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#gatos de rua
rodrigomarques · 8 months
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olhodoalbatroz · 3 months
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Cachoeira é cidade magia
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anaodio · 1 year
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Eu ainda não to morta, só trabalhando muito lentamente na história dessas crianças
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conobarco · 4 months
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shout out al chabon insufrible de tiktok que me aparecia a cada rato promocionado su musica y al final si estaba buena y ahora la escucho bastante
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beadickel · 10 months
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Que bom ver você 💗
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#Ondas se propagando na superfície da água.Fonte: Shutterstock#Esse tipo de comportamento simultâneo#é apenas um exemplo de fenômenos quânticos são#para dizer o mínimo#curiosos. experimento mental do gato Schrödinger experimento mental do gato de Schrödinger#onde o físico de evidência au um fenômeno quântico macroscópico famoso#que#um gato trancastríaco em uma vida#um gato trancado em uma vida#caixa complementar e exemplifica vivo ao mesmo tempo também é até que se olhe olhe o que está#de fato#lá dentro.#Curiosamente#esses fenômenos estão mais presentes em nossa vida do que pensamos. Na verdade#é até difícil citar como tecnologias recentes que não utilizam em seu funcionamento. Desde a tecnologia computacional dos celulares#passando pelos lasers e até a iluminação pública das ruas que funciona baseado em um fenômeno chamado fotoefeito#tem suas explicações embasadas na Mecânica Quântica.#Voltando ao uso do termo “quântico”#A discussão sobre como pseudociências e sobre como elas podem ser pessoas usando um discurso possivelmente#como é o caso da homeopatia ou#em um exemplo#talvez menos nocivo#científico da astrologia#pode ser feita num momento. Mas#não sabemos apenas um pouco mais sobre esse tema e de onde o termo se origina#fica mais claro que não devemos nos animar tanto quando um coach vende seu “serviço” usando a Mecânica Quântica como justificativa para te#por exemplo.#Já o caso dos tratamentos quânticos é ainda mais delicado#pois acaba sendo uma questão de saúde pública. Cabe deixar que não se advoga aqui para que tais práticas sejam proibidas ou algo do tipo cl#deve-se-se sempre vontade e necessidade de realizar tipo de medicina
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skirlts · 1 year
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★ . . . meme bios / bio p doentes igual eu pt3
1. te chamei aq pra casa mas nao vai tirando essas roupas nao seu seboso a gente vai ver compilado de cute moments do loona olha que linda a choerry
2. cortando meu cabelo p nao corta meu pescoco
3. cuspa em gatos chute idosas bata em recem nascidos mas nao fale do aespa sua desgracada
4. prendendo a respiracao ate meu pai falar que me ama pela primeira vez eita morrikk
5. vem falar da gowon p vc ver o que eu faco sua ratazana de esquina resto de aborto de castor desdentado
6. Ola eu sou jesus cristo usando esse, meu.filho para enviar esse alerta . Que eu estou voltando ! se vc me negar 3 vezes na terra eu negarei vc no ceu. Se n tem vergonha de mi. Mim de um pix de 90 conto , mando a conta na dm so pedir. Gloriaamem
7. se for sensivel favor nao ler meus tweets sou uma pessoa tenebrosa taco hate em todos xingo a todos falo mal ate de idosos pedintes NAO sou uma boa pessoa FUJA
8. neymar do pix se eu te vejo na rua voce corra tenho assuntos inacabados com voce seu canalha
9. estou em processo de cura espiritual favor nao me contradizer ou os demonios que estao em mim vao se soltar nao vai ter agua benta que pare eles
10. reza a lenda q se voce der discarga 3 vezes e falar "karina karina karina" eu apareco atras de voce e te levo pro inferno pra parar d falar o nome da minha mulher talarico do krl
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sunshyni · 2 months
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superspiderman
Spiderman!Mark Lee | Superman!Park Gunwook | You × Mark × Gunwook
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notas: eu queria muito escrever isso, mas não ficou tão bom quanto 'tava na minha cabeça, ENTRETANTO leia pelo cenário não pela qualidade, porque o cenário é espetacular!! Quer dizer, não é todo dia que a gente lê uma loucura feito essa KKKK
🕸 w.c: 2k (desculpa, era pra ter ficado menor 🫣)
🐾 boa leitura, docinhos!!!
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— Espera aí. Você tá me dizendo que o Homem-Aranha e o Super-Homem estavam literalmente discutindo pra verem quem iria ajudar uma velhinha a atravessar a rua? — Xiaojun questionou desacreditado e como uma imagem valia mais que mil palavras, você se afastou do computador da sua mesa para que ele pudesse visualizar a manchete da notícia e uma fotografia tirada de longe, porém fácil de indentificar devido aos trajes característicos dos heróis, Xiaojun moveu a cadeira giratória de rodinhas até a sua mesa, observando a fotografia em todos os seus detalhes — Isso não pode ser possível.
— Do que vocês 'tão falando? — Seok Matthew, do outro lado da divisória, perguntou esticando o pescoço para poder contemplar você e Xiaojun que respondeu com um “Vem ver por você mesmo”, fazendo com que o canadense praticamente se teletransportasse no meio de vocês dois — Que pena. Eles conseguiram a notícia primeiro que a gente.
Vocês trabalhavam numa das revistas digital e física mais vendidas do país, em que cada um dos três trabalhava em uma seção específica, você cuidava da seção esportiva, Matthew da de relacionamentos e Xiaojun da musical, sempre sugerindo cantores desconhecidos que com frequência apareciam nas suas playlists.
— Eu até entendo o Homem-Aranha e tudo mais, mas o Super-Homem? Ele não tá em um patamar mais elevado, não? — Ninguém sabia muito bem sobre a situação financeira dos heróis que apareciam e sumiam na velocidade da luz, então tanto você quanto Xiaojun deram de ombros quanto a curiosidade de Matthew que dificilmente morreria.
— Sei lá, mas eles não tinham outras missões urgentes pra completar? Tipo salvar um cachorrinho de um incêndio ou impedir um assalto no banco da moeda?
— Eu achei cômico — Você assentiu para os dois colegas de profissão enquanto terminava um café com muito chantilly e canela, vocês guiaram os olhares de forma simultânea até a porta do elevador que se abriu, revelando Mark e Gunwook, ambos vestidos formalmente ao passo que – Surpresa! – brigavam um com o outro, não de forma verbal, pelo menos não quando deixaram o elevador para dar de cara com os colegas de trabalho, Mark tropeçou devido a algum empurrão nada gentil de Gunwook, no entanto quem estava sorrindo era exatamente o Lee, obviamente provocando o Park que tinha as faces rosadas, provavelmente de raiva.
— Eles brigam que nem o Tom e o Jerry — Você se encostou na própria cadeira e fechou os olhos numa reação a afirmação de Xiaojun, realmente Mark e Gunwook mantinham uma relação de gato e rato, mas eles eram seus melhores amigos e você tinha que aguentar as personalidades de ambos entrando em conflito todo santo dia — Você deveria dar um jeito nisso. Dar uma lição neles, quem sabe?
Deus sabia o quanto você queria dar uma lição nos dois, entretanto você não se orgulhava com o sentimento. Vocês não se desgrudavam desde que alcançaram a maioridade e deixaram o orfanato misto em que viviam juntos e desde então faziam quase tudo em conjunto, moravam um do lado do outro em um apartamento de estrutura antiga que ainda possuía escada de incêndio do lado de fora, conseguiram estágio e foram efetivados no mesmo lugar e todos os seus projetos juntos eram sinônimo de sucesso. O único problema era que você se sentia atraída pelos dois e nunca soube muito bem como lidar com isso.
Começou a gostar de Gunwook no ensino médio, mas caiu na ilusão que isso passaria se você só ignorasse, e depois a mesma coisa aconteceu na faculdade com Mark, agora você tinha todo aquele tesão acumulado por dois garotos que você felizmente ou não, via todos os dias da sua existência.
Você realmente queria se esconder debaixo da sua mesa quando Matthew e Xiaojun retornaram aos seus lugares na menção de que o superior horrendo de vocês estava a caminho do escritório, no entanto Mark Lee apareceu de repente na sua mesa, ajoelhado ao lado da sua cadeira e utilizando seu ótimo reflexo para capturar um organizador de canetas que por pouco não foi para o chão com a sua surpresa.
— Tá afim de beber alguma coisa hoje? — Ele perguntou, no entanto você estava ocupada demais reparando no quão bem aquele coletinho abraçou seu tronco, exibindo uma cintura delgada que te deixou um tanto quanto zonza.
— Aham — Você assentiu meio sem jeito enquanto o Lee sorria contente mexendo na cordinha do crachá de identificação que continha uma foto sua antes dele deixar o cabelo crescer e tingi-lo de loiro, atingindo um nível de gostosura que deveria ser impossível de se atingir para qualquer ser humano normal, tá aí, talvez nem Mark nem Gunwook fossem seres humanos convencionais, eles estavam mais para seres de outro mundo.
— Eu 'tava mesmo afim de um makgeolli — Você pressionou as coxas quando Gunwook se ajoelhou do outro lado da cadeira, fazendo com que ambos ficassem muitos próximos das suas pernas desnudas devido a saia que escolhera vestir naquele dia — 'Cê que vai bancar, Markie?
Mark revirou os olhos sem nem mesmo disfarçar.
— Por que você é tão inconveniente?
— Por que você não para de mexer com o que não é seu e fica na sua? — De alguma forma a respiração de ambos – devido a estarem abaixados com medo de levarem um sermão do superior para voltarem para as suas mesas e começarem o trabalho – batia nas suas pernas e você estava quase surtando com toda aquela proximidade.
— Parem vocês dois. Isso é irritante — Você sussurrou para ambos e logo Mark e Gunwook estavam em pé novamente, encostados na sua mesa de trabalho que parecia pequena demais com aqueles dois encostados no móvel de forma relaxada.
— Mas você topa, né? Beber comigo hoje à noite — Mark começou a sentença.
— E comigo — Gunwook colocou fim a mesma. Obviamente eles se entreolharam com desdém, era assim desde o ensino médio, quando Mark de repente começou a ganhar certo nível de popularidade e naturalmente ele e Gunwook adentraram numa disputa aparentemente sem fim para ver quem era o melhor dos dois.
— Tá, tá! — Você expulsou os dois do seu ambiente de trabalho com alguns gestos de mão — Agora a gente precisa trabalhar, anda logo.
À noite, quando você finalmente conseguiu deixar o prédio da revista após uma discussão acalorada com uma tenista adorável por chamada de vídeo, você subiu a quantidade obscena de degraus que o prédio do seu apartamento possuía até o andar do seu apartamento e do apartamento de Mark e Gunwook, fisicamente e mentalmente exausta, mas feliz pelo dia que teve. Havia um sorriso bobo enfeitando seus lábios que se desmanchou rapidamente quando você avistou a porta da casa de Gunwook entreaberta, o que era muito estranho se tratando do fato dele ser extremamente cuidadoso com as suas coisas.
Você entrou devagarinho no ambiente, fechando a porta com cuidado e colocando seus sapatos num lugar reservado para calçados no cantinho da entrada.
A janela se abriu no exato momento que você ergueu os olhos para conferir com certo medo se não era um assaltante pronto para te surpreender da forma mais positiva possível, no entanto tudo que encontrou foi Mark Lee numa pose digna de um portifólio de poses de super-heróis que você tinha certeza de que existia, vestido com um traje muito parecido com o do Spiderman enquanto afastava uma mecha insistente loira que cobria seu campo de visão. Você arregalou os olhos e pôde ouvir seu coração martelar nos seus ouvidos quando o Lee fez contato visual e você teve certeza de que era ele. Definitivamente era ele.
— Eu... Isso tem uma explicação lógica, eu juro — Mark entrou na sala do apartamento de Gunwook e espalmou as mãos na altura do peitoral, tentando te transmitir alguma tranquilidade, no entanto Gunwook apareceu, parte da camisa social de antes desabotoada e o que parecia o uniforme do Superman por baixo das peças formais. Você espremeu os olhos, fechou os olhos, até tampou sua visão com a palma das mãos, mas quando se permitiu visualizar novamente aquele cômodo para encontrar os dois super-heróis parados estáticos no mesmo lugar, foi demais para você.
— Eu te disse que ela ia ficar maluca quando descobrisse — Você ouviu Mark sussurrar, esperando sua consciência voltar por completo para que você pudesse abrir os olhos e contemplá-los nas suas versões de super-heróis, de repente você começou a se questionar se Gunwook realmente utilizava óculos por uma miopia crônica ou se eles se tratavam apenas de um acessório disfarce.
— Quem mandou você aparecer com esse traje — Gunwook revidou.
— Você também tá no seu traje.
— Eu sempre tô no meu traje, idiota.
— Então não discute, hipócrita.
Mark te ofereceu um copo cheio de água quando você se sentou no sofá e você o bebeu em menos de um minuto, repousando-o na mesinha de centro enquanto os dois garotos te observavam sentados, Mark na sua esquerda e Gunwook na direita.
— Desde quando vocês são... super-heróis? — Você perguntou alternando o olhar entre os dois, ainda em estado lacônico.
— Desde sempre — Gunwook respondeu simplista.
— Desde o colégio — Mark respondeu ao mesmo tempo.
Você respirou fundo, procurando uma posição confortável no sofá enquanto digeria toda aquela informação disponibilizada para você em menos de meia hora.
— Então você não é míope? — Um sorriso cresceu nos lábios de Gunwook que aproximou o rosto do seu até você sentir as bochechas esquentarem.
— É com isso que você tá preocupada? — Você engoliu em seco quando ele abrigou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Mark tossiu do seu lado, fazendo com que você conseguisse finalmente se desprender do olhar hipnotizante do Park.
— A questão é que eu queria te chamar pra uma coisa só nossa — Mark confessou e você teve a chance de observá-lo sem pressa dentro do traje do Homem-Aranha, ele capturou a sua mão e beijou o dorso suavemente, provocando arrepios por todo seu corpo descuidado — Mas o Gunwook aí tem complexo de estrelinha e acha que tudo é só dele.
— Porque você tá sempre querendo roubar algo que evidentemente é meu — Gunwook respondeu revirando os olhos e dando início a uma outra discussão acalorada entre os dois, como a da vez que foram flagrados numa faixa de pedestres disputando por uma senhorinha. Você suspirou no meio daquela tempestade, Mark tinha entrelaçado os dedos com os seus e você nem havia percebido até aquele momento, um sorriso tomou conta do seu rosto e finalmente uma ideia surgiu na sua cabeça, para fazê-los parar de brigar e também para acabar com a perturbação de ter que escolher se declarar para algum deles.
Com a mão vazia, você tocou no rosto de Gunwook, trazendo-o para perto e selando os lábios com os dele, que prendeu a respiração no mesmo instante, depois você se virou para o Lee que tinha uma expressão confusa no rosto, você o beijou da mesma forma, mantendo suas mãos unidas como antes.
— Eu posso ser a única coisa que vocês entram em consenso? — Você questionou num sussurro, Mark e Gunwook se olharam em silêncio e concordaram com um anuir de cabeça como se fossem duas crianças e estivessem afirmando que não iriam mais atormentar um ao outro — Vocês precisam aprender a dividir.
— E você vai ensinar isso pra gente? — Gunwook falou baixinho, deixando um beijinho no seu pescoço e te desmontando por inteira. Você balançou a cabeça duas vezes, dizendo sem a necessidade de palavras de que o faria sem pestanejar.
— Diz que vai ser a nossa professora — Mark sussurrou com a voz levemente rouca no seu ouvido, você tentou esconder o rosto envergonhado, mas o Lee segurou seu queixo levemente, te obrigando a vislumbrar as estrelas nos olhos dele — Diz que sim, vai.
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tecontos · 2 months
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Dei gostoso na minha primeira pulada de cerca.
By; Luiza
Oi me chamo Luíza, tenho 34 anos, mas sou casada desde os 24 sendo que estou há doze anos neste relacionamento com meu marido, Wagner. Ele é 15 anos mais velho que eu e isso nunca foi problema entre nós, eu sempre tive um fetiche por caras mais velhos.
Eu quero contar como aconteceu o meu primeiro caso extraconjugal. Sim, eu amo muito o meu marido, temos um sexo maravilhoso e jamais quero magoá-lo ou expô-lo a alguma situação constrangedora, pois ele tem sido um homem maravilhoso por todos estes anos e ainda somos muito apaixonados. Mas eu tenho uma necessidade de adrenalina, de aventura, de prazer, iniciei minha vida sexual assim e com meu primo experimentei várias coisas e depois dele tive outros homens até encontrar o meu marido, sendo que conheci o meu marido numa baladinha (depois dizem que amor de balada fica no motel) o meu virou marido.
Bem, o meu marido é um homem de quase 50 anos e muito gato. Ele tem 1,90 cm, branco, olhos esverdeados e cabelo escuro, agora meio grisalho, num corpo magro, porém com músculos na medida certa. Para resumir, é um homem muito gostoso, viril, dono de um pau de uns 18cm, grosso e me come com maestria. Daí vocês me perguntam, porque traí-lo?
Eu tenho uma libido muito aguçada e me acostumei a ter aventuras, me sinto viva, me sinto mais mulher e isso se reflete no meu relacionamento, pois volto para casa com mais tesão pelo meu marido.
Infelizmente ele não é um homem liberal. Ele até gosta de me exibir como um troféu no meio dos amigos dele, quando saímos ele adora me ver com roupas provocantes e mostrar que é o meu dono. Mas ele não é receptivo a ideia de me ver com outros caras.
Justificativas feitas, preciso contar como foi a minha primeira escapada…rsrsrs. Depois que me casei, não fiquei com nenhum outro homem por uns três anos e talvez tivesse ficado mais se não fosse um cara da faculdade. Sabe aquele homem que a gente olha e tá na cara que é um safado dos mais pervertidos? Assim era ele.
Ele era aluno do último ano, noivo e as meninas todas ficavam loucas por ele e ele ficava com elas, comia, mas não abria mão do relacionamento. Eu nesta época no segundo ano de faculdade. Fazíamos o mesmo curso, nossas salas eram próximas, mas até então, por mais que eu o achasse lindo ele nunca flertou comigo, nada que me desse abertura e eu fazia o mesmo, nunca demonstrei meu interesse. Pois bem, ele concluiu o curso, fui a apresentação do TCC dele, nos despedimos e no final deste mesmo ano ele se casou. Segui na faculdade e ele tinha meu e-mail, pois me passava indicação de livros, me ajudava em alguns trabalhos, mas num belo dia, meses depois do casamento dele e de ter concluído o curso, abri minha caixa de entrada e tinha um e-mail dele. Assunto:
Olá – No corpo do e-mail: Vi suas fotos no Facebook e você está ainda mais linda.
Eu respondi: Obrigada, mas é você mesmo? O que tá acontecendo?
Ele: Passei todo esse tempo te desejando, você nunca percebeu?
No dia seguinte eu estava no trabalho e abri meu e-mail e lá estavam mais mensagens dele. Quando fui responder ele me viu online e me chamou no Talks, onde expressou todo o desejo que tinha por mim por todo esse tempo. Ficamos conversando, conversas bem picantes por uma semana, quando resolvemos nos encontrar pessoalmente para conversar.
Marquei num dia que eu só tinha um trabalho para entregar e saí mais cedo. Ele por ser ex-aluno, entrou na faculdade, foi até a minha sala, cumprimentou amigos, o professor e saímos conversando em direção ao estacionamento no final da aula. Ninguém achou anormal pois nós já conversávamos antes.
Entrei no meu carro, ele no carro dele, e nos encontramos umas quadras depois, numa rua residencial e sem saída. Eu tranquei meu carro e entrei no carro dele. Eu estava usando um vestido, um belo decote em V, pouco acima dos joelhos. Assim que me sentei no banco do carona e fechei a porta, ele disse:
- Preciso fazer uma coisa que estou querendo a muito tempo.
Ele me deu um beijo que já me deixou toda molhada e enquanto me beijava passava a mão entre as minhas pernas e sentia a minha buceta por cima da calcinha. De repente ele parou de me beijar e disse:
- Não temos tanto tempo eu tenho que ir buscar a minha mulher no trabalho, mas eu quero cada pedacinho seu.
Antes que ele terminasse a frase eu já tinha aberto a calça dele e estava acariciando aquele pau moreno. Comecei a fazer um oral nele ali mesmo no banco da frente e enquanto eu chupava enlouquecidamente, ele enfiou a mão por dentro da minha calcinha e colocou os dois dedos dentro da minha buceta que já estava pingando mel. Depois tirou os dedos melados e começou a enfiar no meu cuzinho.
Pulamos para o banco de trás e enquanto eu tirava a calcinha ele colocou a camisinha, me colocou de quatro e segurando meu peitos e beijando meu pescoço, ele meteu aquele cacete admirável, moreno da cabecinha rosada com tudo na minha buceta. Deu umas estocadas bem fortes e depois bem devagar enquanto me beijava, depois voltou a meter com força e rápido. Nesse momento eu já tinha gozado, quando ele voltou a beijar meu pescoço e falou no meu ouvido:
- Quero seu cu, puta!!!
Quase gozei de novo só de ouvir aquilo. Ele tirou o pau melado da minha buceta, cuspiu na ponta e foi enfiando a cabecinha bem devagar. Eu sinto um tesão enorme com sexo anal, adoro dar o cuzinho, mas eu não esperava fazer aquele dia, ali dentro do carro. Mas ele foi enfiando com jeito e quando viu que o cuzinho aceitou, começou os movimentos quando ele resolveu colocar mão por baixo e enfiar os dois dedos novamente na minha buceta. Não preciso nem dizer, gozei como uma boa vadia, como uma mulher em seu estado pleno com aquele homem arrombando meu cu. Então eu resolvi apertar as pregas, deixar o cuzinho mais apertado e comecei a rebolar naquele pau. Foi aí que ouvi urros guturais daquele homem de tanto prazer e ele dizia:
- Não tô aguentando.. vou gozar, vou gozar.
Foi quando eu disse; - Tira.
Me virei para ele, arranquei a camisinha e mamei naquele homem. Ele gozou muito, encheu minha boca de porra que eu engoli tudo. Nesse momento, exaustos de tanto prazer, ficamos ali mesmo no banco de trás por alguns minutos, nos beijando, nos acariciando antes de nos ajeitarmos para voltar para as nossas vidas.
Cheguei em casa exausta, dei um beijinho no meu marido e fui para o banho. E ainda naquela noite dei gostoso para o meu marido e ele até comentou que fazia tempo que não me via com tanto tesão.
Depois desse dia, voltamos a nos encontrar muitas outras vezes, algumas no carro, hora no dele outra no meu, outras muitas no motel e algumas vezes no escritório dele, mas eu contarei depois. E foi assim que comecei a pular a cerca e não parei mais.
Enviado ao Te Contos por Luiza
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hipermnesia · 2 months
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entre um trago e outro o que trago comigo?
o que deixo levar pela fumaça, pelo sopro, pelo vento. ?
ouço os gatos miando na rua, duas pessoas subindo essa ladeira a conversar e rindo, rindo, rindo.
rindo da vida, rindo,
rindo,
indo.
pra onde?
o que trago do que já foi?
o que fica do que eu já fui?
o que sou sendo esse não ser agora?
posso ser tudo. e posso ser nada.
sou o que então?
sobe agora um trabalhador com sua mochila, em silêncio,olhando os próprios passos. talvez cansado. talvez triste. talvez agradecendo.
me perco de nos meus devaneios como sempre
e dessa vez, como nunca.
os gatos pararam de miar, agora
lá fora só há o som dos grilos. e um vizinho do andar de baixo, conversando com alguém no telefone.
tanta coisa. nada.
o que trago
o que deixo
o que levo
onde me encontro
entre o tudo
e o nada.
?
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poarus · 18 days
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Disseram-me que era parecida com o meu pai
Não acho
Com a minha mãe
Tampouco
Mas sou parecida com a minha avó
Os mesmos olhos
Mas de cores diferentes
As mesmas linhas do rosto
E o mesmo nariz pequeno
O mesmo cabelo liso
Preso num coque por ser mais prático
Herdei o "ser prático" da minha mãe
Que herdou da minha avó
Que deve ter herdado da mãe dela
Ela era uma senhora doce
Com a mania dos naperons
E de alimentar os gatos da rua
Talvez por isso me apaixonei por um gato malhado
Pois os gatos caçam ratos
E isso é prático
E nunca vi um rato na casa da minha avó
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creads · 1 month
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diva você escreve sobre o 🥺 rafa 🥺 topa tudo por buceta 🥺 federman 🥺 !!!!!! juro cami, tudo que eu quero nessa vida é esse homem. principalmente se tiver barbudo tesudo igual em sociedade da neve. me olhando assim 🥺 implorando por um chá bem dado. o único cenário que consigo pensar é dele com uma loba brasileira babilônica, e a vibe do casal sendo ‘pai e MOTHER’ do grupo. além disso, ele é sagitariano (por mais que não pareça ?) então nossos signos combinam ☝️ só pra finalizar ☝️ não paro de pensar que ele pediria a loba em casamento enquanto comia ela devagarzinho, com a cabeça enterrada no pescoço dela – porque esse é o único tipo de sexo que eu ‘vejo’ ele fazendo. metendo quatro filhos nela só porque ela morria de vontade de ter os filhos dele. e enquanto elE cozinhava, ela vinha por trás e nhac. seria do tipo de marido que não saberia dizer não pra mulher dele, então quando ela aparecesse na porta de casa com o 14º gato de rua que ela resgatou, ele só aceitaria, sem rodeios. e quando eles fumavam juntos, ele ficava ainda mais sedento e alucinando de tesão ☝️ desculpa a redação cami, mas quando se trata desse homem eu ficaria aqui dissertando por hooooras….. é como a mamãe beyoncé disse “you need a woman holdin' you down whenever, wherever, however, whatever, i’ll be right by your side” and i could be that for him! ☝️
oii bom dia aceitam um café da manhã? pois bem na verdade não temos café mas temos eu falando de rafa federman [abram os portões da yappinglândia porque agora o assunto é rafa federman]
o tópico de eles serem pai e MOTHER eu assino super embaixo. vocês veem que ele é todo conceitualzinho no insta dele, então eu penso que ele postaria várias fotos só da mulher dele: quando eles estão fumando um no sofá de casa; quando ela tá na cozinha só de regatinha e calcinha enquanto corta frutas (e digo mais☝🏻tá fazendo a clássica pose de flamingo que nós brasileiros inevitavelmente fazemos na cozinha); foto espontâneas dela enquanto visitando pontos turísticos quando viajam; quando ela tá tomando um solzinho de bunda pra cima. e quem não conhece os dois pensa até que ele é o amigo gay dela que só acha a diva muito faraônica mesmo (vamos falar a vdd rafa federman é um ótimo exemplo de homem artístico twinkzinho) já que as fotos que eles postam não explicitam que eles são de fato um casal, mas quem conhece sabe que ele é OBCECADO pela mulher dele, só falta lamber o chão que ela pisa. muito cool girl loba brasileira mesmo (já dizia kuku “soy asthetic”)
IF I SPEAK SOBRE RAFA FEDERMAN DE BARBA (que pra mim também é o auge da beleza dele) ☝🏻☝🏻☝🏻☝🏻 i know for a fact que ele seria todo dengosinho e ia usar e abusar do fato que você AMA a barba dele. ele chegaria atrás de você na cozinha e ia esfregar a barba no seu ombro exposto, depois no pescoço, que nem um gatinho fica se esfregando no dono, sabe? “te extrañaba, mô”. e SIM mesmo sendo argentino ele falaria ‘mô’ pq gosta quando você chama ele disso não aceito o contrário. depois de um tempinho dele te abraçando por trás e te encoxando, você vira e ele tá literalmente ✋🏻🥺 🤚🏻 assim pedindo uma migalha de buceta. não dá nem um minuto e você tá sentada em cima do balcão enquanto ele te janta (pun intended) todinha. E DIGO MAIS, faz questão de esfregar a barba na parte interna da sua coxa enquanto te beija lá pq sabe que você adora que fique vermelhinho e arranhado depois.
e sexo com rafa federman é sinônimo de transar lentinho e abraçado SIM!!!! e vc foi babilônica com isso de pedir casamento durante, nossa!! ela falando no ouvidinho dele enquanto ele só consegue meter desengonçado e gemer, o pedido ia sair quase incompreensível da boca dele, mas depois no aftercare eles tomariam banho juntinhos e falaria “aquela hora eu tava falando sério, você quer se casar comigo?” e você acha tão bonitinho a casualidade, óbvio que vai aceitar, mas só de graça lança um “só se você pedir ajoelhado”. e POIS BEM ele ajoelha, pede de novo e não consegue parar de sorrir quando você fala sim, ele fica tão feliz que continua de joelhos enquanto beija suas coxas e só coloca uma das suas pernas no ombro dele enquanto faz o oral of a lifetime
nossa eu até falaria mais sobre esse homem mas me encerro aqui senão eu escrevo uma nova bíblia sobre rafa federman. deixo vocês com essa foto que grita rafa!namoradinho [chorando]
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imninahchan · 2 months
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enfim de novo pra dizer só mais duas coisinhas e eu vou adotar meu terceiro gato no the sims antes de mimir é só agradecer a vcs que seguem essa girl blogger, pq a gnt já é um número legal. eu vejo outros perfis fazendo especiais quando atingem certas "conquistas" ou "metas" nos blogs, eu não tenho metas e nem ânimo pra fazer especial, mas só queria dizer oi gnt brigada desculpa não sei ser fofa às vezes tenho vergonha boa noite
e a outra é que sabe que às vezes eu começo e apago inúmeros posts na metade do conteúdo por medo. às vezes é um meme q eu fiz, ou uma piada, cenário, fofoca, um desabafo, e eu apago. fico pensando q vcs vão me achar brega chata tipo nossa olha a nina de novo muito sem noção aff, aí eu apago. não era pra eu ser assim né? o blog é meu, e eu não tô ofendendo 50 minorias diferentes ou cometendo crimes né, mas na minha cabeça eu sou um lixo, olha o carro da autossabotagem passando na sua rua
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anaodio · 1 year
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Estudos para um futuro projeto de webcomic
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livrosencaracolados · 5 months
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"Rose" (Rose #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A grandiosa mansão do Sr. Fountain, o famoso alquimista, é um mundo bastante diferente do orfanato escuro onde Rose foi abandonada. Quando vai para lá viver, Rose começa a perceber que a casa está a transbordar de magia cintilante - e consegue senti-la. Pouco a pouco, Rose apercebe-se de que, também ela, é capaz de ter um pouco de magia… Mas quando algumas crianças do orfanato começam a desaparecer misteriosamente, a magia de Rose é colocada à prova. Conseguirá ela encontrar as crianças desaparecidas antes que seja demasiado tarde? A primeira das enfeitiçantes aventuras de Rose…
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Holly Webb.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Se há uma coisa que é clara no orfanato de St. Bridget para meninas abandonadas, é que há regras. Desde a forma como se come, a quando e com quem se sai à rua e até ao comprimento exato que as unhas de uma órfã devem ter, tudo é regulamentado. Nem se pode usar um balde sem autorização! Mas não faz mal, Miss Lockwood apenas tem os melhores interesses das suas raparigas em mente, afinal, o grande objetivo da instituição sempre foi formar criadas capazes de ganhar a vida de maneira independente num mundo frio que não oferece ajudas. Assim sendo, não pode ser permitido o espaço para explorar ou brincar quando a futura sobrevivência das pequenas órfãs está em jogo. Para garantir o foco das meninas no trabalho e não lhes corromper as mentes com fantasias e aspirações impossíveis, as janelas do orfanato são poucas, pequenas e estritamente proibidas, escondendo por trás dos seus trincos o segredo de um tipo de riqueza que as órfãs não conseguem sequer imaginar, e que cobre as ruas do mundo exterior na forma de damas pomposas e crianças propriamente alimentadas. Mas nem as restrições da diretora nem a falta de comida conseguem impedir as raparigas de sonhar, e é isso que elas fazem todos os domingos, quando lhes é permitido ver os poucos artefactos que as ligam às suas famílias biológicas. Isto não é o caso de Rose, que além de não ter nenhuma relíquia que tenha pertencido aos pais que não conhece, não sonha, nem o quer fazer. A sua única ambição é ser contratada como a criada que foi treinada para ser, alcançando um sustento autónomo. Ora, quando um dia uma senhora elegantérrima chega ao orfanato com a intenção de levar consigo uma rapariga pronta a trabalhar, Rose vê o seu desejo realizado, fazendo do seu novo lar a mansão do Sr. Fountain, um alquimista de renome. Rose, que nunca sequer imaginou ver magia ao vivo devido à sua natureza cara e rara, acaba a trabalhar numa casa onde ela existe em abundância. Quando as histórias que inventa começam a materializar-se em superfícies brilhantes, os miados de um gato majestoso passam a soar como palavras e se torna aparente que nem todos veem a mobília a dançar, a mais recente criada do palacete chega à conclusão de que, se calhar, a magia não pertence exclusivamente às classes altas. Infelizmente, o povo repudia todos os feitiços, e por conseguinte todos os feiticeiros, que não estão envoltos em cerimónia e teatro, então até os próprios empregados do Sr. Fountain, que interagem diariamente com o supernatural, encaram muito do que é mágico com desdém. Aterrorizada com a ideia de perder a nova família que encontrou na criadagem da mansão, Rose decide abdicar dos estranhos poderes que ameaçam chegar à superfície, para não ser posta na mesma categoria que os detestáveis snobes mágicos com quem ninguém simpatiza. No entanto, os seus planos são interrompidos quando, para salvar a vida do aprendiz do Sr. Fountain, ela agarra um espírito elemental com as próprias mãos, mostrando em aberto as suas capacidades. Entretanto, muitas das suas amigas órfãs parecem desaparecer sem deixar rasto, e o clima de medo intensifica-se perante a descoberta de que crianças abastadas também estão a ser raptadas. A única forma de a Rose garantir que as suas amigas regressam com vida é unir-se às pessoas de quem se queria afastar, e abraçar o lado mágico que pode afastar todos os que realmente quer à sua volta. Sessões de vidência, assaltos ao orfanato, encontros à luz da lua com um aprendiz de mago altivo (que só quer alguma atenção) e um plano arriscado, onde a preciosa filha do Sr. Fountain é usada como isco, vão levar à cave da raptora de crianças e a um segredo macabro que revela os contornos mais horríveis da magia. A questão que se coloca é: estará a Rose preparada?
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É deliciosa no que toca a descrições, adorável e emotiva quando a Rose fala e aterrorizante na conclusão cortante do livro. Em suma, transmite todos os momentos com o tom perfeito, e a história consegue criar a sensação de um abraço mesmo quando a situação não chama a isso. Adorei.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Só o conceito da história já é super interessante: um mundo onde há magia e ela é conhecida por toda gente, mas que não é mágico, encantado ou especial em nada que importe, pelo contrário. A magia existe numa espécie de pedestal, estando demasiado alta para que alguém que não consegue comprar a sua viagem até ao topo lhe toque. É assim que as coisas funcionam e o povo não se importa, habituando-se, para manter a sanidade, a ver a feitiçaria como um iceberg, confiando apenas nas doses controladas que, normalmente, estão à vista de todos, e apelidando de bruxaria, com repulsa, tudo o resto. A perspetiva dos mais pobres sobre o funcionamento do sobrenatural só encoraja a propaganda dos abastados, que mesmo que não sejam abençoados com o dom que, supostamente, só eles podem ter, se vangloriam do contacto regular com a magia que o dinheiro lhes permite. E é desta forma que, uma benção maravilhosa e inocente, acaba por se infiltrar na complicada teia que é a ordem social, encontrando uma entrada nas concepções já podres que separam as pessoas e, inevitavelmente, explorando-as de forma a transformar a linha que distingue cada classe num fosso que não pode ser atravessado. À boa moda humana, algo que não lhe pertence passa a ser dominado e usado como ferramenta de chantagem pelos poderosos, que materializam os seus sonhos mais loucos num mundo onde todos têm de viver, justificando o seu poder de decisão com a superioridade que lhes foi concedida pelos Céus. Isto é, até aparecer uma pequena órfã escanzelada e com tendências pessimistas, que nasceu com habilidades tão inegáveis que quebram por inteiro todo o discurso que tem sido martelado nas cabeças do povo por décadas. O status quo é, pela primeira vez, posto em causa, e quer a rapariga decida inserir-se exclusivamente num dos lados ou não, chega a hora da classe alta descer alguns degraus do seu pódio e do grande público reconsiderar o nojo que adquiriu por algo que também lhe pode ser inato. Este é o enredo e é executado perfeitamente, tendo também à mistura alguma comédia, sentimentos nus e crus, maravilha e mistério. A única crítica que posso levantar a este livro é a questão de o final, apesar de explosivo e de subir ainda mais as apostas (o que é raro, os autores não costumam conseguir lidar com as expectativas que eles próprios criam), ter uma resolução que parece demasiado fácil. Depois disso, o livro conclui-se quase com pressa e somos deixados à deriva. Isto não é um problema muito grave, é óbvio desde o início que este volume só nos está a introduzir ao universo magnífico da Rose, que tem tanto potencial que uma pessoa fica aos pulos a querer mais, mas é um pouco exagerado da parte da autora despedir-se dos leitores com tanta prontidão.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Rose é uma protagonista fantástica. Em termos técnicos, ela tem tudo o que faz uma ótima personagem: características distintas de personalidade, motivações, um conflito interno que se reflete no seu ambiente externo, algo a ganhar e a perder com o seu envolvimento no problema central da narrativa, a capacidade de fazer sacrifícios e de mudar ao longo do enredo... Mas mais do que isso, uma menina que é brutalmente leal, ridiculamente humilde (ela quase chora ao receber o seu próprio conjunto de costura, de tanta gratidão que sente) e o epítome da responsabilidade e do compromisso, traços que não estariam tão desenvolvidos se ela tivesse tido a infância que merecia, funciona como um símbolo de rebelião a tudo o que está imposto. Ela nem o quer, não tem oposições ao valor que lhe ensinaram que o seu baixo estatuto merece, mas a sua mera existência vai contra as leis conhecidas da magia e da sociedade, e isso faz dela algo que nem todos estão dispostos a compreender. O seu trabalho é perceber se prefere ser apenas uma observadora do mundo mágico, sacrificando a única parte de si que lhe diz algo sobre de onde veio, para não arriscar ficar sozinha, ou se aceita o que é e se transforma em muito mais do que alguma vez sonhou. Além dela, todos os outros personagens têm uma voz própria e singular, mas entre eles, o Freddy destaca-se. Sinceramente, ele começa a história como um autêntico idiota, revelando uma excessiva arrogância e um claro sentido de superioridade que explicam a antipatia que todos (incluindo o Sr. Fountain) têm por ele. Quando a Rose, inadvertidamente, começa a descuidar-se com os seus poderes e se mostra naturalmente talentosa para o que lhe exige horas e horas de esforço e estudo, a raiva vem-lhe ao de cima, e todas as ideias elitistas que lhe foram incutidas explodem em direção à rapariga. Mas, nem ele consegue fingir que ela não lhe desperta a curiosidade, e ao arranjar desculpas para a observar, vai ficando fascinado com a novidade que ela representa. A paciência que a Rose tem com ele, se é por empatia ou por não querer perder o emprego é debatível, vai-se tornando na primeira experiência de amizade da sua vida, e, pela primeira vez, ele começa a pensar noutra pessoa que não seja ele próprio. A convivência com ela, muito devagar, inspira questões e o reconhecimento da estupidez que são as extremas divisões entre classes e, no fim do livro, ele prova que está substancialmente mais maduro, defendendo o direito da Rose de aprender magia. Ele finge que não, mas é um fofo.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há, PORQUE ALGUÉM (chamada Holly Webb) decidiu fazer os seus protagonistas crianças para a narrativa ter mais impacto. Já ouviram uma coisa destas? Não faz sentido nenhum, nah-ah! Mas...na minha cabeça, há algum romance, porque a Rose e o Freddy têm uma química irrefutável (é o que dá quando adultos escrevem miúdos, depois o leitor sofre quando as coisas não se concretizam). Se fossem mais velhos, poderia dar-se o caso de inimigos para amantes, já que ele gosta tanto de fingir que é sério e importante demais para a Rose quando, na realidade, age como um cachorrinho abandonado, andando sempre atrás dela.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: A linda prosa da escritora aliada ao cenário cativante de uma Inglaterra alternativa do século XIX, torna impossível não ler a obra toda de uma só vez. Os encantamentos, a ilusão da beleza das ruas e o perigo só adicionam a essa sensação.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É a segunda vez que leio este livro e, apesar de me lembrar de o ter adorado (e de ter ficado enjoada com o fim), não tinha ideia da complexidade do universo da Rose e da importância de toda a simbologia presente. Agora sim, vai-me ficar na memória.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: É uma obra ótima para todos os amantes de fantasia, contudo, não aconselho que gente com menos de 13 ou 14 anos a leia. O final é realmente marcante de uma forma perturbadora e, mesmo que não sejam sensíveis ao sangue, é impossível passar pelo capítulo com indiferença.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Creio que já disse tudo, este livro é um início de coleção praticamente irrepreensível e oferece tudo. É reconfortante, interessante, assustador, tem animais mágicos, diabretes ricos que só precisam de um bom abraço (nunca percebi isso, como é que alguém que tem o poder de transformar objetos banais em ouro, não sabe levar os filhos ao parque?) e, questiona, de uma forma que aparentemente só as obras para os mais novos conseguem, o sentido das classes na sociedade e a natureza do preconceito. Estou ansiosa para ler o segundo volume e sei que vocês também ficarão se derem à Rose uma oportunidade. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Rose, Holly Webb - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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riostwsty · 5 months
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>> "Cartas em viagem II" <<
> Contexto: o pessoal entrou em férias, mas ainda querem manter o contato com você! Mensagens de texto são rápidas e convenientes, mas cartas escritas tem seu próprio charme, não? Quem sabe não te enviam um presente via super rápido sedex mágico? <
Palavras-chave: cartas curtas, fluff, leitor sem gênero mencionado/ gênero neutro, g/n, leitor implícito como Yuu/MC,
Personagens: Riddle, Trey, Cater, Ace, Deuce
Avisos: Carta do Ace brevemente menciona eventos do capítulo 4; menções do capítulo 1; menções de comida; relacionamento entre leitor x personagem não explicitamente estabelecida. independentemente de ser platônico ou romântico, eles gostam do leitor ;)
> Prévio: scarabia
Tumblr media
>> Riddle Rosehearts:
Prezados líderes de dormitório de Ramshackle,
Espero que esta carta os encontre bem. Melhor do que estiveram na última temporada de férias, ao menos.
Recentemente estive procurando por algo interessante a se fazer neste feriado. Convencer minha mãe a visitar outros lugares fora de nossa cidade está provando ser uma tarefa particularmente difícil. Sempre foi. Voltar para casa nunca me entusiasmou muito desde que fui aceito em NRC. Nada mudou aqui, os arredores se parecem os mesmos desde minha infância, um tanto entediante para mim, mas talvez venha a ser interessante para um visitante de outro mundo. Te convidaria para passar a tarde em casa, mas receio que ainda me levaria alguns anos para estabelecer a mínima ordem necessária para isso nestas condições.
Não é minha intenção te aprofundar no tópico de como andei lidando com minhas consequências pessoais pós overblot, resumidamente, é complicado. Mas percebi algumas pequenas mudanças para o lado positivo, em minha opinião. Passei a sair de casa "em segredo" de certa maneira. Normalmente digo que tenho afazeres pela cidade, mas cá entre nós? Uso a maior parte deste tempo para vagar sem rumo pelas ruas que nunca fui autorizado a explorar, estas normalmente seriam porque estavam cheias de confeitarias e lojas que certamente me chamariam a atenção quando criança. Me esqueceria admirado as vitrines, "perderia tempo" em outras palavras. Mas agora tenho todo o tempo do mundo a perder, então não me preocupo.
Che'nya também voltou para casa, estivemos nos encontrando com frequência, colocando assunto em dia depois de tanto tempo distantes. Foi em um destes encontros que passamos por uma loja de acessórios local, e um dos alfinetes de lapela na vitrine me chamou a atenção. Irei o acrescentar junto à carta, você pode notar que o design do pin é semelhante às cartolas vestidas pelos fantasmas de Ramshackle. Eu mesmo normalmente utilizo estes acessórios para enfeitar a gravata do uniforme. A estilização fica por sua conta. Pensei em comprar um para o colar do Grim também, mas tenho o pressentimento de que aquele gato vá o engolir em algum momento. Trarei biscoitos para compensar, assim que as aulas voltarem. Pergunte a ele se tem preferência, as confeitarias locais se especializam nos com confeitos de morango... mas também temos torta de limão, mirtilo, frutas amarelas...
Pensando bem, sua visita para casa não precisa esperar tanto, apesar do que disse no começo da carta. Tenho que te mostrar os doces que eu e Che'nya andamos experimentando. Se entrarmos em encrenca por conta disso, deixe que eu resolva. Acho que ter você por perto é mais importante do que consequências pequenas e insignificantes. Eu as entendo melhor agora.
Com os melhores cumprimentos,
Riddle Rosehearts ♕
>> Trey Clover:
Certo, tentativa número... 5? Já perdi a conta pra ser sincero
Tudo bem? Sou eu. Estive pensando por tanto tempo no que escrever nesse pedaço de papel, e acabei gastando a maior parte da minha tarde enfurnado no quarto, me perguntando de que jeitos poderia convir meus pensamentos numa carta para você, de um jeito que não soasse... estúpido? Cafona, talvez? Mas depois de um tempo percebi que essa meio que é a natureza de escrever uma carta, sem ofensas à quem normalmente as escreve, claro.
De qualquer maneira, deveria te contar o que anda acontecendo comigo recentemente. Achei que nessas férias ficaria ajudando na confeitaria da família, como sempre. Gosto de passar meu tempo lá, o cenário da cidade, o ambiente e tudo mais- me deixam calmo, e ignore se soar clichê, mas é provavelmente meu lugar favorito nesse mundo. Você acredita que os clientes regulares da minha infância ainda frequentam nosso estabelecimento? Toda semana praticamente, suponho que para manter o bom e velho sentimento de nostalgia, e não os culpo.
Mas é... acabou que nesse período de férias fechamos a loja um pouco mais cedo que o esperado. Minha família decidiu fazer uma viajem de 3 horas de carro até uma certa cidade turística, para comemorar meu terceiro ano em NRC, por algum motivo, eles consideram este uma época muito importante pra minha formação acadêmica. Não é como se fosse parar de estudar depois do terceiro ano, mas quem sou eu para contestar? Talvez eles só tenham uma superstição com o número 3, vai saber. Atualmente, estou escrevendo do meu quarto da pousada, enquanto meus pais andam pela cidade, procurando por um restaurante chique ou algo assim. Eu mesmo tive a liberdade de explorar algumas lojas próximas sozinho, e acabei te comprando algo também.
Uma caneta tinteiro, parecida com as que o colégio fornece para os alunos. Pensei que seria legal ter uma própria, considerando que o diretor não tenha te presenteado uma até hoje. E mesmo que não consiga usar mágica, o cristal desta é só de decoração, e até que é mais bonitinha, comparada com as de NRC, não acha? Os vendedores disseram que os detalhes em torno da joia foram feitas à mão, então tecnicamente é um modelo único, e acho que esse fator se encaixa com suas circunstâncias– quero dizer...
Desculpe se isso soou ruim. Eu só gostaria que o colégio te incluísse mais nesse quesito, se é que me entende. Sendo você e Grim os únicos alunos vivendo em Ramshackle, os únicos sem uniformes oficiais... vocês dois não deixam de pertencer a NRC assim como todos os outros. Se ter uma caneta tinteiro em sua lista de materiais escolares ajudar, então estou disposto a procurar por uma para você.
Agora entende porque re-escrevi essa carta cinco vezes? Eu avisei. Cafona. Enfim, não se sinta em obrigação de usar a caneta. Espero que suas férias em Ramshackle estejam te tratando bem.
Atenciosamente,
Trey Clover ♧
>> Cater Diamond:
Oi oiii !!! Tudo bem aí?
Juro, de vez em quando começo a pensar sobre o que será de mim depois que me formar em NRC- não por preocupação do meu futuro profissional, não não, mais por conta de o que será da minha caligrafia quando me vier a oportunidade de nunca mais precisar usar um caderno. A única razão da minha letra não estar horrível aqui agora é graças ao professor Trein, que não para de escrever coisa na lousa, e que não admite nenhuma foto dela se quer, caso não dê tempo de copiar. A qualquer oportunidade eu trocaria folhas de papel por digitar tudo no celular, de verdade!
Mas então você deve estar se perguntando. "Cater, desde que você entrou de férias não recebi nenhuma mensagem sua. Tá morto, é???" Pois não, não estou morto ainda. Na verdade, queria bolar algo mais complexo e trabalhoso do que updates diários rápidos do que anda acontecendo por aqui. Uns dias atrás vi no magicam algumas pessoas começando a escrever mais cartas, e nelas botarem decorações e presentinhos para enviar aos amigos que estão longe. Isso é uma idéia muito mais legal, né? Vou inclusive tentar desenhar uns enfeites aqui e ali nesse cartão, e depois você me fala se preciso de algumas aulas de desenho
Agora, por onde começar... ah, verdade! Eu e minhas irmãs estamos nos hospedando em um hotel dentro de um parque temático já faz alguns dias. To me segurando pra não postar online, estava pensando em imprimir tudo e montar um álbum super fofinho! E só depois postaria, aí sim. Também quero que seja a primeira pessoa a ver minha criação! Se eu pudesse, voltaria pra NRC agora, só pra te buscar, para que você visse o parque fisicamente.... Já te disse que seria um bom sujeito à modelo nas minhas fotos? E sem falar que preciso de uma assistência pra essas sessões, já que minhas irmãs não ajudam em nada.
Um saco, mas fazer o quê. Ando me divertindo muito em geral, mas mesmo com a companhia da minha família, ainda sinto falta de ter amigos por perto.
Já sei! Próxima vez convencemos nosso grupo de Heartslabyul para viajarmos todos juntos! Eu nunca viajei só com amigos, uma companhia assim seria muito mais legal, né? Por favorzinho, me ajuda a convencer o Riddle??? Se ele topar, com certeza vai dar certo! Tem tanta coisa pra fazer aqui, você acha que o pessoal vai gostar das montanhas-russas? Ou dos shows... ou dos restaurantes... ou das barracas de prêmios....
Por falar nisso, vou mandar junto com o pacote uma pelúcia que ganhei em um dos mini jogos- foi tão difícil de conseguir, mas olha só pra ele. Eu simplesmente TINHA que te mostrar. Parece o Grim, né? Muito engraçadinho. Espero que cuide bem desse bichinho, só não deixa o Grim de verdade desenvolver ciúmes dessa pelúcia. Ele tem cara de quem faria isso.
Não tenho certeza de como encerrar cartas, já que não estou acostumado, mas te mando beijinhos daqui, mwah mwah,
Cater Diamond ◇
>> Ace Trappola:
E aí? Espero que esteja bem.
Sabe, na última vez que entramos de férias e nosso grupo acabou se separando temporariamente, tudo deu errado. Muito errado. Dessa vez tenho absoluta certeza que nada similar vai acontecer. Maaaaas se de repente você e Grim se virem presos em Scarabia de novo, estou te enviando essa cartinha pra te fazer companhia entre esses tempos tão caóticos. Fofo, né? De nada.
Mensagem de texto não é a mesma coisa. Não dá pra colocar seu coração em um zap e esperar que ele convenha seus sentimentos da mesma maneira que uma carta. Oh, acho que posso apostar em carreira de poeta e deixar o Rook comendo poeira. Que divertido, acho que devo escrever mais frequentemente.
Enfim. Meu pai, meu irmão e eu reservamos um hotel bem legal para nos hospedar por uma semana. Fica em uma cidade histórica, aqui no continente. É um lugar bem interessante, com um passado conectado com a realeza de antigamente. É... é bem velho. Cheio de museus, palácios e jardins. Pra deixar claro, não fui eu que escolhi esse lugar pra visitar. Nunca faria isso. Nunca!
Bem quando eu achava que teria uma folga de Heartslabyul. Eu olho pro labirinto dos jardins daqui e lembro que deixei de pintar as rosas um dia antes de entrar em férias (ninguém percebeu ainda, acho.), então olho pro outro lado e adivinha o que eu encontro? Uma guilhotina em exibição. Os flashbacks! São horríveis! Consigo até ouvir o líder de dormitório me repreendendo daqui. Meu passado não me deixa só....
Brincadeira, to sendo dramático. Pelo menos temos bons cafés e restaurantes, mas não vou te enviar esse meu pedaço delicioso de torta de cereja via correio, nem se fosse possível.
Porém.... Me sinto tão generoso hoje, que resolvi pagar com minha própria mesada um presentinho pra você, diretamente daqui, cidade assustadora de guilhotinas™
Viu? É um chaveirinho! Em formato de torta! É a especialidade local, essa sobremesa.
É o máximo que caberia no envelope, e... (ahEM!) o máximo que consegui pagar já que gastei o resto da mesada com outras coisas (ahHEM!) Espero que se lembre de mim sempre que olhar para meu presente, e espero que carregue ele para todos os lados. Use pra enfeitar sua mochila ou algo assim, tanto faz.
Nos vemos logo,
Ace Trappola ♡
>> Deuce Spade:
Olá, como está indo Ramshackle?
Espero que Grim e os fantasmas não estejam dando muito trabalho. Não acho justo que você tenha que ficar cuidando do dormitório enquanto todos nós ficamos de folga... Mas por outro lado, deve ser uma experiência interessante. O colégio inteiro, praticamente vazio só para você! Eu nem sei o que faria numa situação dessas... talvez pegar emprestado uma vassoura mágica e sair voando por aí? Ah, espera- isso com certeza vai acabar num problema dos grandes. Esquece o que eu disse. Foi só a primeira coisa que me veio em mente.
Estou passando meu tempo na casa de uns primos distantes. Faz tanto tempo que não os vejo! Quase não me reconheceram com meu cabelo da cor natural hahaha- todos nós mudamos bastante.
Além de apontarem como meus modos estão diferentes comparado à minha fase rebelde, muitos familiares também disseram que eu parecia mais alegre. Acho que a mudança se deve por passar tanto tempo ao seu lado. Posso até me encontrar entre alvoroços graças ao nosso grupo, mas por algum motivo me sinto confortável mesmo assim. Entre todo esse caos há uma paz que não sei explicar com palavras. Isso faz sentido? Provavelmente não.
Até quando você ficará? Digo, no nosso mundo. Se houver mais um período de férias, gostaria que viesse comigo. Junto de Grim e Ace, é claro. Minha mãe não vê a hora de conhecê-los. É, é meio vergonhoso admitir em voz alta, mas se isso for razão suficiente pra fazer você ficar só por mais um tempinho, acho que vale a pena.
Não era minha intenção que isso se tornasse sentimental, desculpe! Queria tanto te escrever algo de valor... é tudo que consegui pensar. Mas voltando ao assunto anterior, minha mãe anda fazendo uns bordados bem legais, e eu to meio que aprendendo com ela alguns truques (já furei meus dedos algumas boas vezes à propósito) assim como ela aprendeu da minha vó. Então decidi te mandar junto dessa carta um dos lenços bordados por mim. AH, e não é daqueles estranhos não- do tipo que avós fazem pra vestir o filtro de água na cozinha, cheio de renda- quer dizer, eu meio que estou aprendendo POR CAUSA da minha avó de qualquer jeito, mas... não é brega, nem nada assim! Eu até botei os símbolos de heartslabyul, viu? Eu achei bonitinho......
Droga, quanto mais eu justifico mais alto consigo escutar as risadas de Grim e Ace à distância... Não conta pra eles por favor, vão me zuar pro resto do ano.
Até breve,
Deuce Spade ♤
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