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#autista adulto
umaescritoraautista · 4 months
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“acho que sou autista.” o que fazer agora?
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primeiramente, vou explicar o que eu fiz para buscar o meu diagnóstico. será um relato da minha experiência pessoal.
convido a outras pessoas autistas, que se sentirem confortáveis, para contar como foi o processo delas também.
eu tive uma crise de ansiedade, em 2023, no meu ambiente de trabalho e a partir disso resolvi buscar ajuda.
pelo site psymeet, encontrei uma psicóloga, com a qual me consulto hoje em dia. busquei uma profissional que trabalhasse com questões de ansiedade, mas também autismo.
isso, foi porque eu já estava com uma grande suspeita dessa possibilidade há alguns anos, desde 2020, para ser mais exata. já tinha conversado até mesmo com minha mãe e com alguns poucos amigos sobre a minha identificação com alguns traços do autismo.
com algumas sessões de terapia, ela me indicou uma neuropsicóloga que fazia avaliação neuropsicológica, mas, na época, eu não conseguia me comprometer com o valor. em média, uma avaliação custa entre 1800 a 4000 reais (lembrando que são muitas sessões).
então, o tempo se passou, eu consegui ser contratada no meu emprego (era estagiária), e novamente falamos sobre tentar o diagnóstico. dessa vez, ela me indicou um neurologista, pelo valor ser mais “acessível” (relativo, ok?). 350 reais a sessão.
bem, o neurologista podia fazer a anamnese comigo (vou explicar depois sobre), mas ele mesmo informou que era muito mais básico do que uma avaliação neuropsicológica, e me deixou escolher o que eu preferiria fazer.
optei pela avaliação neuropsicológica, por ser completa.
conversei com diversos profissionais, verificando os valores que caberiam no meu bolso, até que achei uma neuropsicóloga da minha cidade, que fazia a avaliação por 1800, mas, se dividido, ficava com os juros da maquininha. quase 2200, em 10x.
fiz várias sessões, nas quais vários testes foram aplicados. mas a parte principal da avaliação é a anamnese, que consiste em várias “entrevistas” para ser percebido os traços do autismo na vida da pessoa desde a primeira infância. e é por isso que as entrevistas também são feitas com familiares que estiveram presentes no desenvolvimento, dependendo do profissional, relatos de amigos e professores também são ouvidos.
no meu caso, minha mãe foi a pessoa entrevistada e foram algumas sessões de quase 1 hora cada com ela, em que várias perguntas foram feitas, sobre principalmente as minhas interações sociais, déficits e sobre como eu era na minha infância. o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, então os traços precisam existir desde a infância (mesmo que fossem “sutis”).
devo relatar que é muito cansativo todo esse momento da avaliação, extremamente desgastante, mas é muito importante. porém, sim, os profissionais tomam conta para não ultrapassar os limites do paciente, porque são muitos estímulos, muitos testes, muitas conversas.
o laudo da avaliação neuropsicológica saiu com o resultado de que eu sou autista.
a partir disso, retornei ao neurologista, conversamos e peguei o laudo + cid. com ele, além da medicação (lembrando que autismo não tem cura e a medicação é para ajudar com algumas dificuldades).
então, o meu caminho foi:
terapia > neurologista > neuropsicóloga que faz avaliação neuropsicológica > retorno ao neurologista.
mas pode ser simplificado em:
neuropsicólogo que faz avaliação neuropsicológica > neurologista (que vai recomendar terapia etc.
enfim, essa foi minha caminhada na busca do diagnóstico. depois posso fazer uma postagem sobre o porquê de eu ter escolhido o particular ao público, já que todos esses profissionais existem no público.
ah, como sou adulta e com duas faculdades, não seria possível chamar algum professor da minha educação básica, pois nem sei mais quem são eles. e sobre amigos, apesar de eu ter um bom número, pela minha dificuldade de interagir e tudo mais, também não foram opções.
é isso, pessoal. busquem o diagnóstico caso tenham se identificado com traços de transtornos. é, de certa forma, um alívio saber que suas questões tem um nome e tem um porquê.
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Meu diagnóstico de autismo tardio aos 28 anos
Se você já me segue nas minhas redes sociais você já sabia dessa notícia, mas se você só soube disso agora é exatamente isso mesmo que está no título… fui diagnosticada como autista nível 1 de suporte tardiamente, aos 28 anos de idade, e antes que você se pergunte… sim, isso é muito possível de acontecer e está acontecendo cada vez mais com as pessoas tendo mais acesso a informação. Eu sempre me…
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gorgonashouse · 1 year
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Ser autista aún sin diagnóstico y adulta que lo ha descubierto ahora significa que sólo me he podido recuperar del bornout cayendo mala y teniendo que faltar tres dias por esa fuerza mayor al curro. Y ahora, lunes, que trabajo a partir de medio día levantarme con ansiedad y arcadas, porque tengo que prepararme mentalmente para volver a la parte social del trabajo y el hecho de volver a compartir 8 horas con personas que no me gustan, tras muchos días estando sola o con mi pareja con quien no tengo que enmascarar nada. Así que nada, tomar el sol con canción en bucle mientras Nube hace lo suyo.
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skullbitsblog · 1 day
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No sé que hacer con mi vida, cada vez encuentro más cosas sobre mi propio autismo y cada vez encuentro que algunas cosas que disfrutaba antes ya no me gustan, ahora solo quiero encerrarme en mi habitación que odio y morir. Quiero ser diferente, pero nunca pude ser quien queria, ahora que empiezo a aceptar mi autismo esa persona que quiero ser se vuelve cada vez más lejana.
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carlospioli · 7 months
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COMO É O CÉREBRO DA PESSOA COM AUTISMO? | PSIQUIATRA: DR.CAIO ABUJADI
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arlyonne · 1 year
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ENGLISH
The only thing that I have hoped in my life was to be listened to and feel my grandma's warmth and be listened; next to her, nothing was ugly, I never felt afraid but all that love left with her 9 years ago when she died, I wonder if she would have supported me in my late 30s with my autism diagnosis, I grew up feeling like I was raised by myself, transgender, autistic, and alone in the world. I need to know I can get through this 😔
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ESPAÑOL
Lo único que he esperado en mi vida era ser escuchado y sentir el calor y la escucha que mi abuela me daba; a su lado nada era feo, nunca sentí miedo pero todo ese amor se fue con ella hace 9 años cuando murió, me pregunto si ella me hubiera ayudado ahora que a mis casi 30 años tengo diagnóstico de autismo, crecí sintiendo que me crié solo, transgénero y autista y rechazado por el mundo. Necesito saber si puedo atravesar esto y superarlo.
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carolinee-carolina · 2 years
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Intensidad vs Quietud
Rendirse ante la idea del control y solo ser una hoja en el viento . vida te pido una tregua ya no quiero mas peleas ya no quiero mas pruebas ni obstáculos . mi energía para seguir enfrentándote se agoto esta totalmente drenada . nada en la vida a sido como me la imaginaba ni como planeaba . así que acá esta mi carta de cese mi bandera blanca mi paloma con una rama de olivo en el pico . solo quiero vivir pero parece que hasta eso es mucho pedir en los días de hoy con lo intenso que es todo . pareciera que en toda esa intensidad no esta permitido querer algo tranquilo . solo querer una vida común sin complicaciones mayores . solo quiero una casita para mi y mis perros donde en las mañanas pueda abrir las ventanas de mi habitación y que entre aire y el sol . poder tomarme tranquilamente en la mañana un café con el desayuno mientras veo a mis perros comer y pongo algo de música y después de un baño y arreglarme estar lista para el día . quiero ver verde quiero ver agua emocionarme con los cambios de estación o con mi canción favorita sonando dé repente .
Pero al parecer es mucho pedir
¿verdad?
Carolinee-Carolina
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soentendequemnamora · 2 years
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3 sinais de autismo que poucos sabem e podem ajudar a minimizar transtorno
3 sinais de autismo que poucos sabem e podem ajudar a minimizar transtorno
De acordo com a ONU (Organização Mundial da Saúde), mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo possuem autismo, condição que afeta a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. A organização afirma também que uma a cada 160 crianças apresentam autismo ou TEA (Transtorno do Espectro Autista). Segundo a Dra. Fabiele Russo, neurocientista e fundadora do NeuroConecta, considerada como…
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jujuygrafico · 2 years
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Tres proyectos para incrementar cupo de viviendas en Jujuy
#Legislatura | Tres proyectos para incrementar cupo de #viviendas en #Jujuy
La comisión de Asuntos Sociales de la Legislatura de Jujuy realizó una reunión para trabajar en tres proyectos de ley que contemplan cupo para personas con espectro Autista; Casas Tuteladas (destinadas a adultos mayores); y madres solteras y a cargo de más de cuatro hijos. Además se interiorizaron sobre el manejo de los planes provinciales y nacionales de viviendas y fondos FoNaVi. Participó como…
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mrkspo · 5 months
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In The Summer Rain - Jeong Jaehyun
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continuação de Ciao Amore, age gap, fluff, fem reader, jaehyun!pai, jae tem uma filhinha autista, tem algumas quebras de tempo
a/n: não sei se ficou como eu gostaria, acabei me empolgando então ficou meio longo, revisado mas pode conter erros, espero que gostem!
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. rue 's © 🩰 ⠀✙⠀ ⠞⡷⠃⠀⠀ .
A lua subia cada vez mais no céu azulado, acima do mar. As estrelas brilhavam enquanto tudo escurecia, observava o anoitecer feliz, tinha sido um dia feliz. Depois daquela despedida — um tanto — melancólica a beira da praia não teve notícias de Jaehyun, seguiu a vida. Alguns dias depois recebeu uma notificação de uma rede social, Jeong tinha tinha te seguido e então, começaram a conversar sobre tudo, desde a vida na cidadezinha como se fossem antigos amigos a coisas aleatórias como se os ETs realmente existissem. Mensagens como "Você já comeu?" ou "Estarei aí em breve." viraram comuns, se tornaram mais próximos do que imaginavam, do que você imaginava. E então ele voltou para a cidadezinha depois de dois mese, dessa vez para ficar. Ele chegou na casa vizinha a sua de tardezinha, se encontraram naquele anoitecer bonito, de estrelas brilhantes e lua crescente, sorriram, felizes com a companhia um do outro naquela noite. – Como estiveram as coisas enquanto eu estive fora? – Ele pergunta, enterrando os pés na areia fofa onde estavam sentados, na frente da sua casa. – Tudo esteve calmo como sempre, mas acabei tendo que sair do meu emprego, tenho que focar na faculdade. – E o que pensa em fazer agora que está livre do trabalho? – Jaehyun te olha com aquela expressão amigável, mostrando as covinhas. Repara até demais no rosto dele, se distrai. Observa os traços com mais cuidado, analisa, vê as diferenças do Jaehyun adolescente e do Jaehyun adulto. Acha muito mais atraente o Jeong Jaehyun de agora. – Quero ajudar mais aqui em casa, sinto que estou distante da família; acho que, foi mais por isso que saí do emprego. – Você é uma boa garota.
[...]
– Minjeong, o que quer almoçar? – Pergunta para a garotinha de cinco anos, sorriso amigável e covinhas adoráveis, uma verdadeira cópia em versão mini do pai. Pouco tempo depois de Jaehyun se reestabelecer na casa dos pais, trouxe suas filhas Minji e Minjeong, tão adoráveis quanto o pai. Mas como nenhum dos Jeong pode cuidar das garotinhas, você se ofereceu, afinal precisava de uma grana e era particularmente boa com crianças.
– Oi meu amorzinho, o que escolheu para a gente comer hoje? – A pequena aponta animada para a mesa a sua frente, que já está preparada com comidas tradicionais. – Repete com o papai filha, co-mi-da. Isso, co-mi-da. A mais nova tem um atraso na fala devido ao espectro autista, do qual foi diagnosticada cedo. Acha incrível o jeito que mesmo cansado, Jaehyun sempre arranja um jeito de ensinar a pequena a falar as palavras. Minji, a primogênita de sete anos, também tenta ensinar a irmã, mas se embola nas palavras então prefere deixar o trabalho para o papai ou para a tia ______.
– Fiz bolo com elas hoje, foi uma bagunça, mas o bolo ficou perfeito. – Fala com o homem que segura a garotinha no colo, transferindo ela para o seu, afim de tirar a jaqueta que esquentava demais o corpo, para ele, você o fazia ficar mais quente ainda. – Com certeza deve ter ficado perfeito, com a titia ______ tudo fica perfeito. – Ele sorri para você e para Minjeong no seu colo, Minji corre pela casa para poder abraçar as pernas do pai. Quem olha de longe, até pensa que são uma família. Já até perguntaram uma vez na praia, ambos negaram, mas cada um sabe a resposta que dariam. "É uma pena, mas não.", você diria. "Quem sabe um dia, não é mesmo?", é o que ele diria. Os dois se querem, só não tem coragem de admitir isso um para o outro. Afinal, jaehyun era quase um quarentão, tem duas filhas pequenas e os pais para cuidar, teria tempo de namorar uma garota jovem, ainda na faculdade? Ele não se importava, não queria guardar o desejo, a paixão, o amor. – Podemos conversar na varanda depois? – O tom sério te dá medo, mas ao mesmo tempo sabe que está tudo bem. Assente com a cabeça, se sentando na mesa para finalmente comer aquele delicioso almoço que havia preparado.
O mar parecia agitado, nuvens cinzas se formavam mais adiante no horizonte, o vento está forte, parece que terá uma tempestade em breve. Aquele clima e o silêncio de Jaehyun te deixou nervosa, o piso de madeira da varanda range e tira sua atenção da água inquieta, ele se aproxima de você. – Por que me chamou aqui? Fiz algo de errado? – Sua voz estremece um pouco, está com medo de não ter seguido direito as instruções que foram lhe dadas. – Fez algo muito errado. Tipo muito mesmo. – Ele ri, quebrando um pouco do o clima de tensão. – Eu te dou medo ______? Seje sincera. – Não senhor, por que teria medo de você? – As vezes parece, só isso, quero te deixar o máximo confortável ao meu lado. As palavras te deixam com o coração acelerado, meio apreensivo, então ele achava que você tinha medo dele? Que não estava confortável? Aquele tempo todo conversando sobre coisas aleatórias não deixou claro que estava mais que confortável com ele? Que estava apaixonada por ele? – Eu gosto de você ______, quero que saiba disso; mas saiba que entendo se não sentir o mesmo. Independente, continuarei gostando de você, garotinha. Ele te deixa sozinha ali. Na varanda. Caramba ele acabou de se declarar para você? Jeong Jaehyun, o cara mais bonito da cidade, disse que gosta de você?
Não pensa muito, apenas vai atrás dele e o puxa de volta para a varanda, chuva forte não os impedem de ficar ali. Observa a camisa social branca que ele usa, os traços marcantes, a boca perfeita. O beija, não se arrepende disso, ele beija muito, mas muito bem mesmo. São interrompidos pelos barulhos das crianças brincando, então voltam como se vocês não acabaram de descobrir que gostavam um do outro.
[...]
– O que acha desse? – Pergunta para Jaehyun e ele analisa o vestido azul marinho que você veste, faz um sinal positivo e uma careta engraçada. Essa é sua vida desde que finalmente começou a namorar ele, cuida das crianças pelo dia, fica com ele no início da noite e depois vai estudar. Agora mesmo, se arruma para um jantar chique entre pessoas importantes. Tudo parece perfeito, se sente como a esposa dele, a Senhora Jeong, a mulher que ele exibe para os amigos e que diz ser dele. Os pais dele te aceitaram bem, disseram que você fazia bem para o homem e que iria ajudá-lo a colocar a vida de volta aos trilhos. – Papai! – Minjeong grita do quarto dela, desde que aprendeu a falar 'papai' grita por ele o dia todo, todos os dias. Em passinhos rápidos ela chega ao quarto de Jaehyun, o vestidinho rosa de mangas bufantes e desenhos de borboletas ficou adorável nela, sabia que iria ficar perfeito, afinal foi você que escolheu. – Olha só que princesa, hm. Você está linda meu amor. – Ele a pega no colo e beija o topo da sua cabeça. – Onde está sua irmã? Minji chega na mesma hora no quarto, com uma escova de cabelo e laços nas mãos. – Mamãe, você pode fazer um penteado bem bonito no meu cabelo. Você paralisa, bem como jaehyun fica surpreso, não esperava que a mais velha das irmãs — logo a que tem noção de que você não é a mãe dela — te chamasse assim. Com olhos marejados responde um "sim meu amor" e coloca ela para sentar na cadeira da sua penteadeira.
Ali Jaehyun percebe que você era a pessoa certa dessa vez, que era quem deveria se casar. Sabe que você ainda não terminou a faculdade e que provavelmente não esteja pronta para ser madrasta de duas garotinhas, mas algo diz para ele ajoelhar ali mesmo, no carpete do quarto, e te pedir para ser dele para sempre.
Na mesma noite, já na festa ele resolve te assumir de vez, por aquele anel que já estava guardado a um tempo no seu dedo. Ouviu você dizer o sim sem nenhum medo, jurou que era o dia mais feliz da vida dele — depois do nascimento das filhas, claro —.
E então desde aquela tempestade na varanda, ele finalmente pode dizer que você é totalmente dele.
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viejo-yaoi · 12 days
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MES DEL AUTISMO.
SOY AUTISTA.
ME DIAGNOSTICARON SIENDO ADULTO Y FUE PORQUE COMENCÉ A SOSPECHAR MIENTRAS INVESTIGABA SOBRE AUTISMO AL CREAR A UN PERSONAJE ORIGINAL DE UNA HISTORIA QUE COMENZABA A ESCRIBIR (PASÓ EN PANDEMIA)
LUEGO DE ESO, BUSQUÉ AYUDA PROFESIONAL Y TUVE MI DIAGNÓSTICO.
AL FIN TODO LO QUE ERA TENÍA UN NOMBRE Y ESTOY CONFORME Y TRANQUILO.
TENGO HYPERFIJACIONES EN:
SERIES (ahora X Men 97),
PELÍCULAS (ahora "Un día perfecto"), PERSONAJES (ahora hombres mayores como Jeong Jeong),
COLECCIONISMO (ahora Figuras de Sonic),
VIDEOJUEGOS (ahora Ratchet y clank).
ARTÍCULOS DE LIBRERÍA (ahora Copics, lápices de colores, etc)
ME GUSTA LA RUTINA.
ME GUSTA TENER LAS COSAS TAL CUAL COMO LAS ORDENO. SOBRE TODO, MI MESA DONDE DIBUJO.
CUANDO UNA COMIDA ME GUSTA, NO DEJO DE COMERLA.
ME CUESTA CAMBIAR DE MARCA DE MI COMIDA FAVORITA SI NO HAY DE LA QUE COMPRO SIEMRPE (SIMPLEMENTE NO COMPRO NADA LA MAYORÍA DE LAS VECES)
AMO LA MÚSICA Y ESCUCHO REPETIDAS VECES MIS FAVORITAS. ME GUSTA ESCUCHAR CUANDO DIBUJO.
TENGO UN MOMENTO 2 VECES A LA SEMANA QUE ME PONGO MIS AURICULARES Y "BAILO" Y ME MUEVO POR MI DEPARTAMENTO (Stimming)
NO PUEDO VIVIR SIN MIS AURICULARES (son de cinta)
ME MOLESTA EL RUIDO, LOS AROMAS DE JAPONÉS Y PERFUMES QUE SE QUEDAN PARA SIEMPRE EN LA ROPA.
NO HABLO CON LA GENTE CASUAL SI NO ME HABLAN. NO ME INTERESA ENTABLAR CONVERSACIONES Y GENERALMENTE RESPONDO LO QUE ME PREGUNTAN Y ME ALEJO O LOS IGNORO.
AMO A LOS ANIMALES Y AMO ACARICIARLOS. SOBRE TODO LOS GATOS.
NO ME GUSTA EL CONTACTO FÍSICO COMO CARICIAS. SOLO LOS ABRAZOS FUERTES.
NO EXPERIMENTO ATRACCIÓN NI ROMÁNTICA, NI SEXUAL POR OTRAS PERSONAS. JAMÁS ME HE FIJADO EN EL ATRACTIVO DE ALGUIEN EN LA CALLE. SOY ARO/ACE.
ME CUESTA TENER EMPATÍA. MUCHAS VECES FINJO PARA QUE NO ME VEAN RARO.
CON RESPECTO A LO ANTERIOR, HICE MASKING MUCHOS AÑOS EN MI VIDA PERO LUEGO DEL DIAGNÓSTICO DEJO VER MUCHOS DE MIS RASGOS AUTISTAS. EL MASKING ES CANSADOR.
TENGO UNA MENTE MUY CREATIVA Y LO EXPRESO CON EL DIBUJO.
GRACIAS POR LEER.
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El 18 de febrero se celebra el Día Internacional del Síndrome de Asperger, en honor al cumpleaños de su descubridor, el psiquiatra austriaco, Hans Asperger, quién identifico un comportamiento similar y poco frecuente en un grupo de niños a los cuales describió de la siguiente manera:
"Estos niños presentan a menudo una sorprendente sensibilidad hacia la personalidad de sus profesores (…) Pueden ser enseñados, pero solamente por aquellos que les ofrecen una comprensión y un afecto verdaderos, gente que les trata con cariño y también con humor (…) La actitud emocional subyacente del profesor influye, de modo involuntario e inconsciente, en el estado de ánimo y comportamiento del niño".
A pesar que sus estudios fueron publicados en 1943, no sería hasta la década de los 90, que sus notas y descripciones cobrasen valor para los estudiosos del autismo y enfermedades neurológicas en general.
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¿Qué es el síndrome de Asperger?
El Síndrome de Asperger está incluido dentro de los Trastornos de Espectro Autista y es mucho más común que otros tipos de autismo, aunque también más desconocido.
Se trata de un conjunto de alteraciones sociales, donde a la persona se le hace difícil encajar y entender los protocolos de la sociedad, lo que termina generando conductas poco adaptativas y problemas de desenvolvimiento con otros seres humanos.
En realidad, estas personas pueden vivir su vida y triunfar en ella, pero su personalidad resultará un tanto extraña para los demás y es muy fácil que algún individuo, que no entienda que la persona que tiene Asperger, se sienta ofendido por su comportamiento. Tal como lo demuestra la serie televisiva, The Big Bang Theory, con el personaje de Sheldon Cooper.
Películas sobre el Síndrome de Asperger
El cine se ha fijado en el Autismo y en los Trastornos de Espectro Autista para desarrollar historias conmovedoras sobre la amistad, el amor y la fuerza de estas personas. Te hacemos una breve selección de películas sobre el Síndrome de Asperger:
Mi nombre es Khan. India. Director: Karan Johar. Año: 2010: un niño musulmán de Bombay tiene síndrome de Asperger. De adulto se enamora de una madre soltera que vive en San Francisco. Después de los atentados del 11-S es detenido como sospechoso de terrorismo. Él es inocente, pero su extraña conducta no le ayuda. Removerá todo para poder reunirse con Barack Obama para limpiar su nombre.
Tan fuerte, tan cerca. Estados Unidos. Director: Stephen Daldry. Año: 2011: Oskar es un niño de 11 años con Asperger. Tras la muerte de su padre, encuentra un misterioso cofre con una llave y se lanza a la búsqueda de lo que esa llave puede abrir.
Mary and Max. Australia. Director: Adam Elliot. Año: 2009: film de animación que narra la amistad por carta que entablan un hombre de 40 años obeso de Nueva York y una niña autraliana de 8 años. Esta película expone la importancia de los vínculos de amistad más allá de las diferencias.
El faro de las orcas. España. Director: Gerardo Olivares. Año: 2016: Película basada en hechos reales. Lola es la madre de Tristán, un niño autista que ha mostrado interés por la visión de las orcas. Con la decisión de mejorar la salud de su hijo, Lola viaja a la Patagonia argentina y conoce a Beto, un guardafauna que tiene una relación especial con estos animales. Después de conocerse la vida de los tres cambiará para siempre.
Famosos que han padecido Asperger
Tal como dijimos en el punto anterior, tener Asperger no implica dejar de destacar, sino más bien todo lo contrario. Son muchas las personalidades famosas que tiene este cuadro neurológico. Algunas de ellas son:
Andy Warhol: Este famosísimo artista plástico no podía relacionarse socialmente y hasta tenía torpeza motora, algo que nadie pensaría gracias a sus pinturas.
Dan Aykroyd: Nadie se lo imaginaria, sobre todo, porque este actor se hizo famoso a través de las películas cómicas, pero en sus características de personalidad, hay varias aristas del Asperger.
Steven Spielberg: Para este hombre el Asperger ha sido una bendición. Aunque le impide relacionarse de forma fluida con otras personas, su condición lo hace obsesionarse con sus proyectos hasta el último detalle, lo que le ha convertido en uno de los directores de ciencia-ficción, más famosos de la historia.
Tim Burton: Aunque muchos lo catalogan como excéntrico, realmente este hombre lo que tiene es Asperger, pero al igual que Spielberg, esto lo hace ser un genio cinematográfico.
Keanu Reeves: Este actor con una sensibilidad enorme ante las cámaras, padece el síndrome de Asperger, cosa que no lo ha frenado en su carrera.
¿Qué hacer para celebrar el Día del Síndrome de Asperger?
Se ha avanzado mucho en la detección precoz del Síndrome de Asperger y la atención a estos pacientes, pero aún se hace necesario celebrar este día para visibilizar las necesidades específicas de los niños y las familias de personas con Asperger.
Para celebrarlo, puedes interesarte por conocer un poco más este síndrome, interactuar con personas que lo sufran y quizás descubrir que todos tenemos un poco de Asperger en nuestra personalidad.
También, puedes compartir información por medio de internet y utilizar el hashtag #autismo #TEA #síndromedeasperger #DíaInternacionalAsperger #HazEspacio #asperger.
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gorgonashouse · 1 year
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Juventud en la tercera edad
Pasar tiempo con personas mayores es toda una experiencia que la gente ni siquiera se imagina.Aunque estuve rodeada de adultos mucho tiempo de mi infancia, mi primera experiencia oficial con adultos mayores fue en el curso de guitarra. El 95% del curso eran personas adultas mayores, solo éramos tres jóvenes, uno de ellos autista y el otro igual de tímido que yo.Pero los adultos no, los adultos…
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erinelliotc · 1 year
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Minha experiência como lésbica butch
Antes de iniciar, acho que vale notar que a minha experiência com a lesbianidade e com gênero se relaciona imensamente com o fato de eu ser autista, sendo algo que afeta diretamente meu comportamento e visão de mundo, influenciando fortemente para eu, por exemplo, ter uma dificuldade de compreensão (no sentido de enxergar uma lógica e sentido) e perpetuação das normas sociais, e logo, dos papéis e estereótipos de gênero, dessa dicotomia do mundo em homem/mulher e diferença de tratamento com base na genitália com a qual a pessoa nasceu. Com 10 anos, eu não compreendia, por exemplo, que havia diferença para a sociedade um menino cis ficar sem blusa em público, e uma menina/pessoa AFAB – no caso eu – ficar sem blusa em público (foi um episódio engraçado, inclusive).
Eu sempre senti essa pressão enorme para performar feminilidade, principalmente sendo uma pessoa AFAB (designado mulher no nascimento) e tendo características físicas que não correspondem totalmente ao que se espera de um corpo AFAB. Enquanto eu ia crescendo e vendo as meninas ao meu redor se tornando “mulherões”, com “corpão” e tudo mais, eu continuava e continuei com minha aparência um tanto “infantil”, como se as características “femininas” não tivessem se desenvolvido ou tivessem se desenvolvido pouco em comparação às outras, então geralmente as pessoas pensam que eu tenho 13-15 anos e que sou um menino:
Desde criancinha eu já tinha muitos pelos corporais escuros e grossos. Com 6 anos minhas pernas já eram bem cabeludas e motivo de deboche na escola, com 9 anos a minha quantidade de pelos pubianos já era muito parecida com a quantidade que tenho agora como adulto, e com 13 a 14 anos eu tinha bem mais pelos nas pernas e nas axilas do que meus colegas homens cis. Mais tarde na adolescência, eu estava sempre tentando me livrar deles, depilando ou descolorindo (ambos horríveis), pra me encaixar no que esperavam de mim e isso sempre foi extremamente exaustivo e frustrante, até porque eu sequer gosto da minha perna lisa, tanto esteticamente quanto sensorialmente falando. Eu gosto dos meus pelos, foi a sociedade que me ensinou a não gostar deles. E esse processo de exterminá-los também era por si só muito cansativo já que eu tenho muitos pelos, então eliminá-los não é uma tarefa fácil e nem rápida, principalmente considerando que sou uma pessoa autista, e era ainda pior considerando que em 1 mês já seria necessário passar por esse terrível processo novamente (ao menos nas pernas), e ficar basicamente repetindo isso pelo resto da vida;
Tenho peito pequeno que dificilmente fica aparente se eu não estiver usando uma blusa mais justa, sendo algo que eu desde cedo aprendi a odiar e sentia muita insegurança pela maioria das outras meninas terem peito maior que o meu. Atualmente gosto dele, apesar de ainda bater uma insegurança ao ver pessoas com peito grande;
Tenho uma voz um pouco mais grossa do que o esperado (ainda é lida como “feminina”, mas ela beira a androginia);
Deixar meu cabelo curto já é o suficiente pras pessoas me lerem como homem 99% das vezes;
Me sinto muito desconfortável de maquiagem (só gosto de lip tint) porque sinto que não combina, não faz sentido comigo, não fica bonito em mim como eu acho que fica em outras pessoas, apesar de eu querer que ficasse. É como se tivesse algo “errado” quando estou de maquiagem;
Quando era mais novo, eu não gostava de usar saia e vestido pelo mesmo motivo de não gostar de usar maquiagem (atualmente uso, mas questiono até que ponto eu genuinamente gosto de usar e até que ponto é uma reprodução das expectativas que me foram impostas);
Não tenho o comportamento mais “feminino” do mundo: o Nunca fui uma pessoa vaidosa, sempre priorizando conforto acima de aparência; o Não ligava/gostava de comprar roupa; o Tenho preguiça/não faço questão de pintar e arrumar as unhas, preferindo elas curtinhas; o Meu comportamento/conduta geral (modo de andar, sentar, e coisas do gênero relacionadas ao meu modo de me portar “fisicamente”) parece mais próximo do comportamento esperado de homens do que de mulheres; o Nunca dei muita importância pra regras de etiqueta no geral, comportamento mais comumente esperado de homens do que de mulheres; o Nunca me liguei muito nas coisas do “universo feminino” de modo geral; o Tenho maus hábitos “nojentos” e hábitos de higiene que são comumente classificados como “de homem” por serem considerados uma postura mais desleixada e anti-higiênica (como tomar pouco banho);
Quando criança, eu tendia a brincar mais com os meninos do que com as meninas, e na pré-adolescência continuei a andar mais com meninos, e inclusive parece que minha afinidade com meninos e dificuldade de interagir e lidar com meninas se intensificou.
Enfim… Simplesmente existir do jeito que eu sou e me sinto confortável é considerado pela sociedade como impróprio pra mim, como algo que não é o “certo” pro papel e gênero que me foram impostos porque são “coisas masculinas”.
Todas essas características que eu citei são coisas que eu gosto/amo em mim e sinto orgulho (até mesmo as “ruins”, simplesmente porque fazem parte de quem eu sou), não são coisas que eu não gostava/odiava naturalmente, são coisas que eu aprendi a odiar e queria me livrar porque a sociedade me ensinou que elas eram erradas pra mim e porque a sociedade não me aceitaria tendo essas características, e as minhas tentativas de mudá-las foram unicamente por pressão pra me encaixar nas expectativas da sociedade. E a minha frustração é ainda maior quando vejo que essas mesmas características que condenam quando são expressas por nós, mulheres e pessoas AFAB, são ignoradas ou até mesmo tratadas com naturalidade quando são expressas por homens cis, e não só isso, muitas vezes são esperadas que eles as tenham, e incentivadas. Essa diferença de tratamento é algo que me fere e revolta profundamente. O que há de tão errado e absurdo em eu ser desse jeito? Por que eles podem e eu não?
Eu também amo não corresponder ao que a sociedade espera de mim como “mulher”, amo não estar em conformidade com as normas e expectativas de gênero, gosto que o meu jeito de ser naturalmente vai de encontro com isso sem eu nem precisar me esforçar pra desafiar esses estereótipos e imposições (eu não tento ser desfem de forma proposital, eu simplesmente tenho essas características e comportamentos porque eu sou assim, e eu gosto do fato deles serem “pouco femininos”).
Eu só não tenho roupas da sessão masculina porque minha mãe mal me deixa pisar lá, então quase todo meu guarda-roupa é de roupas da sessão feminina, e tenho no máximo uma ou duas roupas unissex. Quando eu estou com roupa mais neutra/unissex, as pessoas geralmente me leem como homem, e com roupa “feminina” geralmente me leem como mulher. No entanto, também já aconteceu mais de uma vez (e tem acontecido com certa frequência ultimamente) de eu ser lido como homem mesmo estando com uma roupa que era pra ser “feminina”, então é realmente um mistério pra mim saber quando vão me ler como mulher, acho que só acontece quando eu estou usando roupas bem evidentemente “femininas” e/ou que marquem bem o meu peito (se bem que uma criança uma vez já me leu como menino mesmo eu estando de vestido, então sei lá kk).
Porém, eu também tenho características socialmente associadas ao conceito de “feminilidade”. Ser uma pessoa tímida, quieta e reservada, gentil e delicada, gostar de coisas fofinhas e pequenas, gostar de rosa, às vezes usar saias e vestidos. São características que eu também gosto em mim, e antes de entender de fato o que é ser butch, ter essas características me fez questionar se elas eram compatíveis com alguém ser butch, se alguém podia ser butch e ter essas características.
As pessoas mais velhas que me conhecem (família e amigas da minha mãe, que são gente dos 40/50 anos pra cima), e claro, sabem que sou AFAB, tendem a me ver como uma pessoa delicadinha e bonitinha, “feminina” (principalmente se me veem usando vestido/saia) por uma simples questão de me enxergarem como mulher e me associarem a feminilidade só por eu ser AFAB e quererem reforçar isso, mesmo eu não sendo “feminino” na maior parte do tempo, porque quem não me conhece e vê na rua geralmente vai me ler como homem, e não é nem ficar em dúvida se eu sou homem ou mulher, é ler direto como homem sem hesitar, e depois me pedir desculpa quando descobre que sou AFAB. Tem se tornado até cada vez mais frequente pessoas conhecidas da minha mãe perguntarem pra ela “esse é o seu filho?” quando eu estou junto com ela.
Então assim, todas as características que eu falei, tanto “masculinas” quanto “femininas”, são coisas que eu gosto em mim. As coisas classificadas como “femininas” são coisas que eu faço/sou sem associar elas diretamente a gênero (por exemplo, eu uso vestido/saia só porque acho que fica bonito em mim). Eu gosto de desvincular essas coisas de gênero, de não ver/definir coisas que eu faço e uso como “femininas” ou “masculinas”, só que as características “masculinas” eu também gosto de ver como formas de resistência, formas de lutar contra as imposições sociais de gênero, de quebrar com o padrão que tentaram impor em mim, o que me faz muitas vezes meio que abraçar a “masculinidade” e sentir afinidade com ela, pois são as “coisas masculinas” que me trazem conforto e liberdade pra ser quem eu sou. Por exemplo, eu gosto da combinação de usar saia ou vestido enquanto eu também tenho muitos pelos corporais para uma “mulher”, porque isso contribui pra eu quebrar com o padrão imposto e esperado de mim, contribui pra eu não me conformar com a feminilidade imposta a mim, e também a ter uma expressão de gênero mais andrógina. Meus pelos estão aqui porque eu gosto deles, e eu estou usando esse vestido porque eu gosto dele, e eu amo ter essa expressão de gênero “ambígua” e não-conformista de gênero.
No passado, antes de me entender butch, eu já senti algo muito esquisito em relação à minha identidade de gênero porque parecia que eu sentia “masculinidade” na minha identidade, só que não era a masculinidade “tradicional”, como se não fosse masculinidade “de verdade”, e eu simplesmente não sabia explicar isso. Pra mim era quase como se fosse um “quarto gênero” (feminino, não-binário, masculino e esse outro “masculino”), um “outro tipo” de masculinidade (uma “masculinidade soft”) que não era masculinidade mesmo, porque a masculinidade mesmo eu não me identifico, não gosto e nem me atraio. A sensação que eu tinha era como se eu tivesse “criado” a minha própria “masculinidade”, uma “subcategoria” que estava simultaneamente dentro e fora da “masculinidade” (dentro por ter sido criada a partir da masculinidade, tendo ela como base, e fora por não ser masculinidade de fato). Tipo, eu sinto gender envy e euforia de gênero com personagens masculinos fofos, gentis e delicados que quebram com os estereótipos de masculinidade, não são agressivos/brutos, não reproduzem a masculinidade tóxica, são pouco “masculinos”/mais “afeminados”, etc. E eu também sou uma pessoa delicada e gentil, então acho que por isso também esses personagens me causam tanto entusiasmo e identificação, além da quebra de padrões de gênero, retratando uma masculinidade de forma diferente do esperado (tipo como eu faço). Agora sinto que, além do xenogênero gênero-fofo, a subcultura butch me ajudou a me entender muito melhor em relação a isso.
Como dito antes, eu nunca satisfiz os padrões de feminilidade que a sociedade me impôs e espera de mim simplesmente por existir do jeito que eu sou e fazendo o que gosto e me sinto confortável, sendo classificado como “masculino” demais, mas eu não sou homem. É uma relação complicada de gostar e sentir maior afinidade com “coisas de homem” sem ser homem. É incorporar a “masculinidade” na minha conduta e jeito de ser, sem ser homem. E, no entanto, apesar de ser “masculino demais”, também é quebrar com o padrão de masculinidade, porque não sou homem. Mesmo sendo “masculino demais” pro papel que me foi designado, eu também não sou “masculino o suficiente” pra masculinidade padrão, e nem quero ser. Pra começo de conversa, nem foi eu que nomeei o meu simples modo de ser e existir como “masculino”, mas já que é assim que chamam, que assim seja.
A feminilidade compulsória, a imposição da feminilidade, é algo devastador e extremamente exaustivo pra mim. Me forçar a caber nessa caixa que esperam de mim é muito frustrante e danoso pra minha própria identidade. Não sou femme porque, realmente, não me vejo de forma nenhuma como construindo minha própria feminilidade, não vejo minha identidade nem nada do que eu sou como dentro da feminilidade, não me classifico dessa forma, apesar de ter coisas que gosto e faço que podem ser classificadas como “femininas” de acordo com a sociedade. Me vejo abraçando a “masculinidade”, ou melhor, essas coisas que eu faço e sou que a sociedade chama de “masculinas”. E realmente não me importo se a minha existência é classificada assim. Não sou homem, mas são essas coisas ditas como “de homem” que me trazem tanto conforto e me fazem tão bem, então acabo percebendo minha identidade como bem mais próxima da masculinidade do que da feminilidade, embora eu me entenda como estando fora de ambas. Não há nada de errado com a feminilidade, é só que a mim, ela aprisiona, enquanto que a “masculinidade” me liberta, me permite ser quem eu realmente sou. A tentativa de me imporem a feminilidade simplesmente destruiu minha relação com ela. Não consigo me sentir bem com a feminilidade, não consigo me reconciliar com ela, não consigo sentir que a feminilidade faz parte da minha identidade. Mesmo quando uso vestidos e saias, mesmo quando me refiro a mim como “princesinha” e coisas do gênero, é da forma mais agênero possível (se é que isso faz sentido para você leitore, mas caso não faça, para mim faz), é um “princesa” que não classifico como feminino, apenas como delicado e fofo.
Enfim, tudo isso é tão difícil de explicar e traduzir. Abraçar a identidade butch me fez muito bem, de verdade. Sinto que facilitou meu próprio entendimento, e simplificou demais tudo isso que eu não sabia explicar.
Eu sou butch, ponto.
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formerleopard · 11 months
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Dr. Jeffrey Bradstreet, vacuna MMR y otros temas
Han pasado cerca de ocho años desde que el Dr. Jeffrey Bradstreet, un prestigiado médico conocido por su escepticismo respecto a inmunizaciones (particularmente la vacuna MMR) y por su investigación progresiva sobre el autismo, fue encontrado muerto, flotando en un río en Carolina del Norte con una herida por arma de fuego. Su familia aún no ha obtenido respuestas.
Poco antes de su muerte, Bradstreet estuvo trabajando con una molécula altamente controversial que se da de manera natural en el cuerpo humano y se cree que es capaz de tratar y revertir el autismo.
Los investigadores afirman que GcMAF (factor activador de macrófagos derivado de la proteína Gc), que se convierte en la proteína GC después de combinarse con vitamina D en el cuerpo, es efectivo para tratar VIH, diabetes y enfermedades del hígado y los riñones. Más importantemente, expertos en GcMAF predicen que la molécula natural tiene el potencial para ser una cura universal para el cáncer.
Debido a la naturaleza controversial de la investigación de Bradstreet, así como por el hecho de que su oficina fue allanada por oficiales con la FDA (Administración de Alimentos y Fármacos) de Estados Unidos durante los días anteriores a su muerte, la familia del médico contrató a un investigador privado con la esperanza de encontrar la verdad respecto a su muerte prematura.
GcMAF en el mundo
Personas en 80 naciones han usado GcMAF. Historias sobre GcMAF no son publicadas en periódicos o difundidas por televisión, sino mediante el Internet.
La historia de GcMAF proporciona a cada teórico de conspiración sobre cáncer, toda la evidencia necesaria para convencer a otros de que hay un esfuerzo concertado para ocultar lo que parece ser una cura natural, auténtica, que puede ser extraída del plasma sanguíneo de adultos sanos. En esta era del Internet, ¿durante cuánto tiempo pueden ocultarse curas válidas a cáncer? ¿A cuántos doctores se puede balear o asesinar de otro modo (63 hasta la fecha, uno más cada semana) antes de que el público se entere?
Las células cancerígenas activan la nagalasa
Muchos doctores en medicina natural en los Estados Unidos, que se oponen a la vacunación infantil masiva para enfermedades infecciosas, también recomiendan o administran GcMAF para cáncer y otras dolencias. Más aún, algunos de estos doctores han conseguido una recuperación total en el 60 por ciento de niños autistas no-verbales y se afirmó en reportes noticiosos que se ha descubierto que las vacunas están vinculadas con una enzima, la nagalasa (α-N-acetil galactosaminidasa) que facilita la propagación de cáncer. El GcMAF reduce drásticamente los niveles de nagalasa, y trata muchas enfermedades inducidas por vacunas.”
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