Dorohedoro: segunda temporada do anime é confirmada
Dorohedoro vai ter uma nova temporada?!
O largartão estará de volta na segunda temporada de Dorohedoro. Confira tudo aqui!
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Nesta terça-feira (09/01), o site oficial de Dorohedoro confirmou uma sequência: após quatro anos de espera e a pedidos dos fãs, o anime terá enfim uma Segunda Temporada.
O anúncio trouxe uma arte promocional, que retrata os personagens principais Kaiman e Nikaido saindo correndo da Hungry Bug. Além disso, o que se sabe até então é que a animação será transmitida em streaming, porém ainda não…
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Rosa de Versalhes, uma mudança de visão
Rosa de Versalhes, um dos meus mangás favoritos e vou falar um pouco sobre ele.
A história acompanha Oscar, Maria Antonieta e Fersen, na época que se inicia anos antes da Revolução Francesa e se estende até lá. Oscar é uma mulher que foi criada como homem por seu pai para lhe suceder e ela acaba fazendo parte da Guarda da Rainha. Maria Antonieta é a famosa rainha da França de origem austríaca e Fersen é um conde sueco que vem a ter um relacionamento com a rainha. Há ainda diversos outros personagens, como André, amigo de infância de Oscar, e Rosalie, uma jovem que tem origem humilde, mas cujo nascimento guarda um grande segredo.
A obra se desenvolve ao longos dos anos, com uma reunião de intrigas, pessoas querendo se dar bem às custas dos outros, tramando planos para enriquecer (desde assassinatos a golpes), e claro um intenso drama humano que se mostra tanto no pessoal (o amor, por exemplo), quando no social (a pobreza crescente, o descontentamento com o governo, etc). É um mangá intenso e belo que além de tudo isso discute questões de gênero, mostrando que o seu sexo não define quais profissões você deve seguir em sua vida, bem como o modo de se vestir não define quem você.
Eu já conhecia Rosa de Versalhes por meio de seu animê e já tinha lido o mangá. O que eu vi do animê termina antes de muitas coisas, com a morte de Oscar pouco antes da tomada da Bastilha. Não vemos o rei e tampouco a rainha serem guilhotinados. Então o volume final inteiro foi inédito para mim. Na verdade, boa parte de antes também havia sido inédito e eu só conhecia os acontecimentos básicos, como a cegueira e posterior morte do André, bem como a de Oscar, já citada.
Mas, para além de tudo de bom que é a história de Rosa de Versalhes, uma das coisas que eu mais achei interessante nessa obra é como o rei e a rainha da França são mostrados como pessoas humanas, de carne e osso, com seus hobbies, sua alegrias, além de todos os sofrimentos e amarguras (é desolador quando a gente vê eles sem dinheiro até para mandar fazer o funeral do filho). Claro que eles são nobres e têm pensamentos de superioridade vez ou outra, porém a leitura dessa obra de ficção abre muito mais os nossos olhos para esse período da história da França, que muitas vezes é apenas passado de forma rápida na escola, sem se aprofundar nessas figuras históricas importantes.
A gente conhece o que antecede à Revolução Francesa. A corte começa a gastar demais, a dívida se torna enorme, os impostos aumentam, a população vive em extrema pobreza, etc, etc. Entretanto, nada era mudado e chegou um momento em que tudo explodiu. Isso é algo básico que se aprende na escola, mas nela a gente não tem muita noção de várias questões, como, por exemplo, o porquê de ninguém ter tomado coragem de acabar com a gastança desenfreada, de ninguém ter percebido a situação que estava indo a coroa, dentre diversas outras coisas. Isso é algo que passa batido nas aulas (ou apenas é resumido para a velha questões dos ricos não quererem perder privilégios), raramente questionamos e logo tudo corria para os próximos desdobramentos. A leitura do mangá nos mostra mais as intrigas, os alertas e os motivos pelos quais as coisas aconteceram, a vontade de mudar e as resistências quanto a isso.
A escola é muito simplista e a gente termina por ver o rei e a rainha apenas como vilões malvados que mereceram serem condenados à morte. No mangá, desde o início e com o passar dos volumes, a gente não considera reais motivos para que os dois perdessem a cabeça. Luis XVI era mostrado como uma pessoa boa, com hobbies até simples como fazer cadeados, e que não tinha pensamentos mesquinhos em relação ao povo. Maria Antonieta, de igual modo, era uma pessoa nitidamente boa, apesar de um pouco avoada em relação aos gastos da realeza por um bom tempo.
Essa é uma daquelas muitas questões chave nas discussões sobre a pena de morte (ou mesmo de todo o sistema penal), pois muitas vezes crimes menores terminam por terem penas desproporcionais, que podem ser consideradas totalmente injustas. Lógico que analisando de forma mais crítica e menos parcial, a gente vê que os governantes da França (com seus gastos desenfreados) foram responsáveis pela morte de diversas e diversas pessoas, pela fome, por doenças, entre diversas outras coisas. Só que há de se dizer que isso não era exclusivo do Rei e da Rainha, havendo todo um sistema de privilégios para os nobres, dos quais não queriam abrir mão. A pena capital para quem já não iria governar é algo bem cruel e parece mais ter efeito simbólico para a revolução do que qualquer coisa.
Vale dizer por fim, que peço desculpas a qualquer fala equivocada que eu tenha dito aqui, pois obviamente não sou historiadora e não tenho muito conhecimento sobre a época. O ponto que eu quis destacar no texto é que realmente Rosa de Versalhes nos faz ver o rei e a rainha da França de maneira mais humana do que vemos na escola e nos fez questionar mais as decisões e os acontecimentos da Revolução Francesa. Havia muitas mentiras, muitos mal entendidos (o julgamento de Maria Antonieta deixa isso bem claro) e tudo pareceu forçado demais para que ela fosse um símbolo do passado que acabou ou um bode expiatório para o momento de revolução.
Em outras palavras, Rosa de Versalhes me fez querer aprender mais a história dessa época da França, uma época importante para toda a humanidade. Eu não sei como vocês estudam ou estudaram Revolução Francesa na escola. O que eu comentei aqui foi basicamente a minha experiência com o tema.
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[Dica de leitura] Gate 7 (Mangás)
Nossa fazia tempo que não começava uma série de mangás e gostava logo no primeiro volume e corria para ler o volume seguinte como me aconteceu com Gate 7 hoje.
Ainda mais considerando que estou empacada em Pandora Hearts (espero que melhore).
Mas voltando ao Gate 7 era esperado que eu gostasse considerando que amo a CLAMP. Os traços, as histórias e os crossovers quando existem, tudo é…
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