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Lost In Her Translation

Existe uma teoria, bem fundamentada, na internet sobre uma possível ligação entre dois premiados filmes, Lost In Translation (Encontros e Desencontros), dirigido por Sofia Coppola, e Her (Ela), dirigido e escrito por Spike Jonze. O fato é que ambos os responsáveis pelas criações de ambos os filmes foram casados por 4 anos, e em certos pontos os filmes conversam sobre esse relacionamento.

Lost In Translation conta a história da recém casada Charlotte, interpretada por Scarlett Johansson, em uma viagem com seu marido fotografo pelo japão. O casal não anda na melhor conexão durante a viagem, e, em muitos momentos, nos é mostrado Charlotte em total solitude em seu quarto enquanto seu marido mais uma vez sai para viver seu trabalho. Durante essa estadia o casal fica alocado num hotel onde também está o ator Bob Harris, interpretado por Bill Murray. Bob está fazendo um comercial de uísque, e em seu também momento de solitude conhece Charlotte, e daí em diante ambos entram em uma delicada e singela aventura sobre eles mesmos, e sobre seus relacionamentos.

Já em Her, encontramos Theodore Twombly, interpretado por Joaquim Phoenix, um escritor de cartas em processo de separação. Theodore possui grande dificuldade em se relacionar novamente, e acaba descobrindo conforto, parceria e cumplicidade em um sistema operacional chamado Samantha, interpretada também por Scarlett Johansson. Durante o filme vemos crescer a relação de Theodore e Samantha, assim como a evolução da “computador”, que deixa de ser apenas uma secretária eletrônica inteligente e se torna namorada do personagem de Theodore, enquanto este aprende a lidar com seus sentimentos.

Quanto as conexões entre ambos os filmes estão: 

Ambos venceram o óscar de melhor roteiro original;

A atuação de Scarlett Johansson nos dois filmes; 

Her levou 10 anos de produção, começando mais ou menos na época do lançamento de Lost In Translation;

A evidente referência ao filme mais antigos em alguma cenas de Her, cenas como a do personagem melancólico em frente à uma janela, ou em um elevador lotado, ou mesmo caminhando entre transeuntes na rua;

Porém, o foco principal dessa teoria é a ligação que acompanha a visão de relacionamento prestes a terminar, enquanto outro apresenta o resultado do rompimento, onde vemos um dos lados ferido e com dificuldades para se relacionar. 

É interessante considera-los como dois lados de uma mesma história, uma forma de acompanhar duas pessoas em suas vidas pré e pós término de relacionamento, onde ambos descobrem sua individualidade, que ainda existe um “eu” sem o outro. Uma forma calma e gentil de dizer que pessoas se machucam, se separam e continuam vivendo, e tudo isso é natural.

Com isso, indico fortemente ambos os filmes, se possível façam um double feture para melhor perceber as sutis citações e ligações entre os filmes, ainda dou um adendo para o último texto de Theodore em Her que foi o fim perfeito para esse grande relacionamento de dois filmes.

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Jogos Móveis & Casualidade

Esses dias rodando pelas notícias me deparei com a seguinte: Huawei diz que seu smartphone gamer, o Mate 20X, é melhor que Nintendo Switch. Com isso me fez desenvolver uma linha de raciocínio sobre o atual cenário de jogos móveis, que envolve tanto a potencia dos celulares gamers e dos jogos em si.

Há um acrescente de celulares robustos e voltados para jogos, como o Mate 20x citado anteriormente, porém me pergunto, onde estão os jogos pesados para acompanhar essa crescente?

Para responder essa pergunta podemos citar PubG Mobile, que atingiu a marca de 100 milhões de downloads em celulares e tablets, e possui grande qualidade gráfica, exigindo grande espaço de memória e RAM em aparelhos móbiles, o que inclusive fez com que a empresa lançasse uma versão lite do jogo tentando morder a fatia de dispositivos mais fracos. 

Dando continuidade a linha de pensamento mostramos agora que um dos jogos mais baixados e pesados da atualidade possui traços de jogos casuais. O qual pode ser jogado casualmente, não existindo dificuldade na evolução do jogo e não possuindo história, evolução de personagem em campo, mundo aberto etc.

E esse é o cenário de jogos móveis atuais em geral, logo, onde estão os reais jogos de peso? Como o mercado de celulares vai se erguer apenas na casualidade? Não que ela seja um problema, videogames nasceram de jogos casuais, porém saímos disso e os estilos coexistiram. Mais uma vez pergunto ao mercado móvel, onde estão os jogos não casuais? Aqueles onde passávamos horas de dedicação na evolução da história, de levels, independente da realidade, se com armas ou magia?

Com isso o mercado de jogos móveis, e dos celulares inseridos nesses, só irão evoluir, e ter peso para concorrer com os consoles, quando as empresas se assemelharem ao mercado já existente focando nos jogos não casuais, sendo assim não há necessidade de poder de processamento se não há software para explorá-lo.

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Arte & Política

Eleições, esse período quadrienal onde exercemos nossa democracia, onde podemos nos posicionar e sonhar com um utópico país melhor, normalmente tomamos um lado dentro do espectro político da direita ou esquerda, e as diversas flutuações dentro desses dois espectros, onde, na maioria das vezes, mesmo com suas diferenças sabemos que trata-se de um embate de visões idealísticas que procuram a melhoria do país. 

Porém tudo mudou quando um novo ponto brotou nesse espectro, ou melhor voltou, um ponto de ignorância e ódio. Lado este que já foi chamado de cadela, de lago negro da força ou de ditadura, e tomou forma com a candidatura de um político de extrema-direita com um longo histórico de falas, vídeos e notícias falsas, incitando ódio contra minorias sociais e proclamando nomes de torturadores e etc.

Esse cenário dividiu a população em dois grandes polos, aqueles que estão do lado da democracia, e o lado que pensa que tudo vale em prol de uma possível salvação do país, até mesmo o ódio. Causando guerra no âmbito digital e violência no real. Infelizmente esse é o cenário caótico do Brasil atual.

Mas o que me fez escrever sobre política, já que este é um blog de indicações? A arte, e a política inserida nela. Sim, há política na arte, você pode pensar simplesmente que arte é apenas uma forma de escapismo, que ela não diz nada sobre o que vivemos, porém essa é apenas a ponta do iceberg.

Tomarei como principal exemplo na discussão uma série de fotos postadas no Facebook:

Claramente três grandes e conhecidas obras do cinema, onde política circunda ou até mesmo é o centro da problemática apresentada.

Não vejo a necessidade de descrever de forma mais aprofundada as características citadas de cada obra pois as imagens são auto explicativas, mas se mesmo assim você não viu ligação peço que você, querido leitor, vá consumi-las mais uma vez, pode ser que atualmente consiga entender tudo! 

Algumas vezes precisamos revisitar a arte para entendê-la melhor que algum tempo atrás, e talvez esse novo entendimento sobre ela seja decisivo para fazer com que você seja mais um Jedi, Mutante ou Bruxo da ordem que não vai permitir o lado negro da força prevalecer mais uma vez.

"Toda arte sempre vai ser política porque é resistência, e para além disso, é o cumprimento de uma função social.” - Raisa de Pina

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A Ressurreição da Fênix

Com o grande burburinho causado pelo trailer de X-Men: Fênix Negra pensei em trazer uma indicação ligada ao tema, trata-se da minissérie em 5 edições de a Ressurreição da Fênix de Matthew Rosenberg e Leinil Francis Yu. Deixo claro que irei citar algumas mortes que ocorreram no mundo da casa das ideias, então esteja preparado(a).

Um adendo, tenho em mente que escrevo com o objetivo de indicar conteúdos vistos por mim, evitando spoillers para não estragar, como diz a palavra, a experiência de quem se interessou pela mídia, porém nessa indicação irei descrever duas cenas com o intuito de atiçar a curiosidade de você leitor.

A trama começa com estranhos eventos ao redor do globo, a líder dos X-Men, Kitty Pryde, ou Lince Negra, organiza uma reunião com a equipe com o objetivo de dividir grupos de conhecimento para investigar essas ocorrências. Importante citar que nessa formação temos o Velho Logan, que foi a base para a criação do filme Logan de 2017, assim como a versão do passado de Scott Summers, o Ciclope, já que sua contrapartida dos tempos atuais está morta (R.I.P.). O que eles não sabem é que em outro plano da história vemos uma Jean Grey viva e tendo uma vida de uma garota comum num subúrbio de sua infância, e que ambos os acontecimentos estão interligados.

A primeira cena envolve o Velho Logan, e se dá em determinada parte da trama onde o grupo descobriu o paradeiro de Jean Grey. Como todos sabemos Jean foi e é o grande amor de Logan. Este está se preparando para encontrar sua amada dentro de uma cafeteria cercada por uma maré de fogo e com a força Fênix suntuosa e pronta para atacar e se fundir mais uma vez com Jean, ele se voluntaria a frente do “teen Scott” que desejava encontrar nossa querida telepata. Porém, após Ciclope contrapor-se a ideia do velho ir na frente, Logan solta a seguinte frase “Não é a sua Jean lá dentro, a mulher que você conhece e ama tá se virando bem. Confie em mim. Mas esta não é ela, guri. Não conhece a mulher lá dentro. Nem mesmo a Ama... Eu a amo.” GENTE O QUE É ESSE DIALOGO?!

Eu, como um grande fã da personagem e de toda sua história, soltei umas boas lágrimas com essa cena. Ainda mais por se tratar do Logan Velho! De um futuro que além de ter sido obrigado a matá-la por causa da Fênix, inclusive temos menção a isso nessa minissérie, já não a vê há anos, um reencontro mais que emocionante.

A seguir temos a cena da despedida entre Jean e Fênix, e aqui haverá um mínimo Spoiller, mas para quem for esperto durante a leitura perceberá que isso acontecerá. Jean é possuída mais uma vez pela força, tem uma batalha interna e é tentada pela Fênix, que culmina com Jean ganhando e escolhendo acabar com o controle da força Fênix sobre ela. Após alguns acontecimentos importantes a Fênix finalmente se mostra inofensiva a presença de Jean e a mutante promete que não mais brincará de Deusa junto dela. Fênix pela última vez se oferece para ficar, promete a Jean segurança, transcendência e o passado, enquanto vemos a personagem passar por diversos momentos de sua vida, porém a heroína continua resiliente a sua escolha. Com isso, a força Fênix que foi atrelada a Jean Grey se vai como uma chama se apagando.

Tudo retratado de forma delicada e nostálgica, como a despedida de velhas e grandes amigas, quase também nos fazendo esquecer do potencial destrutivo de Jean junto a Fênix, fica claro que nela não há mais medo de viver sem a proteção da força cósmica, está finalmente livre para ser ela mesma, para sentir medo naturalmente e poder escolher sobre sua vida.

A ressurreição de Jean Grey marca o retorno de um dos integrantes mais queridos do grupo, trazê-la num momento onde temos grandes baixas para a mutandade, com os líderes Ciclope e Professor Xavier mortos (sim, este também faleceu no universo dos quadrinhos), nada mais lógico que a escolha da mais querida dos X-Men para tomar conta dos portadores do gene x.

Espero que tenham se interessado em ler mais sobre Jean Grey e sua volta, indico também a continuação da sua história atual em X-Men Red, que mostra a mutante tomando a frente da militância pró mutantes e seus dilemas no mundo atual. Agradeço e boa leitura. 

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Porque artes maravilhosas de jogos maravilhosos precisam ser indicadas.

Travelling with Venusaur

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Perguntas Literárias

1. Qual a capa mais bonita da sua estante?

Com certeza é a capa da minha cópia de Memórias De Uma Gueixa, toda vez que eu olho para o rosto de Sayuri sinto vontade de visitá-la mais uma vez. Ela traz um ar de mistério, mesmo depois de seus 8 anos comigo.

2. Se pudesse trazer um personagem para a realidade qual seria?

Eu traria para o mundo real Offred de O Conto da Aia. Primeiro para tirá-la da realidade absurda que se encontra, segundo, já que estamos passando por momentos bem difíceis no país, para mostrar e informar às pessoas de como nossa realidade pode cair na escuridão se nos dobrarmos a líderes e “políticas” fascistas e retrógradas.

3. Se pudesse entrevistar um autor qual seria?

Eu entrevistaria o deus de Westeros e da protelação, George R. R. Martin. Perguntaria com certeza sobre datas e como anda o desenvolvimento do próximo livro da saga de Gelo e Fogo, que eu não vejo a hora de ler, e sobre o processo de desenvolvimento de uma das mulheres mais reais que já li/vi, Catelyn Stark, eu amei essa mulher desde a primeira vez que a vi nas histórias, porque o George conseguiu colocar tanta realidade nessa personagem que eu não consigo imaginar de onde ela saiu, sem falar no sentimento de maternidade absurdo que esta possui.

4. Um livro que não lerás de novo e por quê?

Eu não leria de novo Um Dia, pelo simples motivo que o enredo é sobre um casal que não simpatizei, achei ambos até antipáticos, nem consegui terminar de ler.

5. Uma história confusa?

Com certeza esse foi o livro mais confuso que li, porque nosso querido Stephen King nos joga no meio de um universo nem um pouco explicado, você vê acontecimentos aleatórios e fica se perguntando “ué, pode isso?”, sério, a aleatoriedade de eventos desse livro é absurda, você não sabe o que vai sair de dentro dessa fantasia.

6. Um casal?

Não consigo pensar num casal que mais me deu frio na barriga ao ler que Carolina (Moreninha) e Augusto, os personagens do livro de Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha. Esse foi um dos primeiros livros que li na vida e gente, não tem como não amar essa paixão que começa de um acaso na infância e que depois se reencontra anos no futuro, acho tudo isso tão lindo e romântico, perdoem o pisciano que escreve.

7. Dois vilões (que goste ou não)?

Eu escolhi duas vilãs que nutro uma relação de amor e ódio, e duas mulheres que em certos pontos são parecidas, principalmente no fato de estarem reféns de uma situação e pensarem que pelas suas atitudes duvidosas alcançarão seus objetivos. Cersei Lannister (As Crônicas de Gelo e Fogo) e Hatsumomo (Memórias de Uma Gueixa). Amo odiar ambas, porque sei o que sofreram para se tornar “vilãs”, e por isso as escolhi, pela complexidade dada a elas.

8. Um personagem que matarias ou tiraria do livro.

Eu mataria e tiraria do livro A Ordem Da Fênix, Harry Potter, eu sei que não teria livro sem ele, porém vou utilizar dessa pergunta para criticar o personagem nessa parte da sua história. Gente o que é Harry nesse livro? Eu sei que ele estava sobre influência do mal mas foi sofrível ler, e até mesmo ver o filme. A forma que ele trata as pessoas, os dramas, tudo muito irritante, eu tinha vontade de esmurrá-lo em cada página. (É importante falar que Ordem Da Fênix me deu uma ressaca literária absurda com a saga que dura alguns meses)

9. Se pudesse viver num livro qual seria?

Difícil, porém com certeza viveria no mundo de O Senhor dos Anéis, devido ao seu ar de calmaria, mesmo com suas dificuldades, seria ótimo para minha ansiedade. Eu ia ser feliz com uma rede e um livro em Rivendell, sonhos.

10. Qual teu maior livro e o menor? (Em termos de páginas)

Meu maior livro: Senhor dos Anéis Volume Único.

Meu menor livro: Mentirosos.

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(Mamilos)

A rapidinha de hoje vai ser indicação de podcast, na verdade de um episódio em questão que me fez adorar esse o podcast em si, então vai ser indicação de podcast também (ouça!).

Estou falando do episódio Masculinidade E Sentimentos feito pelo incrível Mamilos. Pra quem não conhece Mamilos é um podcast que aborda assuntos polêmicos (pegaram a referência) feito pela dupla Cris Bartis e Ju Wallauer, preciso comentar que é um dos mais bem organizados que ouço,e tem umas artes de capa maravilhosas! 

Porém neste capítulo foi aberto o espaço completo do podcast para os rapazes Fernando Duarte, Guilherme Nascimento Valadares, Thiago Queiroz e Oga Mendonça (achei esse nome maravilhoso), devido ao assunto de cunho masculino. 

Indo diretamente ao tema, os rapazes discorrem sobre a dificuldade do homem quanto a masculinidade e machismo impostos pela nossa querida e maravilhosa Society, abordando assuntos específicos como: sentimentos; a dificuldade em se abrir para outras pessoas; o desenvolvimento do novo homem conhecedor e amante de si, de outros homens e de mulheres. Tudo isso embalado por muitas lágrimas e entendimento mútuo, porque, para ilustrar, se você é homem você já ouviu a seguinte frase “engole o choro porque homem não chora” não é mesmo? 

Se esse textinho não foi suficiente para fazer você ouvir, digo que chorei sim, na verdade não é algo difícil para mim, porém digo que você homem de qualquer orientação vai com certeza deitar umas lágrimas de dor pois todos nós somos vítimas desse mal chamado machismo, isso mesmo, não só as mulheres, ficou curioso agora? Então vá ouvir com urgência. Bom podcast a todos e todas. 

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Um dia ainda irei escrever sobre...

“Not all those who wander are lost.”

- J.R.R. Tolkien

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High as Hope

A indicação de hoje vai ser uma rapidinha sobre um dos melhores álbuns do ano até então, em opinião própria.

High as Hope é o quarto álbum da banda Florence + The Machine, produzido dessa vez pela própria vocalista Florence Welch e Emile Haynie.

Para quem esteve nos últimos anos debaixo de uma pedra, Florence + The Machine é uma banda de origem britânica de indie rock, possui como vocalista Florence Welch, com a contribuição dos musicistas Isabella Summers, Tom Monger, Robert Ackroyd, Christopher Lloyd Hayden, Mark Saunders e Rusty Bradshaw. Mais conhecidos pelo mainstream pela famosíssima e rejubilante Dogs Days Are Over de 2008.

Para o caso de você não lembrar.

Florence dessa vez vem com sonografia mais calma e sóbria, em todos os sentidos desse último adjetivo. A sobriedade da vocalista é bastante explorada no álbum, principalmente na música Hunger (minha favorita), ond até mesmo trata do distúrbio alimentar pelo qual passou.

TELL ME WHAT YOU NEED, OH, YOU LOOK SO FREE! THE WAY YOU USE YOUR BODY, BABY, COME ON AND WORK IT FOR ME! (Ah a vontade de sair dançando)

Como dito esse texto foi apenas de uma indicação rápida, nada muito desenvolvido, para um complemento mais técnico indico a resenha crítica do site Omelete logo abaixo, e o link para o álbum completo no Spotify. Espero que tenham gostado e boa música.

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X-Men Espelho Negro

Como diz o Tumblr, vamos lá para nossa primeira indicação. Pois bem, recentemente esse que vos fala, clichê, começou o que podemos chamar de “projeto de ler livros que já possuo na estante, seja essa digital ou física” e o livro escolhido foi esse abaixo:

X-Men Espelho Negro, Uma História Do Universo Marvel por Marjorie M. Liu. Editora Novo Século.

Despretensiosamente, e com 0 (zero) expectativa esse, infelizmente, pequeno livro foi meu companheiro nas idas e vindas de ônibus e filas de espera no último mês, importante citar que foi um mês que passei longe do mundo da Internet pois meu celular estava na assistência, logo tinha muito tempo disponível para lê-lo, porém economizava para poder ler somente quando estivesse nos locais citados anteriormente risos.

Ao livro, ele conta a história dos nossos mais que queridos e conhecidos super humanos com o gene X, os X-Men, acompanhando nesse momento a equipe constituindo: o famosíssimo e MACHISTA (meme) Wolverine, eu realmente desconhecia o lado sexista do mesmo até esse livro, Shame on you Wolvie; Noturno, o coração cristão, da esquipe; Vampira, também conhecida como terceira melhor X-Men, inclusive nesse livro possui um desenvolvimento em relação à aceitação de seus poderes que não esperava; Scott "Eu Não Consigo", mais conhecido como Ciclope, ou Zarolho, sempre ético, preocupado e responsável, o Capitão América dos X-Men; Por último e muito mais importante Jean "Motherfucker" Grey, nem precisa dizer quem é meu favorito de todos, e acompanhada da Phoenix Force dessa vez.

Os anteriormente citados X-MEN recebem a missão de investigar uma instituição psiquiátrica em Seattle onde correm boatos envolvendo mutantes e experimentos forçados. Porém não sabemos o que ocorre com a chegada dos nossos heróis na instituição, nem mesmo o que aconteceu nas últimas 24 horas antes do primeiro capítulo, que começa com Jean acordando sem seus poderes num quarto vazio e num corpo masculino!

Sim, a trama se desenvolve com base na dificuldade dos heróis em corpos que não são os deles, bem como a investigação do local para saber o que ocorreu, que planos o responsável por trás disso possui para com seus corpos originais, bem como uma road trip cortando os Estados Unidos da Costa Leste à Costa Oeste, uma receita incrível mesmo parecendo bem estranha ao primeiro olhar. 

Aqui a mudança de corpos é o assunto central para descobertas e desenvolvimento dos personagens já conhecidos, o livro é em primeira pessoa e com isso pudemos entender a complexidade advinda da dificuldade, não só do já exposto, mas também ao tirar esses heróis da zona de conforto de seus poderes fazendo-os conhecer o nível e realidade humana.

É nessa complexidade vivida pelos heróis que vem a profundidade e novidade aos X-Men, no livro estes percebem as dificuldades humanas, fazendo-os assimilar a realidade pela qual os “comuns” passam, bem como a percepção de que durante seus anos de militância pró movimento mutante viraram as costas aos seus irmãos humanos. É considerável ressaltar que tal militância é importante sim, mas que englobar a ajuda dos que não fazem parte do nosso nicho social é imprescindível quando você se diz justo.

Preciso citar que temos Tempestade no livro 🎉, e que não consegui não imaginá-la como Beyoncé de peruca platinada, Marvel faz isso acontecer!!!

Sem me prolongar, mesmo querendo, e evitando o famigerado spoiller concluo dizendo que é uma leitura de bom conteúdo e fácil para os que não estão acostumados com os heróis nos quadrinhos, e para os que já os acompanham, resumo que em Espelho Negro você irá enxergar os heróis com pés mais no chão. De fato o livro impressionou,me levando a ler outro da linha de Histórias do Universo Marvel, que irei postar futuramente. Agradeço a quem chegou até aqui e boa leitura.

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“This Is The Beginning”

É com uma citação da rainha Drag, e três vezes vencedora do Emmy de melhor apresentadora, que dou início a esse blog!

Pois bem, devo explicações do motivo de criação desse blog que você se encontra? SIM, e aí vai ela:

Sabe quando você assiste um filme (ou lê um livro, tanto faz a mídia, aqui falaremos de tudo) e você achou o melhor filme já feito e quer que todos vejam, mas quando você indica para amigos, namorado(a) ou familiares eles não ligam e você se frustra? É exatamente com base nesse sentimento que eu criei o Anxious For More, porque preciso externalizar esses 24 anos de mídias absorvidas e não compartilhadas com alguém!

Dando uma prévia: isso aqui vai ser um lugar de compartilhamento de opinião e conteúdo, como já dito anteriormente, e como o nome já diz, tudo saindo diretamente de uma cabecinha ansiosa e bagunçada, então não espere uma linha fixa de postagens, vai ser tudo BEM aleatório mesmo, prometo atualizar sempre e também “tacar” muito gif porque sim.

Preciso informar também que as postagens daqui serão feitas e compartilhadas no nosso instagram, e futuramente no twitter. Alguns conteúdos extras serão publicados no nosso insta então fiquem atentos para uma experiência mais completa "risos".

Agradeço a qualquer pessoa que esteja lendo isso, ou só a mim mesmo por ter criado coragem de tocar essa ideia, espero que todos gostem.

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