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#produção de conteúdo
luzbalaostudio · 1 year
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Sétimo dia e meio
Sétimo dia e meio
Se pudesse, não faria mais escolhas e a última seria viver em paz, com a incomodação da minha própria companhia. Do meu nascimento até minha segunda-quase-morte, me perseguem por ter a pupila dos olhos em forma de risco, como uma serpente. A marca do diabo, foi o que disseram para minha mãe. Ela não acreditou, selou o cavalo dois dias após dar à luz e fugiu para a floresta mais escura que pôde…
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tecnologiasde · 1 year
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O bom filho a casa torna
O bom filho a casa torna
A última postagem nesse blog foi no dia 25 de julho de 2022. Desde então, não voltei aqui nem para replicar os vídeos do meu canal no Youtube. Eu não tenho mais o ritmo de anos atrás, quando eu dava conta de produzir conteúdo para blog, Instagram, Youtube e ainda postar em outras redes. Estou desacelerando cada vez mais. Se você também me acompanha no Instagram, por lá eu tenho falado bastante…
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educibercultura · 1 month
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Linguagem Digital e Produção de Conteúdo Interativo
A linguagem digital influenciou a maneira como nos comunicamos e compartilhamos informações. E a produção de conteúdo interativo é parte essencial dessa revolução!
Com a popularização das redes sociais digitais e dos aplicativos, as pessoas não só consomem conteúdo, mas também o produzem de forma ativa.
Os memes são um exemplo disso. Com uma linguagem própria e rápida, utilizam elementos visuais, sonoros e textuais para transmitir ideias e mensagens, podendo ser engraçados, informativos e com viés político, demonstrando também potencialidades como objetos de aprendizagem.
Mas a produção de conteúdo interativo vai além dos memes. Jogos, vídeos e experiências online imersivas estão se tornando cada vez mais populares, permitindo uma maior participação do público, além de proporcionar experiências únicas e envolventes.
A interatividade é fundamental para manter o interesse das pessoas em um mundo digital repleto de opções. Importante também é estarmos atentos a essas mudanças para aproveitarmos ao máximo as oportunidades que elas oferecem. Até a próxima!
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Referências
OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus; PORTO, Cristiane de Magalhães; ALVES, André Luiz. Memes de redes sociais digitais enquanto objetos de aprendizagem na Cibercultura: da viralização à Educação, Acta Scientiarum Education. V. 41. p. 1-11, 2019. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/42469/751375138651. Acesso em: 2 abr. 2024.
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novidadeultima · 5 months
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Especialistas na produção, edição e promoção de conteúdo em vídeo para marketing online. Nossos serviços visam criar narrativas visuais envolventes que conectam emocionalmente sua marca ao público-alvo.
Produção de Vídeos: Criação de conteúdo visual envolvente e alinhado à estratégia de marketing.
Edição de Vídeos: Aprimoramento e finalização profissional de material audiovisual.
Promoção de Vídeos: Estratégias para aumentar a visibilidade e o alcance de vídeos online.
Análise de Desempenho: Avaliação de métricas para entender o impacto e eficácia das campanhas de vídeo.
Integração com Outras Estratégias: Incorporação de vídeos em diferentes canais e campanhas de marketing.
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pediapp · 1 year
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Gerando posts com Inteligência Artificial no Canva
# Título em negrito: Inteligência artificial Gerando posts com Inteligência Artificial no Canva 1. Entenda o que são leads orgânicos 2. A diferença entre leads orgânicos e leads pagos 3. A importância de gerar leads orgânicos para o seu negócio ## O que é SEO e como otimizar o seu site para os mecanismos de busca 4. O que é SEO e por que é importante 5. Como escolher palavras-chave relevantes 6.…
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Estratégia de sucesso: 9 Dicas Para Criar Vídeos Para YouTube Que Realmente Funcionam
Escolha um tópico interessante e relevante para o seu público-alvo. Para criar vídeos que realmente funcionam, escolha um tema em que você esteja interessado e que esteja relacionado ao seu nicho de mercado. Faça pesquisas para saber quais são os assuntos que mais interessam ao seu público-alvo. Utilize ferramentas de pesquisa de palavras-chave para identificar os termos mais populares…
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jornalmontesclaros · 2 years
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Quais são os principais tipos de produção de conteúdo digital?
Acesse https://jornalmontesclaros.com.br/2022/08/31/quais-sao-os-principais-tipos-de-producao-de-conteudo-digital/
Quais são os principais tipos de produção de conteúdo digital?
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idollete · 2 months
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Juju minha diva, viu que situação desnecessária no fandom? Ainda a outra lá aproveitando o hype que conseguiu do avô, ficou famosa as custas do pobi e é esse desserviço. Isso fica de aprendizado para nunca darem palco pra quem não merece
Fora que estão transformando as brasileiras em piada e diminuindo a importância da gravidade e crime que é o racismo. Até squad fizeram, tipo???? Povo sem noção do caramba
E digo mais, quem nasceu pra ser "las cachorras" nunca será loba brasileira ☝️
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isso, na verdade, fica de prova que não importa o tamanho do nosso carinho por eles, o lado argentino sempre vai ser o favorecido!!!
essas meninas têm contato direto com o pessoal do cast, eles se relacionam com elas, praticamente. a gente que tá aqui do outro lado não é nada praticamente. até porque, com exceção do matías - que nem significa muita coisa também - o brasil quase nunca é mencionado em nada, nem divulgação do filme direito teve aqui, com produção de conteúdo por parte da netflix e tudo mais
a lupe é só mais uma menina mimada que provavelmente teve tudo na vida e quis SIM ficar famosa às custas do avô e de uma tragédia, né, porque ela não tem absolutamente nada a ver com a história e ela é a única que a gente vê fazendo esse auê todo na internet. essa menina tá em todos os lugares, eu juro a vocês...
mas acho que serve de lembrete também, sabe, amg? de que o fato de sermos fãs não transforma ninguém em um santo e de que ainda conhecemos MUITO pouco sobre os meninos. é claro que ainda é tudo super recente, inclusive a relação delas com a fama. e que, lá pra frente, essa situação pode se repetir também
fica aí a necessidade de termos pensamento crítico sobre as coisas e também de reconhecer que o nosso lugar, enquanto brasileiras, pra eles, nunca vai ser aquele mais pertinho, sabe? não somos os mesmos e não seremos vistas como iguais. é duro, mas é a realidade!
não tô dizendo que todo mundo do cast é escroto só por ser argentino, o juanicar a gente já sabia, agora temos o lain. mas fica o lembrete que todos ali são privilegiados, TODOS. o elenco é composto por homens, homens brancos, ainda por cima. e em todo lugar do mundo, não importa se é aqui, se é na argentina, se é na frança, se é no cu do mundo, a gente sabe onde é que eles estão na pirâmide social e onde é que nós - povo brasileiro, em um geral - estamos na situação mundial
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moonlezn · 2 months
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izzy por favor faça qualquer coisa que envolva os dojaejung eu imploroooo
as formas do amor I dojaejung
n/a: pensei em fazer uma parte contando a história de cada um. querem?
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você olha para a câmera com nervosismo, por que é que aceitou isso? tudo bem que o dinheiro que lhe ofereceram fora ótimo, mas agora se questiona se realmente valia a pena.
antes que pudesse desistir, o time que conduz o experimento chama sua atenção, dizendo que o vídeo já fora iniciado. não tem mais jeito.
"é muito simples. nós vamos te fazer algumas perguntas, como uma entrevista. a gente só quer produzir esse conteúdo pra mostrar ao pessoal do canal como o amor pode variar ao longo do tempo." o diretor explica.
"tudo bem." você suspira, se preparando sem saber o que viria pela frente. tudo que sabe é que vai falar sobre experiências amorosas.
"então, primeira pergunta." uma jovem anuncia, sendo seguida por alguns barulhos de tambor improvisados pelos colegas.
todas as câmeras capturam sua reação tensa, bem enquadradas no seu rosto.
VOCÊ ESTÁ APAIXONADA ATUALMENTE?
você sorri aliviada, deixando um pouco de ar escapar pelo nariz. uma das câmeras flagra o momento exato que sua postura relaxa e muda da água para o vinho. "sim."
um coro de 'aw' preenche o recinto, e você esconde o rosto com as mãos.
POR QUEM?
"pelo meu noivo, kim jungwoo." pronuncia o nome com delicadeza, aproveitando para mostrar o anel de diamante para as câmeras. só de pensar nele fica visivelmente mais feliz e à vontade, permitindo que sua personalidade fosse vista pelos pesquisadores.
QUANDO SE CONHECERAM?
o sorriso bobo aumenta as expectativas dos ouvintes, que além de registrarem as mudanças na sua linguagem corporal para explicar melhor o experimento aos inscritos no canal quando o vídeo saísse, também prestam o máximo de atenção simplesmente por curiosidade.
"foi há alguns anos, eu tinha acabado de terminar com o melhor amigo dele."
uma das meninas deixou uma expressão surpresa escapar, fazendo todos rirem ao fundo, te levando junto também.
"o jungwoo morava fora quando eu namorava o dito cujo, então a gente nunca se encontrou. eles eram próximos, então acabou que criei uma amizade com ele também. quando terminei, continuei amiga do jungwoo, até que ele voltou pra casa, e a gente saiu junto como amigos." o risinho disfarçado não engana ninguém.
SÓ AMIGOS?
"tá..." você confessa com timidez. "confesso que quando eu o vi pessoalmente pela primeira vez, eu fiquei meio balançada. ele é lindo de doer, qual é." pausa para rir com gosto, a lembrança é muito feliz. "demorou até que eu admitisse que tava gostando dele, também não sabia como ele ia reagir. não é todo mundo que aceita ser talarico assim." você ri mais, porém se arrepende da piada e olha para uma das câmeras. "desculpa, amor, é brincadeira." o time te acompanha na risada. "ele odeia que eu fale isso."
COMO VOCÊS COMEÇARAM A NAMORAR?
"isso é engraçado porque, como eu disse, eu não queria admitir. só que a gente começou a passar tanto tempo junto que os nossos amigos repararam que tinha alguma coisa ali. eu, boba, não vi que ele também gostava de mim. daí ficamos nesse joguinho até que a gente brigou feio porque ele achava que eu tava com ciúmes da namorada nova do jaehyun." ao pronunciar o nome do ex, você põe as mãos na boca. "meu Deus, censura o nome dele."
o staff da produção ri de tudo que você diz, e isso te ajuda a se abrir, mas também faz cosquinha no seu ego, fica se achando.
"enfim... socorro." toma um gole d'água na garrafinha disponibilizada para você. "a gente brigou feio, discutimos na frente de todo mundo num churrasco. no dia seguinte ele tava na minha porta com cara de cão arrependido, me pediu desculpas e me beijou."
outro coro, desta vez de urros de comemoração, te interrompeu.
"pois é, né. passamos por todas as fases: ficantes casuais, ficante sério, premium, premium plus... e, finalmente, namorados."
E O PEDIDO DE CASAMENTO?
"ai, olha..." sente as pálpebras arderem, e pede um momento para se concentrar. "pra começar, foi em Paris. a viagem foi um presente de dois anos de namoro, e é aquilo né... ele me deu uma viagem romântica de presente ou ele vai me pedir em casamento? eu tentei fugir das expectativas, mas no fundo a gente sempre sabe. foi no nosso quarto do hotel, na nossa penúltima noite na cidade. eu tava na varanda admirando a vista pra torre, e ele me surpreendeu com o anel."
nesse momento, algumas lágrimas já haviam caído. a entrevistadora se levantou, te deu um abraço e ofereceu um lencinho de papel antes de voltar ao seu lugar.
JUNGWOO É O AMOR DA SUA VIDA?
você concorda com a cabeça enquanto se recompõe. "com toda certeza."
PARA ACHAR O AMOR DE VERDADE, A GENTE PASSA POR POUCAS E BOAS. VOCÊ SE ARREPENDE DE NAMORAR COM O SEU EX?
"não, não o jaehyun." olha em volta, buscando uma reafirmação de que o nome dele seria cortado. "se não fosse ele, eu não teria conhecido o jungwoo." você ri junto com a produção. "não, mas, sério... jaehyun foi um cara legal. ele não foi o cara, mas..." balança os ombros.
ESSA HISTÓRIA É PRA OUTRA HORA.
"mistérios..." você gesticula para a câmera, fungando logo depois, ainda se recuperando do chororô recente. "tem muita história pra contar."
SE VOCÊ NÃO SE ARREPENDE DESSE EX, DE QUEM VOCÊ SE ARREPENDE?
a pergunta te pega completamente desprevenida, fazendo com que engasgasse com a água, tossindo com a ansiedade que a resposta já definida te causou.
"que perguntas são essas, misericórdia." você brinca para esconder o desconforto com as memórias, mas as expectativas da resposta já estão altas.
outra vez, a mudança na linguagem corporal é notada. o jeito que você ajeita a postura e cruza as pernas não passa despercebido pelo time, nem a inquietação nos dedos que batucam o joelho. se antes você estava feliz e relaxada, agora não era mais a mesma.
"vocês me garantem que os nomes não serão expostos?" recebendo a confirmação pela enésima vez, você sorri amargamente. "o meu maior arrependimento sempre vai ser ele, kim doyoung."
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livrosencaracolados · 7 months
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Uma Série Hildispensável
Sᴇ́ʀɪᴇ ᴅᴏ Mᴇ̂s: Hilda.
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A destemida aventureira Hilda encontra mistérios, criaturas mágicas e bons amigos quando se muda da floresta para a grande cidade de Trolberg.
O Qᴜᴇ Mᴇ Aᴛʀᴀɪᴜ: Sem dúvida o aspeto mágico e, de certa forma, caseiro da série. Pelo trailer parecia o tipo de programa adorável que traz sorrisos consigo, e a diversidade de criaturas confirmou imediatamente a ideia de que o buraco que o fim de Star Contra as Forças do Mal deixou no meu coração podia ser preenchido (estava a morrer de saudades de uns bons feitiços). Além disso, é uma adaptação de uma coleção de novelas gráficas (ainda não as li mas foi o suficiente para me despertar a curiosidade).
Dᴇsᴛᴀǫᴜᴇs: A ANIMAÇÃO! Acho que as pessoas não entendem, que se esquecem, que animação não é um género televisivo nem uma corrente de entretenimento automaticamente criada para as crianças. Animação é o esforço coletivo de dezenas de pessoas que trabalham umas quantas centenas de horas em múltiplos campos para trazer uma história ao público. Na sua essência, é puxar os limites do desenho para criar algo que comunique com a audiência de uma forma mais poderosa, mais real, e isso não é para ser menosprezado, porque é arte. Pode parecer que isto não tem nada a ver com nada, afinal, a animação de Hilda, à primeira vista, é simplesmente agradável, mas é aí que está o erro: é muito mais. Entre as camadas de fofura, cores pastéis que encorajam a produção de dopamina e cenários majestosos, encontra-se algo muito especial: emoção. Nota-se o amor que houve na produção da série e isso aliado ao enredo profundamente emotivo que introduz temas como a aceitação da mudança, olhar para o que nos une em vez do que nos diferencia e a importância de nos mantermos fiéis aos nossos valores, cria um programa praticamente perfeito. Nem a parte estética nem o conteúdo têm defeitos a apontar e a Hilda, a protagonista, só adiciona ao monte de razões pelas quais esta série é fantástica. Ela não é necessariamente a melhor a seguir regras, a criar planos estruturados ou a não se intrometer na vida dos outros, MAS é um ás no que toca à empatia, espírito solidário e coragem e nunca deixa de fazer o que está certo por medo das consequências (além de ser amiga de todas as criaturas, mesmo as grandes o suficiente para a comer, isto não faz lembrar a Star Butterfly?). A Hilda engloba tudo o que significa inteligência emocional e ensina, continuamente, como podemos ser um bocadinho melhores todos os dias. Afastando-me agora da parte mais séria, o mundo desta série é um grande fator apelativo, misturando folclore com as ideias originais do criador de maneira a criar o lugar de sonho para se estar. Há nisser (guardiões da casa), elfos minúsculos (que são obcecados por papelada), woffs (espécies de pompons com ar de lobos que voam ao lado das nuvens), um veado-raposa adorável que parece uma bolinha de neve, marras (espíritos de pesadelos que aparentemente só vivem no corpo de miúdas angustiadas e hormonais), uma comunidade de bruxas (que têm uma sede secreta numa mega biblioteca, O SONHO), trolls (que são transformados em pedra durante o dia e se libertam à luz da lua), gigantes mais antigos do que a humanidade, um rei dos ratos que VIVE de fofocas e fantasmas, que só sabem resolver conflitos com lutas de wrestling. É um universo riquíssimo que prende o espectador.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Aparentemente esta série é popular...mas claramente não o suficiente porque ainda não conheço ninguém que seja tão fascinado por ela como eu. A temporada 3 (a última, não consigo com isto) vem aí e já saiu um filme, agora é a altura para mergulhar neste programa antes que seja tarde de mais. Esta série realmente toca no coração e se tudo o que eu disse ainda não foi o suficiente para vos convencer a dar-lhe uma oportunidade...então tenho de a comparar a outras para atrair os seus fãs. Como é óbvio (já referi), esta série é para quem morre e saudades de Star Contra as Forças do Mal, Gravity Falls e Summer Camp Island, talvez até de PatoAventuras (DuckTales), Anfibilândia, A Casa da Coruja e Para Lá do Jardim (Over the Garden Wall). Têm de ver Hilda, porque eu sei que andamos todos nostálgicos com o fim das melhores séries mágicas já criadas, e isto acalma essa dor.
E aqui me despeço, com as provas irrefutáveis da beleza reconfortante que é esta série.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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krasivydevora · 4 months
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CAN YOU FEEL MY HEART? (POV 01)
Conteúdo do texto: episódio depressivo, menção rápida a sangue, menção a uso de substâncias entorpecentes, mutilação (acidental) e problemas familiares. Menção a @maximeloi e @mortimersage, e @samquebrabarraco com @svmmcrrxin
Já fazia algum tempo que Devora se encontrava ali, diante do altar da mãe, pensando em nada e em tudo ao mesmo tempo. Terminava de ajeitar os vasos de flores pomposas e a cesta de frutas que em breve congelaria naquele frio de temperaturas negativas (ainda que sem neve devido às barreiras do Acampamento), bem como a pequena escultura em argila que havia feito, à mão, do busto da deusa, com toda a delicadeza que poucas pessoas no mundo sabiam que ela possuía, refletindo sobre a real motivação de estar ali poucos instantes antes de partir daquele espaço. Quer dizer... Os deuses não se manifestavam como antigamente. Tudo parecia mais nublado do que realmente estava e a sensação de desamparo era gritante. Por que ela continuava tendo fé em algo, ou em alguém, mesmo sem ouvi-la assegurar sua presença já há algum tempo?
"Não faço ideia do porquê 'tô fazendo isso." Confessou baixinho, terminando de encaixar a pequena produção de argila entre os vasos dispostos, agora começando a lustrar as taças de cristal que havia levado consigo para que compusessem a produção. Mesmo com tanta revolta dentre outros sentimentos negativos em seu interior, continuava ali, tentando tratar a conexão que restava dela com sua mãe, com o maior esmero possível.
Por mais que isso também lhe causasse alguma dor emocional também: quem visse de fora, em outro ângulo, repararia como as bochechas de Devora estavam vermelhas e seus olhos pareciam brilhar mais do que o habitual, justamente por estarem cheios de lágrimas. Outra característica bastante marcante da russa, que, apesar de todos os pesares, ainda era uma pessoa sensível e emotiva até demais.
"Nem você e nem meu pai estão aqui, pra variar. De vez em quando nem parece que eu sou filha de vocês." Prosseguiu, crispando os lábios por alguns instantes, antes de respirar o mais fundo possível e decidir dar alguma vazão aos pensamentos que a consumiam. "Sabia que ele conheceu uma mulher nova? Kadja. Uma atriz da novela principal agora, ou qualquer coisa assim." Deu de ombros, realmente pouco engajada no que Mikhail andava fazendo de sua vida pessoal; amava o pai mesmo com todos os detalhes negativos entre eles, a começar pela negligência do mesmo em se tratando do suporte emocional e familiar a Devora, mas não sentia que havia uma preocupação mútua do que ela fazia da vida, como ela se preocupava com o que ele estaria fazendo; ou se estaria bem. O cantor, inclusive, já havia chegado a confessar à filha que isso se dava ao fato dela parecer forte demais. O que talvez significasse que ela não inspirava cuidados. "Da última vez que o vi, ele disse que queria ter filhos. Eu só consegui ignorar." Riu baixo, percebendo-se sem humor algum enquanto os olhos marejados começavam a anunciar a iminência do dilúvio: as lágrimas começavam a escorrer agora, silenciosas, demarcando a pele alva e fina do rosto de Devora, que se encontrava baixo porque ela continuava lustrando as taças. "Ele sempre fala como se eu não existisse. E tá tudo bem. Porque nem eu me vejo existindo." Concluiu, com a voz trêmula, ainda em tom baixo, como se estivesse envergonhada daquela constatação. Pegava-se pensando naquele tipo de coisa com frequência, mas era difícil aceitar os próprios pensamentos intrusivos simplesmente por uma questão de orgulho.
E de sobrevivência também, por que não? Devora era um oceano próprio de tantas frustrações, impulsividade e provocações. O combo perfeito para torná-la uma granada ambulante, ou uma submetralhadora incontrolável, bastando um acionar de gatilho ou remover de pino. Se ainda inventasse de pensar demais naquelas coisas todas ao longo de seu dia a dia no Acampamento, provavelmente enlouqueceria de vez. Era melhor não. Só de vez em quando já estaria de ótimo tamanho!
"E você também não fica muito atrás." Acrescentou, posicionando uma das taças finalizadas ao lado das rosas. O cristal sendo levemente anuviado pelo ar gelado ao redor, que, em nada, incomodava Devora. Muito pelo contrário: trazia-lhe algum conforto ao adornar sua pele e fazê-la se sentir minimamente viva por estar sentindo algo além da sensação entorpecida do dia a dia, em muito devido às substâncias que usava sem o menor discernimento. "Seus filhos estão com problemas. O Elói não tem mais o mesmo brilho no olhar, sabia? Sei lá. Deve ter sido o lance com a Sage. Ela era uma boa menina e você poderia ter olhado pelo amor dos dois." Pontuou, numa fala que se encerrou com um rosnado de frustração, até perceber que sua situação não era muito diferente. "Por mim também, porque, francamente. Que deusa do amor é essa que faz a própria filha passar vergonha gostando de uma pessoa pior que a outra?"
Coisa que a fez, subitamente, lançar a taça remanescente, que ainda estava em sua posse, contra o totem de mármore à sua frente. Os cristais imediatamente se partiram, com estilhaços esvoaçando, chegando a atingir parte da lateral da bochecha de Devora. Nada tão sério, já que ela ainda tinha a consciência de que deveria reunir os cacos, ainda que não fossem tantos, para levá-los embora dali. E foi nesse ato, que ela sentiu o corte também raso, mas ainda ardido, em uma de suas mãos. O que alimentou sua frustração ainda mais: Afrodite não estava falando com ela, mas era ótima em mandar recados. Em fazê-la querer se arrepender de tê-la ofendido de alguma forma?
"Incrível." Tornou a rir baixo, entretida com sua própria desgraça, enquanto alisava a parte machucada da mão, ainda sem se mover da posição em que se encontrava: ajoelhada e com a cabeça baixa, sem ser muito mais capaz de encarar o busto de Afrodite após aquele rompante de raiva. "Você me faz ter vergonha de ser sua filha mesmo quando não diz ou não faz nada." Continuou, ao mesmo tempo em que sentia as lágrimas vindo à tona com mais força. Havia tanta coisa se passando pela mente de Devora, e já há tanto tempo, que ficava difícil não acabar verbalizando em seus rompantes de raiva como aquele. "Por que diabos eu tô aqui se é pra passar por tudo isso? Eu não sei lutar, não vou ser útil pra você e pra sua turma de deuses sádicos. Foi pela minha cura que você me colocou no mundo? Eu sirvo pra alguma coisa além disso?!" Indagou, ainda que completamente ciente de que não haveria uma resposta.
Até por isso, é que Devora voltou a se desesperar. Entretanto, não demonstrando raiva agora: apenas uma mágoa tão grande que, por longos minutos, ela não conseguiu fazer muita coisa além de chorar. E soluçar. Incomodada com a pontada da dor do corte em sua mão, e agora com a brisa fria passando por sua nuca; com a textura do solo abaixo de si; com o cheiro das rosas que ela mesma havia cultivado e colhido para providenciar aquela oferenda. Dentre tantos outros elementos mais.
Até o momento em que desistiu da posição ajoelhada e se colocou prostrada; o tronco lançado para frente, com os braços suntuosos contra o chão, o rosto escondido entre eles, como numa alegoria cruel e péssima sobre a forma como se sentia agora. Envergonhada, para dizer o mínimo. E tão desnorteada que sequer se importava com a sensação dos outros estilhaços da taça abaixo de si, contra sua carne; a situação com Sam já havia colocado seu físico e seus nervos à prova, bem como o enredo envolvendo Rain e seus sentimentos. Nada mais parecia ser capaz de abalá-la, se não ela própria e os fantasmas de sua mente insegura e incapaz de enxergar nela algum valor ou importância considerável.
"Por favor, me responde. Eu preciso de você, mãe."
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luzbalaostudio · 2 years
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Roda a roda de currículo.pdf
Pensando em como escolher caminhos em uma profissão é cada vez menos e mais ao mesmo tempo. Sempre senti que não tinha a descrição de um cargo para o que eu gostaria de fazer...
Pensando em como escolher caminhos em uma profissão é cada vez menos e mais ao mesmo tempo. Sempre senti que não tinha a descrição de um cargo para o que eu gostaria de fazer e lendo as pessoas que tangem lugares encantadores aos meus olhos, de alguma forma, percebo que é menos sobre encaixar na descrição do cargo e mais sobre dizer: eu tenho essas habilidades, que dentro do universo de ‘insira…
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nevertoolateff2 · 1 month
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Cap. 15
-Ok, no três, um, dois... –John começou regravando a primeira parte do clipe com o segundo take da coreografia.
No instante em que Wooyoung tomou a frente e ergueu os olhos para me encarar, eu respirei fundo encarando aqueles olhos e pensando comigo mesma. Como alguém conseguia ser tão lindo?
Um barulho fez todos virarem na direção dos outros sete, todos inclusive eu e Wooyoung, Hongjoon estava aparentemente tendo um ataque de tosse.
-HONGJOON! – Simon o encarou enquanto ele ainda tossia. – QUAL O SEU PROBLEMA?
-Desculpe. – ele falou recuperando o fôlego. – eu apenas comecei a tossir, não posso? É proibido agora?
-Dá para tentar segurar? É a última cena que temos que gravar, por favor.
-Ok.
Eu respirei fundo quando Wooyoung voltou a me olhar com um sorriso.
-Ok três, dois, um e gravando!
Wooyoung tomou a frente novamente e eu me obriguei a desviar o olhar dos olhos dele e encarar seus lábios, a forma que eles se moviam enquanto ele cantava era no mínimo tentadora.
Mais uma vez o barulho de tosse.
-Qual o seu problema, cara? – foi a vez do Wooyoung se estressar.
Não consegui reagir direito, o que vi foi ele se afastando a passos firmes e seguindo na direção em que o Hongjoon estava.
-WOOYOUNG! – chamei, mas ele não me olhou.
Todos ao redor ficaram observando a cena aguardando o que ele faria, todos mesmo, inclusive o próprio Hongjoon que simplesmente cruzou os braços na frente do peito e ficou olhando-o se aproximar.
-Está com algum problema? Posso te dar uma pastilha para tosse se quiser! – Wooyoung falou parando de frente ao Hongjoon e cruzando os braços também.
-Desculpe se interrompi seu momento no vídeo, Wooyoung. – ele falou firme, eu fiquei encarando a cena, os olhos dos dois pareciam soltar faíscas.
-Qual o seu problema, cara?
-Nenhum. – Hongjoon falou em tom de ironia. – deveria ter algum? A não ser o fato de um dos meus melhores amigos estar mentindo para mim.
-Do que está falando? – Wooyoung o encarou visivelmente confuso.
-Quer mesmo que eu diga na frente de todo mundo?
Hongjoon olhou do amigo direto para mim, Wooyoung pareceu entender no seu olhar o que ele queria dizer.
-Prefiro que não.
-Então assume que está mesmo mentindo pra mim?
-Assumo que temos que conversar depois.
Hongjoon sorriu em tom de descaso.
-Acho que já sei o conteúdo da conversa Wooyoung, não precisa me dizer mais nada.
-Mas eu quero. – Wooyoung falou rápido segurando o braço do amigo quando ele ameaçou se afastar. – Hongjoon, por favor, nossa amizade cresceu muito de dois anos para cá, não quero que voltemos a ser como éramos antes, entendeu? Sua amizade é importante para mim.
Hongjoon o encarou por alguns segundos, depois se soltou dele.
-Entendo. – foi tudo o que ele disse antes de se afastar e entrar no carro, batendo a porta com força.
-WOOYOUNG! – John chamou.
Wooyoung encarou Hongjoon mais um segundo e depois voltou para onde eu estava, eu o encarei, eu o conhecia muito bem para saber quando ele realmente estava irritado com alguma coisa e naquele instante, só de olhar nos olhos dele eu pude ver que a conversa com o Hongjoon não tinha sido muito agradável.
-Você está bem? – perguntei enquanto tirava uma mecha de cabelos dos seus olhos.
-Estou sim. – ele falou rápido forçando um sorriso. – acho que o Hongjoon não está e estou me sentindo mal por isso.
Eu olhei dele para o Hongjoon que se posicionava em seu lugar na coreografia.
-Precisamos falar com ele. – ele falou firme e eu voltei a olhá-lo.
-Eu sei. – falei forçando um sorriso e mais uma vez tirando a mesma mecha de cabelo de seus olhos. – nossa, eles são teimosos.
-São sim.
-Prontos? – Simon se aproximou de nós com um sorriso. Mocinha, por favor?
Eu encarei o Wooyoung que passou a mão pelos cabelos com um sorriso, naquele instante, com aquele gesto eu tive realmente vontade de beijá-lo, mas eu não podia, não na frente de todos, não depois da cena com o Hongjoon.
Quando enfim tudo foi gravado, a produção recolheu todo o material do clipe e nós seguimos de volta a van, Hongjoon não se incomodou em pelo menos tirar os fones, continuou com eles até chegarmos a Holmes Chapel.
-A gente precisa conversar. – falei quando Hongjoon ficou de pé para descer da van que parara de frente a sua casa.
-Sobre o que?
Eu o encarei, aquele ar dissimulado não combinava nada com ele, nada mesmo.
-Não seja imbecil, hoje à noite na sorveteria, eu, você e o Wooyoung.
Ele apenas me olhou por mais um segundo e entrou em casa. Eu encarei o restante do pessoal dentro da van e dei de ombros.
-PINTINHA! – o grito me assustou quando paramos de frente a casa do Mingi, Wooyoung ao meu lado sorriu descendo da van seguido pelo amigo, eu olhei melhor e vi que havia uma garota parada na calçada com um sorriso nos lábios, espera eu já tinha visto ela em algum lugar.
-Oi Laurinha. – Wooyoung falou se aproximando e abraçando-a com um sorriso no rosto. – como está?
-Ei. – Mingi falou se aproximando dos dois e encarando a garota. – então é assim? Você nos vê de longe e grita pelo Wooyoung?
-Claro. – ela falou sorrindo mais ainda. – eu já te falei Min Min que sou apaixonada por ele e namoro com você por conveniência, esqueceu?
-Ah é verdade. – Mingi falou sorrindo. – eu sou assim também, apaixonado pelo pintinha e namoro com você porque não faço o tipo dele.
Wooyoung riu alto dessa vez e eu não pude deixar de sorrir junto, o som da risada dele era extremamente encantador.
-Ah que burro. – Mingi falou voltando correndo na direção da van. – vem aqui Lizzy.
Ele literalmente me arrastou pelo braço quase me derrubando.
-Laurinha, essa é a Lizzy. – ele falou simplesmente, eu o encarei e depois olhei a garota.  Só isso? Ela ia me conhecer apenas por aquilo?
-Ah, a garota que ignorou o nosso pintinha durante sei lá, dois anos?
Eu me senti mal com o comentário e lembrei de imediato do que o Wooyoung me dissera há algum tempo atrás, na época do X fator ele realmente achava que eu o estava ignorando.
-Tive um bom motivo para não atender ao telefone. – falei tentando soar engraçada, ela sorriu.
-Eu sei disso, estava apenas brincando. Bom, sou Laura.
-Minha namorada. – Mingi falou rápido.
-Pois é, não por escolha minha. – ela falou sorrindo e ele sorriu mais ainda abraçando-a ao redor da cintura. – é um prazer enfim te conhecer Lizzy.
Um barulho de buzina nos fez encarar a van.
-Podemos ir? Estou com fome. – Yeosang e Júlia reclamaram.
-Que novidade. – todos falamos ao mesmo tempo.
-Ok, então nos vemos depois? – Laura perguntou se aproximando do Wooyoung e lhe dando um beijo delicado no rosto.
-Claro, podemos combinar alguma coisa depois sim. – ele sorriu largamente. – até mais casal.
-ATÉ MAIS AMOR! – Mingi gritou e todos começaram a rir.
Quando anoiteceu eu me obriguei a ir até a sorveteria, eu sabia como aquela conversa ia acabar, eu sabia que o Hongjoon estava chateado não apenas comigo, mas também com o Wooyoung. O vento frio do início de inverno me invadiu e eu fechei o casaco para me proteger lembrando da última verdadeira conversa que eu tivera com o Hongjoon. Lembrei que ele me implorara para mentir pra ele, sim, ele não queria a verdade, ele não suportaria saber que eu amava o Wooyoung.
Me senti mal por ter que jogar tudo aquilo em cima dele e mais uma vez pensei na amizade que eles haviam construído em Londres e que eu estava a um passo de abalar. Mas, eu não podia continuar com aquilo, não era justo comigo, não era justo com o Wooyoung, não era justo principalmente com o Hongjoon.
Respirei fundo caminhando com mais vontade agora. Quando cheguei na sorveteria Wooyoung já estava lá, eu o avistei de longe, ele estava sentado em uma mesa afastada sozinho de cabeça baixa mexendo no celular. Eu parei um segundo apenas encarando a cena, de um em um segundo ele jogava o cabelo de lado em apenas um gesto de cabeça para tirá-lo dos olhos, permaneci observando-o sem me mover, ele vestia jeans azul escuro, botas marrons nos pés, camiseta branca por baixo de um sobretudo marrom escuro e um grosso cachecol cinza em volta do pescoço. Estava lindo.
Entrei e sentei de frente a ele na mesa, ao ver que eu me aproximara ele ergueu os olhos e me lançou um sorriso tirando os cabelos do rosto, agora com um gesto de mãos.
-Oi. – ele falou com um sorriso tímido, eu correspondi. Se meu coração estava acelerado eu apostava que o dele também estava, afinal nós não fazíamos ideia do que sairia daquela conversa com o Hongjoon. -como acha que ele vai reagir? – ele perguntou soltando o celular em cima da mesa, eu o encarei.
-Não faço a mínima ideia. – falei derrotada. – e estou preocupada com isso, tem algo que não te contei.
Ele se debruçou na mesa e me encarou com o olhar confuso.
-O que?
-Quando eu terminei com o Hongjoon há dois anos, bem eu queria dizer a verdade, queria dizer pra ele que estava...
-Estava? – ele parecia curioso. – vai Liz desembucha.
-Que estava apaixonada por você. – falei rápido e ele sorriu. – está rindo do que?
-Da forma que você ficou vermelha só de me dizer isso.
Eu acertei um tapa na cabeça dele, ele riu mais ainda.
-Estou tentando falar sério com você, vê se ajuda por favor.
-Ok, desculpe. Pode continuar.
Eu respirei fundo, eu não sabia como o Wooyoung ia receber aquela informação, mas eu tinha que arriscar, eu tinha que ser sincera com os dois.
-Eu ia dizer isso, mas ele já sabia e me pediu para mentir.
-Como assim?
-Ele simplesmente me disse que se você era o motivo pelo qual eu o estava deixando, eu mentisse, ele não suportaria ouvir aquilo.
Esperei a reação do Wooyoung, esperei que ele dissesse alguma coisa, que sei lá, ficasse chateado, magoado ou algo do tipo, mas para minha surpresa ele sorriu. Sim, ele riu alto se atirando para trás na cadeira.
-Qual é a graça?
-É que não entendi a razão dele, quer dizer, por que todo mundo menos eu? Eu sou tão especial assim?
-Não seja palhaço. – falei rápido. – é sério Wooyoung, estou com medo, realmente não faço ideia da reação do Hongjoon.
-Eu estou cansado, espero que ele chegue logo.
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-Eu só quero saber como ele vai reagir.
-Vamos descobrir agora. – ele falou apontando a porta com o queixo, eu me virei para olhar, era ele.
Hongjoon vestia jeans também, um casaco cinza não muito pesado e tênis nos pés, eu olhei melhor, ele estava fumando?
-O Hongjoon está fumando? – perguntei e o Wooyoung olhou de mim para ele.
-Ele fuma.
-O QUE? – perguntei surpresa enquanto Hongjoon dava mais uma tragada no cigarro, estava visivelmente terminando de fumar para poder entrar na sorveteria.
-Não sabia?
-Claro que não.
-Estranho. –ele falou me olhando. – achei que já o tivesse visto fumar, quer dizer, de vez em quando ele faz isso, se afasta da gente e acende um cigarro.
-Nunca vi.
-Talvez ele não quisesse que você visse.
-É e parece que esse pudor acabou.
Em um movimento admito gracioso Hongjoon atirou o cigarro em uma lixeira que estava na calçada da sorveteria e entrou a passos firmes.
-Boa noite. – foi tudo o que ele disse antes de sentar ao lado do Wooyoung.
Eu e Wooyoung nos encaramos, era hora de sermos sinceros.
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cartasparaviolet · 11 months
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Tenho passado a maior parte do tempo em meu ateliê particular, ultimamente. Espaço recluso e aconchegante que habita minha alma artística, enfeitados de inúmeros quadros emoldurados nas paredes recheados de memórias de tempos pretéritos. As janelas permitem uma vista belíssima da cidade enquanto a iluminação solar dá um ar natural ao ambiente, lembrando uma casa de campo. Há vasos de flores e as mais variadas plantas, envolvendo todo aquele recinto, por entre as mesas de madeira em meio a vários materiais espalhados por todos os cantos com a finalidade de reparar, pintar e dar vida àquela produção recolhida após os rascunhos saírem do papel um tanto danificados e terem retornado para uma supervisão. Encontro-me ajustando todas as suas formas, tamanhos, detalhes e seu conteúdo. Uma reforma íntima imprescindível. A manutenção de uma coletânea antiquada de um velho eu. Um trabalho imenso e minucioso reconstruir parte por parte daquela obra, mas a recompensa seria gratificante. Tinha a imagem mental da pintura perfeita, uma que no mínimo, honrasse a minha essência. Muitos não foram capazes de observar a sua imagem e captar a mensagem intrínseca daquela obra prima nem sua representatividade. Cenários distintos com uma paleta de cor indefinida, contextos abstratos e horizontes depreciados precisavam de ressignificação. Resolvi de uma vez por todas recolhe-la e colocar no devido museu: o altar do meu coração. Redefinindo o significado de meu sorriso de Monalisa para que transmitisse a todos a verdade através de um brilho contagiante nesse novo quadro reformado ao meu bel prazer denominado: eu.
@cartasparaviolet
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emmieedwards · 9 months
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Resenha: Daisy Jones & The Six, de Taylor Jenkins Reid
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Livro: Daisy Jones & The Six Volume Único Autora: Taylor Jenkins Reid Gênero: Ficção, Drama Ano de Publicação: 2019 Editora: Paralela Páginas: 368 Classificação: +16
Estejam cientes que essa resenha foi escrita com lágrimas nos olhos e com uma sensação de saudade, que só quem realmente já foi fã pode se relacionar.
Daisy Jones & The Six é um livro escrito em formato de romance biográfico, que conta a história de uma banda fictícia a qual teria feito sucesso gigantesco nos anos '70 até um rompimento abrupto em '79.
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A obra é divida em 12 partes, que no começo se intercalam entre a vida de groupie precoce de Daisy e a jornada dos irmãos Dunne até virarem os Six. Logo, os caminhos da banda e da cantora se cruzam, formando um fenômeno imediato que o mundo não sabia que precisava.
Para quem está acostumado com o formato de narrativa tradicional, como eu, pode se sentir um pouco deslocado no início, já que os eventos são contados por vários P.O.V. ao mesmo tempo como numa coletiva. Contudo, isso não atrapalhou o impacto do livro — muito pelo contrário, intensificou ainda mais a experiência.
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Tenho certeza que já me apeguei a vários personagens, mas, com DJ&TS foi como se no final da leitura eu estivesse dando adeus a pessoas reais, a ídolos reais, a uma banda real.
A narrativa nos leva de uma forma como se você os acompanhasse desde o início, estivesse presente no seu auge e assistisse sofregamente à sua separação.
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Entretanto, não é apenas sobre estrelas do rock fictícias, é sobre pessoas com problemas de verdade, como vícios, luta pela sobriedade, trabalho em conjunto e coração partido. É sobre o sombrio mundo da fama da década de 70, regado a álcool, drogas e sexo. Um livro, de fato, intenso.
Lembrando que já tem adaptação lançada no Prime Video com a produção de Reese Witherspoon, com Riley Keough e Sam Claflin no cast! Se ainda não leu, CORRE! E assistam também, vale muito a pena!
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NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟 - 5/5 + 💖
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*resenha escrita e publicada originalmente no instagram em 2019*
Alerta de conteúdo: consumo de drogas lícitas e ilícitas conteúdo sexual (leve), linguagem imprópria
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attomicnotblonde · 7 months
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Ouroboros: O personagem essencial para o futuro de Loki – Descubra tudo sobre o novo gênio da Marvel
click aqui para descobrir tudo que sabemos sobre o mais novo gênio da Marvel ou leia nosso conteúdo em texto aqui no tumblr!
Ke Huy Quan assumiu o papel de Ouroboros na 2ª temporada de Loki e foi uma adição brilhante ao MCU.
O papel de Ouroboros na 2ª temporada de Loki foi explicado:
Ouroboros de Ke Huy Quan é engenheiro chefe da TVA – e, na verdade, ele é o único engenheiro que tem lá. Como tal, ele é responsável por manter e reparar todas as ferramentas que já vimos na série, incluindo dispositivos de viagem no tempo, o que exige que ele trabalhe com algumas tecnologias complexas.
O primeiro episódio da segunda temporada de Loki mostra que OB trabalha há 400 anos sem um único visitante, até que o próprio Loki aparece, então OB não tem as memórias apagadas, já que é constantemente esquecido. Você pode ver que ele é um gênio muito dedicado ao seu trabalho.
Descrição do Ouroboros da Marvel Comics:
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Existem várias representações diferentes de Ouroboros nas páginas da Marvel Comics. Como exemplo o Almirante Ouroboros que apareceu em Silver Surfer Vol.1 de 2015. 7 #11 é retratado como um personagem hostil confrontando o Surfista Prateado.
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Não está claro se essa ideia será implementada na segunda temporada de Loki, mas já foi demonstrado que a tecnologia de distorção temporal da TVA prende indivíduos em loops temporais, já que Loki é repetidamente repreendido por Lady Sif como punição. Curiosamente, o loop temporal em que o Surfista Prateado se encontra é conhecido como faixa de Moebius. O personagem Loki de Owen Wilson se chama Mobius M. Mobius, e Tony Stark usou uma tira de Mobius invertida para interromper a viagem no tempo em Vingadores: Ultimato.
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Embora este tema do loop temporal possa desempenhar um grande papel na 2ª temporada de Loki, o nome Ouroboros também pode indicar uma conexão mais profunda com o próprio Loki.
O que o Ouroboros e Jormungandr da mitologia nórdica significam para Loki?
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Ouroboros é descrito como uma serpente formando um círculo com a cauda na boca. Esta imagem tem suas raízes na a, mas também tem laços profundos com a mitologia nórdica, na qual se baseia a maioria das histórias de Thor e Loki no MCU.
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Na mitologia nórdica, Ouroboros foi formada por Jormungandr e também é conhecida como Serpente Midgard ou Serpente Mundial. Jormungandr é uma misteriosa criatura semelhante a uma serpente que vive nos oceanos do mundo, circunda todo o planeta e é grande o suficiente para morder a própria cauda.
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Segundo a lenda, quando Jormungandr soltar sua cauda, ​​um Ragnarok cataclísmico ocorrerá. No entanto, o mistério se aprofunda com o fato de a Serpente de Midgard ser um dos filhos de Loki com a gigante Angrbodana mitologia nórdica, junto com Hela, a deusa da morte, e Fenrir, o lobo. Embora ambos tenham sido dramatizados em Thor: Ragnarok, Hela era irmã de Loki, não sua filha no MCU.
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Na mitologia nórdica, Thor frequentemente entra em conflito com Jörmungandr (aka possivelmente uma versão de Ouroboros), envolvendo-se em batalhas épicas com a serpente e até mesmo em uma luta até a morte durante o Ragnarök. Não está claro quanto desse conteúdo será abordado com o Ouroboros de Ke Hui Quan na 2ª temporada de Loki, mas isso sugere uma conexão mais profunda entre Loki e Ouroboros!!
Quem sabem em uma linha do tempo eles são pai e filho? quem sabe em uma linha do tempo o ouroboros é um vilão do Thor? descobriremos!
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