. He had been hurt by many people and he didn't like being played with his feelings.
However, for some reason he quickly becomes fond of the bookstore owner. The problem? Right from the first sight he begins to distrust Balanar, at the same time, he is unable to arrest him, just wanting to watch how far the blonde would go with that...
Maybe I'll even decide to join his club.
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aspencovehq · 1 month
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quando os moradores de aspen cove foram dormir na noite de 14 de março, a última coisa que esperariam ver pela janela de suas casas, no dia seguinte, era... neve. a cidadezinha, apesar de estar localizada na borda da península olympic de washington, não recebia tanta neve quantos algumas cidades vizinhas. a última vez em que havia nevado foi na primeira semana de fevereiro e a neve não durou mais do que algumas horas. dessa vez, no entanto, era diferente. as ruas estavam completamente brancas e o ar era gélido, fazendo com que diversos moradores dessem meia-volta e voltassem para casa a fim de colocar mais algumas camadas de roupa. ninguém entendia bem o porquê da neve fora de época, mas a maioria concordava com uma coisa: esperavam que o tempo voltasse ao normal logo.
informações ooc.
o evento começa hoje (15) e termina na quarta-feira (20) às 18:00
pode parecer um evento bobo, mas vem plot drop por aí então fiquem de olho!!
nessa parte do evento, vocês podem falar sobre como a neve afetou o dia-a-dia dos seus personagens, o que eles estão achando sobre isso etc.
como dito no texto acima, no dia anterior não tinha previsão alguma de neve na cidade. agora é primavera em washington, e mesmo que a cidade fique em uma região fria/chuvosa, não neva lá nessa época do ano. então todo mundo foi pego desprevenido.
e o que eu sei que interessa... o plot drop vai ser postado no domingo (17) às 18:00.
ps.: não teremos ask game esse final de semana para focar no evento.
qualquer dúvida, nos chamem pelo chat ou mandem ask. aproveitem!
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nevertoolateff · 2 months
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Cap. 25
-Hongjoon eu queria te dizer que esse tempo que passamos juntos foi ótimo, mas...
-Mas o que? – ele me encarou elevando um pouco o tom de voz. – você quer terminar comigo, é isso?
Eu o encarei.
-Olha Hongjoon, eu pensei bem e cheguei à conclusão de que eu estou apenas atrapalhando a sua vida, sabe?
-Do que está falando?
-Não sou a pessoa certa para você e você sabe disso.
-Eu não concordo com isso Lizzy, isso não é razão para querer terminar comigo, o que está havendo de verdade?
Eu fiquei quieta e ergui os olhos na direção da casa do Wooyoung, Hongjoon me olhou firme e depois balançou a cabeça em um gesto de negação.
-Não, por favor, não me diz isso.
-Hongjoon eu parei para pensar e vi que minha paixão por você foi algo passageiro, quer dizer, acho que eu meio que era apenas encantada pelo cara misterioso, sabe? O cara novo e bem, na verdade eu acho que...
-Não! – ele me interrompeu rápido, eu o encarei, os olhos dele estavam molhados pelas lágrimas. – não me diz isso, se está me deixando por causa do Wooyoung não me diz, pode guardar isso para você, inventa qualquer outro motivo, qualquer outra história, mas não me fala isso.
-Quer que eu minta?
-Sim, mente!
Eu fiquei sem saber o que dizer, ele ficou de pé e me encarou.
-Foi bom enquanto durou Lizzy. – ele falou rápido. – espero realmente algum dia conseguir esquecer você.
-Você vai. – falei rápido. – vai sim, sabe que vai.
Ele sorriu, um sorriso triste.
-E bem, diga para o Wooyoung que ele é o cara mais sortudo do mundo.
Eu fiquei quieta, eu não ia dizer nada ao Wooyoung, ele nunca saberia a verdade.
-O que está fazendo? – Seokmin perguntou ao entrar no quarto do irmão.
-Vai me gravar de novo?
Seokmin sorriu.
-Não cara não vou, o que está fazendo?
-Escrevendo.
-Escrevendo o que?
-É da sua conta? Aff como é intrometido.
Seokmin sorriu mais uma vez.
-Posso ver?
-Não.
-Wooyoung por favor.
Wooyoung o encarou.
-Promete que não vai mostrar e nem comentar a respeito disso com ninguém?
Seokmin sorriu erguendo a mão.
-Eu juro.
Wooyoung o olhou desconfiado e entregou o caderno. Seokmin parou um minuto lendo o que estava escrito, depois encarou o irmão mais novo.
-Isso está ótimo, para quem é?
-Ninguém.
-Wooyoung, isso é para a Lizzy, não é?
Wooyoung ficou calado.
-Mostra pra ela.
-Não posso.
-Por quê?
-Ela tem namorado, esqueceu?
-Tinha. – Seokmin falou com um sorriso enorme no rosto. – estou vindo da cafeteria e bem, ela e o Hongjoon terminaram.
-Como assim?
-Eu não ouvi direito, mas ela terminou com ele.
-Está brincando.
-Não estou.
Wooyoung abriu um sorriso largo.
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-Cara vai lá é sua chance de dizer para essa garota o que sente por ela, mostra isso, mostra o que escreveu.
-Ela gosta de mim como um irmão cara, nunca vai dar certo.
-Tenta.
Wooyoung viu o irmão sair de seu quarto e olhou o que havia escrito. Deveria mesmo entregar?
O restante da semana na escola foi uma tortura, a cada momento eu imaginava o Wooyoung indo embora e me sentia fraca por não poder impedir, por outro lado havia o Hongjoon que evitava me olhar e falar comigo.
-E como foi? – Eduarda me perguntou no intervalo.
-Nada legal. – falei rápido. – ele meio que não aceitou, sabe?
-Do que estão falando? – Isabela perguntou sentando ao nosso lado.
-A Lizzy e o Hongjoon terminaram.
O coração dela deu um salto.
-Sério? Por quê?
-Não gosto dele da forma que imaginava. E também, sei lá, não queria ser o motivo para ele não ir para Londres.
-Vai falar com o Wooyoung? – Eduarda perguntou de repente, eu a encarei.
-E dizer o que? Olha Wooyoung, sei que faz anos que somos amigos, mas eu acabei de descobrir que sou completamente apaixonada por você, desiste da maior chance da sua vida e fica comigo?
As duas me encararam.
-Acho que soou um pouco egoísta, não?
As duas concordaram.
-Não quero o Wooyoung preso nessa cidadezinha por minha causa, já chega eu sei que nunca vou conseguir sair daqui, mas ele e o resto dos garotos merecem mais.
-Vocês ficaram sabendo algo dos pais do Yeosang? – Isabela perguntou de repente.
-Não e parece que não vão voltar, isso é triste, parece que a mãe do San vai se responsabilizar por ele enquanto estiver em Londres. – Eduarda falou firme. – coitado.
Ergui a cabeça para ver quem se aproximava e dei de cara com o Wooyoung, ele simplesmente me olhou e me fez um gesto para que eu o seguisse, eu encarei as garotas.
-Vai lá. – Isabela falou firme. – fala com ele.
Eu fiz um gesto negativo com a cabeça, mas fiquei de pé e segui até onde ele estava.
-Oi. – falei me sentindo idiota por ter dito aquilo.
-A gente pode conversar hoje à tarde? – ele perguntou encarando o chão.
-Claro que sim, na sua casa ou na minha?
-Na minha.
-Ok. – falei com um sorriso fraco. – até mais então.
-Até.
Nossas conversas estavam meio estranhas desde que eu terminara com o Hongjoon e eu sabia que era minha culpa.
Quando a tarde caiu eu segui até a casa dele, Wooyoung estava no quarto dobrando algumas roupas, só então eu vi que eram suas malas.
-São as malas de Londres? – perguntei com um nó na garganta, ele se virou assustado para me encarar.
-São sim.
-É amanhã a partida, né? – perguntei tentando não chorar.
-É sim, quer dizer eu não sei se vou.
-Por que está falando isso?
-Ah Liz não sei, aconteceram algumas coisas e bem, eu preciso saber de uma coisa antes de ir, isso vai influenciar na minha decisão de uma vez por todas.
-E o que seria?
Ele me encarou, eu sorri encarando o chão.
-Adoro quando você faz isso.
Eu ergui os olhos e o encarei, estava na hora de fazer com que meu melhor amigo não perdesse a oportunidade da vida dele, eu precisava mentir.
-Você terminou com o Hongjoon?
Eu fiz apenas um gesto afirmativo com a cabeça.
-E por que fez isso?
Estava na hora.
-Eu não podia prender o Hongjoon aqui Wooyoung, por mais que eu goste dele e acredite eu gosto muito, não podia acabar com o futuro dele, me entende?
Ele respirou fundo e encarou o chão.
-Terminou com ele porque gosta dele?
-Isso.
Ele sorriu, um sorriso fraco e se virou na direção da janela, eu me aproximei.
-O que foi?
-Nada. – ele falou passando a mão no rosto rapidamente. – é só que eu sou um idiota.
-Por que está falando isso?
Ele sorriu se virando para as malas e voltando a dobrar roupas.
-Por nada, besteira minha, acho melhor eu continuar a arrumar essas coisas, afinal amanhã estou partindo não é?
Eu mais uma vez segurei as lágrimas e o encarei, eu estava prestes a ficar sem o Wooyoung e não teria a oportunidade de dizer a ele tudo o que eu sentia.
-Espero que se de bem em Londres. – falei rápido já sem conseguir controlar as lágrimas.- você e o restante dos garotos, sei que foram feitos para isso, sei que seu futuro está longe daqui, longe de tudo isso e espero do fundo do coração que algum dia quando voltar pelo menos lembre que deixou uma amiga aqui, mesmo que eu não seja mais a mesma.
Ele não falou nada, continuou a dobrar as roupas em silêncio.
-Eu nunca vou esquecer de você, só queria que fizesse o mesmo.
Ele não se moveu.
-Te desejo toda a sorte do mundo. – falei me aproximando e dando um beijo delicado no rosto dele. – vou sentir sua falta.
Ele ficou me olhando me afastar sem nada dizer, eu desci as escadas aos prantos, eu não acreditava que estava me despedindo do Wooyoung daquela forma.
-LIZ! – ele gritou antes que eu saísse e eu me virei para olhá-lo, ele estava de pé no topo da escada me encarando com os olhos molhados pelas lágrimas. – nunca vou me esquecer de você, é minha melhor amiga, faz parte de mim.
Eu sorri, um sorriso fraco, não era bem aquilo que eu queria ouvir.
-Boa sorte Youngie.
E sem mais nada dizer segui meu caminho que agora era bem diferente do dele.
Naquela noite quando enfim consegui dormir estava exausta, eu tinha prometido a mim mesma que não iria ao aeroporto ver os garotos partirem eu não suportaria ver o Wooyoung entrar naquele avião e se afastar de mim para sempre.
Wooyoung subiu pelo telhado como sempre fazia e entrou no meu quarto, me encarou enquanto eu dormia e deixou um bilhete ao lado da cabeceira da minha cama.
-Eu te amo Liz. – ele falou baixo me dando um beijo cuidadoso nos lábios. – adeus.
Quando acordei no dia seguinte minha primeira reação foi olhar ao redor, eu tinha tido um sonho tão estranho com aquela batida de carro novamente. Quando me virei para ver que horas eram dei de cara com um bilhete dobrado, quando o abri juro que meu mundo desabou, era a letra do Wooyoung e de uma forma delicada e dolorosa eu li as palavras mais sofridas de toda a minha vida.
“Liz, sei que é um pouco tarde para te dizer isso, mas eu não podia partir sem que você soubesse, sei que estou sendo covarde em escrever, mas juro, não tive coragem de te dizer cara a cara. Bom, eu sou completamente apaixonado por você e sinceramente me sinto fraco e idiota de estar escrevendo isso em um pedaço de papel. Mas eu queria que você me entendesse. Foi tudo sempre uma grande ilusão, sabe? Imaginar que algum dia você me olharia como algo além de um amigo, a verdade é que meu coração dispara sempre que te vê, mas me diz como eu teria coragem pra falar desse sentimento? Afinal, eu sabia que morreria se você dissesse não e provavelmente essa seria a resposta. Então o que mais eu poderia fazer além de te imaginar? Te imaginar nos meus braços, imaginar que eu era o cara que você realmente amava, o cara que te acariciava, o cara que te beijava...
A verdade é que eu acabei perdendo a oportunidade da minha vida por ser idiota, cego e burro eu acabei te perdendo para um cara que eu sei que não te ama da forma que eu amo, mas que não teve medo de falar. Quando você começou a namorar o Hongjoon, quer dizer, cada coisa que faziam juntos, cada vez que ele te abraçava ou te beijava era como se uma parte de mim morresse, sabe? E bem aquilo doía muito. Toda vez que você o olhava nos olhos, só Deus sabe como eu desejava que você me olhasse da mesma forma.
No fim das contas acho que me afastar de você vai valer à pena, acho que vai ser uma forma de te matar aos poucos dentro de mim, espero conseguir, porque senão vou acabar enlouquecendo. Ok, acho que a única coisa que posso dizer agora é que espero fazer uma  boa viajem, não é? Desculpe por ter sido chato esse tempo todo, mas a verdade era que eu estava com medo de que acontecesse o que realmente aconteceu, eu ir sem conseguir te dizer tudo o que sinto... No fim das contas acho que o que você sente por mim não chega perto do que sinto por você... Mas mesmo assim te desejo tudo de bom e espero do fundo do coração que você não me esqueça que nunca esqueça que aqui, mesmo longe existe um cara que te ama e que faria qualquer coisa por você, mesmo que pra isso ele tivesse que desistir de todos os seus objetivos, não vou dizer sonhos, porque só tenho um e esse sonho é você.
 Sei que estou sendo egoísta jogando tudo isso em cima de você agora, mas eu realmente precisava desabafar. Liz eu te amo e acho que sempre amei, só fui cego demais para não ver e idiota demais para não falar. Me desculpe, meu coração sempre vai ser seu.
Ass.:SEMPRE  SEU.
JUNG  WOOYOUNG.”
Eu fiquei encarando aquele bilhete sem conseguir me mover durante alguns segundos, depois em um gesto de desespero corri escada abaixo, peguei minha mochila e saí, peguei um táxi e segui na direção do aeroporto. Eu tinha que falar para ele que eu sentia o mesmo, tinha que dizer que tudo o que ele havia escrito era absurdo e que eu realmente queria viver aquele absurdo, mesmo que ele tivesse que morar em Londres eu ia esperá-lo até o último dia da minha vida.
Eu chorava feito doida dentro do táxi enquanto mandava o motorista acelerar mais.
-Garota você está bem? Está me deixando preocupado.
-Por favor, só acelera.
O motorista se virou para me olhar e quando voltou a olhar para a frente era tarde demais. Um caminhão desgovernado veio em nossa direção, meu coração deu um salto lembrando dos pesadelos que eu estava tendo ultimamente e um único pensamento invadiu minha cabeça. Eu nunca mais acordaria.
Uma luz forte me cegou e o rosto do Wooyoung foi a última coisa que vi antes de tudo escurecer para sempre.
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geniousbh · 13 days
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⸻ 𝒕𝒉𝒊𝒆𝒇!𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉𝒆𝒎𝒑𝒆
prompt: você é uma pequena ladra vivendo a mais trágica história de amor
obs.: gente o que vocês estão prestes a ler é um suco de melancolia, são desejos inatos que precisam ser reprimidos. minha mãe lana del rey e os incontáveis seriados de missing people e casos arquivados que eu assisti na vida me ajudaram nessa canetada! é uma proposta diferente dos outros hcs que eu postei e eu espero MUITO que vocês não estranhem e gostem! 🥹🤞❤️‍🩹❤️‍🩹 special thanks pra todas que me incentivaram a lançar algo sem final feliz @imninahchan @idollete @kyuala @svholand
obs.²: não romantizem nenhum dos eventos descritos ok? se você estiver num relacionamento tóxico (ainda que não pareça pelos altos e baixos) converse com alguém e denuncie <3
tw.: no começo da narrativa a reader ainda é menor de idade, consumo de álcool, atividades ilícitas (roubo, estelionato, consumo de álcool por menor de idade), agressão verbal (bem ligeiro), violência gráfica, car sex, manhandling, manipulação, s.h (é implícito e não narrado!), MAJOR CHARACTER DEATH, MDNI
thief!simón que você conheceu quando ainda tinha dezessete anos. você dançava num bar a troco de ter uns trocados, a regra era que não te tocassem, mas você podia os tocar, se quisesse, e se aproveitava para surrupiar as pequenas correntes e relógios de pulso quando os homens estavam embriagados o suficiente. reparou no rapaz aos fundos do salão te observando enquanto tomava alguma bebida, era bonito, e ao contrário dos que deliravam na sua figura indecente ele ficava indiferente – o que não te impediu de se aproximar, não se ofereceria, nunca o fazia, mas com muita sutileza e destreza nos dedos abria o fecho de um pequeno terço de ouriço que ele tinha
thief!simón que te encontrou nos fundos da casa de shows nessa mesma noite, você já com as roupas normais e ele encostado na parede de tijolos, te acompanhando, até que você passasse por ele e ele esticasse o pé te fazendo tropeçar e cair de joelhos, o fitando irritada. “algum problema!?”, “nenhum, mas você tem algo que é meu”, “deve estar ficando louco, ou deve estar drogado”, e ele se agachava ao seu lado enfiando a mão nos bolsos do seu moletom tirando de lá um punhado de coisas roubadas junto da correntinha
thief!simón que não disse mais nada ao sair andando, mas depois de duas semanas te encontrou no centro da cidadezinha “panfletando” – por ser tão lindinha e mirrada ninguém desconfiava, mas sempre que se aproximavam para saber mais da falsa promoção você percorria seus dedinhos pelas bolsas e carteiras alheias, arrancando jóias, notas, moedas, o que fosse de valor – e ele observava; mais do que gostaria de admitir
thief!simón que se aproximou e soprou no seu ouvido “eres atrevida, eh?”, sorrindo de canto e te rodeando, mantendo uma distância segura. “não sei porque... se eu tô só trabalhando”, “sei, sabe qual é o seu problema? no puedes mentir a otro mentiroso”, te dando um peteleco na testa, fazendo-a bufar frustrada – era a segunda vez que ele te pegava em flagrante, além de não parecer fazê-lo por uma moral intacta, mas só pelo prazer de atrapalhar
thief!simón que não achava aquela cidade tão pequena, no entanto, começava estranhar que para todos os lugares que ele ia haviam resquícios da pequena ladra, e ele não era devoto de nenhum deus, muito menos acreditava em conexões de vidas passadas, mas numa sexta, antes de se mudar, quis passar na casa de shows. não te assistiu, ficou sentado no bar, de costas, esperando que você viesse até ele. “não gosta de mulheres?”, perguntou provocando o maior, “você é menor de idade”, “não sou”, e tudo o que ele fez foi te olhar de cima a baixo com a mesma expressão do dia na praça, “vou sair da cidade... quando o seu repertório é curto, não da pra ficar no mesmo lugar pra sempre, você vem ou não?”
thief!simón que havia perguntado de forma tão indiferente e estúpida se você queria segui-lo que a situação se tornava cômica quando você se pegou no ford granada marrom que ele tinha, os vidros abertos e o rádio tocando alguma música desconhecida, rumando para qualquer distrito há alguns quilômetros de distância do anterior
thief!simón que via em você uma mina de ouro, principalmente quando tinham acabado de conseguir alugar um quarto e cozinha, e ele aproveitara para te levar para comprar algumas roupas. as palavras o fugiam assim que você saía do provador com um vestido branco solto com uma fita na cintura – a vendedora tinha feito questão de arrumar seu cabelo com um fiilho no mesmo tom – , estava perfeita, uma boneca
thief!simón que colocou seus planos em ação não muitos dias depois, em um jantar de bancários que haveria na cidade, ele conseguindo convites depois de forjar um cartão e se apresentar como advogado imobiliário recém chegado nos arredores e te apresentando como noiva
thief!simón que não sabia se gostava ou se detestava quando os homens de meia idade te cobiçavam descaradamente - alguns babavam e usavam seus paninhos finos para limpar -, mas que se aguentava até o final da noite, quando você conseguia atrair um dos porcos para o estacionamento dizendo “meu noivo não precisa saber, e eu quero tanto...” enquanto ele observava por detrás de uma árvore esperando o momento certo de agir; esperando o sinal que haviam combinado
thief!simón que não poupou em gastar no mercado depois da pequena fortuna que tinham arrancado do homem, ameaçando-o de contar para a família, filhos e clientes o quão sujo ele era por cobiçar uma jovem prometida. comprou vinhos, doces e charutos – os quais te ensinou a fumar apesar de você preferir os cigarros mentolados normais.
thief!simón que se mudava com você todo mês, gabaritando as cidades costeiras. chegavam, inventavam uma história confiável, faziam alguns alíbis aqui e ali e aplicavam os golpes. vocês comemoravam, vivendo uma vida luxuosa, passando a se hospedar nos melhores hotéis, se embebedando em cada final de semana – e por vezes até no meio dela –, ouvindo você contar os mínimos detalhes da infância cruel quando estava completamente alterada, jogada na cama apenas de calcinha e sutiã abraçada à uma garrafa de champanhe
thief!simón que acabou descobrindo seu aniversário ao acaso forjando alguns documentos para as identidades da próxima cidade, e fez questão de comemorar. te levou num mirante de onde, mesmo de dentro do carro, era possível ver a praia, as barraquinhas e o parque de diversões todo aceso pela noite. também te presenteou com uma correntinha, o pingente sendo de uma flor de belladona – apelido que ele passou a usar fielmente contigo
thief!simón que tirou sua virgindade naquele lugar, forrou os fundos do sedan com alguns edredons e te fez dele, beijou cada canto do corpo pequeno e encheu seus seios, costas e coxas de chupões – e não tinha problema porque ninguém mais veria, nem mesmo aqueles em quem aplicavam os golpes, porque o hempe nunca deixava avançarem mais do que a possessividade dele permitia. você era dele
thief!simón que te aninhou no peitoral depois de mais uma noite que terminava em vocês dois fodendo com as luzes do quarto de hotel ligadas e as sacadas escancaradas para quem quisesse ver, você dedilhando o peitoral enquanto ele baforava a fumaça do charuto para cima, amaciando suas costas macias com a mão livre. “você acredita que deus tem um propósito pra nós?”, perguntou curiosa subindo os olhos até o rosto inexpressivo, “não acredito nessas coisas, bella...”, “mas você tem uma biblía no carro”, “era da minha mãe”, “mas você ach-“, “por que você não dorme um pouco? amanhã a gente sai cedo”, e assim te calava como em outras incontáveis vezes
thief!simón que apesar de não demonstrar ficava cada vez mais apegado à sua figura, se sentia doente e nauseado por não conseguir evitar aqueles sentimentos quando você o acordava vestindo as camisas dele, ou então quando te via enrolando os cabelos para um penteado novo – toda delicada de frente ao espelho –, quando o abraçava por trás enquanto ele fazia as contas do quanto precisariam roubar para continuar com o mesmo estilo de vida. sentimentos tão inoportunos que ele se alcoolizava quando se tornava demais para suportar
thief!simón que era diferente quando bebia daquele jeito, como se estivesse fora de si. não te chamava de “belladona”, reprimia suas tentativas de se aproximar, de tocá-lo, te dizia “eres una chica estúpida e ingrata! – as palavras sendo cuspidas - nada te alcanza, ya sea dinero, joyas o todo lo que tengo!”, “simón... eu não entendo, mas por favor não fica as-“, “cállate!”, erguendo a mão na sua direção, mas retesando quando você se encolhia. quando se acalmava a única coisa que dizia era “vou dormir fora hoje”
thief!simón que agia como se nada tivesse acontecido depois, que te deixava sem saber das negociações, que te tratava como burra e nova demais para se envolver nos assuntos que realmente importavam no final das contas, mas justificava dizendo que não queria te dar rugas, e que você podia ficar só com a parte divertida que era gastar e ser uma boa mulher pra ele, “a mais linda”, soprando e segurando seu queixo antes de te beijar
thief!simón que quando se mudaram de novo arranjou uma cartada grande, um político muito influente que era conhecido pelo gosto nefasto por mulheres novas; por corrompê-las. e assim o garoto tinha outro plano em mãos, te introduzindo num bazár beneficente como a irmã mais nova, filha do segundo casamento da mãe, tão pura, te fazendo usar lentes coloridas e uma maquiagem fina e leve que naturalmente fazia com que todos quisessem saber mais sobre você
thief!simón que no entanto, viu tudo ir por água abaixo; a sucessão de acontecimentos sendo muito rápida pra ele sequer digerir. o senador se encantava por você, perguntava tudo, nome, idade, se estava na escola e o que gostava mais de aprender lá, e era respondido, com mentiras, mas não poderia parecer mais satisfeito. assim que conseguiam atraí-lo para o estacionamento, o homem, não tão velho assim, sacava um calibre, colocando o bucal prensado contra a sua lombar, te arrastando para um carro que não conheciam
thief!simón que entrou em estado de frenezi, saindo de sua posição e não dando dois minutos que estavam dentro do veículo, abrindo a porta com violência e puxando o outro pelo colarinho, não dando tempo para que este reagisse, socando o rosto com uma fúria reprimida desde muito, o cigarro preso no canto dos lábios que se apertavam e a pele cobrindo os ossos da mão rasgando com os impactos. um zumbido ensurdecedor o parava quando o disparo acontecia
thief!simón que assistiu com os olhos esbugalhados a camisa do homem ir se encharcando de sangue pouco a pouco, enquanto você trêmula segurava o revólver, o rímel escorrendo pelas bochechas por causa do choro e a expressão de espanto que terminava de deixá-lo sem chão, fazendo-o largar o cadáver e ir até si te tirando o objeto das mãos e a abraçando. os sussurros falhos de desculpa, de pronto já acabou, eu to aqui, enquanto pegava quaisquer vestígios na cena do crime e te levava para o carro, saindo em disparada
thief!simón que evitava olhar para o seu semblante catatônico pelo resto da noite, porque precisava ficar focado em arrumar as malas no hotel e colocar tudo no porta-malas de forma amontoada, porca, pisando no acelerador tão fundo que os pneus cantavam quando estavam na estrada; mas era isso, vocês nunca podiam ficar muito tempo mesmo
thief!simón que dirigiu por seiscentos quilômetros, ignorando o sono, e só parando quando seu choro vinha à tona. um choro tão copioso e doloroso de presenciar, porque antes de ninguém, ele sabia quem era a maior vítima naquela história. parava no acostamento e passava para o seu lado do banco te colocando no colo e te ninando como se faz a um bebê, “sshh, mi belladona, vai ficar tudo bem...”, os beijos espalhados no seu cerne e um em especial na testa, em que ele se demorou porque precisou segurar o choro também
thief!simón que desligou o rádio quando a transmissão começava a falar sobre um casal de jovens golpistas foragidos dando a descrição de cada um, e que não conseguiu dormir pelos próximos três dias assombrado com o fato de que ele tinha estragado mais uma vida, tirado as chances de você se tornar algo melhor e maior... com propósito, talvez
thief!simón que não conseguiu te acalmar quando você viu as notícias pela tv de tubo no motel onde estavam se escondendo – seus rostos estampados nos principais jornais que relatavam o assinato do senador –, apenas acendendo mais um cigarro e ouvindo suas súplicas implorando para ele dizer o que fariam, como escapariam; mas pela primeira vez em muito tempo, simón hempe não tinha um plano, nem truques; tinha gasto todo o tempo pensando em você e em sobre como ele conversaria contigo e diria para mudarem de vida, que poderiam recomeçar em outro país e ter algo normal, com uma casa fixa, empregos, e até filhos.
thief!simón que ouviu as sirenes bem antes de você, e numa última tentativa de salvar ambos te acordava apressado, sem explicações, segurando sua mão e te puxando para o carro – lembrava de pegar uma única mala que não estava desfeita e a bolsa com o dinheiro, sem se importar com mais nada.
thief!simón que ignorou os megafones que davam voz de prisão e o cerco que se formava na rodovia, ainda tentando contornar as viaturas e os homens fardados que empunhavam suas armas
thief!simón que não deixou de segurar sua mão mesmo naquele momento, segredando baixo que vocês tentariam correr quando ele abrisse a porta
thief!simón que tomou a frente quando os oficiais atiraram, o corpo perdendo as forças quando três dos vários disparos o acertavam
thief!simón que sentia mais pelo seu espanto e desespero do que pela dor física que era aliviada pela quantidade de adrenalina correndo nas veias, sussurrando um “belladona...” para que você prestasse atenção – o mundo parando para que vocês tivessem o seu último momento juntos – “você vai dizer que eu te manipulei, sim? vai fazer isso por mim, mi amor...”, “n-não”, vendo-te balançar a cabeça em negação e soluçar com a vista embaçada das lágrimas que caíam em abundância ao passo que suas mãos tentavam inutilmente tampar um dos buracos por onde o líquido vital jorrava. “prométeme que serás mi belladona por mucho más tiempo”, a mão alcançava o pingente que nunca saía do seu pescoço e ele sorria te fitando enquanto os últimos segundos de vida dele se esvaíam
thief!simón que naquela manhã te deixou. você sem saber quantos anos ele tinha de verdade, sem saber de onde ele vinha, sem saber sua história e sem nunca ter ouvido que ele a amava – apesar de sentí-lo com imensidão.
thief!simón que nunca saberia que depois de acatar o último pedido dele você tinha passado pelo júri do caso e sido inocentada
thief!simón que nunca te veria tendo a vida normal que ele sonhara outrora, com um marido que te respeitava e te cuidava e com dois garotinhos lindos que te chamavam de mamãe
thief!simón que apesar de não ter tido isso tudo, ainda tinha vivido sua melhor fase ao seu lado, ao lado de sua belladona.
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mrkspo · 6 months
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Ciao Amore - JJH
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Ele foi (ou ainda é) um dos amores da sua vida, mas ele ainda acreditava que você era o bebê da casa vizinha.
angst(?), fuffly, strangers(?) to lovers, age gap
a/n: quero muito fazer continuação pra essa daqui, mostrando eles se aproximando até começar um romance e os bagulho.
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A cidade litorânea onde foi criada é pacata, vazia. Não é tão conhecida entre os turistas mas é tão bonita quanto qualquer cidade famosa. Mora aqui desde sempre, numa casa perto da praia. É um lugar sereno. Os moradores daquele bairro lhe adoram, sempre foi uma garota modelo naquela cidadezinha.
No meio de setembro, um visitante chega a casa vizinha a sua. É Jeong Jaehyun, filho dos vizinhos que por muito tempo morou fora da cidadezinha. Um ex-militar, com a idade perto dos 40, preferia acreditar que ele não te conhecia, mas você sabia de tudo do filho mais velho dos vizinhos.
Ele não veio com esposa, nem com as filhas, estranha visto que nunca viajava para a cidade sem elas; sua mãe diz que ele só veio fazer uma visita rápida, logo voltaria a cidade grande. Você admira o mais velho, o tem como uma inspiração de sucesso na vida adulta; mas, essa admiração também mexe um pouco com seu coração. Das fotos dele que via na casa dos Jeong, cresceu apaixonada pelo mais velho, sua mente — ainda infantil — formou uma imagem de Jaehyun totalmente diferente. Um Jaehyun ainda adolescente, que seria seu primeiro amor. Totalmente ingênua, totalmente infantil.
Você suspira quando o vê da varanda de casa, ele está na areia passeando com o cachorro da família. Céus, o sol laranja da tarde o deixa tão bonito. Ele nota sua presença ali na pequena casa, acena pra você e grita um "Olá!". Você não sabe como reagir, então ele te conhecia? Acena de volta e tentar focar novamente no livro que estava lendo. Se desespera quando vê que ele se aproxima da varando com o Golden Retrivier. O cachorro corre até você querendo um carinho e recebe um afago na cabeço. – Olá garotão, como você tá? – Pergunta ao cão, mesmo que ele não responda. – Ele está bem, saudável para a idade dele. – Jaehyun responde pelo cachorro, se sente nervosa demais para respondê-lo, então mantém sua cabeça abaixada e continua o carinho. – Sabe, quando lhe vi pela última vez você ainda era um bebê. Ele ri e passa a mão pelos seus cabelos, bagunçando os fios castanhos. – Um bebê muito levado, mas você cresceu bastante, hm. Tá com quantos anos? – V-Vinte e um, eu tô com vinte e um anos. – Uau, então faz muito tempo que não te vejo não é?! Levanta o olhar até o rosto dele, mordendo os lábios por conta do nervosismo. Balança a cabeça concordando. – Deveria vir mais vezes, a senhora Jeong sempre reclama de saudades de você e das suas filhas. – Eu sei que deveria, mas minha esposa odiava vir aqui, agora que divorciei vou tentar estar aqui com mais frequência. – Você divorciou?! – É. Ela quis, mas também não me dei trabalho pra tentar continuar com o casamento, ele já estava fadado a isso. – E suas filhas? Elas são tão fofas. – Estão com a mãe essa semana, queriam vir mas ela não deixou. Mas e você, o que tem feito? – Estou começando a faculdade de administração. Estou trabalhando também, mas na outra cidade. – Muito bem, você está indo bem. Mas, por favor, não se esqueça de viver como uma jovem, quando chegar na minha idade vai sentir falta das festas e essas coisas. – Ele sorri doce, mostrando as covinhas. – Bom, acho melhor levar ele pra casa, nos vemos por aí ______, se alimente bem e cuide de sua saúde ok?! Até mais.
Ele acena novamente. Provavelmente será o último aceno que receberá dele durante um bom tempo. Solta o ar que parecia preso. Sorri e acena para ele também, sussurra um "tchau" mesmo que ele não possa ouvir. Se levanta e entra dentro de casa; terá que esperar um pouco até que seu amor volte para casa.
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contosobscenos · 4 months
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Entre livros e copos 01 — A aposta
Nunca diga nunca.
Nunca.
Sempre procurei novas sensações, novos gostos, novos cheiros, novos lugares.
Estudar, morar e estagiar em outra cidade é transcendental, a liberdade de poder fazer algo já é avassaladora. Talvez a maior diferença seja o meio: mudar de uma cidadezinha do interior para capital foi um desafio, tudo novo! E eu adoro isso, descobrir coisas.
É uma dessas descobertas que quero contar.
Numa abençoada sexta-feira de uma semana inteira conturbada e estressante, vou para aula do final do terceiro semestre de psicologia. A rotina é a mesma, corrida e atribulada, com ônibus e metrô apertado, um lanche engolido e uma blusinha qualquer colocada no lugar do uniforme, no banheiro ao lado da portaria do Bloco F, onde também escovo os dentes correndo e retoco o brilho labial.
Era a aula que eu mais gostava durante a semana. Professor Beto era um louco, aficionado por psicologia, apaixonado por gente, amante da vida. Tinha tanto amor pelo que fazia que todos se apaixonavam também. Tanto que ele lecionava no dia que todos queriam enforcar aula, mas era sempre uma sala lotada que encontrava.
Ao ir para sala, encontro algumas meninas na porta, incluindo a Angélica.
— Oi!
— Oi, Luísa! Betão não vem.
Perdi a graça na hora, final de semana não começou bem. Sim, considerava a aula dele o início.
— Por quê?
— Diz que precisou visitar a família. Vamos para a Bárbara, né? — Ela me pedia com carinha de gato de botas. Bárbara era dona do bar na esquina do Bloco C. Ela era… bárbara mesmo, loira natural, mãos delicadas, na faixa dos quarenta anos, com uma tatuagem na lateral do ombro esquerdo e olhar esverdeado cativante…
Eu não sei quantas vezes a Angélica a descreveu assim. Não que eu não concorde, mas ela dá descaradamente em cima dela, que descaradamente é educada e nada mais. Concordo com tudo e mais um pouco, mas nada digo, guardo para mim. Sei que a areia é premium e tenho uma simples carriolinha.
Sempre vamos lá comer alguma coisa ou jogar conversa fora, Angélica sempre puxa assunto, elogia alguma coisa do bar, questiona sobre alguma bobagem… e eu assisto. Ela é uma grande amiga, já dei alguns toques indiretos e diretos, mas ela simplesmente não desiste.
— Outra vez?
— Claro, o atendimento de lá é melhor que no Bar do Bruto.
— Atendimento?
— Claro, com uma loira linda, não tem para ninguém!
— Ok, vamos.
Dez minutos estávamos entrando no bar e indo para o balcão “porque as melhores mesas estavam ocupadas”. Como se a mulher que estava lavando copos na pia em frente aos banquinhos altos não interferisse em nada na escolha.
— Oi, Bárbara! Tudo bem? — Angélica perguntou sorridente antes de sentar.
— Oi, meninas, tudo sim e com vocês?
— Tudo ótimo! Final de semana começou mais cedo, professor faltou.
— Que pena. Não é esse que você gosta? — ela questiona me encarando.
Nesses monólogos entre Angélica-questionadora e Bárbara-dona-de-bar-educada eu acabava participando às vezes e numa delas ela tinha me questionado sobre alguma coisa de aula preferida. Enfim, nem lembrava direito, lembrava só que comentei que gostava muito do Beto e pelo jeito ela também lembrou.
— É sim.
— Pelo menos deu para gente passar aqui, não é miga? Porque senão não ia dar tempo.
— Uhum.
— Entendi. — ela responde colocando o último copo no escorredor — o que vão querer?
— O de sempre! — Angélica não mudava nunca o seu pedido, enquanto ela conversava alguma coisa com Bárbara, procurava alguma coisa que não pedi ainda. Novos gostos.
— Hoje recomendo abacaxi com morango Luísa. — Bárbara me percebeu olhar os sucos.
— Então esse suco e… o lanche n°8.
— Obrigada Bá — Angélica disse sorrindo de orelha a orelha e eu só… dei um sorriso amarelo. Assim ela foi para dentro da cozinha e Angélica babando.
— Que bunda linda.
Revirei os olhos, mesmo achando o comentário desnecessário, concordava com ela.
— Gélica… — toquei no cotovelo dela — miga.
Ela se vira com olhar bobo.
— Oi!
— Menos, né?
— Menos o quê?
Finjo limpar uma baba no canto da boca dela, ela tira minha mão correndo.
— Para ela não é educada com todos, já percebeu?
Ela endoidou? Esperava a continuação.
— Ela sorri quando vê a gente… de um jeito diferente, já percebi isso. E ela até sabe o que eu peço. Você que é doida e não se decide logo.
O garçom traz o nosso pedido e conversamos um pouco, logo a Angélica precisa ir embora, um tio passa para eles irem para o aniversário de uma prima.
— Juízo, amiga — ela me beija no rosto — cuida da Bárbara para mim.
— Está louca? Vou só pagar e já peço um Uber. Preciso descansar.
— Está bom, beijo gata.
Ela sai e eu procuro meu celular na bolsa.
Desligado.
Bateria está um negócio. Estava adiando a compra de um novo e estou percebendo que não dá para esperar mais. Procuro meu carregador portátil na bolsa.
— Perdida aí? — Vejo que Bárbara me encara, apoiada no balcão.
— Eu não…, mas — procuro mais um pouco — parece que meu carregador está.
— Deixa eu ver — ela toca minha mão, querendo ver meu celular — é da mesma marca que o meu, mas ele está no escritório lá, no fundo, vem cá, te empresto.
— Hum, obrigada.
Ela dá a volta no balcão, levantando a tampa para que eu possa passar e entrar no bar. Sigo-a passando pela cozinha, corredor com as laterais cheias de caixas de cervejas, bebidas e alimentos, até uma porta no final do corredor, que ela abre e mostra um escritório pequeno, com uma mesa com notebook e duas estantes. Percebo ter um sofá de dois lugares também. Tudo muito simples e organizado. O cheiro ali é bom também, mas não consigo identificar do que. Ela dá a volta, abrindo as gavetas.
— Não repara a bagunça, essa semana foi tensa… — ela fecha a primeira gaveta e abre a segunda — aqui. Só tem um probleminha — ela me olha desenrolando o fio — a tomada que você poderia usar lá na frente está com mau contato, é melhor deixar aqui um pouco.
— Ah… tudo bem, se não te atrapalhar.
— Magina — ela abre um sorriso… lindo! — Sem problema nenhum. Preciso atender que a Angela faltou hoje, por que não conversamos no balcão? Depois a gente vem pegar.
— Sim, obrigada.
Entrego meu celular para ela, que coloca no carregador e deixa na mesa, do lado do notebook. Podemos ouvir a ventania, sinal de chuva forte. Ela dá a volta enquanto espero na porta. Assim que ela apaga a luz, um trovão faz um barulho absurdamente alto e acabo recuando e chocando meu corpo no dela, que me segura pela cintura.
— Hey — sinto que ela não me soltou e ficou de frente comigo — tudo bem?
— Perdão! Trovões sempre me assustam — não iria contar o medo do combo chuva mais escuro que eu sentia desde pequena — perdão.
— Não tem problema nenhum — ela percebe que continua me segurando e me solta — tudo bem?
— Sim, só susto mesmo — sentia tremer um pouco.
Ela me encara e respira fundo.
— Vamos para lá, depois a gente volta.
— Uhum.
Fazemos o caminho inverso e volto para a cadeira onde estava sentada. Peço outro suco enquanto percebo que a chuva cai com força. Vejo o bar esvaziar em questão de minutos. Tanto pelo horário, bem próximo do fechamento, quanto da chuva. Vejo uma matéria interessante na TV durante alguns minutos e quando acaba estamos somente ela e eu no bar, pois a vejo fechando a porta da frente e sorri.
— Por hoje é só.
— Acabei te atrapalhando, né?
— Imagina, pensam que o dono é quem trabalha menos e é justamente o contrário — ela fala enquanto pega uma garrafa e dois copos pequenos e volta, sentando na cadeira ao lado da minha — me acompanha?
Ela mostra a garrafa e leio “Tennesse Fire”.
— Eu… sou fraca para bebida.
— Acho que deveria experimentar… até porque eu não tenho mais nenhum suco que você não tenha experimentado.
— Ok.
Pego o pequeno copo e cheiro, sentindo seu cheiro canelado. Respiro fundo e viro. Acabo fazendo cara feia, não é só o cheiro que é forte.
— Você sempre surpreendendo — ela diz sorrindo — bom?
— Forte.
— Um pouco. Você conhece quase todo o cardápio, mas ainda não sei se gostou de alguma coisa.
Explicou que gosto de experimentar coisas novas e o papo flui. Não sei quanto tempo passou enquanto conversamos sobre bebidas, pratos, filmes e músicas. Estamos no terceiro copo quando me mexo no banquinho e olho a mesa de sinuca no nosso lado.
— Você joga?
— Eu? Não.
— Como assim não? — ela me encara — você precisa ir embora logo?
Não tinha o porquê inventar uma desculpa e ir embora, estava bom ali. Talvez a bebida tenha ajudado.
— Não, meu último compromisso era a faculdade e o próximo só amanhã depois do almoço.
— Humm — ela se levanta e estende a mão — vem, te ensino.
— Ah, não precisa se preocupar.
— Não, Luíza, questão de honra, e de experiência nova, não é?
Virei o resto do conteúdo do copo e levantei.
— Ok, vamos.
Me aproximei da mesa enquanto ela arrumava as bolas em triângulo. Senti um estalo por dentro quando pude ver o começo do decote e a visão me esquentou. Respirei fundo tentando esquecer e dei a volta para pegar os tacos.
Olho para cima, encarando os vários tamanhos de tacos. Sinto o corpo dela atrás de mim e seu braço que ergue raspando no meu, pegando um deles.
— Usa esse — ela me entrega e logo pega outro bem parecido.
Ela começa a explicar as regras e eu não presto toda a atenção que deveria. A visão do decote e seu corpo no meu junto a bebida… me deixou ligada.
Ela bate forte na bola branca, separando todas as outras e em seguida me chama.
— Vem cá.
Me aproximo e ela fica ao meu lado, mostrando como devo segurar no taco e como posicionar a mão na mesa. Ela vem atrás de mim, mão esquerda na cintura e direita sobre a minha no taco.
Esqueço completamente do jogo.
— Você segura assim, entendeu?
— Uhum — praticamente gemo ouvindo seu sussurro e sentindo seu corpo assim.
Talvez a bebida tenha aflorado meus sentidos, pois senti o corpo dela atrás do meu como se ela me apertasse. Tinha a sensação maravilhosa dos peitos delas se espremendo nas minhas costas e o calor do quadril dela na minha bunda. Não estava preparada para aquilo.
— Faz.
Respiro fundo e é óbvio que a primeira tacada sai um fiasco. Jogar com o desejo de me esfregar na minha “instrutora” não melhorava as coisas.
— É só praticar — ela sorri e vejo… um olhar sacana? Me desafiando?
Adoro desafios.
— Sim, só praticar — devolvo o olhar.
As tacadas dela são bobas até para mim que não jogo. Ela não derruba nenhuma bola e porra, ela é dona de bar né? Está enrolando.
Foda-se, porque quando é minha vez, ela vem e me ajuda… hora segura minha mão, corrige alguma posição… já sabemos que é um jogo e como para. Sinto a bebida me esquentar e me fazer esquecer de tudo. Tudo que não seja a mesa… e ela.
Não quero que pare tão cedo, então levo o máximo de tempo em cada tacada. Finjo estar me concentrando só para sentir o corpo dela junto ao meu por mais tempo. Não foram poucas, às vezes em que me ajeitava apenas para empurrar minha bunda contra ela, mas espero que ela tenha aproveitado. Sim… eu realmente tenho fraco para bebida.
Algum tempo depois, terminamos a rodada com três jogadas seguidas dela, matando o que tinha na mesa.
— Então, aprendeu? — Aquele olhar…
— Sim.
— Outra rodada? Para valer?
— Hum… sim.
— O que quer apostar?
Olho no fundo dos olhos.
— Roupa. — o que eu perderia? Mas antes que você me pergunte, sim: era a bebida falando e eu me deixando levar.
— Roupa?
— Sim. Medo de perder?
Ela gargalha.
— Acha mesmo que ganha de mim?
— Tenho sorte de principiante.
— Quero ver quanto sua sorte dura.
Ela organiza as bolas e pega o taco, apontando para mesa.
— Começo ou você começa?
— Pode começar.
— Certeza?
— Sim.
Ela começa e logo de cara uma bola cai.
— Uma bola.
Tiro a jaqueta olhando nos olhos dela e pego o taco.
Por um milagre, derrubo uma bola também, então ela me encara e tira a regata sem piscar.
Whisky? Sinuca? Chuva? Não sei qual foi o estopim, só sei que me sinto esquentar e tudo que quero é ferver.
Ela bebe mais um gole do copo que nem percebera estar ali e me olha com uma cara… deliciosa.
— Vamos aumentar a aposta?
Já falei que adoro brincar com fogo?
— Aumentar?
— Sim. Escolhe a bola que você quer que eu derrube. Se eu conseguir, eu que tiro sua peça de roupa.
Huuummm, cada vez melhor! Olhei o jogo e tentei raciocinar todos os ângulos possíveis para achar o mais difícil entre as bolas pares.
— Bola 10… — olhava a mesa — naquele canto ali.
— E se eu acertar?
Abri os braços como se tivesse me rendendo.
— Você tira o que quiser.
— Como eu quiser?
Arrepiei.
— Como você quiser.
— Hummm, deixa eu me concentrar então.
Ela tira o copo da beirada da mesa e coloca no balcão ao lado, respira fundo encarando a mesa e vem bem próxima de mim, encostando a mão na minha cintura.
— Pode dar uma licencinha, por favor?
Engasgo.
— Claro.
Vejo-a agachar para o seu olhar ficar no mesmo ângulo que a mesa. Eu simplesmente travo. Assisto-a mirar e a bola branca bater suavemente em três lugares… e derrubar a bola 10. Estou no seu lado olhando… admirada.
— Você estava escondendo o jogo, né?
— Escondendo? — ela sorri enquanto pega seu copo e bebe.
— É, imaginei que você jogava bem. Mas não tanto.
— Vai fugir da aposta? Ainda dá tempo de desistir.
— Não.
Ela vem felina e na minha frente, centímetros de distância a ponto de sentir seu hálito quente em mim.
— Qual peça e como eu quiser, né?
— Isso.
Sinto suas mãos na minha cintura, ela não deixa de me encarar quando me coloca de costa para mesa.
— Certeza?
Só concordo com a cabeça.
Suas mãos vão para parte de trás dos meus joelhos, me impulsionam para cima e me vejo com as pernas abertas sentada na mesa e ela no meio.
— Ok, vamos tirar então.
Ela me encara e se concentra no botão da blusa próximo ao pescoço, com uma concentração absurda. Sinto seus dedos na lateral do meu corpo quando ela desce o zíper. Suspiro contendo um gemido e ela percebe.
— Tudo bem?
Só concordo com a cabeça.
Suas mãos não seguram o tecido para que ele saia do meu corpo, é o contrário, ela passeia na minha pele e a roupa se afastar é consequência.
— Humm, você tem uma pele macia demais.
Eu não consigo dizer nada, só suspiro sentindo seu toque. É lento e lascivo.
Seus dedos passeiam nos meus lábios. Ela me encara com… porra. Aquele olhar de desejo.
— Sua boca também é?
— Por que não experimenta e me fala? — Respondi sem piscar.
— Humm… — caralho, ela geme gostoso, agora não olhando para mim, mas com a boca muito próxima do meu pescoço… próxima demais. — Não.
— Não? — ela é louca ou o quê?
— Não.
Me inclino para trás olhando nos seus olhos, queria entender a sua negativa.
— Garota, se soubesse o quanto quero te dar prazer… você não se afastaria assim. — Ela continua no meio das minhas pernas, suas mãos estão nas laterais do meu corpo, espalmadas na mesa, me prendendo. Como se eu fosse querer sair. — Preciso ir devagar e se te beijar perderei o controle.
— Controle? — ela é uma interrogação.
— É, não é de hoje que quero te beijar.
Uau. Uma coisa passou pela minha cabeça, muita mesmo. Cada vez que ela serviu pessoalmente suco, a Angélica tentando e não conseguindo… era por isso? Eu via um mar de memórias passando pela minha cabeça. Muita coisa mesmo. E quer saber?
— Foda-se!
Ela queria ter o controle? Sinto muito. Dizer isso para mim… foi demais.
Da maneira em que estava inclinada para trás, me impulsionei para frente, ficando a centímetros dela. Não, não pensei em provocar, em torturar, em nada.
Somente encostei minha boca na dela. Busquei seus lábios, sua língua, seu corpo, queria tudo.
E muito mais.
Agarrei sua cintura fina para mais perto.
Beijei, beijei, beijei.
E beijei mais. Até que precisei buscar ar.
— Você tinha razão — ela me diz e eu não entendo.
— Foda-se!
Deixei de abraçar para envolvê-la com as minhas pernas. Precisava das mãos para soltar o sutiã, já que ela fazia o mesmo comigo. Agora podia sentir melhor o corpo dela, com seu calor e seios tão macios colados aos meus. Com o esfregar das nossas línguas, trocamos gemidos abafados, numa sinfonia excitante. Ela arranhava minhas costas enquanto eu a apertava contra min.
A língua de Bárbara invadia a minha boca de uma maneira que eu sentia todo o desejo reprimido dela. Não acredito que fui burra, ficando esse tempo todo sem provar dessa delícia. Me sentia devorada pelo seu beijo e quanto nós olhamos de volta, ela parecia uma leoa faminta. Ela me empurrou para o centro da mesa e meio sem entender ameacei engatinha para o centro da mesa, mas em segundos ela já tinha subido e me pego por trás. Minhas coxas foram agarradas e puxadas contra ela, que se debruçou sobre meu corpo. Tentei olhar para trás, mas apenas consegui ouvir a respiração dela, enquanto mordia e beijava meus ombros.
— Agora que cheguei tão longe, não vou deixar você escapar.
Eu fugir? Ela me desafiava de novo e não podia deixar isso sem resposta. A bebida e meu corpo fizeram isso por mim quando rebolei, de quatro, esfregando a minha bunda no quadril dela. Eu podia ser a presa, mas também tinha fome.
Pude sentir um pouco mais do apetite dela pela brutalidade com a quela ela arrancou a minha calça. Dei uma ajudinha com um balanço de quadril, deixando meu corpo exposto para ela. O tapa na bunda era esperado e nem disfarcei o sorriso de quem adora sentir o desejo alheiro com uma pitada de agressividade. O que me surpreendeu foi a mordida. As duas mãos me apertavam a bunda e os dentes quase arrancaram um pedacinho de mim. É a primeira vez me sentindo gostosa dessa forma.
Vieram outras mordidas depois, e beijos, lambidas. Eu nem sabia que a minha bunda era isso tudo… OK, sei que sou gostosa, mas nunca imaginei uma mulher mais velha me degustando dessa forma. Tinha me acostumado com as carícias intensas dela e já estava curtindo até mesmo as mordidas. Estava entregando a minha bunda para ela de olhos fechados quando meu corpo se arrepiou inteiro.
Um toque macio, úmido e tão íntimo fez meu corpo quase pular para frente, mas foi preso pela pegada firme de Bárbara. Aquele lugar, tão sensível, recebia um carinho suave e meu corpo reagia desproporcionalmente. Um beijo grego. Bárbara não parava de me surpreender.
— Estou querendo fazer isso com você desde que se esfregou em mim no jogo.
Nua, de quatro, com as pernas abertas e o rosto de Bárbara enfiado na minha bunda. A língua dela percorria as minhas pregas com tanta delicadeza que meu corpo reagia sozinho, empinando bem o quadril para dar melhor acesso a ela. Ela tinha um dom com aquela língua que me fazia gemer desesperada. Imaginava estar no ápice do prazer, então bárbara me surpreende mais uma vez me penetrando com dois dedos. Estava tão molhada que os dedos entram fácil e um vai e vem começa sem que Bárbara tire a língua do meu cu. Quando os dedos saíram de dentro de mim e foram ao meu clitóris, eu gritei. Meus braços perderam as forças e me apoiei com o rosto na mesa. Gemia desesperada com o orgasmo e Bárbara insistindo em beijar o meu cuzinho.
— Acho que exagerei, não sobrou nada de você.
Tentava me recompor enquanto ouvi esse deboche. Ela tinha razão, pois não lembrava de quanto tive um orgasmo tão forte. Eu não ganhei o dia ali, ganhei a semana, talvez o mês. Só que essa frase junto àquele sorriso malicioso me soava como mais um desafio. Você já percebeu que não recuso desafio. Pois é, ela também.
Com as forças que me sobrara avancei para cima dela. Beijei aquela mulher toda e arranquei o resto da sua roupa como fez comigo. Retribuí tudo, os tapas na bunda. As mordidas… até beijo no cuzinho ela ganhou, embora eu não tivesse o talento da língua dela. Eu queria retribuir com sobras, e para isso não podia jogar só o jogo dela.
Já tinha minhas forças de volta e a virei de costas para mim, quase que deitando de bruços. Encaixei minhas pernas entre as dela e pude sentir a pele suave daquela boceta em contato com a minhas. Bárbara estava muito molhada, assim como eu. O contato pele com pele é delicioso e nosso corpos trabalharam quase que de forma automática. Tinha a visão privilegiada daquela linda bunda e me apossei delas com a mão. Ela olhou para trás, rindo sapeca, mas eu a obriguei a olhar para frente quando puxei seu cabelo. Era a minha vez de dominar.
Meu clitóris estava deliciosamente duro ao deslizar contra a pele macia dela. Segurando Bárbara pelo cabelo, me esfregava com mais força nela, mexendo o meu quadril o quais forte que podia. De repente, era eu a fera faminta, que não iria terminar até arrancar um orgasmo daquela delícia de mulher. Media o tesão dela pelos gemidos, cada vez mais descontrolados, e a sentia chegando ao ápice. Forcei uma rebolada mais gostosa para gozar com ela. Bárbara tinha um gemido doce, apesar da intensidade do orgasmo dela. Ela apertava firme a borda da mesa enquanto eu apertava o corpo dela com as minhas pernas, pois também tremia descontrolada.
Com Bárbara esgotada, engatinhei sobre ela e deitamos de lado. De conchinha, ficamos conversando e brincando com o fato dos frequentadores do bar não imaginariam as loucuras feitas naquela mesa de sinuca. Na verdade, nem mesmo nós duas imaginaríamos aquilo mesmo em nossas fantasias.
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gldedlily · 2 months
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          ei, aquele ali é OSCAR ISAAC? não, é só CASTIEL, um personagem CANON de SUPERNATURAL. ouvi dizer que ELE tem MILHARES DE ANOS, mora em aspen cove há SEIS MESES e é um ATENDENTE em FROM THE VAULT RECORDS. ele TEM suas memórias, o que pode justificar o fato dele ser um pouco DETERMINADO e LITERAL sempre que o vejo andando pela cidade.
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informações básicas
nome: castiel.
nome de humano: steve novak.
idade: milhares de anos (aparenta estar na casa dos early 40s).
espécie: anjo.
pronomes: se sente confortável com ele/dele.
sexualidade: não percebe sexualidade da mesma forma que humanos.
ocupação: atendente em from the vault records.
mídia de origem: supernatural.
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introdução
          castiel já está mais do que acostumado com sua vida na terra e à conviver com os humanos - até mesmo já foi um por um determinado período de tempo -, então a estada em aspen cove tem sido particularmente tranquila depois de tantos anos de perigos, terrores, caos e perdas. só seria melhor se ainda tivesse contato com seus antigos amigos, principalmente sam e dean winchester, mas não os vê desde que jack assumira o posto em aberto no céu e precisou de sua ajuda para recolocar a ordem na casa. não tem problema, enquanto eles não aparecem ou ele não os encontra, com certeza vai ter várias coisas para fazer e reportar sobre aquela estranha e pacata cidadezinha.
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memórias
          o anjo possuí praticamente todas as memórias, desde resgatar dean da perdição eterna até a vitória do time contra chuck. porém, todo seu acordo com o vazio, o tempo em que ficou preso lá e todas as circunstâncias que o levaram à isso simplesmente nunca aconteceram. após terem derrotado chuck, e jack ter assumido o lugar dele, castiel ainda passou um curto período de tempo junto aos irmãos, porém, logo teve sua ajuda requisitada pelo nephilim. chegou à aspen cove à pedido de jack, para investigar as estranhas anomalias que emanavam da cidade, mas sempre que tenta informar seus achados ao céu ou até mesmo sair da cidade (via terra ou via ar), estranhamente, esquece o que deveria fazer e seus pensamentos se tornam confusos.
obs.: devido ao fato que desconsiderei todo o bafafá do acordo com o vazio (e sinceramente todo o finalzinho da série, pois odeio demais tudo aquilo), as circunstâncias em que o cas professou seus sentimentos pro dean foram bem diferentes. não quero definir nada específico, mas foi muito mais numa linha de desabafo depois de tanto tempo guardando, talvez logo após terem, enfim, vencido o mal final. de qualquer forma, só queria deixar claro que, sim, aconteceu, mas as circunstâncias para tal foram outras.
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poderes
          under co.
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