Tumgik
#( pequeno por razões )
lufanahufflepuff · 9 months
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(Sorry if the text was confusing, English is not my first language aaaaa)
Inês used to visit Anne primarily because of Sebastian. However, as time passed, these visits turned into something more than that. Inês and Anne developed a genuine friendship that grew beyond the original connection with Sebastian (sorry Seb).
When Inês was a child, she faced a painful responsibility: taking care of her Muggle mother, who was battling a serious illness, though not as devastating as Anne's. One of the forms of comfort Inês offered her mother was reading. The idea of sharing this passion with Anne naturally arose.
There was a small obstacle: Inês still had difficulty reading in English, as it wasn't her first language. Initially, Inês attempted to read to Anne, but often the words got jumbled, and laughter filled the room. In the end, Anne took the reins of the reading. Yet, both of them discovered that the true reward lay in each other's company, not just in the words printed on the pages.
Solomon, on the other hand, wasn't as enthusiastic about Inês's frequent visits. But, even though he didn't fully appreciate them, he didn't have enough reasons to expel her from the house.
These regular visits became an essential part of Inês's, Anne's, and, in a way, Sebastian's life. As time marched on, this unique relationship continued to flourish.
Português:
Inês costumava visitar Anne principalmente por causa de Sebastian. No entanto, com o passar do tempo, essas visitas se transformaram em algo mais do que isso. Inês e Anne desenvolveram uma amizade genuína, que cresceu além da ligação original com Sebastian (desculpe Seb).
Quando Inês era criança, ela enfrentou uma responsabilidade dolorosa: cuidar de sua mãe trouxa, que lutava contra uma doença grave, embora não tão devastadora quanto a de Anne. Uma das formas de conforto que Inês oferecia à mãe era a leitura. A ideia de compartilhar essa paixão com Anne surgiu naturalmente.
Havia um pequeno obstáculo: Inês ainda tinha dificuldade em ler em inglês, já que não é sua primeira língua. Inicialmente, Inês tentou ler para Anne, mas muitas vezes as palavras eram embaralhadas e as risadas preenchiam o quarto. No final, Anne tomou as rédeas da leitura. E, no entanto, ambos descobriram que a verdadeira recompensa estava na companhia um do outro, não apenas nas palavras impressas nas páginas.
Solomon, por outro lado, não era tão entusiasta das visitas frequentes de Inês. Mas, mesmo que ele não as apreciasse totalmente, não tinha razões suficientes para expulsá-la de casa.
Essas visitas regulares tornaram-se uma parte essencial da vida de Inês, Anne e, de certa forma, de Sebastian. À medida que o tempo avançava, essa relação única continuava a florescer. E assim, o vínculo entre essas três almas tornou-se mais forte a cada dia que passava.
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agsbf · 1 month
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Atualizações sobre "No more deaths" + recomendações de fanfics
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Opa? Tudo bem? Diferente do habitual esse post não vai ser um oneshot de algum personagem de Jojo x leitora, apenas uma conversa de fanfiqueira para fanfiqueira referente a um projeto meu e recomendações de escritoras/escritores que não poderia me considerar uma boa amiga de vocês se eu não recomendasse, porém vamos por partes:
1- No More Deaths:
Para contextualizar, "No more deaths" seria um remake da minha fanfic do Wattpad, onde SN é migrada para o universo da parte 3 de JoJo e devido aos seus arrependimentos na vida passada passa a ter como objetivo evitar mortes, porém com aquele plus maravilhoso de romance.
A história seria publicada no Wattpad, Quotev, Spritfanfiction e em uma nova categoria de fanfics longas na minha masterlist do Tumblr, já que se eu utilizasse o espaço normal ela ocuparia grande parte.
Dúvidas Gerais *eu acho*
"Ela atrasaria o envio dos oneshots?"
Acredito que não, normalmente meus oneshots são escritos com base de uma ideia e um pique de energia aleatório, "No More Deaths" a partir do momento em que o roteiro estiver completamente pronto, será apenas uma questão de escrever capítulos já planejados. Pessoalmente vejo os oneshots como uma "fuga" para quando estiver sem inspiração ou querer um descanso dessa escrita mais "organizada".
"Quando o primeiro capitulo será lançado?"
Ainda estou no roteiro, mas acredito que 1-3 meses pareça uma aposta justa, pois além de concluir o planejamento pretendo deixar capítulos prontos para evitar hiatos e manter a frequência.
"Já que entramos no assunto frequência..."
Pretendo postar de 2-4 capítulos mensais, porém ainda é incerto afirmar.
"Algum antagonista vai ser opção amorosa?"
Na história principal não, mas se tiverem alguma ideia posso escrever oneshots a parte como um pequeno conteúdo adicional/AU, exceto para Dio, J. Geil e Gray Fly. Inclusive. Joseph por razões óbvias também não será uma opção.
"Projetos futuros de JJBA?"
Bom... escrever o roteiro dessa fic está me fazendo gostar muito do conceito de uma SN "isakeizada", então se for bem aceita tenham a certeza que irei fazer continuações com as partes 4-7, talvez até para a 8 e 9 (ainda não li para poder afirmar) e uma história solo para a 2.
2- Escritas tão boas que me dão um quentinho no coração.
Agora que terminei de fazer propaganda da minha fanfic, vamos ao que realmente interessa:
CLUBE DE LEITURA DAS FANFIQUEIRAS!!!
Infelizmente todas são gringas, mas tenho o costume de ler com o Google Tradutor e são raros os casos em que alguma coisa fica incompreensivel.
ZENOSYNE: MirroredMovements
Varios! JJBA X Leitora
Capítulos: 95+
Status: Em andamento
Essa história é simplesmente minha religião e maior inspiração para tirar "No more Deaths" da sargenta, de forma resumida, aborda uma SN que renasce a cada parte de JoJo. Honestamente, você TEM que dar uma chance, a autora sabe quando ser direta e quando não, além de abordar os personagens muito bem, em nenhum momento dá aquela impressão de "Isso não parece algo que fulano faria", metodologia "Mostre, não conte" na prática e muito bem planejada.
Se fosse um restaurante, teria todas as 3 estrelas Michelin.
*Um bom adicional é a parte 1 e 2 já estarem completas.*
SAVIOR: Mirroredmovements
Bucci Gang X Leitora
Capítulos: 101
Status: Finalizada
Tudo bem, pode parecer que sou puxa saco da Mirrored, mas coisa boa tem que ser compartilhada. Tão bem feita quanto a anterior e ainda com o plus de estar completa, Savior é uma história onde a SN se une ao grupo de Bruno devido a relação de lealdade da família dela com o La Passione. Se a parte 5 te deu depressão, leia essa história e vamos viver no mundo perfeito em que ela é canon.
Masterlist: Tangytiramisu
Uma escritora de headcanons de JoJo que possui fluff, smut e crack fic, histórias para todos os tipos de gosto e piadas que conseguiram me tirar uma risada genuína. Por enquanto só há coisas dos Stardust Crusaders, mas dada a mastelist acredito que é questão de tempo.
Masterlist: Matcha-Narancia
Minha obsessão dos headcanons. Personagens cativantes, ideias criativas, ninguém fora do personagem e uma autora que sabe qual tom usar em cada contexto, se existem 7 maravilhas no mundo, esse é o coliseu das fanfics
Junosartsthetic:
Infelizmente não achei uma masterlist, mas o trabalho dele é muito bom para não ser mencionado, tanto os headcannons quanto as fanfics possuem uma escrita excelente, se garantindo tanto em momentos mais cômicos quanto nos mais sérios, um dos top melhores nos jjba x reader.
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diegosouzalions · 1 year
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Eu tenho algumas coisas a falar sobre as spinels.
Bem,eu gostaria de teorizar um pouco sobre elas. Eu não consigo tirar da minha cabeça que as spinels serão parte e SOMENTE da corte da Magenta,e que provavelmente só venha a existir uma ou um pequeno grupo de spinels.
Por que disso?
Por causa da sua função (ok, deixa eu explicar). Isso é devido pela função delas, entreterem seus donos. Logo, elas precisam ser bem engraçadas e bobas, coisa que pode ser afetada pela sua formação, já que as gems puxam a personalidade de suas diamantes.
E a única diamante que eu vejo como perfeita produtora de spinels é a diamante Magenta.
Por essas razões eu acredito que se no futuro venha a ter espinelas,elas ou ela faça somente parte da corte magenta
Era isso, desculpe por tomar o seu tempo
É bem interessante, mas não terá Spinels na Magenta Diamond's Origin
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dramaticadora · 2 years
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Talvez em outra realidade eu seja capaz de deixar tudo o que um dia me quebrou, talvez eu seja capaz de ser mais do que meus traumas e ai, espero que alguém bom o bastante tenha entrado na sua vida e te feito entender que nem tudo é uma sabotagem contra você. Sim, a vida é uma droga, as coisas acontecem por razões, ilusões e enganos, embora eu acredite muito no destino, no universo, eu sei que há coisa que simplesmente são. Demorei muito tempo para aceitar que algumas pessoas são más porque é a única coisa que restou ser, ou parece ser isso, mas nunca é. Que você levante um dia e perceba que todas as dores que causou poderiam ter sido evitadas e não se se martirize por isso, mas escolha fazer um amanhã diferente. Foi difícil finalmente assimilar que esse endereço de e-mail não existe mais, foi difícil ter que receber uma mensagem dizendo que você nunca existiu, pela sua própria boca, foi fácil deixar de te escrever, porque a raiva me consumiu, mas hoje eu acordei lembrando de quanto anos você roubou de mim, quantos traumas me fez e eu entendi, eu deixei tantas pessoas passarem, te esperando, mas você estava aqui do lado... eu acredito em mentiras baratas porque foi o que você sempre me deu.... Hoje eu não queria ter lembrado de você, mas eu sonhei que a ponte quebrava e eu não pude estar mais feliz, a minha queda desse mundo em que você me moldou. Acabou.
Então, é assim que uma dor deixa de ser ferida e passa a ser personagem dos textos que ainda virão, porque quando me perguntaram se ainda doía, fiz questão de dizer que não, mas ainda existe em mim em cada pequeno trauma. 
11 years.
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lobamariane · 3 months
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do caminho até aqui
A viagem ao sertão da raiz de minha família, o reencontro com meus avós e a visita ao território Payayá em dezembro do ano passado foi culminância de um primeiro momento da pesquisa na qual veio me envolvendo ao longo dos últimos tempos e que hoje entendo ser um estudo de ancestralidade como memória e raiz de uma existência poética em diálogo com os tempos do agora.
Nasci e cresci em contexto urbano, no centro antigo de Salvador, no entanto meus pais são do interior. Minha mãe é de Ibiaporã, distrito de Mundo Novo e meu pai, do Rio Sêco, povoado de Itatim. São apenas 3 horas de viagem entre um lugar e outro, no entanto só estou aqui hoje porque ambos, cada um por suas razões, resolveram migrar para construir a vida na “cidade da Bahia”. 
Sou de 95, portanto faço parte daquela geração atingida pela ascensão da esquerda no Brasil, muito marcada pela enorme abertura de possibilidades, a exemplo da entrada nas universidades, acesso à internet e aos cartões de crédito. Não foi difícil ser levada pela cultura pop, ser escravizada pelo padrão das garotas brancas e viciar no açúcar capitalista não só porque tive a possibilidade de enfiar revistas, fanfics e literatura europeia goela abaixo por anos, mas também porque, no fim das contas eu não sabia responder o que levou meu pai e minha mãe a deixarem seus territórios para viver na capital.
Demorou muito, mas muito mesmo para que eu visse os traços e raízes indígenas nesses lugares desde o nome. Sei que não sou a única e que isso não é uma coincidência. Crescendo em Salvador eu estava muito mais próxima das filhas e filhos da diáspora africana e morei toda vida na beira do Dique do Tororó que embora também tenha rastro indígena no nome é muito conhecido como lar dos orixás e terra sagrada para as diversas casas de candomblé nos arredores daquele corpo d'água. E quando me aproximei da literatura fiz visitas constantes a Castro Alves e tanto aprendi fazendo e desfazendo o caminho do Pelourinho até a Barra. No entanto, não havia nenhum espelho visível em beco algum da Avenida Sete, nada que eu lia ou ouvia parecia comigo, não reconhecia semelhantes na escola. Apenas na cara do meu pai e da minha mãe havia identificação e mesmo eles pareciam estranhos dentro da "cidade mais negra fora da África", e eu sempre pensei assim, somos pessoas estranhas. Isso porque havia um dado na mistura deles que nunca foi realmente identificado, compreendido, sequer visto. Por muitas vezes fui chamada de japinha por conta dos olhos pequenos e do cabelo muito preto. Eu mesma dizia que tinha a pele amarela, sabia que não era nem branca, nem preta. Ser filha dessa terra por herança era um pensamento inexistente porque eu "sabia" que todos foram mortos ou resistiam em povos isolados. Fora da aldeia, indígenas eram aparições alienígenas.
O primeiro abalo nessa construção de pensamento aconteceu em 2015, eu contava 20 anos e fazia parte do Núcleo Viansatã de Teatro Ritual, grupo que naquele ano viajava em turnê por diversas cidades da Bahia com espetáculo que se propunha a reler o clássico de Shakespeare Romeu e Julieta. Na época estávamos estudando sobre o Sagrado então durante as viagens além de apresentar o espetáculo, saíamos em busca de diferentes manifestações e egrégoras em cada lugar que passávamos. Visitamos prédios históricos, igrejas, terreiros, conversamos com suas lideranças. E no Extremo Sul da Bahia visitamos Cumuruxatiba, no Prado. Nesse dia meu rosto foi pintado com urucum por uma criança do povoado Pataxó da Aldeia Gurita. Eu tirei uma foto e publiquei no instagram. Na legenda eu dizia "virei índia". Nesse mesmo dia olhei para o cacique e pensei "nossa, ele é a cara do meu avô".
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A vida continuou, a foto se perdeu no tempo assim como esse lampejo de memória. No entanto, o incômodo de ser uma estranha nunca cessou. E se na infância não havia história alguma sobre as origens da minha família, tratei logo de preencher os vazios com os produtos ofertados pela colonização que nunca terminou.
E poderia ser assim pra sempre não fosse aquela pesquisa sobre sagrado que foi expandindo, expandindo até Amanda encontrar-se na encruza de povos e a partir disso, artista que é, dar conta de criar a própria realidade, a Bruxaria Mariposa. Vivi a sorte de caminhar ao seu lado ao longo de todo esse itinerário, continuo até hoje e é desse tempo vivido que veio o chamado de ir atrás do que fazia sentido pra mim. Minha ficha foi caindo aos poucos, até perceber que não me reconhecia como coisa alguma, até olhar no espelho e me ver coberta das marcas do apagamento da memória e ver também o desejo de estudar, investigar, limpar e cuidar das raízes que hoje me põem de pé.
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sakurajjam · 1 year
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୨ ♡ ୧ ENTENDA SOBRE OS APELIDOS TAILANDESES!
Não é de hoje que falo sobre faceclaims e nomes tailandeses para o roleplay, mas como não tenho conhecimento algum sobre, fora o que sei por pesquisas rasas e séries que consumo, acabo não passando credibilidade, principalmente, quando respondi asks sobre os apelidos que eles usam [ podem conferir aqui e aqui ]. Com isso em mente, resolvi ir atrás de artigos sobre o assunto e achei um muito interessante, além de ser de um site confiável, por isso, estou vindo com uma tradução bem por cima do que está lá. Usei mais das minhas palavras do que tudo, mas posso falar melhor após estudar o assunto, mas todos os créditos para quem escreveu e o post original vai estar no source.
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Não é novidade que os tailandeses têm dois nomes, o oficial completo e um apelido. Se for novidade para você, marque isso, todos os tailandeses seguem isso de dois nomes, é cultural. Ao contrário de muitos países, o apelido é escolhido pelos pais e passa a valer assim que a pessoa nasce, muitas vezes, antes mesmo que o nome oficial seja escolhido e registrado. No geral, falamos que eles têm apelidos porque seus nomes são longos e difíceis de lembrar, então usam algo curto, mas existem outros significados para a utilização de um “nickname”.
Os nomes oficiais só são usados em situações formais, bem formais mesmo, porque até no serviço, a maioria utiliza de seus apelidos. É muito comum que conhecidos não saibam o nome completo da pessoa, independente do nível de intimidade, na verdade, porque é fácil de esquecer. Existem casos em que até irmãos não sabem o nome do outro, porque são complicados para lembrar, então, utilizam dos apelidos.
Historicamente falando, os tailandeses usavam de nomes curtos que, hoje, seriam considerados apelidos justamente por não existirem clãs na antiga Tailândia, nomenclaturas de identificação não eram necessárias. Os únicos que tinham nomes oficiais eram os membros da Família Real, todos tirados da antiga língua sânscrita [ língua ancestral da Índia e do Nepal, atualmente sendo uma língua morta, apesar de fazer parte das 23 linguas oficiais da Índia ] 
A prática de apelidos remonta à era Sukhothai, quando os bebês eram nomeados de acordo com sua ordem de nascimento. Utilizavam nomes que vinham de traduções como números ou palavras, bons exemplos estão com velho e jovem, eram como norma. Depois disso, tivemos uma evolução, os apelidos passaram a ser utilizados para descrever a aparência do bebê, levando ao uso de cores e adjetivos como: gordinho, magro, grande, pequeno, longo e baixo. Durante a era Ayutthaya, os bebês começaram a receber nomes de características ou itens desejáveis por seus pais, são exemplos: forte, ouro e bravo.
Mais tarde, os bebês começaram a ter dois nomes para confundir os espíritos maldosos que podiam roubar a criança ou interferir na vida da mesma; acreditavam que com dois nomes, os espíritos teriam menos probabilidade de se intrometer nos assuntos que surgirem na vida da pessoa. Diziam também que chamar uma criança por um “nome indesejável”, como porco ou cachorro, podia fazer com que os espíritos ruins não desejassem levar a criança; ainda hoje é comum que as pessoas não comentem muito sobre a beleza da criança, devido a essa crença. O interesse em nomear as crianças de acordo com os dados astrológicos também se popularizou, fazendo com que muitas pessoas passassem a consultar monges e sábios na hora de escolher os nomes, muitos fazem até hoje, vão aos templos e fazem uma consulta para escolher os nomes dos futuros filhos.
Em 1913, a lei tailandesa passou a exigir o uso de sobrenomes familiares, por razões práticas de identificação. Por lei, duas famílias não podem compartilhar o mesmo sobrenome, é algo único, quando duas pessoas têm o mesmo sobrenome, pode ter certeza, elas são parentes. Para aumentar o próprio status, as pessoas comuns, mais tarde, passaram a adotar nomes mais longos para se destacarem e se diferenciarem dos demais. É bem recente, pois ocorreu após a revolução de 1931.
Hoje em dia, muitos bebês não recebem seus nomes oficiais até que seus pais tenham consultado um monge, cartomante ou alguém de respeito/prestígio na sociedade, só recebem um apelido que pode ser alterado no futuro. Nomes têm significados importantes na Tailândia e eles acreditam ter impacto no futuro da pessoa no mundo, então até que o nome seja decidido, os pais adotam um apelido para o filho, não é obrigatório, mas evita que fiquem chamando-o de bebê por várias semanas. Atualmente a escolha dos apelidos depende, em grande parte, da preferência pessoal dos pais. Alguns usam nomenclaturas tradicionais, outros optam pelo que lhe parece agradável. Assim como em qualquer cultura, temos casos que as pessoas seguem tendências que gostam, utilizando de palavras estrangeiras (boa parte da população atual tem nicknames com uma “pegada” estrangeira). Muitas vezes nem sabem o significado da palavra, mas a escolhem por soar interessante; claro que eles tomam cuidado para não parecer algo desrespeitoso. Os apelidos também podem ser uma forma abreviada do nome oficial.
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imagines-1d-zayn · 10 months
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Taormina.
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Capítulo 1 - Benjamin.
***
— Este tribunal julga totalmente improcedentes os pedidos formulados pela autora, Nicola Bott, exclui a responsabilidade imputada à ré, representada por Josh Foxter, e seus advogados, e condena a autora ao pagamento da indenização e honorários à parte contrária pelas razões e fatos apresentados. 
O juiz lê a sentença e sinto um alívio tomar conta do meu corpo. Esse era um dos casos mais desgastantes que tivemos no último trimestre, e depois de cinco audiências e dezenas de documentos e provas analisadas, conseguimos vencer o processo. 
Sinto o gosto mais doce de todos quando olho em direção à mesa oposta: o da vitória. 
As Indústrias Foxter são nossos maiores clientes, desde a data de fundação do meu escritório, BSS & Associates. Sempre encaramos os problemas da empresa do Sr. Foxer como sendo nossos, e nos desdobramos para sempre conseguir um resultado positivo. 
Nicola trabalhou como secretária de Josh Fixter por poucos meses. Uma mulher jovem, bonita, mas extremamente vulgar e interesseira. Tentou de diversas formas e com diversas investidas baixas se envolver com ele, eu mesmo já testemunhei isso algumas vezes. Josh é um homem de estatura mediana, bem cuidado, no auge dos seus 55 anos. Sempre sorridente, acessível e brincalhão, preferiu ignorar as tentativas de sedução de sua ex-secretária. 
O estopim foi quando ela apareceu seminua em sua sala, tarde da noite de uma terça-feira gelada. No mesmo segundo ele a demitiu e proibiu que ela acessasse o prédio novamente. Nicola, por sua vez, completamente louca de raiva por ter sido rejeitada, tentou atacá-lo com um processo. 
Ela só não contava que todas as suas alegações de agressão, trabalho exaustivo e assédio iriam por água abaixo na primeira sessão de julgamento. Ela esperneou e tentou a todo custo vencer, mas não conseguiu. 
Olho para a loira ao meu lado e nem preciso de muito para saber que ela compartilha o mesmo sentimento que o meu. Seu sorriso é prepotente, lindo, mas ainda assim prepotente. Seu queixo está erguido e deixa seu pequeno nariz ainda mais empinado do que já é. 
Depois que assinamos a ata da audiência, saio ao lado dela do Tribunal onde passamos a nossa tarde. 
— Você já pode tirar esse sorriso do rosto. — Alfineto e a vejo revirar os olhos cor de mel, que se esforçam em ser verdes.  
— Engraçado, lembro de você dizer que é gratificante ver esse sorriso vitorioso em meu rosto. — Ela pára na calçada e olha para mim, enquanto aguardamos nosso motorista chegar. Estreito meus olhos para ela e tento conter meu sorriso. 
— Nem foi uma vitória tão surpreendente assim, convenhamos. — Ela concorda com a cabeça.
— Tem razão, seria melhor se eu tivesse derrotado você naquela sala. — Ela empina ainda mais seu nariz e sinto vontade de apertá-lo. Reviro os olhos, mas não controlo o sorriso que nasce ao lembrar desse tempo. — Mas eu preciso me contentar com o que eu tenho, não é mesmo?
— Onde está o respeito, Isabella? Eu sou seu chefe, afinal. — Ela me olha com cara feia e eu rio fraco. 
— Patético! — Ela resmunga. — Eu sei que você ama nossas trocas de farpas, te motiva! 
— Com certeza. — Concordo. Éramos ótimos rivais, até descobrirmos que somos parceiros melhores ainda. — The Catch hoje, às 19h?
— Absolutamente! — Ela concorda sorrindo enquanto entra no carro.
Além das nossas trocas de farpas, nossas comemorações são mais uma das coisas de que jamais abrimos mão. Sempre comemoramos nossas vitórias juntos, e definimos o The Catch, um bar rooftop no centro de Manhattan, para isso. 
O bar é aconchegante e jovial ao mesmo tempo. Tem bebida boa, ambiente e música agradáveis e é sempre bem movimentado. 
Isabella pede seu clássico Martini e eu um Whisky duplo e sem gelo - um hábito que aprendi com meu pai, como bom Irlandês que é. 
— O que vocês acham de fazermos uma parceria com esse bar? Com a frequência com que estamos vindo aqui… — Robert brinca, fazendo uma cara séria, enquanto pede uma cerveja bem gelada. 
— Não deveria ser bom estar vindo aqui com frequência? — Pergunto para ele e vejo Isabella concordando com avidez e obviedade. 
— Além disso, sabemos que você gosta. — Ela acusa e ele levanta a mão, se rendendo. 
— Ei, ei, ei, amigo aqui! Não precisam me atacar dessa forma. — Ele toma um grande gole da sua Heineken. — Mas sim, eu fico feliz por estarmos sempre aqui, e ainda mais por saber que isso significa vitória para nós. 
— Viu, não custa reconhecer! — Isabella dá uma piscadinha para ele e sai de perto de nós, indo em direção de suas amigas do escritório, que acabaram de chegar. 
— Ela está impossível hoje. — Sorrio, olhando para ela.
— Sempre foi… — A vejo sorrindo largo e abraçando Nathalia. 
— Aqui. — Robert me estende um guardanapo e eu franzo o cenho para ele. — A baba, está escorrendo! — Reviro os olhos e jogo o pedaço de papel na cara dele. 
— Vai se ferrar! — Ele ri e toma mais um pouco da sua bebida. 
— Parabéns por mais uma vitória, Benjamin, foi merecido. E, mais ainda, por conseguir manter nosso melhor cliente sempre bem atendido. 
— Obrigado. — Agradeço sinceramente. — Mas, o mérito é de todos nós, não só meu. Eu não trabalho sozinho, e nem o atendo sozinho. Você, Isabella, e todos os nossos assistentes e estagiários são importantes para conseguirmos isso. 
— Me sinto tocado! — Ele coloca uma mão no peito, na altura do coração, e eu reviro os olhos de novo. Ele ri e muda drasticamente de assunto. — Já pensou sobre aquele assunto? — Respiro fundo e fico sério.
— Não, e estou adiando isso ao máximo que eu posso. — Ele concorda.
— Entendi o recado. — Ele ri. — Vamos nos juntar com as meninas, então.   
O restante da noite nós passamos juntos, conversando, rindo e bebendo. Depois de cada um de nós tomar 3 ou 4 drinks, pagamos nossa conta para ir embora; trabalhamos no dia seguinte, afinal. 
— Obrigada pela parceria incrível, mais uma vez. — Digo para Isabella quando a abraço para me despedir. Ela ri fraco. 
— Sou eu quem agradece, Benjamin. Por tudo. — Me afasto para encarar seus olhos por breves segundos, antes dela se aproximar e beijar minha bochecha. — Até amanhã! 
— Até! — É a minha vez de beijar sua bochecha. 
Já na minha casa, me livro do resto do terno que vesti o dia todo. Tomo um bom banho relaxante e sinto meus músculos relaxarem e sinto sono. 
Meu telefone toca em cima da minha mesa de cabeceira e não preciso olhar o visor para saber quem é. 
— Oi, mãe! 
— Oi, querido! — Sua voz animada explode pelo alto falante do celular. — Sua voz está sonolenta. Oh, não vai me dizer que eu me perdi com o fuso horário. 
— Não, mãe, cheguei em casa a pouco, e estava no banho. O que você faz acordada a essa hora? 
— Trabalhando de novo? — Ela ignora minha pergunta e eu suspiro. — Você precisa viver um pouco, Benjamin. 
— Eu posso viver e trabalhar ao mesmo tempo, mãe. — Repito minha frase padrão para quando ela começa a falar sobre esse assunto. Ela suspira alto. 
— Filho, você só trabalha, e trabalha e trabalha. Tomar uma bebida com seus colegas de trabalho não é viver. Você sabe o que estou querendo dizer, Benjamin. Eu falo de mais do que isso. 
— E você também sabe o que estou querendo dizer, mãe. Eu não preciso desse mais para viver e ser feliz. Quantas vezes mais vamos ter essa conversa?
— Quantas vezes mais forem necessárias. — Ela diz, e eu me sinto ainda mais cansado. O meu bom humor do dia todo se esvaindo aos poucos. 
— Por que você me ligou a essa hora, afinal? — Pergunto, ansioso para desligar. Tudo que eu escuto é o silêncio e um burburinho do outro lado da minha. Segundos depois, outra voz estrondosa e animada estoura meus ouvidos.
— Oi, Ben! 
— Oi, Mila! — Um sorriso involuntário toma conta do meu rosto, como acontece toda vez que falo com ela. — Como você está? 
— Estou bem, ansiosa, nervosa, e tudo mais que você possa imaginar. — Rimos juntos. — E você? — Mila retribui a pergunta. 
— Bem… — Ela suspira. 
— Mamãe está fazendo toda a organização da casa, dos quartos e tudo mais. Ela está ficando maluca, é no fim da próxima semana, dá para acreditar? Dá um desconto para ela, ela está bem estressada nos últimos dias. — Como sempre, Camila, a conciliadora da família, tenta apaziguar a situação.  
— Não, não dá para acreditar mesmo… — Rio fraquinho. 
— Enfim, mamãe quer saber se ela precisa incluir mais uma pessoa em sua contagem, sabe? Mas eu falei com ela, não se preocupe, eu expliquei que obviamente isso não vai acontecer… 
Bufo alto, exausto desse assunto, dessa cobrança, das mesmas perguntas feitas vez após vez, quase que diariamente. Pior ainda, pelo fato de que minha irmã já não acredita mais que sou capaz de ter alguém. O que é que eu preciso fazer para elas me deixarem em paz?? 
— Mila, — Interrompo o que ela diz, pois não estou prestando atenção e já sinto minha cabeça começar a latejar. — diga a ela para incluir mais uma pessoa em sua contagem, sim. Eu irei acompanhado dessa vez. 
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eunwolie · 4 months
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Eunwol podia negar, mas entre conversas, risadas, danças e bebidas, passou a noite inteira procurando por uma única pessoa: Rio. O viu diversas vezes, mas sempre evitava ficar no mesmo caminho que ele para que seus olhos não encontrassem os dele e ela sentisse que tinha que falar com o semideus.
Ela estava nervosa. Queria parabenizá-lo mais uma vez pela conquista, mas ao mesmo tempo que achava tal ação idiota, era a única que passava por sua cabeça. Não se sentia no direito de uma conversa informal, como um «Oi, tudo bem? Quais a novidades? » enquanto se culpava por ter saído do chalé alheio sem mais nem menos.
Isso não era tudo. Como uma adolescente de um filme idiota, o evitava. Mas a verdade era que não tinha nada de romantico no verdadeiro motivo e, mais do que isso, nada de banal. Eunwol não podia dar o braço a torcer e aceitar levar uma vida “normal” quando ainda tinha muitas coisas em dívida. Não queria se distrair e nem levar Rio para seu lado sujo e obscuro.
No entanto, por mais que tentasse, não conseguia fazer de conta de que nada sentia. Eunwol estava com dúvidas sobre o que era aquele sentimento, principalmente quando se pegava pensando nos momentos que tiveram juntos no seu chalé.
Não era sobre sexo, no fim das contas, era sobre a intimidade, era como a forma que se sentiu e como se entregou. Sim, ela tinha plena noção de que tudo aconteceu muito rápido e em pouco tempo, no entanto, ela também estava ciente de que o que sentia não era brincadeira alguma. Uma bruxa sabe reconhecer seus sentimentos, leu uma vez em um dos poucos livros de ficção que tinha.
Perceber e pensar nessas coisas fora da sobriedade não a deixava muito bem, pois não tinha controle. Naquele momento, por exemplo, se sentia péssima por entender que, por uma força maior, tinha que deixar escapar das suas mãos uma boa oportunidade, um alguém que valia a pena. E caralho, como ele parecia valer a pena para ela. Porém as razões eram mais fortes e Eunwol se sentia inapta para se mover ou dizer algo — tinha medo também. Era melhor assim, certo?
Eunwol o fitou mais uma vez, ele parecia feliz, bem e normal, por que não estaria não é mesmo? Ela não sabia e nunca perguntou o que significou aquela noite pra ele, mas tudo bem, ela estava bem. Ou foi o que pensou até seu olhar encontrar os olhos castanhos que passou a gostar tão rapidamente e como resposta, Eunwol travou e esqueceu de como deveria ser evasiva.
Por um momento ou dois não desviou o olhar. Na verdade, nem três, quatro ou cinco. Mesmo com Asterios rindo ao lado de uma das garotas mais bonitas que ela já tinha visto em todo o acampamento. Eles pareciam jogar algum jogo divertido e, bem, ela não tinha nada a ver com o que ele fazia ou deixava de fazer. Era simples.
Mas isso não a impedia de querer disfarçar com alguém o desconforto que tomou conta de si. O aperto estranho no peito, mais uma loucura de tudo aquilo que sentia, a fez desviar o olhar e fitar o chão, quase como se sentisse uma intrusa ao olhar para Rio. Ela precisava sair dali.
Ao deixar o copo de vinho em cima da mesa de drinques, se esquivou de semideuses bêbados e felizes. Para alguns pediu licença, olhando para o chão em uma tentativa vaga de se concentrar no caminho que queria seguir, não sabia qual, só queria sair dali e outros ela saiu empurrando sem pensar duas vezes. Estava com a mente a mil e uma sensação de angústia que parecia gritar.
Sem ver por onde ia, Eunwol esbarrou justamente nele. Aquele estúpido semideus por quem começou a nutrir sentimentos de forma rápida demais. Desejou sumir para não ter que lidar com aquele turbilhão, mas esboçou um pequeno sorriso forçado e ergueu o rosto.
"Desculpa... eu só preciso passar", foi a única coisa que disse, sem olhá-lo nos olhos, antes de sair afobada e em passos largos para o canto mais vazio da cachoeira.
Lá, Eunwol apoiou as mãos e xingou todos os palavrões que sabia em coreano, odiando se sentir daquela forma.
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cherrywritter · 2 months
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Interligados
Amusement Park – Amusement Mile, Gotham
2ª semana de novembro, 23 horas e 01 minuto
Meus colegas e eu decidimos comemorar nosso último dia de residência no parque de diversões da cidade. Era uma noite atípica de outono devido as grandes mudanças climáticas. A neve havia chego muito antes do previsto. O chão estava coberto pela camada branca e fofa, as pessoas cheias de vestes grossas, ótimos agasalhos e narizes vermelhos.
Passamos pelos jogos de tiro, pela pescaria e montanha-russa. Casa dos horrores, casa dos espelhos, jogos variados com o público, atrações secretas. Minha ideia era de que Conner pudesse aproveitar comigo a noite, mas houve imprevistos na missão em que ele estava e ainda não havia chegado. Pelo menos minha pontaria me garantiu um urso de pelúcia do meu tamanho e alguns vales refeição. Gastei horrores, confesso.
Estava caminhando em direção a roda-gigante com um algodão doce enorme nas mãos quando senti as mãos quentes do meu namorado tocarem minha cintura e seus lábios tocarem meu pescoço. Isso me fazia sorrir. Ele estava todo agasalhado em preto, cachecol cinza chumbo e luvas. Sua touca também acompanhava o tom do cachecol. Tinha quase certeza de que eu havia dado a ele em seu aniversário.
- Roda-gigante? Não esperava um programa tão romântico. – Ele pegou um pouco do algodão doce e comeu.
- Eu tinha pensado na montanha-russa, mas você ainda não estava aqui.
- Montanha-russa nesse frio? Enlouqueceu? – Ri. Não demorou muito para conseguirmos nossa cabine.
- Tudo certo na missão? – Ele assentiu.
- O Bart se machucou, foi para o lado errado. Tivemos que resgatá-lo. Você sabe como ele é. – Ri.
- Vai na minha formatura? – Grudo ao seu lado e apoio a cabeça em seu ombro. Conner enlaça nossos dedos e acaricia minha mão com o polegar.
- Claro que vou! Jamais irei perder um dia tão importante para você.
- Será em Metropolis. Foi escolha da turma. – Olho para Conner com um pequeno aperto no coração.
- Tudo bem. – Ele segurou meu rosto e me encarou com seus olhos azuis que eu tanto amo. Passou o nariz no meu com carinho e me beijou demorado. Um beijo lento, suave. Estávamos no topo da roda, lua cheia. O cenário perfeito para dois amantes. Foi uma pena sentir o celular vibrar. – É melhor ver quem é. – Ele sugeriu.
- Arsenal. – Digo olhando para a tela. – Que estranho. Ele está mandando a localização com vários emojis de perigo. Estão nas docas perto da Ponte Brown.
Arsenal era o verdadeiro Roy Harper. Ele havia sido capturado por Luthor e levado até Cadmus para ser clonado. Ficou congelado criogenicamente, o que resultou em ficar preso a idade que tinha. Ficou assim por oito anos até ser encontrado e resgatado. Não havia razões para não o reintegrar. Não estava inteiramente completo, pois havia perdido um braço, mas ainda era ele. Era aquele jovem que Oliver havia escolhido como seu pupilo e amigo daqueles que já tinham virado homens.
A descida foi como uma tortura.
A roda de Gotham é gigante e terminar sua volta demorava cerca de vinte minutos. Estávamos há dez minutos do chão e uma angustia no peito. Ao saímos da cabine, corremos para o estacionamento e adentramos no carro sem nos despedirmos dos meus colegas. Joguei a pelúcia no banco de trás e acelerei torcendo para que o carro não derrapasse muito na pista até Dixon Docks. Ultrapassei carros, caminhões, furei faróis e quase atropelei alguns pedestres. Tinha que atravessar a cidade, literalmente.
Pedi aos deuses para que desse a sorte de que ninguém visse que a motorista era eu e noticiasse no site de fofocas minhas habilidades ao volante. Ainda bem que os vidros eram negros, fumês e o carro era um SUV comum.
Perto da Ponte Madison, acessei o computador da caverna e procurei pelo localizador dos Robins. Meu pai colocou um em cada um para que se houvesse alguma fatalidade ou por simplesmente vigiar os novatos, pudéssemos localizar o corpo. Batman estava na Químicas Ace junto com Robin (Damian). Robin (Tim) não estava na cidade e o último e que sempre nos preocupava, Dick, estava na localização que Arsenal me enviou. Algo muito ruim havia acontecido. Sabia por apenas buscar sua energia.
Não havia uma semana se quer que Dick não fosse para a enfermaria
Vi rostos pálidos e molhados quando cheguei. Estavam embaixo da ponte, a neve tinha resquícios de pólvora, pedaços de metal e gotículas de sangue. Olhei para Donna e vi seu rosto pálido. Senti a presença de Gar e Rachel. A boa e velha equipe dos Titãs.
Dick estava deitado sobre a neve, sangue em volta. Roy fazia massagem cardíaca. Rachel chorava e Gar tentava manter a cabeça do Dick estabilizada. Meu coração disparou. Seus batimentos estavam cada vez mais baixos. Não havia hospital por perto e nem um ponto de extração para a Batcaverna ou para a Caverna.
- O que houve?!  – Tropecei na neve e me arrastei até ele. – Como isso aconteceu?! O que aconteceu?! – Rachel olha para mim assustada.
- O Dick tentou expelir uma bomba... ele conseguiu, mas... – Ela aperta os olhos. Estava lembrando da cena e eu estava sentindo sua energia variar. Ela não estava estável e isso era nada bom.
- A bomba explodiu no ar e acabou o atingindo. – Completou Roy. – Ele caiu dos containers. Foi muito rápido. Não tivemos tempo de pensar.
- E por que não levaram ele para o hospital?! O que vocês têm na cabeça?!!
- Você é a médica da Liga, Victoria. Só você pode cuidar de nós, lembra?
- Conner!! Pega o kit que na mochila. É... uma bolsa de couro. Pesada. Para a massagem, Roy. Não vai ajudar mais. O coração dele tá fraco. Pode ser hipotermia.
Afasto Roy e rasgo a roupa de Dick para ver se estilhaços perfuraram seu peito, mas minha atenção se voltou para a cabeça. Por mais que a neve estivesse fofa, não teria neutralizado o impacto da queda. Utilizo a visão de raio-x para averiguar sua coluna e ter a certeza de que ali nada está danificado para que eu possa mexer. O que vi acima, em seu crânio, foi o que realmente me preocupou.
Traumatismo Cranioencefálico
Droga
Ele iria morrer mesmo que eu desse choque em seu coração. A pressão estava crescente e seu crânio e precisava urgentemente furar para que a pressão diminuísse gradativamente e suas funções e sinais vitais retornassem. Assim poderia dar choque em seu coração e normalizar o bombeamento de sangue. Ainda assim, precisávamos aquecê-lo ou a hipotermia também o mataria. Tinha que levar em conta que demorei vinte minutos para atravessar a cidade. Conner chega com o kit. Sinto medo de errar, mas teria que o fazer. Era por isso que existe a regra de não operarmos conhecidos e familiares. Nossos sentimentos entram em conflito com o profissionalismo.
Confie em você, Victoria
Confie
Abro a bolsa de utensílios cirúrgicos e pego o bisturi. O aqueço suficientemente com meus poderes para deixar esterilizado e limpo a região em que vou realizar o furo em Dick. Encosto a ponta do bisturi perto da têmpora e respiro fundo para criar coragem. Longe o suficiente de qualquer veia e certo o suficiente para encaixar no crânio e perfurar minimamente. Um furo pequeno demais não resolveria e um maior do que o necessário o levaria à morte.
- Roy. Conner. Segurem ele firme. Bem firme. Vou tentar manter ele aquecido, mas preciso que o segurem.
- O que você vai fazer? – Questionaram arredios.
- Tenho que furar a cabeça dele ou ele morre aqui mesmo. Sem anestesia ele vai se mexer e se eu errar... ele também morre.
Os dois assentiram com preocupação, mas eu tinha que confiar neles assim como eles deveriam confiar em mim. Com coragem, finquei o bisturi e o aprofundei na carne com cuidado até sentir chegar ao osso. Meu coração batia na cabeça, mas me concentrei para o silenciar. Seu corpo estrebuchava e os rapazes faziam de tudo para o manter o mais paralisado possível.
Apenas um pequeno furo
- Gar, os ajude. Segure com toda força que tiver.
Concentrei-me ainda mais para manter a cabeça de Dick travada naquela posição. Mantive o bisturi parado e, com a outra mão, comecei a dar leves batidas até ver o sangue grosso escorrer. Tirei o bisturi com delicadeza e desci meus dedos para o pescoço sentir o pulso. Estava voltando ao normal. Vi seu coração bater um pouco mais forte e ouvi o meu se acalmar. Fechos os olhos sentindo alívio. Mais calma, afastei os rapazes e com uma pinça e com a ajuda do bisturi, tirei os estilhaços da carne do corpo. Havia muitos perto do coração e do pulmão. A bomba deve ter explodido na altura do peito para que isso acontecesse.
Preocupada, senti medo do que poderia vir a seguir e, mesmo sem ter a certeza de que conseguiria o fazer, toquei sua testa na esperança de conseguir ler sua mente. Quanto mais o tempo passava, menos eu sentia esse poder em mim.
Meu irmão estava preso em um looping do dia da morte do Wally, seu melhor amigo. Dick chegou a tempo de ver o amigo desaparecer enquanto salvava a Terra. Era surreal conseguir acompanhar os movimentos, ouvir a respiração, sentir tudo que estava acontecendo naquele momento como se, assim como Dick, eu também estivesse presenciando o que havia acontecido.
Mesmo que com dificuldade de atravessar esse looping que insistia em permanecer na cabeça do meu irmão, consegui ver que ele estava bem. Sua massa cinzenta estava com bom funcionamento e praticamente intacta. Pedi para colocarem Dick no meu carro e mesmo me sentindo tonta, o mantive estável até chegarmos em Bristol para que o transportássemos para a Torre de Vigilância, espaço. Dick tinha que sobreviver.
Torre de Vigilância – Espaço, Universo
Dia seguinte, 02 horas e 25 minutos
Em melhores condições, fiz os procedimentos mais adequadamente. Coloquei uma tela em sua cabeça, faixas e deixei os aparelhos o monitorarem. Coloquei os acessos, a medicação e finalmente pude relaxar. Ao menos tentar. Ele ainda continuava instável, mas a pressão intracraniana havia estabilizado. Não conseguia sair da frente da UTI.
- Como você está? – As mãos de Conner passavam do meu pescoço e desciam por meus braços como toques delicados e reconfortantes. Carinho. Estava atrás de mim deixando sua cabeça ao lado da minha.
- Preocupada. Meu irmão está naquela cama, apagado. Não tenho expectativas de quando ele irá acordar.
- Por que não vem tomar um banho e tenta relaxar? Ficar aqui não vai fazer com que ele se recupere mais rápido. Você já fez tudo que podia.
Vendo o sangue começar a manchar as faixas, coloquei a máscara no rosto e entrei na UTI com pressa. Era melhor verificar o que estava acontecendo com mais exames e, se necessário, fazer uma ressonância. Por um acesso novo, tirei dois tubos de sangue e refiz a sutura na cabeça. Isso me deixava ainda mais preocupada do que antes. Meu coração disparava, minha respiração descompassava. Era minha família. Era o meu irmão nas minhas mãos.
Olhei para trás e vi Conner com Kory e Roy ao seu lado. Estavam tão preocupados que o nervosismo refletia nos dedos nervosos. Sai do quarto rumo ao laboratório para pedir a medição dos d'dímeros e um hemograma completo. Kory se aproximou de mim e, sentindo sua energia, já tinha noção do que ela queria.
- Você não consegue curar ele de outra forma? – Perguntou. Sabia bem o que ela queria dizer.
- Ela não pode fazer isso, Kory. – Roy declarou.
- Roy está certo. Eu não posso. Apenas fiquem de olho nesse cabeça dura e me avisem se alguma coisa sair do estável. Vou avisar aos outros que a equipe chegou e sobre o que aconteceu. Vocês foram imprudentes. – Digo olhando para Roy. – Poderia ter custado a vida dele. Isso se ele não ficar vegetando.
- Mas Victoria. Seus poderes. Você fez isso com Conner. – Kory tentava me fazer mudar de ideia.
- Não e ponto final! O que fiz pelo Conner foi imprudente e eu jurei ao meu pai e a Liga que isso jamais aconteceria de novo. Eu cumpro o que prometo. Vamos torcer para que ele fique bem. Fiz o meu melhor para que isso aconteça.
- Kory, deixe a Vic. Ela está certa e cumpriu com o dever dela.
- Agora, com licença. Estou indo para a sala de transmissão. O que aconteceu esta noite deve ser reportado. É a regra. Sou médica da Liga e não posso deixar isso fora do meu relatório. Já demos sorte demais por estar nevando. O gelo e o frio ajudaram a estancar a hemorragia e diminuir consideravelmente o fluxo de sangue. Se estiverem precisando se ocupar mais, fiquem de olho para ver se Donna e Rachel acordam. Tive que dopá-las. Estavam em choque.
Pode ser injusto, mas eles não deveriam ficar esperando por mim. Eu podia estar em cirurgia, atendimento. Podia estar fora da cidade. Não sou dona da minha empresa ou minha chefe para poder sair a hora que eu quiser ou quando me chamam. Essa imprudência podia ter custado a vida de Dick e eu tenho certeza de que eles não se perdoariam por isso. Garfield seria o que ficaria mais abalado pela idade e isso ia custar muito. Talvez ele nunca mais voltasse a ativa. Outra imprudência dos mais velhos.
Segui para a sala de transmissão para reportar ao Tornado Vermelho e a Canário Negro para que eles pudessem lidar melhor com a situação e aplicar as devidas medidas. Não me cabia encontrar as respostas e as justas punições para a equipe. Diante dos nossos superiores, soube que não havia qualquer missão indicada pela Torre em Gotham, ou seja, estavam trabalhando por conta própria. Erros atrás de erros. Parecia que quanto mais velhos ficavam, menos medo de morrer tinham. Era totalmente o inverso do que se esperava.
- Victoria... – Era Roy. Estava de frente para a porta da sala de transmissão. Parecia estar me esperando ali.
- O que vocês estavam fazendo nas docas? – O questiono para entender os motivos de Dick se meter nessa e os colocarem nessa enrascada.
- Tráfico de drogas. Dick estava acompanhando várias mortes aparentemente aleatórias. Encontrou contrabando de telas, animais e drogas. Um esquema grande.
- Souberam de quem era? – Ele negou. – Por que você estava lá com ele?
- Somos amigos. Não ia deixá-lo na mão. Ele comentou no Titãs e todos decidiram ajudar. Somos uma equipe. Não era para ser difícil. Não era para terminar assim.
- Ele te contou há quanto tempo ele estava nisso?
- Há algumas semanas. Me desculpe. – Ele segurou meu rosto e me abraçou. Estava machucado por dentro. – Eu devia ter prestado mais atenção. Os caras viram a Donna e atacaram para escapar.
- Tudo bem, Roy. Tudo bem. – O abraço em retorno e passo as mãos por suas costas o energizando para se acalmar. – Vai descansar. Foi uma noite puxada. Tome um banho e durma um pouco.
Ele assentiu visivelmente chateado. Caminhou pelos corredores da Torre balançando a cabeça. Estava se culpando pelo que havia acontecido, mas não era culpa de ninguém. Poderia ter acontecido com qualquer um. O erro foi ter ido por conta própria e não ter avisado a ninguém.
Passando pela porta do quarto de Garfield, o vi ainda paralisado. Pelo menos ele já havia tomado um banho e trocado de roupa, mas ainda estava em choque. Olhava para o nada. Apertava os dedos. Os punhos. Suspirei. Caminhei até ele, sentei-me ao seu lado e o abracei. Seus braços me rodearam com força. Suas lágrimas caiam na minha roupa. Ele precisava de colo. De carinho.
- Está tudo bem, Gar. Não foi culpa sua.
- Mas.
- Você fez o que podia e ajudou a salvá-lo. Sinta-se orgulhoso. A Canário vai te ajudar a passar por isso com mais facilidade do que eu. Começa amanhã.
- Eu não queria precisar disso. – Disse chorão.
- Eu sei que não, mas todos precisam de ajuda. – Passo a mão em seu rosto, acariciando-o. – Descanse. Você vai ter folga por uns dias. Eu mesma irei providenciar. Apenas aproveite esse tempo. Ajude a cuidar da Rachel e me procure se precisar conversar.
Garfield era tão jovem quanto Dick quando entrou na equipe, mas era muito mais sensível. Um garoto doce e gentil. Não tinha as amarguras que Dick carrega. Ele não teve uma vida fácil e eu sei que perdas e situações de estresse como essa o afetam de maneira significativa. Beijei o topo de sua cabeça e o deixei sozinho em seu quarto quando se acalmou. Tínhamos muito trabalho a fazer ainda.
Exausta, apenas vou para o meu quarto para esquentar o corpo. Odeio frio, sempre odiei. Mais uma vez senti as mãos carinhosas de Conner pelo meu corpo. Ele havia entrado no banho comigo e distribuía beijos pelo meu pescoço, descia pelo trapézio e chegava aos ombros. Isso me relaxava e me fazia sorrir. Era muito sortuda em ter Conner ao meu lado.
Me virei para ele e o abracei com força. Deixei meu medo sair, as lágrimas escorrerem. Levei a mão até seu cabelo e o olhei por um tempo. A água quente escorria pelas minhas costas e fazia o banheiro ficar embaçado por causa do vapor. Olhá-lo me acalmava. Trazia um acalento para o coração. Fiquei na ponta dos pés para o beijar para logo depois voltar a abraçá-lo. Era a primeira vez que me sentia tão cansada e estressada depois de meses.
Cansada e com sono.
Terminamos o banho e fomos direto para a cama. O relógio marcava quatro e meia da manhã. Dia longo, pensei. Conner se deitou ao meu lado e me presenteou com a visão de suas costas. Eu as amava. Deitada ao seu lado, meus dedos passeavam pela linha da coluna e delineava os músculos até adormecer.
Estava ao lado de Kid, Impulso e Flash. A corrida era demais para mim e comecei a sentir os golpes. Não podíamos parar. A crisálida tinha de ser neutralizada. Mas a dor, aquela dor era demais. Eu conseguia sentir cada golpe de energia que escapava e o atingia. Dezesseis segundos. Era esse o tempo que restava e Wally sabia bem disso. Sabia que estava indo e mesmo assim continuou a se sacrificar pelo bem da Terra e de toda uma humanidade.
Quando o senti desaparecer foi como um choque, uma descarga elétrica que percorreu meu corpo. Doía e me fazia chorar. Eu conseguia ver cada parte do cenário. Cada pequeno detalhe, mas não entendia o porquê de estar vendo Wally ou porquê eu estava conectada a essa parte da história quem nem vivi.
Acordo com um barulho ensurdecedor e agudo. Assustada e suada. Minha boca seca e um sentimento estranho alastra pelo meu peito. O corpo pulava como pipoca e trazia arrepios juntos aos pequenos impulsos elétricos que percorriam meu corpo e dançavam pela minha pele.
Eu era azul
- Victoria...?! – M’gann estava na porta do quarto, assustada.
- M’gann...? Que barulho foi esse?
- Você estava gritando. – M’gann se senta ao meu lado e tenta segurar minhas mãos, mas percebo que ela se afasta. Eu deveria estar dando choques nela. – Você desligou a Torre... estamos sem proteção e energia.
- Na realidade... – Roy aparecia de modo sutil e sonolento. – Você acabou com a energia de metade de Metropolis. A Torre estava em conexão com o Superman quando você deu pane no sistema.
Tentando me levantar, sinto minhas pernas falharem. M’gann me coloca de volta à cama e faz com que eu me deite.
- Vamos cuidar disso. – Disse tentando me acalmar e me manter na cama. – Vou chamar a Canário.
- Mas o Dick... ele... os sistemas... ele precisa dos aparelhos. – Começo a me apavorar. Ele não podia ficar sem monitoramento.
- O transferimos faz um pouco mais de meia hora. Ele está bem. Estabilizou. Achamos melhor deixar ele em terra para que sua família assistisse ele. Apenas descanse. Quer que eu avise ao Batman para te buscar?
- Não... melhor não preocupar meu pai... ele já tem problemas demais. Conner?
- Ele foi ajudar com a transferência. Já deve estar voltando. Só precisamos reiniciar a Torre e verificar se nada foi danificado. Você teve uma explosão daquelas. Está brilhando até os fios de cabelo.
Nem nos meus piores dias eu desliguei meia cidade. Não que eu saiba. Bristol sempre foi afastada, então dificilmente eu atingia outra propriedade. Em Cadmus eu não sei, já que ficava nas instalações subterrâneas. Esperei que M’gann e Roy fossem embora e torci para conseguir chegar até a sala de transmissão. As pernas não estavam firmes, bambeava toda hora, mas consegui. Acho que já tinha amanhecido.
Encostei a mão no computador e me concentrei. Sinto a energia fluir, as ondas, as camadas. Ligar a Torre, esse era o objetivo primário. Sem ela não conseguiria alcançar Metropolis. Sinto meus pelos eriçarem, a energia dançar pela minha pele. Não demorou muito para que escutassem as máquinas e os computadores religarem. Aos poucos tudo estava ativado e sendo recuperado. Não poderia deixar os equipamentos fritados.
Depois, me conectar com a cidade. Se eu não fosse rápida o suficiente, existiriam acidentes devido aos faróis desligados, criminosos conseguiriam fugir das prisões, hospitais perdendo pacientes. Tudo por minha culpa. Era só recuperar o básico e tudo ficaria bem.
Procuro a estação de energia.
Avalio a situação da estação e vejo que ocasionei uma sobrecarga e isso fez com que tudo apagasse. Uma nova sobrecarga reestabeleceria o suprimento de energia para a cidade. Tento uma, duas, três vezes. Minha força ainda não estava sendo suficiente.
Decido ficar na minha forma pura – meta-humana original.
Fecho meus olhos, respiro fundo e tento uma última vez com toda força que tenho. Sinto meu brilho crescer e sobressair. Fora da Terra a força e a energia em mim estavam incrivelmente forte, intensa e expandida. Uma carga superpotente de energia é transmitida e finalmente vejo o painel da estação de energia iluminado. As luzes da cidade acompanharam como uma onda. Eu tinha conseguido.
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
Dias depois
- Finalmente acordou.
- Tim.
Minha cabeça latejava e os olhos reclamavam da claridade. O som a minha volta era resumido a zunidos e a sons de algo correndo em círculos em alto velocidade. Sons metálicos. Olhando em volta, vi que estava em Gotham. Especificamente no meu quarto.
- O que estou fazendo na mansão? A Torre estava instável, não tinha como me trazerem para Gotham. Os teletransportadores não estavam ativados ainda. – Olhando para o relógio, vi que já passava das dez da manhã. Meu chefe me mataria. Levanto rapidamente para me arrumar, porém Tim me segura e faz sinal para que eu me acalme e que o escute.
- Você foi dispensada, Vic. Se acalme. Não está atrasada.
- Eu o quê?! Como fui dispensada? – Me exaspero. Tinha meus pacientes para acompanhar.
- Bruce foi até o hospital e informou sobre sua situação. Claro que, de certa forma, o chefe do hospital é um dos conhecidos de Bruce e ele deixou que tirasse uma licença como desculpa de esforço extremo. Sugeriram que deveria evitar de se esforçar por esses dias devido a sua saúde frágil. A dispensa também incluiu seu acompanhamento em Arkham. Crane não ficou muito feliz com isso, mas acredito que depois o informaram sobre suas condições e ele se acalmou.
- Ele inventou isso?
- Você sabe como Bruce é. – Tim deu de ombros. – O que aconteceu?
- Dick se machucou em uma missão não oficial com a equipe Titã. – Respiro fundo e me sento. – Ele podia ter morrido. Depois que forcei uma entrada na mente dele, vi a morte do Wally. Foi como se estivesse lá, como se presenciei o que aconteceu e senti todo aquele turbilhão de sentimentos da perda. Causei uma pane enquanto estava dormindo. Foi o que M’gann disse quando entrou no quarto em que eu estava e não era para menos. Eu estava brilhando em azul. Até o cabelo estava azul. Só me lembro de um som bem agudo e muito alto.
- E como conseguiu recuperar Metropolis da Torre? Seu velho está bem orgulhoso.
- Consegui ser apenas a meta-humana que sou, mas de alguma forma meus poderes estavam potencializados no espaço. Era muito forte. O controle que tinha sobre mim era magnifico.
- O velhote está orgulho de você. – Sorri.
- Que bom que ele está. Mas e o Dick? Ainda o sinto ruim. Desacordado.
- Isso é porque você entrou na mente do Dick... – A voz grave do meu pai fez com que eu me arrepiasse. – Vocês estão interligados. O Caçador mesmo reconheceu a ligação entre vocês dois. Vai demorar um tempo até que você controle isso, então tome cuidado. Seu nível alto de estresse junto ao dele faz com que memórias de perdas sejam compartilhadas. Dick vai sentir tudo que aconteceu naquele dia com Conner assim como você vai sentir com Wally. Talvez, com o tempo, isso desapareça ou se torne apenas sonhos que não mexam com vocês.
- E como ele está? - Se recuperando. Você fez bem em operá-lo. Talvez ele estivesse vegetando agora. Fez um bom trabalho, filha. Conner logo vai vir te visitar, então descanse um pouco mais. Faz cinco dias que apagou. Está querendo competir comigo? – Rimos. – Alfred vai trazer o kit dinossauro. Volto logo depois da reunião na empresa para cuidar de você pessoalmente.
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veronicacoelho · 3 months
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“Formatcio e carta di cotcina”
Portugal. Perceção e sentimento de pertença.
Um meio-termo entre uma reflexão pessoal e um espaço de "armazenamento" visual e auditivo.
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| PASSE NAVEGANTE |
JANEIRO 2024 "Encontro-me num momento bastante delicado da minha vida: um período de transição, em que uma fase está a terminar e uma nova, desconhecida, tem de começar. Recentemente o meu futuro, por várias razões, foi projetado para Portugal, e foi então que, com ainda mais força do que antes, comecei a pensar no que realmente este país significa para mim..." "Porque é que sempre me atraiu tanto?"
Assim, surgiu a reflexão sobre o tipo de laço que me une a esta terra e a perceção que tenho dela desde criança e a sua evolução ao longo do tempo.
| ORIGEM |
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Filha de mãe italiana e pai português, nasci no nordeste de Itália, numa região que faz fronteira com a Áustria e a Eslovénia. É uma zona “presa” entre o mar e as montanhas, que pouco tem a ver com a imagem estereotipada da terra da pizza e dolce vita, mas que tem um encanto muito próprio.  No específico, a minha cidade, Trieste, tem um carácter austríaco, devido às influências culturais e históricas dos Habsburgos da Áustria.
Lá cresci em duas casas, uma “italiana” e uma “portuguesa”, com duas culturas e maneiras de pensar muito diferentes, mas eu era predominantemente italiana.
Entretanto, a casa “portuguesa”, começava gradualmente a estimular o meu interesse pela sua língua e pela sua cultura.
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SALAME DE CHOCOLATE (2009)
[em português] [em italiano]
Pai: “a Veronica está a…” 
Veronica: “cozinhar”
Pai: “a misturar o chocolate. Vamos fazer um salame…”
Veronica: “de chocolate”
Pai: “de chocolate!”
Veronica: “vamos fazer uma bolinha?”
Pai: “uma bolinha de salame”
Veronica: “è muito pegajoso. Como se diz em português?”
Pai: “pegajoso”
Irene: “como é que se diz em italiano?”
Veronica: “appiccicoso"
Pai e Irene: "APPICCICOSO”
Veronica: “olha, uhhh, bleah! Estou a misturar caquinha de vaca…parece. Caquinha de vaca! Cocó de vaca!”
| IMPACTO |
Dialogo em italiano no aeroporto. Pai: “estamos a ir em…para…onde?” Veronica: “aviãooo” Pai: “avião direto para? Veronica: “Portugaaal” “EM LISBOA!!” Pai: “em casa dos…?” Veronica: “AVÓS!” Pai: “com…?” Veronica: “IRENE!” Pai: “e..?” Veronica: “o pai(?)” Pai: “e a Veronica” Veronica: “então… tu também! Na porta de embarque 38”
Duas semanas por ano, sobretudo no verão, íamos visitar os avós e os familiares portugueses.  Assim, era catapultada para um mundo completamente diferente que, no entanto, atraia-me imenso. A língua era diferente, a comida tinha um sabor diferente (bueda alho), as ruas eram construídas e decoradas de forma diferente. As paisagens pareciam tropicais para mim, o mar era um oceano gelado. Até os cheiros, o ambiente e as pessoas eram um mundo à parte, tudo muito mais multicultural do que aquilo a que eu estava habituada.
| DUPLA CULTURA/DUPLA MÚSICA - COELHINHA - bónus |
Desde a infância a música sempre foi uma parte importante da minha vida, seja como um pano de fundo para ver o mundo de forma diferente ou como uma desculpa para dançar. Tive a sorte de crescer não só com a música americana e inglesa, mas também com vários géneros de música italiana e portuguesa (e com as ‘hits’ estivas italianas, espanholas e latino americanas da ”Hot summer”, os discos que se vendiam nas papelarias e a minha avó italiana tanto adorava).
Deixo aqui uma playlist com as músicas italianas e portuguesas (e brasileiras, e crioulas) que a “Coelhinha” gostava de ouvir:
| MEMORIAS “CHAVE” |
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O que me fica das lembranças de infância e de adolescência de Portugal são muitos pequenos pormenores que, porem, são muito importantes para compreender o tipo de ligação que tenho hoje com este país:
São as horas passadas no sofá, ao abrigo do calor abrasador, a ver o Noddy, o Ruca, e mais tarde a jogar a um jogo da Lara Croft para tv e ver o Domingão (com um volume incrivelmente alto). 
São os gatos no telhado (que ainda assombram o bloco de apartamentos) que eu alimentava às escondidas.
São as festas populares do Lavradio que traíam açúcar e gordura de farturas na boca e música que fazia tremer os vidros das janelas.
São os cheiros a adubo e figos e os barulhos dos cães, das galinhas e dos meus avós a trabalharem na horta (que até hoje, continua a ser um dos meus lugares favoritos para encontrar alguma paz e contacto com a natureza). 
É o falecido cãozinho Tommy, o pincher hibrido que me viu crescer e que quando éramos pequeninos, eu e os meus primos atormentávamos tanto.
São os dias de sol na praia, cheia de areia grossa, coragem para entrar na água gelada, onde me deliciava com sandes, Ucal e bolas de berlim derretidas e onde dormia infinitas sonecas.
São os jogos bizarros: - desfile de moda vestida de “princesa” de High School Musical - "show" de balé com sapatilhas de ponta (que obviamente não sabia usar) e fita roxa de ginástica rítmica - competição de natação e mergulho na piscina da prima Leonor - vestir o Tommy com roupa dos bonecos - rebolar nas colinas do jardim das ondas ao pé do Oceanário - competição improvisada de barquinhos feitos com pedaços de cortiça - Banho no tanque minúsculo no terreno dos avós da Margarida
É o lanche de meia-noite que sabia a cafezinho com chicória para os adultos e a leite morno para as crianças, (e a bolinhos e bolachas para todos, obviamente).
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ATAQUE NOTURNO AO FRIGORÍFICO (2009)
São as horas no carro com a família Porto-Coelho, quando fazíamos viagens para descobrir as diferentes partes de Portugal e da sua cultura (durante as quais tinha que aturar os berros da minha linda prima :) ).
É a minha prima Margarida, a criança que andava sempre de crocs cor de rosa e que adorava brilhantes (e continua a ser obcecada com eles). Uma pessoa que sempre admirei e que agora como nunca tem uma grande importância na minha vida.
São o Gino e a Gina, os macacos de peluche que fugiram para viver o amor deles.
É a baba de camelo.
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[Eu e a minha prima Margarida, o Gino e a Gina (e a Manta), 2009]
| ESCRITÓRIO 2000/MEMORIAS INTERATIVAS - bónus |
Entra no escritório da casa dos meus avós e vai à caça de memórias. :)
| OBSTÁCULO - PORTA SEMIABERTA |
Estava loucamente apaixonada por tudo aquilo, mas na altura não sabia dizer "nem uma palavra"...
Percebia bastante bem o que as pessoas me diziam em português, quando, por exemplo, os avós trocavam palavras no mercado ou com os vizinhos e apresentavam-me a eles, quando a Irene falava comigo, ou quando comecei a conhecer os amigos da Margarida.
Quase sempre conseguia perceber o que se estava a passar, mas nunca tinha coragem de comunicar e estava com medo de cometer erros, por isso, de certa forma, continuava sempre a ser a neta estrangeira que não fala a língua, a filha de mais um português que tinha emigrado em jovem.
Sorria, acenava com a cabeça e pronto.
O resultado era que, infelizmente, não conseguia sentir-me totalmente parte desta cultura que, de certa forma, pertencia-me, mas que ainda me parecia tão distante...
Adorava estar aí, mas não sabia comunicar, exceto com gestos e as poucas frases que conhecia, como "queria um copo de água, por favor" (necessário quando era pequena se estivesse a morrer de sede).
"Poesia para o vento"
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[Texto escrito em italiano entre 2015 e 2016. Tradução feita em 2024.]
| CANTEIRO DE OBRAS |
Em 2017, comecei a tomar consciência da importância que dava ao tempo que lá passava. 
Em 2018, tomei coragem e decidi fazer a minha primeira viagem a solo a Portugal. 
Nos anos que seguiram, voltei várias vezes, nunca saciada das experiências que eu vivia.
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[Eu e a minha prima Margarida em Lisboa, 2021]
Lentamente comecei a falar, a conhecer melhor a minha família portuguesa, a criar uma conexão um pouco mais profunda (até cheguei a discutir com os meus avós).
[Colheita de figos na horta dos avós, 2023]
Comecei a fazer amizades, conheci pessoas que me ajudaram a explorar Portugal com olhos diferentes e a integrar-me na cultura.
Cultura, dos quais elementos interessantes (como respeito pelas artes, integração de tradições de vários povos em novos projetos e ideias e conceito do DIY) os mais importantes para mim (alguns muito "cultos" e "elevados") que representaram uma ponte para a minha integração nos últimos anos foram:
bifana a todas as horas
batata frita e arroz como acompanhamento em todos os pratos
Galão, pingado, garoto
“bueda fixe”
Chamem os amigos
publico interessante nos jogos do Barreirense
Sala 6, "DNA", pequeno-almoço no Barreirense
Croissant misto prensado
“Não estavas capaz, não vinhas”
dedo indicador na cabeça=tens de dar uma voltinha
concerto privado dos BRO-X
prancha com doce de abóbora da Portuguesa para curar o mau-humor
concertos em todos os lados (bênção)
folhetos de médium africanos
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[pessoas lindas do Barreiro e coisas importantes, 2022-2024]
| DUPLA CULTURA/DUPLA MÚSICA- VRONKA - bónus |
Deixo aqui uma ENORME playlist com as músicas italianas e portuguesas (e brasileiras, e crioulas) que a “Vronka" gosta de ouvir:
! CAMPO DE OBRAS !
ABRIL 2024 "Esta terra, que em criança, adolescente e depois em adulta parecia-me tão distante, está agora muito mais próxima. Em pequenos passos, sinto que faço parte dela. Tenho agora a dupla cidadania. Estou agora a viver neste país. Estou feliz".
"Agora, tenho um lindo campo de obras, terra húmida e fértil. Já está lentamente a florescer. Tudo pronto para construir novas ligações e novos projetos interessantes (desde que sejam fixes, pá)".
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["O meu lindo campo de obras", Ilustração animada feita por Margarida Porto ]
| A MINHA MANEIRA DE VER |
Associada a esta reflexão, criei uma mini coleção chamada "A minha maneira de ver". São fotos tiradas durante as minhas férias em Portugal que representam um pouco a evolução, ao longo dos anos, da minha perceção do país e das pessoas ligadas a ele.
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blog-emagrecimento · 7 months
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Bom Dia, Intestino: O Guia de Alimentos Matinais para um Trânsito Intestinal Saudável
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Um trânsito intestinal saudável é essencial para o bom funcionamento do sistema digestivo e a manutenção da saúde geral do corpo. O trânsito intestinal refere-se ao movimento regular e eficiente dos alimentos digeridos através do sistema gastrointestinal, culminando na eliminação de resíduos na forma de fezes. Na agitação do dia a dia, muitas vezes negligenciamos a saúde do nosso sistema digestivo. Porém, começar a manhã com alimentos que facilitam o trânsito intestinal pode ser a chave para um dia produtivo e confortável. Procura uma forma de regular o seu sistema digestivo desde o início do dia? Descubra os melhores alimentos para consumir ao pequeno-almoço que ajudam o seu intestino a funcionar a pleno vapor.
Aqui estão algumas dicas para manter um trânsito intestinal saudável:
Uma Questão de Fibras As fibras são essenciais para garantir o bom funcionamento do nosso sistema digestivo. Vejamos os melhores alimentos ricos em fibras para incluir no seu pequeno-almoço: - Aveia: Fonte rica em fibras, pode ser combinada com frutas para um pequeno-almoço nutritivo e que ajuda no trânsito intestinal. - Frutas: Além de vitaminas e minerais, frutas como a papaia, a pêra e a maçã são excelentes fontes de fibra. - Leguminosas: Embora não sejam comuns no pequeno-almoço, alimentos como grão-de-bico podem ser transformados em deliciosos pastéis ou panquecas. - Sementes de Chia e Linhaça: Adicionar essas sementes às suas papas ou smoothies pode ser uma ótima maneira de aumentar a ingestão de fibras pela manhã.
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Probióticos: Aliados do seu Intestino Incluir alimentos probióticos no seu pequeno-almoço pode ajudar a manter a saúde intestinal. Aqui estão algumas opções: - Iogurte natural: Além de ser uma fonte de cálcio, é rico em probióticos que favorecem a flora intestinal. - Kefir: Um tipo de leite fermentado que contém uma grande quantidade de probióticos, promovendo a saúde intestinal. Outros Alimentos Pão Integral: Optar por pães integrais ao invés dos pães brancos pode ser uma boa estratégia para aumentar a ingestão de fibras. Ovos: São fáceis de digerir e podem ser uma boa opção para quem tem um trânsito intestinal mais lento. Frutos Secos: Alimentos como amêndoas e nozes podem ser uma boa opção para um bom transito intestinal, pois são ricos em fibras e gorduras saudáveis que auxiliam na digestão.
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Hidratação é a Chave Começar o dia com uma boa hidratação pode ser benéfico para o seu trânsito intestinal. Considere incluir: - Água morna com limão: Este simples truque pode ajudar a despertar o seu sistema digestivo pela manhã. - Chás de ervas: Opte por chás de ervas como a camomila ou a hortelã, que são conhecidos por suas propriedades calmantes. Optar por alimentos que ajudam no bom funcionamento do transito intestinal ao pequeno-almoço não só proporcionará um dia mais confortável, mas também promoverá uma saúde intestinal duradoura. Invista numa rotina matinal que inclua fibras, probióticos e hidratação adequada para manter o seu intestino a funcionar como deveria. Um intestino saudável desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde geral do corpo e é crucial para vários aspetos da sua vida.
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Aqui estão algumas das principais razões pelas quais um intestino saudável é importante: - Digestão eficiente: O intestino é responsável pela absorção de nutrientes essenciais dos alimentos que consumimos. Um intestino saudável é capaz de processar alimentos de forma eficiente, garantindo que os nutrientes sejam absorvidos adequadamente, o que é essencial para a energia, o crescimento e a reparação do corpo. - Sistema imunitário: Cerca de 70% do sistema imunitário está localizado no intestino, na forma do tecido linfoide associado ao intestino. Um intestino saudável desempenha um papel crítico na defesa do corpo contra invasores como bactérias, vírus e toxinas. Uma microbiota intestinal equilibrada (flora intestinal) ajuda a manter o sistema imunitário em equilíbrio. - Produção de vitaminas e enzimas: O intestino é responsável pela síntese de várias vitaminas (como a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B) e enzimas que são essenciais para várias funções do corpo, incluindo a coagulação do sangue e o metabolismo. - Eliminação de toxinas: O intestino é responsável pela eliminação de resíduos e toxinas do corpo na forma de fezes. Um intestino saudável ajuda a evitar a obstipação e a promover a eliminação regular de resíduos, prevenindo a acumulação de toxinas no corpo. - Saúde mental: Pesquisas recentes têm mostrado uma conexão entre o intestino e o cérebro, conhecida como o eixo intestino-cérebro. Um intestino saudável pode desempenhar um papel na saúde mental e no bem-estar emocional, influenciando o humor e a função cognitiva. - Regulação do peso: Estudos sugerem que a microbiota intestinal desempenha um papel na regulação do peso corporal. Um desequilíbrio na flora intestinal pode estar relacionado a problemas de peso, incluindo a obesidade. - Prevenção de doenças: Um intestino saudável está associado a um menor risco de desenvolver várias doenças, incluindo distúrbios gastrointestinais (como doença inflamatória intestinal), doenças autoimunes, alergias, diabetes e até mesmo certos tipos de cancro. - Bem-estar geral: Um intestino saudável está relacionado ao aumento dos níveis de energia, ao bom humor, à clareza mental e à qualidade de vida geral. Lembre-se de que a saúde intestinal é fundamental para o bem-estar geral, pois desempenha um papel crucial na absorção de nutrientes e na eliminação de resíduos tóxicos do corpo. Mantendo hábitos saudáveis de alimentação e estilo de vida, você pode ajudar a garantir um trânsito intestinal saudável. Read the full article
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nenatarot · 11 months
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ESTRUTURA DO TAROT: o que é e o que NÃO é TAROT. 𓃠
O tarot assim como outros oráculos funciona como um espelho de nós mesmos atuando em autoconhecimento e construção de bom relacionamento com nós mesmos. Tradicionalmente é impresso em papel, pequenos cartões, cartas. Por conta disso, muitas pessoas acabam confundindo o tarot com outros oráculos que são impressos em cartas, e neste post vou falar um pouco sobre isso.
BREVE HISTÓRIA DO TAROT ✦
A origem do tarot é desconhecida, mesmo que historicamente tenham sido atribuídas a paternidade egípcia, francesa ou até francesa. Um dos primeiros decks datados seria o de Visconti Sforza. Nos primórdios de sua existência, o tarot era considerado um jogo como o xadrez. Há a teoria de que posteriormente os arcanos maiores e os menores eram separados e que ao longo do tempo se juntaram. Arcanos maiores eram conhecidos por TRUNFOS, e os menores claramente fazem alusão ao baralho tradicional (naipes e nomes, presença de imagens aristocráticas), porém, a única diferença é que no baralho tradicional não há a presença do CAVALEIRO, que provavelmente ao longo da história de existência do tarot acabou se juntando ao conjunto de cartas.
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Em dado ponto da história surge Court de Gébelin, um pastor protestante e ocultista que foi o primeiro a publicar um artigo sobre como o tarot poderia ser utilizado de forma oracular e divinatória, deixando os ocultistas e magos da época empolgados com a ideia. Gébelin redesenhou um dos baralhos mais conhecidos à época, o Tarot de Marselha, que até os dias de hoje é tido como um clássico. Quando ele refez as ilustrações alterou alguns elementos tradicionais, dando nome ao arcano XIII (a morte), dando nome ao arcano hoje conhecido como O Louco, entre outros. Em seu artigo ele também afirmava que o tarot era de origem egípcia, por isso até hoje essa informação segue de forma tão impactante.
ESTRUTURA DO TAROT ✦
O tarot é uma estrutura composta por 78 cartas divididas em: 22 Arcanos Maiores (grandes segredos) e 56 Arcanos Menores (pequenos segredos). Os Arcanos Maiores são os fatores de maior importância na consulta tendo maior relevância sobre o estado que o consulente ou o tarólogo vive. Já os Menores são como se fossem detalhes que sustentam os maiores, os motivos, razões. Apesar disso, todos são importantes igualmente para a fluidez de uma leitura e estudos. — Nos arcanos maiores há uma grande divergência que é muito importante falar sobre aqui no tópico sobre estrutura: JUSTIÇA e FORÇA. Em alguns baralhos como o de Marselha, o arcano da Justiça é representado como o número 8 e a Força como número 11. E em decks como o Rider Waite Smith (RWS) a Força é representada como o arcano 8 e a Justiça como 11. Quando Waite realizou a parceria com Pamela Smith para a criação de seu deck, ele trocou os arcanos de lugares para que o simbolismo se encaixasse com a crença dos “22 caminhos da vida”. Não há certo nem errado, você como estudante deve identificar o que é melhor para você e sua aprendizagem.
ARCANOS MENORES: A LITTLE BIT MORE ✦
Como eu disse acima (tópico breve história do tarot), os arcanos Maiores eram conhecidos como trunfos, porém! os arcanos da corte também podem ser chamados de trunfos, justamente por representarem a alta aristocracia. Os arcanos da corte geralmente representam pessoas, comportamentos e hábitos. Este foi apenas um Fun Fact, mas o fato relevante que irei abordar aqui é a estrutura dos arcanos menores.
Os arcanos menores são divididos em 4 naipes: Ouros/Pentáculos, Copas, Espadas e Paus/Bastões. Muito semelhante ao jogo de cartas popular, o baralho.
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Cada um desses naipes tem direta ligação com os 4 Elementos. Você não precisa ter um conhecimento aprofundado sobre o que são os Quatro Elementos, uma noção básica pode bastar; porém, caso você resolva se aprofundar vai auxiliar muito mesmo na sua aprendizagem. Caso você for um estudante de bruxaria (tanto faz a vertente), você provavelmente vai ter um conhecimento sobre e isso ajuda demais a compreender como funcionam os naipes dos arcanos menores.
— Paus/Bastões: energia masculina; ativa. Representa o elemento FOGO: ação, transformação, atividade, energia, vitalidade, sexualidade, criatividade. Signos: Aries, Leão e Sagitário.
— Espadas: energia masculina; ativa. Representa o elemento AR: intelecto, comunicação, movimento, criatividade, pensamentos, ideias. Signos: Gêmeos, Libra, Aquário
— Copas: energia feminina, receptiva; Representa o elemento ÁGUA: emoções, sentimentos, intuição, inconsciente, amor, fertilidade, limpeza, purificação. Signos: Câncer, Escorpião, Peixes
— Ouros/Pentáculos: energia feminina, receptiva; Representa o elemento TERRA: material, base, estrutura, físico, crescimento, fertilidade, força física. Signos: Touro, Virgem e Capricórnio.
TAROT CLÁSSICOS ✦
Os decks majs conhecidos são certamente o Rider Waite Smith e o de Marselha. Mas um outro considerado clássico é o tarot the “Thoth” de Aleister Crowley (acho muito legal que os pagens se tornam princesas e os cavaleiros se tornam príncipes).
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O QUE NÃO É TAROT ✦
É muito recorrente vermos associações errôneas de outros oráculos com o tarot e o mais famoso caso seria com o baralho cigano.
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O Petit Lenormand (popularmente conhecido no Brasil como Baralho Cigano) é também um oráculo, mas com estrutura e simbolismo totalmente diferentes do tarot. Possui 36 cartas e dependendo da escola/vertente de estudos que você escolher, ele pode ter a presença ou não de naipes, como por exemplo a escola europeia que possui naipes que são fundamentais para o processo de leitura, interpretação e aprendizado. Na escola brasileira não há a presença de naipes. Por ser algo culturalmente difundido no Brasil pelo povo cigano e outros grupos religiosos, muitas pessoas associam este oráculo com o Tarot que também é muito popular, podendo até tratar como se fossem a mesma coisa. Eu, particularmente já ouvi muitas pessoas dizerem “tarot cigano”, ou simplesmente chamar o Lenormand de Tarot realmente. Não há somente diferenças na estrutura, nome e origem, mas também obviamente na forma como ele interage com o oraculista e consulente.
Este é o exemplo mais popular, mas é muito comum vermos pessoas confundirem Tarot com outros oráculos.
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stjvmcs · 1 year
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eu juro que vi SKELETON 5 lá no píer de santa monica! RIVER STJAMES é um HOMEM CISGÊNERO de 24 anos. pelo que eu soube, ele trabalha como PROGRAMADOR. dizem que RIVER é muito CALMO, mas também pode ser um pouco SOLITÁRIO. na luz do sol da california, se parece bastante com HERO FIENNES TIFFIN.
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FAMÍLIA. no quesito de ter ou não irmãos, pode-se dizer que river experimentou o melhor dos dois mundos. por dezessete anos, foi filho único de madeline e stephen, um casal que apesar de não ter uma conta bancária de grande porte, sempre trabalhou muito para que nada faltasse ao filho. rosalie chegou na família de surpresa, fruto de um “acidente” quando sua mãe já achava ter entrado na menopausa. apesar de ter crescido sempre muito solitário, river se descobriu uma outra pessoa na presença da irmã pequena, tornando-se o maior exemplo de irmão coruja. especialmente por conta da pequena ter autismo, ainda que de grau leve, river sente a necessidade de protegê-la e ajudá-la sempre, sendo esse um dos motivos que o faz sentir que não pode deixar santa mônica.
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JUVENTUDE. stephen e madeline chegaram a achar que river possuía algum problema, pois apesar de todo o seu desenvolvimento nos primeiros anos ter sido normal, o garoto só começou a falar com três anos. não porque não sabia, mas simplesmente porque não queria. apesar do quesito social deixar um pouco a desejar, sempre foi uma criança muito esperta, atenta a tudo ao seu redor, e também um pouco acima da curva no que dizia respeito à inteligência. não era do tipo que levantava a mão para dar respostas na aula, nem sequer parecia estar prestando atenção, mas quando as notas das provas eram entregadas, river sempre recebia algo acima de a-. poderia ter sido alvo de bullying caso houvesse decidido se juntar aos nerds, porém sempre teve também um quê de valentão, não se deixando intimidar e fazendo com que os outros respeitassem seu espaço. fora sempre de poucos, mas bons amigos, nunca faltando com lealdade aos que conquistavam um espaço em seu coração. quando pequeno, não sonhava em ser presidente ou astronauta, mas  médico. entretanto, a seguir a carreira jamais foi uma verdadeira possibilidade, já que nunca teve dinheiro para pagar uma faculdade, e muito menos mais uma pós graduação em medicina. ainda antes de sair do ensino médio, river descobriu que gostava de passar seu tempo livre estudando informática, e não demorou para que se inserisse no meio de desenvolvimento de softwares, decolando uma carreira como programador.
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PERSONALIDADE. apesar da aparência um tanto quanto intimidadora e do jeito de lobo solitário, river possui um coração magnífico. os pais o criaram com bons princípios, e ele também sempre teve uma mente madura para não deixar que as opiniões alheias o mudassem. é muito decidido, podendo até ser chamado de “cabeça-dura”, pois é muito difícil que mude de opinião depois de colocar algo na cabeça. tendo crescido com pouco dinheiro, é alguém que sabe dar valor às coisas que têm e que conquista, e apesar de hoje em dia tirar uma boa grana como programador, mantém um estilo de vida humilde. a única coisa com a qual realmente gasta algum dinheiro por luxo é com suas tatuagens, pois enquanto o corpo ainda não está completamente coberto, river sempre acaba surgindo com um desenho novo a cada mês. é alguém que se sente mais confortável com seu lado racional do que emocional, o que acaba resultando em uma fachada de durão, quando na verdade não sabe bem expressar seus sentimentos, não raramente internalizando-os. apesar de tudo, é alguém sonhador: toda noite antes de dormir, entra em um debate silencioso entre as inúmeras razões que se dá para não sair de santa mônica, e o desejo de desbravar o mundo, conhecendo as mais belas paisagens e diversas culturas.
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EXTRAS.
mora sozinho em um apartamento que fica a 10 minutos de distância da casa dos pais.
foi adotado por devon, um cão de rua mestiço de pitbull que certa vez o seguiu até em casa, e hoje dorme junto consigo em sua cama.
tem mais de cem tatuagens no estilo old school espalhadas pelo corpo e, não, nem todas possuem um significado.
não fuma em público, mas possui esse péssimo hábito como uma espécie de válvula de escape.
em seu guarda-roupas, não possui uma única peça de roupa que não seja branca, preta ou cinza. 
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WANTED CONNECTIONS LINK.
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allieland · 9 months
Note
❛ i can’t do this without you . ❜ (sebastian & hana)
― ❛ inbox ❜ ↬ accepting !
❝ i can’t do this without you . ❞
song : willow by taylor swift.
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ela queria uma promessa de seu comprometimento e ele podia entender porque . na primeira vez que estiveram nessa situação , a resposta imediata dele foi negação - a deixou sozinha na tempestade, na montanha russa de emoções e no turbilhão de chances - , claro, tinha suas razões mas soltar de sua mão havia sido um erro que o ainda o atordoava e não queria repetir seus erros . NÃO IRIA .
quando a ideia de um bebê veio a tona, ele admite, sentiu-se despreparado . pois tinha o sonho recorrente dos freios do carro serem cortados e sentia que significava que a vida ainda estava fora de controle ; mas talvez porque quando acordava , peito arfando sem conseguir trazer ar aos pulmões, e ela respirava consigo, segurava suas bochechas e repetia doces nadas em seus ouvidos, corpo abraçado com o dele para que sentisse o coração dela bater, ele tivesse considerado a ideia & pensou, por um longo tempo, que seria o sentimento mais sincero que poderia ter, as batidas do coração dela sob suas orelhas em dias de tempestade o som mais puro que poderia guardar no coração .
contudo, quando a médica tocou o pequeno aparelho ao estômago da esposa e ouviu o som do batimento cardíaco do filho, a prova de que estava vivo e quase pronto para estar entre eles , entendeu que seria aquela - a memória mais sagrada , tudo de bom que eles já fizeram , seu tesouro divino e de repente , apenas assim , estava preparado para viver e morrer por esta pequena vida . pensou que jamais amaria alguém tanto quanto amava hana, mas ali soube que usaria a mulher de escudo humano para defender o pequeno ; não que ela precisasse saber.
então quando a doutora deixou os dois a sós , ambos tolos com os olhos cheios de lágrimas de pura alegria , ele entendeu que talvez o pânico súbito tivesse chegado para ela , a realização que jamais seriam o que foram & sequer podiam ser. ele era simpático a dúvida , mas queria que ela entendesse que estava ali para ficar e nada, nem mesmo a morte, mudaria aquele sentimento sublime .
"you don't have to." limpou o líquido cristalino manchando o rosto e os traços harmoniosos antes de pegar em uma das mãos dela, apertando forte . "god, you'll never have to." secou com as costas da mão livre, de forma gentil, as lágrimas da outra embora nada as impedisse de cair. "you and this baby are everything to me. you'll always be everything to me."
beijou a palma dela e fechou os olhos com força, mais agua derramando e escorrendo pela extensão do braço da esposa. "i don't have a foot out the door. not anymore, not ever."
nada jamais poderia tocá-los , ele não deixaria. ele pensou por um momento, que agora os pesadelos iam parar - talvez o medo de nunca ser o suficiente não poderia ser afogado ou jogado a costa , mas ele tentaria seu melhor. enquanto vivesse , enquanto os três corações batessem em sincronia , não se deixaria levar nunca mais.
"you're my home." rindo bobo, agora lhe acariciando os cabelos, levemente inclinado a ela na maca , sebastian, permitiu que a felicidade que sentia & que temeu por tanto tempo o invadisse por completo . "thank you for giving me everything."
anos depois, quando o filho tivesse andando pela primeira vez na casa grande para qual se mudaram , e sendo ' perseguido ' pelos tios , eugene rindo como jamais havia ouvido enquanto hana contava pela décima quarta vez que jamais iria parir um filho dele de novo , o homem lhe seguraria pela cintura, beijando o pescoço e sussurrando : "look what we did. " e não pensaria no que significou da última vez que falaram aquelas palavras, pois no momento, significava cada coisa abençoada que ganharam.
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farewellnevrland · 9 months
Note
sender kisses receiver to say goodbye. / jiangyi&fengyu
VARYING KISSES PROMPT.
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Tentando acalmar o próprio coração e conter as lágrimas que insistiam em banhar seu rosto, Jiangyi olhou para a janela, parecendo mais atrativa que o cenário em que estava inserido naquele momento, que batia em sua porta como um lembrete de suas próprias escolhas. Não conseguia olhar para Fengyu sabendo que ele o encarava esperando que aquilo fosse apenas uma brincadeira de sua parte, e gostaria mesmo que fosse. Não poderia culpá-lo, nunca o faria; a decisão era unicamente sua, e precisava sustentá-la até que ele fosse embora de seu pequeno apartamento e desse a oportunidade para chorar tudo o que guardava.
O ar parecia faltar em seus pulmões, as mãos tremiam e suavam sem conseguir conter o próprio nervosismo. E quando tentou respondê-lo devidamente e dizer suas razões, não conseguiu; a voz havia falhado, assim como também sentia seus joelhos perdendo a força. O problema estivera em Jiangyi durante todo o tempo por não saber lidar com a distância e, também, por não saber lidar com uma relação que ele precisava se esconder, ainda que nutrisse um grande amor por Fengyu. Amava-o tão profundamente que se culpava constantemente por pensar que estava o prendendo tanto. Ou por pensar que poderia prejudicar sua carreira em algum momento. Não queria isso.
Entretanto, nada se comparava ao sentimento de culpa que sentia naquele momento por fazê-lo chorar. Por isso não conseguiu olhá-lo diretamente nos olhos, mas forçou-se a isso em uma tentativa de gravá-lo em sua memória pelo menos mais uma vez. E ele se perguntava como Fengyu conseguia ser tão bonito, mesmo com o rosto avermelhado pelas lágrimas que ele havia causado. Agora, nem ele mesmo conseguia se conter.
Estando há poucos centímetros de distância dele, Jiangyi deu-lhe liberdade para conceder um último pedido antes que ele desse as costas e fosse embora de seu apartamento. Um último beijo era tudo o que Fengyu lhe pedia naquele momento. E sentindo a destra dele em sua nuca, puxando-o gentilmente para perto, conseguiu perceber o que sempre esteve em evidência para qualquer um: continuaria o amando, com toda a sua alma, mesmo que estivessem separados. Não havia espaço para outro alguém em sua vida além do rapaz bonito em sua frente, que lhe dava um beijo salgado pelas lágrimas e que, ainda assim, era tão bom como todos os outros. E que, assim como na primeira vez, também causava uma sensação gostosa que sentia apenas com ele. Quebrou o beijo, contra a sua vontade, olhando-o diretamente nos olhos. O silêncio era levemente incômodo e sabia que havia muito para ser dito, mas não conseguia. Um suspiro pesado escapou dos lábios, agora avermelhados pelo beijo recente, ao que sentia mais uma lágrima descer pela bochecha. Seguida de outra, e mais outra. “É melhor você ir... Me desculpe, mas eu acho que é a melhor decisão para nós dois.” A voz era baixa, mas sabia que ele conseguia o escutar perfeitamente. “Eu...” Gostaria de dizer que o amava, mas não sabia se era o melhor momento para isso. “Eu não queria te magoar tanto.”
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liqsmoth · 1 year
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porque sim
nunca sei se sou uma boa filha pra você... eu rio e brinco sobre, faço piadas, mas no fundo eu realmente queria saber.
A maneira que sempre fica um pouco em silêncio e depois ri quando eu pergunto isso. "Porque sim" "porque não seria?" "que pergunta idiota"
Será que quando a questiono sobre isso, você também pergunta a si mesma? "porque ela duvidaria disso?" ou "porque ela acreditaria que tem razões suficientes para não ser uma boa filha?"
Tem dias que eu me sinto seu mundo, só seu. Juntas no nosso pequeno mundinho, como crianças felizes e ingênuas de 7 anos brincando uma com a outra.
Você ri comigo, conta piadas, aguenta meu mal humor, gasta seu tempo comigo e consegue expressar palavras sobre como me ama e é grata por eu existir. Por eu ser a sua filha
Mas tem dias que você me deixa aflita, não me olha direto ou ao menos fala comigo, não me dá toques ou olhares calorosos que damos quando admiramos alguém. Parece que você está de saco cheio da minha presença ali e, não importa o que eu faça.
Que eu limpe, ajeite, arrume, fique de bom humor, tente interagir com você ou mostrar e falar sobre algo novo. Você só parece cansada
Diz está cansada por coisas do mundo e que não é culpa minha, só não é para eu lhe estressar por agora, que você já fica bem de novo. Mas eu não tenho culpa mãe... Eu não sou o mundo, acha junto refletir isso em mim?
Queria saber o que o seu "porque sim" significa
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